Hierarquia das cidades portuguesas 1 Hierarquia das cidades

Hierarquia das cidades portuguesas 1

Hierarquia das cidades portuguesas � Cidades = lugares centrais, com capacidade de atrair população, de oferta de bens, serviços e emprego e de difusão de modos de vida que possuem um papel fundamental na organização do território Oferecem bens e serviços à sua área de influência � Bens centrais = só podem ser adquiridos em determinados locais (lugares centrais) / � Bens dispersos = disponíveis à população na generalidade do território � 2

Hierarquia das cidades portuguesas � Atividades centrais que fornecem bens centrais = funções � Bens vulgares = produtos e bens de utilização frequente / � Bens raros = produtos pouco utilizados, localizados apenas em determinados locais � Funções de nível superior = oferta de funções especializadas e bens raros (maior área de influência) � Funções de nível inferior = oferta de funções mais frequentes que existem num grande número de lugares (menor área de influência) 3

Rede urbana nacional/europeia � Portugal desequilíbrio da rede urbana concentração de funções especializadas num reduzido número de centros urbanos grande concentração populacional da AML e AMP � Alguns países europeus apresentam sistemas urbanos policêntricos distribuição da população por maior número de aglomerações � maior número de cidades médias � maior equilíbrio demográfico � repartição espacial da oferta de bens e serviços 4

Desequilíbrios a atenuar Fatores responsáveis: � Dimensão dos centros urbanos 2 centros urbanos de grandes dimensões, número reduzido de cidades de média dimensão e predomínio de pequenos núcleos urbanos � � Concentração urbana no litoral (AML e AMP) � Concentração de funções de nível superior nas áreas urbanas do litoral (AML e AMP) 5

Vantagens/limitações da concentração/dispersão Economias de aglomeração � Litoral Concentração urbana no litoral Concentração de atividades secundárias e terciárias Mão de obra abundante e mais qualificada Infraestruturas Acessibilidade aos mercados nacionais e internacionais Economias de escala visam racionalizar os investimentos de forma a obter o menor custo unitário (equipamentos e infraestruturas) Economias de aglomeração a população e as várias empresas utilizam as infraestruturas de transporte, comunicação, distribuição de água, energia e beneficiam de relações de complementaridade � Áreas de povoamento disperso não possuem essas vantagens 6

Deseconomias de aglomeração A partir de determinada altura a concentração excessiva de pessoas e atividades conduzem à saturação do espaço e ausência de resposta das infraestruturas, equipamentos e serviços Aumento do custo das atividades Diminuição da qualidade de vida da população Os custos da concentração superiores aos benefícios 7

Consequências � Dificuldade de inserção das economias regionais na economia nacional � Limitação nas relações de complementaridade entre os diferentes centros urbanos menor dinamismo económico/ social � Diminuição da competitividade nacional no contexto europeu e mundial Necessidade de políticas de ordenamento urbano para promoção do desenvolvimento regional potencialização das especificidades/recursos endógenos coordenação de ações da administração local complementaridade entre os centros urbanos desenvolvimento das cidades do interior para funcionarem como pólos de desenvolvimento regional 8