Wassily Kandisnky 1866 1944 Composicao 8 1923 New

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Wassily Kandisnky [1866 -1944], Composicao 8 – 1923 New York, The Solomon R. Guggenheim

Wassily Kandisnky [1866 -1944], Composicao 8 – 1923 New York, The Solomon R. Guggenheim Museum “Tudo começa num ponto. ” Sentidos Territoriais e Geotecnologias: Oportunidade para Repensar o Papel da Cartografia em Estudos Processos Sáude-Doença Antônio Miguel Vieira Monteiro PESS- Programa Espaço e Sociedade VII Simpósio Nacional de Geografia da Saúde, 22 -25 de Setembro de 2015, Brasilia Mesa - Dados e Análises: Os Desafios do Uso de Geotecnologias em Saúde

Um Ponto de partida … René Magritte [1898 -1967], 1928 -1929, Los Angeles County

Um Ponto de partida … René Magritte [1898 -1967], 1928 -1929, Los Angeles County Museum of Art "The famous pipe. How people reproached me for it! And yet, could you smoke my pipe? No, it’s just a representation, is it not? So if I had written on my picture ‘This is a pipe, ’ I’d have been lying!"

Las Meninas, Meninas (Conjunto) Diego Velásquez, Pablo Picasso, 1656 –Pablo Museu 1957 Picasso, –

Las Meninas, Meninas (Conjunto) Diego Velásquez, Pablo Picasso, 1656 –Pablo Museu 1957 Picasso, – do Museu Prado, Picasso, Madri Barcelona (infanta Margarita Maria) 1957 – Museu Picasso, Barcelona A Questão da Representação

Análise Espacial, Epidemiologia e o Espaço: Juntos desde 1854 1768, James Lind, Lind “An

Análise Espacial, Epidemiologia e o Espaço: Juntos desde 1854 1768, James Lind, Lind “An Essay on Diseases Incidental to Europeans in Hot Climates with the risc. Method to Prevent their fatal Consequence. . . ”, (Risco associado a específicas regiões - distribuição espacial do risco) Metodologia Mapa original de John Snow com agregados de casos de cólera (representados como linhas paralelas) durante a epidemia de 1854 em Londres. Desenho e litogravura de Charles Cheffins. Tecnologia SIG, ~1972 …

Processo de Representação Computacional

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Um Argumento … No limite, pensamos em hipóteses, estabelecemos conceitos e buscamos os meios para testar/avaliar nossa ‘intuição’, estamos no centro de um Projeto Representacional Todo Projeto Representacional necessita de Estratégias de Mediação

Como se Instala a Confusão?

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Vulnerabilidade, Adaptação e Resiliência Três palavras e 3 mundos à parte ? Biologia Evolutiva Ciências Sociais Ciências Naturais Ecologia

Vulnerabilidade, Adaptação e Resiliência Boundary Concepts

Vulnerabilidade, Adaptação e Resiliência Boundary Concepts

Vulnerabilidade, Adaptação e Resiliência Nós Necessitamos de Estratégias de Mediação para ‘amarrar’ esses Conceitos

Vulnerabilidade, Adaptação e Resiliência Nós Necessitamos de Estratégias de Mediação para ‘amarrar’ esses Conceitos aos Territórios que eles pretendem descrever

Sistema Complexo de Relações e Dependências – O Fator Escala – Outras Unidades (Paisagem,

Sistema Complexo de Relações e Dependências – O Fator Escala – Outras Unidades (Paisagem, Clima, etc) Domicílio Familia Indivíduo Vizinhança Município Regiões Source: Mod. from Xris Barcellos

Muitas Condições Intervenientes, Outras coisas muito importantes para além do Clima e ds variáveis

Muitas Condições Intervenientes, Outras coisas muito importantes para além do Clima e ds variáveis ambientais Sócio-demografia A Capacidade de Proteção Social Dinâmicas de uso e Cobertura do Solo Processos de Urbanização Serviços de Saúde A Produção Social dos nossos espaços da vida cotidiana

Necessidade … Promover “transposição de fronteiras” fronteiras entre disciplinas/tradições/ciência&política/ciência&sociedade ESTRATÉGIAS MEDIADORAS CONCEITOS MEDIADORES OBJETOS

Necessidade … Promover “transposição de fronteiras” fronteiras entre disciplinas/tradições/ciência&política/ciência&sociedade ESTRATÉGIAS MEDIADORAS CONCEITOS MEDIADORES OBJETOS MEDIADORES KLEIN, J. T. (1996). Crossing boundaries: knowledge, disciplinarities, and interdisciplinarities. Charlottesville/London: University Press of Virginia. MOLLINGA, P. (2008) The Rational Organization of Dissent. Working Paper, ZEF, Bonn. LÖWY, I. (1992). The Strength of Loose Concepts. History of Science, Vol. 30, p. 371 -396

Um ponto de partida. . . CONCEITOS MEDIADORES (boundary concepts) concepts Palavras que operam

Um ponto de partida. . . CONCEITOS MEDIADORES (boundary concepts) concepts Palavras que operam como conceitos em diferentes disciplinas e perspectivas. Entidades negociáveis, negociáveis permitem que distintas partes discutam conceitualmente sobre as diversas dimensões de questões de interesse comum. Exemplos: Vulnerabilidade, Adaptação, Resiliência Pobreza, Exclusão Social

Conceitos mediadores tomam “corpo” Passam a ser explorados de forma mais ativa. Operacionalizações podem

Conceitos mediadores tomam “corpo” Passam a ser explorados de forma mais ativa. Operacionalizações podem ser geradas: OBJETOS MEDIADORES Facilitam a apreensão do conceito e respondem à demanda por elementos que, mesmo em condições de incerteza e conhecimento incompleto, incompleto nos ajudam e complementam a capacidade de observação e provocam o debate. Tabelas, Diagramas, Gráficos, Índices, Indicadores, Modelos&Simulação e …! FEITOSA, F. F. ; MONTEIRO, A. M. V. (2012). Vulnerabilidade e Modelos de Simulação como Estratégias Mediadoras: Contribuição ao Debate das Mudanças Climáticas e Ambientais. Geografia (Rio Claro. Impresso), v. 37, p. 289 -305.

Painel de Observações Tabelas, Diagramas, Gráficos, Índices, Indicadores, Modelos&Simulação, Visualização Dinâmica, e …! Expressão

Painel de Observações Tabelas, Diagramas, Gráficos, Índices, Indicadores, Modelos&Simulação, Visualização Dinâmica, e …! Expressão de (Novas) Cartografias Intencionalidade Explicíta Procura estabelecer Regimes de Visibilidade para apoiar construção de Narrativas

Painel de Obervações como assistente ao contador de histórias O Objetos Mediadores nos contam

Painel de Obervações como assistente ao contador de histórias O Objetos Mediadores nos contam uma história Oferecem uma outra maneira de examinar uma situação! FERRAMENTA PARA COMPARTILHAR VISÕES, LEVANTAR DÚVIDAS, ESTRUTURAR DISCUSSÕES E DEBATES. AJUDAM A TENCIONAR PARA BUSCAR COMPREENDER. Representações não Realidades !! Filme: Forrest Gump, Gump Robert Zemeckis, 1994

A Batalha dos Mapas …Um aspecto decisivo do processo modernizador foi portanto a prolongada

A Batalha dos Mapas …Um aspecto decisivo do processo modernizador foi portanto a prolongada guerra travada em nome da reorganização do espaço O que estava em jogo na principal batalha desta guerra era o direito de controlar o ofício de cartógrafo BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As Consequências, Humanas, 34: 39, ZAHAR, 1999. Guerras Espaciais: Informe de Carreira ALMEIDA, Alfredo Wagner B. , Carjás: A Guerra dos Mapas. Falangola Editora, Belém, 1994

Repensando o Cartógrafo e seu Ofício “Sendo tarefa do cartógrafo dar língua para afetos

Repensando o Cartógrafo e seu Ofício “Sendo tarefa do cartógrafo dar língua para afetos que pedem passagem, dele se espera basicamente que esteja mergulhado nas intensidades de seu tempo e que, atento às linguagens que encontra, devore as que lhe parecerem elementos possíveis para a composição das cartografias que se fazem necessárias. ” O cartógrafo é antes de tudo um antropófago. ROLNIK, Suely. Cartografia Sentimental, Transformações contemporâneas do desejo, Editora Estação Liberdade, São Paulo, 1989

Nossa Pequena Contribuição Instrumentalizar parte deste Debate Como? ? ? Avançando na Construção de

Nossa Pequena Contribuição Instrumentalizar parte deste Debate Como? ? ? Avançando na Construção de Objetos Mediadores que Proporcionem uma Capacidade Empírica Sistematizada de Observar, Medir e Representar (certas) Dinâmicas Socioterritoriais.

A Questão da Representação no Contexto da Geografia da Saúde: Volta aos Clássicos

A Questão da Representação no Contexto da Geografia da Saúde: Volta aos Clássicos

Maximilien Sorre (Rennes, 1880 - Messigny , 1962 ) Complexo Patogênico Complexes pathogènes et

Maximilien Sorre (Rennes, 1880 - Messigny , 1962 ) Complexo Patogênico Complexes pathogènes et géographie médicale Annales de Géographie, 1933 vol. 42, n° 235, p. 1 -18. Na complexidade das relações que interessam a uma só vez ao biólogo e ao médico, procura-se uma noção sintética capaz, de orientar as pesquisas do geógrafo. A interdependência dos organismos postos em jogo na produção de uma mesma doença infecciosa permite inferir uma unidade biológica de ordem superior: o complexo patogênico. Compreende, além do homem e do agente causal da doença, seus vetores e todos os seres que condicionam ou comprometem sua existência. (. . . ) SORRE, M. Les fondements de la géographie humaine. Primeiro tomo: Les fondements biologiques (Essai d'une écologie de l'homme). 3 a ed. , revista e ampliada. Paris, Armand Colin, 1951

Foco Natural Complexo Patogênico Max Sorre, ~1933 (1951) Evgenii Pavlovsky, ~1939, 1966(1964) SORRE, M.

Foco Natural Complexo Patogênico Max Sorre, ~1933 (1951) Evgenii Pavlovsky, ~1939, 1966(1964) SORRE, M. Complexes pathogènes et géographie médicale. Annales de géographie 1933 ; 235 : 1 -18. PAVLOVSKY, E. N. On Natural Foci of Infection and Parasitic Diseases, Vestnik Akad. Nauk SSSR 10, 98– 108 (1939). Natural Nidality of Transmissible Diseases, With Special Reference to the Landscape Epidemiology of Zooanthroponse. Urbana, Ill. : University of Illinois Press, 1966. (1964, in Russian) PAVLOVSKY, E. N.

Milton Santos (Brotas de Macaúba, BA, 1926 – São Paulo, 2001) “Geometrias não são

Milton Santos (Brotas de Macaúba, BA, 1926 – São Paulo, 2001) “Geometrias não são geografias” ( POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇAO DO PENSAMENTO UNICO A CONSCIENCIA UNIVERSAL, 2000) “O território, pela sua organização e instrumentalização, deve ser usado como forma de se alcançar um projeto social igualitário. A sociedade civil é, também, território, e não se pode definir fora dele. Há desigualdades sociais que são, em primeiro lugar, desigualdades territoriais, porque derivam do lugar onde cada qual se encontra. Seu tratamento não pode ser alheio às realidades territoriais. O cidadão é o indivíduo num lugar. ” SANTOS, Milton (2007) O Espaço do Cidadão, Edusp, 7 ed. São Paulo. 1 ed. Nobel, São Paulo, 1987

Henri Lefebvre ( Hagtemau, 1901 -1991) O espaço-tempo urbano, desde que não seja mais

Henri Lefebvre ( Hagtemau, 1901 -1991) O espaço-tempo urbano, desde que não seja mais definido pela racionalidade industrial – por seu projeto de homogeneidade –, aparece como diferencial: cada lugar e cada momento não tendo existência senão num conjunto, pelos contrastes e oposições que o vinculam aos outros lugares e momentos, distinguindo-o. (Lefebvre, p. 45). LEFEBVRE, H. A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, Roberto Luis de Melo Monte-Mór (UFMG) URBANIZAÇÀO EXTENSIVA 1999.

Marco Conceitual possível para a inserção das tecnologias no Domínio Geográfico (geotecnologias) A evolução

Marco Conceitual possível para a inserção das tecnologias no Domínio Geográfico (geotecnologias) A evolução da doença de Chagas no Estado de São Paulo. Silva, Luiz Jacintho da. Hucitec, São Paulo, 1999 (Tese de 1981) 1981 Paisagens Patogênicas* Padrões&Processos Oportunidades ( e Riscos!) para Complexo Patogênico Dados de SR & Geotecnologias Dados Populacionais Diversos + Metódos de Análise Metodologias&Ferramentas + Conhecimento Local (trabalho campo) Foco Natural * Há trabalhos neste recorte no campo denominado Epidemiologia da Paisagem (Landscape Epidemiology)

Algumas Possibilidades. . . que Ilustram as dificuldades!! Dois Estudos (Tentativas Preliminares) com Malária

Algumas Possibilidades. . . que Ilustram as dificuldades!! Dois Estudos (Tentativas Preliminares) com Malária e Hantavirose

1. Hantavírus AGENDAS GLOBAIS, IMPACTOS LOCAIS: O COMPLEXO DA HANTAVIROSE EM UM PÓLO SUCROALCOOLEIRO

1. Hantavírus AGENDAS GLOBAIS, IMPACTOS LOCAIS: O COMPLEXO DA HANTAVIROSE EM UM PÓLO SUCROALCOOLEIRO DO ESTADO DE SÃO PAULO INVESTIGADO PELA ANÁLISE FUNCIONAL DA PAISAGEM. Michelle Furtado , Tese Doutorado em andamento. Programa CST, INPE Orientadores: Isabel Escada e A. Miguel V. Monteiro Furtado, Esacda e Monteiro. Padrões de paisagem espaço-temporais nas microrregiões de Ribeirão Preto e São Carlos: Investigando a história natural da hantavirose a partir da análise da estrutura da paisagem. SBSR, 2013.

Transmissão da Hantavirose Camundongo infectado por hantavírus Transmissão Horizontal Síndrome Cardiopulmonar Inalação

Transmissão da Hantavirose Camundongo infectado por hantavírus Transmissão Horizontal Síndrome Cardiopulmonar Inalação

Nova Situação -> Transmissão Novos mercados ligados ao bicombustível (etanol) torna-se uma das estratégias

Nova Situação -> Transmissão Novos mercados ligados ao bicombustível (etanol) torna-se uma das estratégias possíveis no conjunto de ações mitigadoras no debate sobre as mudanças climáticas. Grandes alterações na paisagem paulista nos últimos anos, em sua cobertura e em particular em seu uso agrícola, associada à intensificação das lavouras de cana. Somadas a aspectos climáticos sazonais regionais, trazem novas perturbações a um sistema em que conviviam roedores e humanos. N. lasiurus

Área de estudo: Microrregiões de Ribeirão Preto e São Carlos Análise epidemiológica: Dados casos

Área de estudo: Microrregiões de Ribeirão Preto e São Carlos Análise epidemiológica: Dados casos de hantavirose do site do Centro de Vigilância epidemiológica do Estado de São Paulo – CVE-SP (1993 a 2012). 10 municípios dessas microrregiões notificaram casos de hantavirose. 61 casos (77% sexo masculino) – Idade: 20 a 29 anos.

Dados Utilizados Dados Ano Fonte Humanos - Casos de hantavirose em humanos e População

Dados Utilizados Dados Ano Fonte Humanos - Casos de hantavirose em humanos e População em geral Casos de hantavirose - Dados por 2001 a Sistema de Informação de município 2012 Agravos de Notificação – Idade, gênero, Escolaridade, ambiente de SINAN infecção, Zona de infecção http: //portal. saude. gov. br Casos de hantavirose - Dados por 1993 a Centro de Vigilância município 2013 epidemiológica do Estado de Óbito e Local Provável de infecção São Paulo – CVE-SP http: //www. cve. saude. sp. gov. b r Distribuição espacial, Sintomas, Revisão da literatura Prevenção, letalidade, modo de transmissão. Dados por setor censitário: 2000 e Censo Populacional 2000 e Número de Pessoas; Renda de maiores 2010 – Instituto Brasileiro de de 10 anos; Alfabetizados; Coleta de Geografia e Estatística (IBGE). Lixo; Lixo jogado em Terrenos; http: //www. ibge. gov. br Abastecimento de Água, Aglomerado Subnormal.

Reservatório – Roedores reservatório do hantavírus Quantidade de roedores coletados na 2003 Pereira, 2006.

Reservatório – Roedores reservatório do hantavírus Quantidade de roedores coletados na 2003 Pereira, 2006. região de estudo com soroprevalência para hantavírus Distribuição espacial das coletas de 2003 http: //splink. cria. org. br Pereira 2006. Preferências de habitat dos reservatórios Revisão da literatura Necromys lasiurus e Calomys tener Revisão da literatura Ciclo de vida, reprodução, habitat, alimentação, comportamento, deslocamento. . . Paisagem – Uso e cobertura da região estuda Imagens TM/Landsat orbita ponto 2202003 e Catálogo de Imagens - INPE 75 2010 http: //www. dgi. inpe. br/CDSR Distribuição espacial da área plantada 2003 e CANASAT-INPE, 2012 com cana de açúcar 2010 http: //www. dsr. inpe. br/laf/cana sat Malha municipal 2000 e Instituto Brasileiro de 2010 Geografia e Estatística (IBGE). http: //www. ibge. gov. br/home Áreas plantada de Laranja, Cana-de 2006 Censo agropecuário - Instituto açúcar e Pastagem Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). http: //www. sidra. ibge. gov. br

Tipologia e Classificação de Padrões de Paisagem relacionados com a presença do reservatório Definir

Tipologia e Classificação de Padrões de Paisagem relacionados com a presença do reservatório Definir o Tamanho adequado da célula Deve ser levado em consideração a dimensão e o arranjo espacial dos elementos da paisagem dentro de cada célula. A tipologia de paisagem relacionada à presença do reservatório deve ser definida de acordo com a descrição de cada padrão e sua composição na célula, da semântica do padrão e de quais espécies de roedores reservatórios são encontradas em cada padrão de paisagem. A caracterização dos padrões de paisagem é realizada por meio de um conjunto de métricas da paisagem: Métricas de composição e de estrutura

Tipologia de Padrões e Processos - Roedor

Tipologia de Padrões e Processos - Roedor

1ª Etapa: Classificação das Imagens Região de estudo dos anos de a) 2003 e

1ª Etapa: Classificação das Imagens Região de estudo dos anos de a) 2003 e b) 2010, classificada com as classes de interesse para a hantavirose. Expansão da Cana para áreas agrícolas Conversão ~80%

-Floresta contínua; -Floresta Fragmentada com conectividade; -Fragmentos Florestais Isolados; -Poucos Fragmentos Florestais; -Sem Floresta

-Floresta contínua; -Floresta Fragmentada com conectividade; -Fragmentos Florestais Isolados; -Poucos Fragmentos Florestais; -Sem Floresta -Reflorestamento e Floresta degradada; - Mosaico de agricultura exceto cana de açúcar; - Cana de açúcar; - Pasto; - Área Edificada 27 possíveis padrões de paisagem D Dos 27 possíveis padrões de paisagem, paisagem foram encontrados 18 nesta região de estudo. Esses 18 foram reagrupados em 8 padrões de paisagem, suficientes, observado o estado atual da literatura, para representar a presença dos roedores silvestres, silvestres reservatório do hantavírus.

Objeto Mediador - Padrões da paisagem nas microrregiões de Ribeirão Preto e São Carlos

Objeto Mediador - Padrões da paisagem nas microrregiões de Ribeirão Preto e São Carlos no ano de a) 2003 e b) 2010 A B

Frequência de células de cada padrão de paisagem das microrregiões de Ribeirão Preto e

Frequência de células de cada padrão de paisagem das microrregiões de Ribeirão Preto e São Carlos para 2003 e 2010

Perfil epidemiológico SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da

Perfil epidemiológico SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da saúde de 2001 a 2010 Ficha de Notificação Compulsória sexo, raça, tipo de ambiente de infecção, faixa etária, óbito e zona de infecção Centro de Vigilância epidemiológica do Estado de São Paulo – CVE-SP de 1993 a 2013 LPI – Local Provável de Infecção por municípios e óbitos

Relação entre Homens e Mulheres de 2001 a 2012 1 3 4 Legenda: Sexo

Relação entre Homens e Mulheres de 2001 a 2012 1 3 4 Legenda: Sexo 8 7 2 11 6 5 14 10 9 13 12 16 18 22 21 20 Homens 78% Mulheres 17 19 15 Legenda: Casos de Hantavirose 1– 2 3– 5 6– 8 9 – 11 12 – 14 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Pontal Barrinha Sertãozinho Jardinópolis Pradópolis Dumont Ribeirão Preto Brodowski Guatapará Cravinhos Serrana Luís Antônio São Simão Serra Azul Santa Rosa do Viterbo Santa Rita do Passa Quatro São Carlos Descalvado Analândia Ibaté Ribeirão Bonito

1 3 2 6 5 9 22 21 2001 a 2012 2 3 4

1 3 2 6 5 9 22 21 2001 a 2012 2 3 4 Legenda: Cor da Pele 5 4 8 6 7 Branca 47% 7 11 8 Preta 9 14 10 Parda 10 15 13 Amarela 11 12 12 Legenda: Casos de 13 16 Hantavirose 14 15 18 16 17 19 17 18 19 20 21 22 Pontal Barrinha Sertãozinho Jardinópolis Pradópolis Dumont Ribeirão Preto Brodowski Guatapará Cravinhos Serrana Luís Antônio São Simão Serra Azul Santa Rosa do Viterbo Santa Rita do Passa Quatro São Carlos Descalvado Analândia Ibaté Ribeirão Bonito Dourado

Relação entre tipo de Ambiente de Infecção de 2001 a 2012 1 3 2

Relação entre tipo de Ambiente de Infecção de 2001 a 2012 1 3 2 4 8 7 6 11 5 14 10 9 13 12 16 18 22 21 20 17 19 15 Legenda: Ambiente de Infecção Trabalho 39% Domicílio 35% Lazer Legenda: Casos de Hantavirose 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Pontal Barrinha Sertãozinho Jardinópolis Pradópolis Dumont Ribeirão Preto Brodowski Guatapará Cravinhos Serrana Luís Antônio São Simão Serra Azul Santa Rosa do Viterbo Santa Rita do Passa Quatro São Carlos Descalvado Analândia Ibaté Ribeirão Bonito Dourado

Relação entre Faixa etária dos pacientes de 2001 a 2012 Legenda: Faixa etária 1

Relação entre Faixa etária dos pacientes de 2001 a 2012 Legenda: Faixa etária 1 4 3 2 8 7 11 6 5 14 10 9 52% 13 12 16 18 22 21 20 17 19 15 De 0 – 9 anos De 10 – 19 anos De 20 – 39 anos De 40 – 59 anos De 60 acima Legenda: Casos de Hantavirose 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Pontal Barrinha Sertãozinho Jardinópolis Pradópolis Dumont Ribeirão Preto Brodowski Guatapará Cravinhos Serrana Luís Antônio São Simão Serra Azul Santa Rosa do Viterbo Santa Rita do Passa Quatro São Carlos Descalvado Analândia Ibaté Ribeirão Bonito Dourado

Relação entre a Cura e Óbito de 2001 a 2012 1 4 3 2

Relação entre a Cura e Óbito de 2001 a 2012 1 4 3 2 5 7 6 10 9 11 14 13 12 16 18 22 21 20 Legenda: Evolução do caso Óbito 52% 8 17 19 Cura 15 Legenda: Casos de Hantavirose 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Pontal Barrinha Sertãozinho Jardinópolis Pradópolis Dumont Ribeirão Preto Brodowski Guatapará Cravinhos Serrana Luís Antônio São Simão Serra Azul Santa Rosa do Viterbo Santa Rita do Passa Quatro São Carlos Descalvado Analândia Ibaté Ribeirão Bonito Dourado

Relação Zona de Infecção de 2001 a 2012 1 3 2 Legenda: Zona de

Relação Zona de Infecção de 2001 a 2012 1 3 2 Legenda: Zona de Infecção 4 8 7 11 6 5 14 10 9 13 12 16 18 20 22 21 Rural 42% Urbano Peri_Urbano 17 19 15 Legenda: Casos de Hantavirose 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Pontal Barrinha Sertãozinho Jardinópolis Pradópolis Dumont Ribeirão Preto Brodowski Guatapará Cravinhos Serrana Luís Antônio São Simão Serra Azul Santa Rosa do Viterbo Santa Rita do Passa Quatro São Carlos Descalvado Analândia Ibaté Ribeirão Bonito Dourado

Objeto Mediador Índice Sócio-Ambiental do Hantavírus em Áreas Peri-urbanas (ISAH) 2010 Quais setores censitários

Objeto Mediador Índice Sócio-Ambiental do Hantavírus em Áreas Peri-urbanas (ISAH) 2010 Quais setores censitários préselecionados apresentam maior probabilidade de contato com os roedores reservatórios da hantavirose devido às condições sociais, econômicas e ambientais?

2. Malária MOBILIDADE E HETEROGENEIDADE ESPACIAL NA CONFORMAÇÃO DO COMPLEXO DE TRANSMISSÃO DA MALÁRIA:

2. Malária MOBILIDADE E HETEROGENEIDADE ESPACIAL NA CONFORMAÇÃO DO COMPLEXO DE TRANSMISSÃO DA MALÁRIA: O caso da Região Metropolitana de Manaus Jaidson Nandi Becker , Tese Doutorado em andamento. Programa CST, INPE Orientadores: Isabel Escada e A. Miguel V. Monteiro

Heterogeneidade Espacial da Malária: 1. Identificação de Fontes e Sumidouros da Malária. 2. Mobilidade

Heterogeneidade Espacial da Malária: 1. Identificação de Fontes e Sumidouros da Malária. 2. Mobilidade Espacial (casos) Fluxos 3. Padrões de Paisagem em Fontes e Sumidouros de infecções.

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Cadeia de Transmissão da Malária (o modo + comum) Fonte: Ações de Controle de Endemias: Malária. MS/FNS

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Sedes dos Munícipios da RMM Fonte: Google. Earth

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Qual o papel da mobilidade na transmissão da malária em uma RM como a de Manaus? O papel da mobilidade em associacão com a receptividade e a exposição = Mobilidade e Exposição = Receptividade

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1. Identificação de Fontes e Sumidouros da Malária FONTES: as fontes da malária, simplificadamente, são áreas onde três ciclos da doença ocorrem: chegada, estabelecimento e disseminação, sendo a mesma então transmitida, persistindo. SUMIDOUROS: os sumidouros da malária são áreas onde a doença chega mas não se estabelece, não havendo disseminação ou transmissão da mesma. BARBIERI E SAWYER, x abep, 1996 BARBIERI, A. F. Caderno de Geografia, nº 24. , 2005 BARBIERI, A. F. Uso do solo e prevalência de malária em uma região da amazônia brasileira. Caderno de Geografia, nº 24. Belo Horizonte/MG, 2005 PROSPER, O. RUKTANONCHAI, N. MARTCHEVA, M. Assessing the role of spatial heterogeneity and human movement in malaria dynamics and control. ELSEVIER: Journal of Theoretical Biology, 2012. Amy Wesolowski et al. Quantifying the Impact of Human Mobility on Malaria Science 338, 267 (2012);

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Recorte: Manaus (testes preliminares ) Coordenadas geográficas das LTM (SIVEP-Malária); Dados de notificação da malária de 2011 (SIVEP) ; Malha digital dos setores censitários 2010 (IBGE); Dados de população (censo 2010 – IBGE). Para cada LTM (Localidade Transmissora da Malária) obteve-se a incidência de malária por: local de provável infecção: número de infecções; local de residência: número de infectados residentes. LTM – Localidade Transmissora da Malária

Distribuição LTM em Manaus

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Potencial de Infecção no Espaço Celular Para delimitação das áreas Fonte, Fonte Sumidouro e Estável, Estável foi criada um espaço celular com células de [2 x 2]km e atribuídos a estas células o valor médio de Pi das LTM nelas espacialmente contidas (pontos dentro das células). células

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Unidade espacial de análise Estudo preliminar 2013 Dados: SIVEP_malaria

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Mobilidade: Determinação de fontes e sumidouros Estudo preliminar 2013 Dados: SIVEP_malaria

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Mobilidade: Geração de fluxos Estudo preliminar 2013 Dados: SIVEP_malaria

Potencial de Infecção no Espaço Celular.

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Distribuição Espacial da Pop. Estimativa. Fonte Razão de sexo Sumidouro Estável

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Mobilidade Espacial – Áreas de Influênca

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Mobilidade Espacial – Fluxos

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