VISITA DOMICILIAR PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA

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VISITA DOMICILIAR PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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Visita Domiciliar Dispositivo importante para o cuidado na Atenção Primária. A possibilidade de ampliar

Visita Domiciliar Dispositivo importante para o cuidado na Atenção Primária. A possibilidade de ampliar o acesso ao acompanhamento contínuo para usuários em condições prioritárias, em situações especiais. Desfazer o reducionismo de associar acesso somente à porta de entrada da Unidade. A educação em saúde, a vigilância, o reconhecimento das reais condições de vida dos usuários como recurso para o planejamento do cuidado. Equipe CMS Henrique Monat PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Patrícia Albuquerque

Visita Domiciliar Nas Equipes de Saúde da Família a visita domiciliar é planejada. A

Visita Domiciliar Nas Equipes de Saúde da Família a visita domiciliar é planejada. A periodicidade deve considerar as situações de saúde prioritárias: PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CMS Rodrigo Roig

Objetivos da visita domiciliar ∎ Conhecer o usuário e o ambiente familiar; ∎ Fortalecer

Objetivos da visita domiciliar ∎ Conhecer o usuário e o ambiente familiar; ∎ Fortalecer vínculos; ∎ Qualificar o acesso à saúde de pacientes acamados ou com dificuldades de locomoção; ∎ Prestar assistência no domicílio; ∎ Realizar e atualizar o cadastro familiar; ∎ Identificar os moradores por faixa etária, sexo, raça, condição de saúde e situação de risco e vulnerabilidade; ∎ Conhecer as condições de moradia e trabalho, do entorno, hábitos, crenças e costumes; ∎ Identificar fatores de risco. Fonte: Brasil, AMAQ, Ministério da Saúde, 2016 PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Objetivos da visita domiciliar ∎ Identificar situações de risco que demandem atendimento domiciliar; ∎

Objetivos da visita domiciliar ∎ Identificar situações de risco que demandem atendimento domiciliar; ∎ Estimular a reflexão sobre hábitos prejudiciais à saúde, orientando sobre medidas de prevenção de doenças e promoção à saúde; ∎ Informar sobre o funcionamento da Unidade e as atividades oferecidas; ∎ Orientar e acompanhar a população quanto ao uso correto de medicamentos e atividades de autocuidado; ∎ Facilitar a abordagem com a família; ∎ Facilitar o fortalecimento de redes comunitárias; ∎ Registrar adequadamente os dados relevantes no Prontuário Eletrônico do Paciente. Fonte: Brasil, AMAQ, Ministério da Saúde, 2016 PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Importante - visita domiciliar ∎ Dia e hora marcados para garantir disponibilidade e cultivar

Importante - visita domiciliar ∎ Dia e hora marcados para garantir disponibilidade e cultivar o comprometimento. ∎ Remarcar, caso haja imprevisto. ∎ Duração: 20 a 40 minutos (em média). ∎ Planejar a visita. ∎ Ambiente permite realizar o que foi planejado? ∎ É um bom momento? ∎ Sentar. Participar. PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

VISITA DOMICILIAR O que não é § Somente momento de marcação de consulta. §

VISITA DOMICILIAR O que não é § Somente momento de marcação de consulta. § Espaço de fofoca. § Uma visita com ações mecânicas, repetitivas, sem reflexão do que está sendo dito, observado e realizado. § Espaço de Aula ou Palestra. § Momento de interrogatório. O que é § Momento de vinculação. § Espaço para refletir junto com os usuários sobre suas condições de saúde e bem estar. § Oportunidade para empoderar e corresponsabilizar os usuários sobre sua saúde, implicando-os na adesão dos seus tratamentos. § Espaço de acolhimento e escuta ativa aos usuários e de suas necessidades. § Momento de orientações sobre o tratamento, cuidados e hábitos saúdaveis. § Um elo, uma ponte entre os usuários e a Unidade de APS. PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

VISITA DOMICILIAR Qual postura o Profissional DEVE adotar Qual postura o Profissional NÃO deve

VISITA DOMICILIAR Qual postura o Profissional DEVE adotar Qual postura o Profissional NÃO deve adotar § Ser indiscreto, fazendo comentários que possam expor o usuário ou deixálo constrangido. § Ser anti-ético. § Fazer juízo de valor a partir de valores de certo, errado, bom e mau, melhor pior, etc. § Ter postura de advogado, legislando em prol de uma causa ou outra. § Tutelar o usuário ou substituir a família nos cuidados de seus membros. § Oferecer apoio nas questões relaciondas à saúde e ao bem estar. § Ser facilitador do acesso aos cuidados em saúde favorecendo a articulação entre os usuários e os serviçoes de Saúde. § Ser um bom ouvinte exercitando a escuta ativa dos conteúdos e necessidades trazidas pelos usuários e familiares. § Ser ético e imparcial. § Ser compromissado com as ações que realiza, cumprindo com os pactos firmados, horários estabelecidos, etc. § Ser atencioso às demandas necessidades dos usuários. PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE e

O que fazer na visita? OBSERVAR Ambiente: higiene, riscos, brinquedos, organização, criadouros para arboviroses;

O que fazer na visita? OBSERVAR Ambiente: higiene, riscos, brinquedos, organização, criadouros para arboviroses; • • Relações: vínculo, olhares; • Participação: pai, mãe, filhos, • avós, tios, irmãos, primos, • outros; • Segurança: risco de queda • (criança/idoso); Estado emocional Estado de saúde DIALOGAR Sensações Medos Dúvidas Projetos Emoções Acontecimentos Consultas / exames; Conhecimentos Outros interesses ATUAR • Identificar necessidades, interesse ou oportunidade; • Excplicar sobre serviços de saúde e rede intersetorial; • Fazer contato; • Caso o paciente tenha alguma consulta agendada em serviço especializado, orientar como chegar, hora marcada, preparo para o procedimento; • Passar por escrito; • Checar a compreensão das informações pelo usuário. PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Evitar • Falar mais do que a pessoa ou a família Não consegue ouvir?

Evitar • Falar mais do que a pessoa ou a família Não consegue ouvir? Está inseguro? Está dando uma aula? Está dando conselhos? Está "contando casos"? Está falando mais de si ou dos seus do que deveria? Está se colocando como exemplo de sucesso? Está falando dos próprios problemas, "desabafando"? • Perguntar sem ouvir resposta "Você está seguindo as orientações do médico, né? Você tem que fazer assim! Você só está dando o peito, né? . . . " • Perguntas com respostas "Você tá contente, não tá? Que bom. " • Adivinhar, apostar "Você queria isso, não queria? “ • "Ameaças" "Se você fizer assim vai acontecer isso e isso. . . sua família não vai apoiar, você vai ficar sozinha". PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Evitar! • Receitas "Você não pode ficar triste assim, você é muito jovem, tem

Evitar! • Receitas "Você não pode ficar triste assim, você é muito jovem, tem toda a vida pela frente. . . " • Conselhos "Você tem que falar com ele que se ele fizer isso você vai fazer assim e assado. " • Julgamentos "Já é tão difícil conseguir a consulta e você falta. Desse jeito não vou mais marcar”. (Ela não está interessada). • Desconsiderar a experiência do outro Isso é coisa da sua cabeça. . . • Ser parcial - Defender alguém na família Ah, mas ele tem razão, você nem avisou a ele que iria ao baile. . . PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

SUGESTÕES • Você faltou novamente à consulta. O que aconteceu? Como você acha que

SUGESTÕES • Você faltou novamente à consulta. O que aconteceu? Como você acha que pode resolver esse problema? • O que acha que pode acontecer se fizer assim como você está pensando? • Você conhece alguém que já passou por isso? O que aconteceu? • Que outras coisas você já fez? O que você já tentou? • Você já conversou com alguém sobre esse problema? O que te disseram? O que você acha? • Com que você acha que pode contar para conversar sobre isso? • Pensa um pouco nisso e eu vou pensar também. . . e vamos conversar semana que vem. • Que tal experimentar fazer desse jeito? PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Recomendações para a equipe ∎ Compreender o indivíduo como sujeito e visualizá-lo como agente

Recomendações para a equipe ∎ Compreender o indivíduo como sujeito e visualizá-lo como agente corresponsável pelo seu processo de saúde e doença. ∎ Estar disponível para fornecer esclarecimentos e orientações à família, sempre que solicitado. ∎ Monitorar o estado de saúde do paciente facilitando a comunicação entre família e equipe. PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Referências: Albuquerque, Patrícia: Ciclo de Debates sobre Acesso, Secretaria Municipal de Saúde, 2014. Boghossian,

Referências: Albuquerque, Patrícia: Ciclo de Debates sobre Acesso, Secretaria Municipal de Saúde, 2014. Boghossian, Cynthia Ozon. Oficina de Formação de facilitadores da Estratégia de atenção a mães adolescentes, suas crianças e suas famílias – EMAC. Comitê Internacional da Cruz Vermelha/CICV/SMS RJ Brasil, Autoavaliação para melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica. Ministério da Saúde, Brasília, 2016. PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO | SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE