DETERMINAO DE PERDA DE MASSA POR DESSECAO UMIDADE

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DETERMINAÇÃO DE PERDA DE MASSA POR DESSECAÇÃO (UMIDADE) DE BAGAÇO DE CANA-DEAÇÚCAR EM FORNO

DETERMINAÇÃO DE PERDA DE MASSA POR DESSECAÇÃO (UMIDADE) DE BAGAÇO DE CANA-DEAÇÚCAR EM FORNO CONVENCIONAL João Pedro do Prado Citta Gomes 1; Larissa Akemi Oikava 1; Marcos Roberto Pereira 1; Hildo Costa de Sena 2 Graduandos em Tecnologia em Biocombustíveis na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Araçatuba 2 Docente no curso de Tecnologia em Biocombustíveis na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Araçatuba Contato com os autores: hildo. sena@fatec. sp. gov. br 1 Introdução Todos os alimentos contêm água seja em maior ou menor proporção incluindo o bagaço de cana-de-açúcar e essa quantidade é representada pelo teor de umidade da substância ou amostra em estudo. A umidade corresponde a perda de peso sofrida pela amostra quando aquecida em determinada temperatura e pressão sendo classificada de acordo com a forma de como a água está presente na amostra. O bagaço de cana-deaçúcar é um subproduto resultante da extração do caldo da canade-açúcar por moagem do colmo em unidades produtoras de açúcar e etanol apresentando aproximadamente 50% de umidade. Este pode ser considerado atualmente como o principal resíduo agrícola brasileiro devido sua extensa utilização para geração de vapor e suprimento de energia na própria usina. O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de perda de massa (umidade) de amostras de bagaço de cana-de-açúcar após prensagem. Materiais e métodos Tabela 1 – Valores de massa de amostras de bagaço de canade-açúcar antes e após secagem em forno convencional a 120°C durante 90 min. Repetição 1 2 3 4 5 g 146, 8 147, 4 146, 6 146, 8 Amostra seca g 8, 2 5, 3 6, 0 4, 9 Tabela 2 – Resultados experimentais dos teores de umidade das amostras expressos em %. Repetição O bagaço da cana de açúcar foi obtido após prensagem em prensa convencional de três rolos. Múltiplos ciclos de extração foram realizados e o bagaço foi obtido após não ocorrer liberação de caldo-de-cana. O processo de secagem foi realizado em quintuplicata conforme Instituto Adolfo Lutz utilizando forno convencional a 120°C por 90 minutos. Após a coleta de dados o valor considerado verdadeiro da medida foi expresso a partir da média aritmética das análises ± o seu desvio padrão. O desvio padrão foi determinado utilizando a equação 1. Xícara vazia Xícara com Amostra antes da após secagem g g 20, 0 155, 0 20, 0 152, 7 20, 0 152, 6 20, 0 151, 7 1 2 3 4 5 Média Somatório Umidade % 58, 80 73, 50 69, 90 70, 20 75, 50 69, 580 Erro absoluto (Erro absoluto)2 10, 780 3, 920 0, 320 0, 620 5, 920 4, 312 116, 208 15, 366 0, 102 0, 384 35, 046 167, 108 O erro percentual também foi determinado conforme a equação 2. Resultados e discussão As tabelas 1 e 2 correspondem respectivamente a coleta de dados experimentais e a determinação dos resultados teores de umidades da amostra analisada. Conclusões A partir dos dados experimentais é possível observar elevado valor de umidade no bagaço quando comparado ao valor esperado de 50% de umidade segundo o CONSECANA. Entretanto, vale destacar que a porcentagem de 50% é obtida em prensa hidráulica ou por meio de ternos industriais de extração de caldo-de-cana. Além disso, a determinação do teor de umidade foi realizada em forno convencional sendo necessário uso de estufa de secagem. Deste modo, é necessário realização de mais análises para caracterização final. A partir dos dados experimentais observou-se que a amostra analisada apresentou 69, 58 ± 6, 46% de umidade. Referências bibliográficas BOBIO, P. A Química do Processamento de alimentos. 2ªed. São Paulo: Varela, 1992. CONSECANA - Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo. Manual de Instruções. 5ªed. Piracicaba: CONSECANA, 2006. CUNHA, H. V. F. A diferença entre atividade de água (Aw) e o Teor de Umidade nos alimentos. Food Safety Brazil: Segurança em alimentos. S. d. Disponível em: <http: //foodsafetybrazil. org/diferenca-entre-atividade-de-agua-aw-e-o-teor-de-umidade-nos-alimentos/>. Acesso em 08 abril de 2017. IAL - Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4ªed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.