Vincent Van Gogh an Incomprehended genius SUA VIDA

Vincent Van Gogh, an Incomprehended genius. . . SUA VIDA EM POUCOS PARÁGRAFOS. . . Self-Portrait - Saint-Rémy: September, 1889 AS INSANIDADES. . . Self-Portrait with Bandaged Ear Arles: January, 1889 O AMOR AO IRMÃO. . . Theo, o irmão, aos 32 anos UMA ÚNICA OBRA VENDIDA EM VIDA. . . A ALTA PRODUTIVIDADE ARTÍSTICA. . . OBRAS MAIS POPULARES. . . A PAIXÃO PELAS CORES. . . Starry Night - Saint-Rémy: June, Referências bibliográficas desta apresentação

Vincent Van Gogh – 19 anos

A PAIXÃO PELAS CORES. . . A paixão intensa pelas cores era explicitada não apenas suas obras e pinceladas mas também nas palavras escritas ao irmão. Abaixo, trecho de uma das tantas cartas enviadas por Van Gogh a seu irmão, Théo, em maio de 1888: . . . Passei uma noite à beira do mar na praia deserta. Não foi alegre, mas tão pouco foi triste: foi belo. O céu de um azul profundo estava salpicado por nuvens de um azul ainda mais profundo que o azul fundamental de um cobalto intenso, e por outras de um azul mais claro, como a alvura azulada de vias lácteas. No fundo as estrelas cintilavam claras, esverdeadas, amarelas, brancas, rosas, mais claras, adiamantadas mais como pedras preciosas, que para nós – mesmo em Paris – seria o caso de dizer: opalas, esmeraldas, lápis-lazúli, rubis, safiras. . .

ANTES IGNORADO POR MUITOS, HOJE CONSAGRADO POR TODOS. . . Entre as imagens mais conhecidas da Atualidade estão as reproduções de Van Gogh, que são vendidas aos milhares e algumas de suas obras, por milhões! Em contrapartida ao fato de ter conseguido vender apenas uma obra em toda sua vida: “A Videira Vermelha”, um leilão realizado 100 anos mais tarde à sua morte (em 1990) arrematou a obra “O Retrato do Dr. Gachet” por US$ 83 milhões a um magnata japonês. Infelizmente tal reconhecimento não pode ser experimentado em vida por esse artista que amargou a rejeição à sua arte. Cerca de menos de um ano após a morte de Vincent a viúva de Théo – cunhada que então ficara com o legado de sua obra - chegou a ser aconselhada por muitos a destruir toda a obra que então não tinha valor de mercado. Felizmente ela fez diferente e hoje temos este extraordinário legado.

TÃO BELAS CRIAÇÕES, TÃO LOUCAS ATITUDES. . . “O corte da orelha” – 25 de dezembro de 1888 A amizade com o amigo e também pintor Paul Gauguin é logo esmaecida. . . A convivência com o também pintor Paul Gauguin na mesma casa revelou as diferenças de temperamentos e das tendências estéticas entre os amigos, trazendo desentendimentos cuja “gota d´água” se deu em 25 de dezembro de 1888 quando Vincent se lança sobre Gauguin com uma navalha e sai correndo quando Gauguin se volta contra ele. Ao voltar para casa, o famoso ato: corta uma orelha e logo após é internado permanecendo a partir daí entre idas e vindas de internação até o suicídio. . . “O suicídio” – 27 de julho de 1890 Após uma última visita ao irmão onde soube das dificuldades financeiras pelas quais passava e da doença do sobrinho e, provavelmente cansado de tanto batalhar contra a pobreza, o alcoolismo e a insanidade, Vincent deixa “a vida escapar-lhe” dando um tiro no próprio peito em 27 de julho de 1890 e vindo a falecer dois dias depois.

A MAGNITUDE DA RELAÇÃO COM O IRMÃO. . . “As cartas de Van Gogh ao seu irmão Théo têm merecido nas últimas décadas a atenção de artistas, estudiosos, psiquiatras e todos aqueles que se interessam pelos extremos da aventura humana. Nada foi mais intenso, transparente, íntimo e entranhadamente verdadeiro do que a troca de cartas entre os irmãos Théo e Vincent. À parte a descrição do drama que se desenrola no cotidiano caótico de Vincent, estas cartas são muito mais do que uma biografia documental. São isto sim, o retrato da alma de um grande artista, onde se pode acompanhar o processo de criação, os detalhes técnicos, a formação e, passo-a-passo, a doença que foi tomando conta do pintor e culminando com um tiro no peito que silenciou um dos maiores artistas de todos os tempos. ” Trecho da contra capa do livro “Cartas a Théo”, tradução de Pierre Ruprecht, Coleção L&PM POCKET, vol. 21. Passada sua morte, Theo empenha-se para que se faça justiça à obra do irmão, propondo em vão, exposições e catálogos. Em menos de sete meses, após sucessivas crises de loucura, é Theo Van Gogh quem morre. Ambos repousam lado a lado no cemitério de Auverssur-Oise, perto de Paris.

SUA VIDA EM POUCOS PARÁGRAFOS. . . “Nos 37 anos de sua angustiada vida, Vincent van Gogh expressou seu desequilíbrio mental em extraordinárias pinturas em cores vivas e pinceladas geniais. Nascido na Holanda e filho mais velho de um pastor evangélico, teve uma existência de rejeições. Trabalhou por pouco tempo numa galeria de arte, como professor assistente, e também foi pastor protestante. Após um longo período de intensas pesquisas, Vincent resolveu tornar-se um artista (Quatro Estações: O Semeador). Como escrevera mais tarde, ele desejava deixar para a posteridade "alguma lembrança em forma de desenhos ou pinturas — não para agradar alguém em particular, mas para expressar um sentimento verdadeiro. " Amparado emocional e financeiramente por seu irmão mais novo, Theo, passou sete anos trabalhando como artista eventual em Paris, no entanto, foi no sul da França que ele desenvolveu um estilo mais amadurecido nos últimos dois anos de sua vida. Influenciado pelos Impressionistas e depois pelos Fauvistas e Expressionistas, o estilo de Vincent é considerado pós-Impressionista, mas na verdade seu estilo é próprio (não se enquadra em nenhuma escola de pintura). Em 1888 começou a sofrer de um tipo de epilepsia que o deixava um tanto violento e propenso a ataques psicóticos. Durante uma internação e depois de ter uma discussão com seu amigo Paul Gauguin, Vincent cortou parte da orelha (Auto. Retrato com uma Bandagem na Orelha). Ele passou a maior parte de seus últimos anos em clínicas para tratamento mental e finalmente, após um surto de criatividade quando pintou 70 quadros em algumas semanas, deu um tiro no próprio estomago vindo a falecer dois dias depois”.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DESSA APRESENTAÇÃO: Cumming, Robert - Para Entender a Arte Editora Ática – São Paulo – 1996 Cabanne, Pierre - Van Gogh Éditions Aimery Somogy – Paris – 1961 Cartas a Théo L&PM Editores – São Paulo – 1997 www. theart. com. br/biografias/vangogh. htm www. historiadaarte. com. br http: //www. starnews 2001. com. br/vangogh/van_gogh_bio. htm Folha On Line

ALTA PRODUTIVIDADE ARTÍSTICA. . . “E meu propósito de vida é pintar quadros e desenhos, tantos quanto eu puder; então, ao final da minha vida, espero morrer olhando pra trás com amor e arrependimento ao pensar: Oh! E as pinturas que eu poderia ter feito!” Tradução não juramentada de trecho de carta para Theo, datada de 9 de novembro de 1883. SITE INDICADO: Segundo indicação do site da Folha On Line (a internet é um abismo infinito, conforme citado no mesmo), se for para entrar em um único site, entre no www. vangoghgallery. com De responsabilidade do pesquisador canadense David Brooks, nesse site podem ser encontradas 2. 154 obras do artista, além de uma avalanche de informações sobre elas: 1000 desenhos 871 pinturas 150 aquarelas 133 esboços

OBRAS MAIS POPULARES. . . Quarto do Artista em Arles O Retrato do Dr. Gachet . . .