Ville Radieuse e Contemporaine Plan Voisin Broadacre City
Ville Radieuse e Contemporaine, Plan Voisin Broadacre City Teoria e História do Urbanismo II Prof. Me. Roberto D’Alessandro [adap. de Fritsch, Noemi Yolan N. ]
VILLE CONTEMPORAINE VILLE RADIEUSE PLAN VOISIN Cidade pós-liberal: ênfase nas funções produtivas terciárias: comércio, circulação, sacrificando as outras. Cidade moderna (após crítica): 1) Residência: o elemento mais importante da cidade, elas são inseparáveis dos serviços seus complementos imediatos. 2) Atividades produtivas (agricultura, indústria, comércio) no mesmo nível da residência e determinam os 3 tipos fundamentais de estabelecimento humano: a empresa agrícola espalhada pelo território, a cidade linear industrial e a cidade radioconcêntrica das trocas. 3) Atividades recreativas são reavaliadas: não são mais ilhas separadas da cidade burguesa, e sim um espaço único onde todos os elementos se distribuem livremente: zonas verdes para jogos, esportes, parques, etc. 4) Rua-corredor (onde se misturam os pedestres e os veículos) é substituída por sistema de percurso separado para os pedestres, bicicletas, veículos lentos e veículos velozes, traçados livremente no espaço contínuo da cidade -parque Funções da cidade moderna (segundo Le Corbusier). 1. Habitar, 2. Trabalhar, 3. Cultivar o corpo e o espírito, 4. Circular.
VILLE CONTEMPORAINE VILLE RADIEUSE PLAN VOISIN 5) Superação da dualidade campo–cidade. Crítica da apropriação privada sobre território urbano: reconquista do controle público sobre todo o espaço da cidade. 6) definição dos mínimos elementos para cada função urbana. O procedimento científico vai do geral ao detalhe. Correção e controle dos resultados. 7) moradia: ponto de partida para reorganizar a cidade. Rejeição dos modelos de edifícios da cidade burguesa, arquitetura moderna propõe reconstrução da moradia segundo exigências dos habitantes. Analise da estrutura interna da moradia e as relações entre os ambientes, regras para o agrupamento livre baseadas necessidades dos habitantes – a relação da casa com os serviços coletivos (escolas, hospitais, lojas, quadras de esporte, salas de espetáculo, ruas para pedestres e para carros). 8) unidades de habitação: agrupam certo número de moradias com ampla gama de serviços, diferente da organização burguesa do micro espaço e lote
VILLE CONTEMPORAINE VILLE RADIEUSE PLAN VOISIN 9) Urbanismo monumental. 10) Funcionalismo e planta livre. 11) Fragmentação e independência dos elementos morfológicos do sistema urbano. 12) Edifícios altos e grandes blocos habitacionais soltos no terreno. 13) Crença cega na civilização maquinista e na tecnologia.
VILLE CONTEMPORAINE VILLE RADIEUSE PLAN VOISIN Espaço para a atividades esportivas Cinturão verde Área residencial Jardim Ingles Área comercial Centro Cívico e Esportivo Área industrial VI LLE CONTEMPORAINE - 1922 cidade para 3 milhões de habitantes
VILLE CONTEMPORAINE VILLE RADIEUSE PLAN VOISIN • Centro com 600 mil hab. envolvido por cinturão verde situando as cidades-jardim (2 milhões de hab. ) • Vias de comunicação em 3 níveis hierárquicos: a grande travessia, as vias diagonais e as locais. • Entre as torres de escritório e o jardim inglês situava-se o centro educativo e cívico
VILLE CONTEMPORAINE VILLE RADIEUSE PLAN VOISIN Plan Voisin – 1925 Arrasa tecido urbano substitui por torres Mantém prédios históricos como elementos autônomos
VILLE CONTEMPORAINE VILLE RADIEUSE PLAN VOISIN Ville Radieuse – 1930 - Apresentada no III Congresso dos CIAM (Bruxelas). - Com a Unité d’habitation, modelos que influenciaram o pós-guerra até os anos 70 do séc. XX.
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VILLE CONTEMPORAINE VILLE RADIEUSE PLAN VOISIN Unidade de habitação: Elemento morfológico de organização da cidade 2 mil hab. cada, 4 elevadores para 20 pessoas 50 m de altura Cidade desenvolvida segundo os princípios da Carta de Atenas: 1) subverte todos os sistemas da cidade tradicional. 2) espaço de implantação se torna público, permitido pelos pilotis. 3) orientação solar para os edifícios e independe da posição na estrutura urbana, 4) integração no interior do edifício de funções localizadasnos térreos da cidade tradicional. 5) novas relações para comércios, ruas, espaços livres e acessos às habitações. 6) Possibilidades construtivas com a tecnologia do concreto, aço e novos materiais.
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BROADACRE CITY Até o séc. XVIII • Mundo criado para servir ao homem. • Valorização do mundo natural domesticado. Início do séc. XIX Pensamentos ideológicos • Mudança do pensamento. • Contribuição: avanço da História Natural e respeito pela natureza. • Revolução industrial antes sinal de civilização, passa a agente de destruição do meio ambiente • Vida no campo lugar de contemplação, reflexão e de isolamento espiritual • Escritores românticos. • Urbanização acelerada proposta de reserva de grandes áreas naturais (além das áreas agrícolas) para recreação. • Ainda havia muito espaço e o progresso era sinônimo de crescimento, desenvolvimento e conquista da natureza.
BROADACRE CITY Industrialização americana – processo de urbanização 1865 -1918 Estados Unidos: ascensão como maior potencia econômica, política e militar Fatores de desenvolvimento: • Malha ferroviária • Comercio por atacado e varejo • Escola de Chicago • Nova York e Chicago: cidades laboratório • Imigração –mão de obra barata • Migração rural
BROADACRE CITY Industrialização americana – processo de urbanização • Jornada de 10 a 12 horas diárias na indústria siderúrgica • Salários forneciam apenas entre 20% a 40% do que o mínimo necessário para uma vida decente. Tecelagem São Paulo – início do século XX A industrialização dos EUA tão brutal quanto a européia A situação era apenas pior para crianças, cujos números na força de trabalho duplicou entre 1870 e 1900.
BROADACRE CITY Industrialização americana – processo de urbanização O CAPITALISMO FINANCEIRO, tem seu início no século XX, e os fatos históricos e características da etapa remetem-se à Segunda Revolução Industrial, o descobrimento do petróleo como fonte de energia, invento do motor à combustão, a indústria automobilística e a evolução nos transportes, economia monopolizada de indústria e finanças, a criação da União Soviética, Crash da Bolsa em 1929 (crise de 29), intervenção do estado na economia, terminando com o liberalismo puro, a expansão e surgimento de grandes corporações e empresas transnacionais.
BROADACRE CITY Industrialização americana – processo de urbanização Henry Ford Cornelius Vanderbilt Acessory Transity Co. Andrew Carnegie Steel Co. Self made mens Eles fizeram a America John D. Rockfeller Standart Oil Co. J. P. Morgan
BROADACRE CITY Industrialização americana – processo de urbanização The American Dream (O sonho americano) SUBURBIOS CORTIÇOS FAVELAS
BROADACRE CITY Pensamento ambiental e suas propostas Conservacionismo • Proposta de Gifford Pinchot (1865 -1946), engenheiro florestal e político norte-americano educado na Alemanha. • Conservação dos recursos propondo seu uso racional. • Precursor do chamado “desenvolvimento sustentável”, evitando-se o desperdício. Preservacionismo • Proposta de John Muir (1838 -1914), naturalista e escritor norteamericano criado na Escócia. • Reverência à natureza no sentido da apreciação estética e espiritual da vida selvagem (wilderness – vida selvagem). • Proteção contra o desenvolvimento moderno, industrial e urbano. • Proposta de ilhas de conservação ambiental para apreciação e reverência da natureza. • Criação de locais onde o indivíduo pudesse se refazer das energias gastas na vida estressante das cidades no trabalho. • Reprodução do mito do paraíso perdido.
BROADACRE CITY Industrialização americana – processo de urbanização Movimento Biocêntrico ou Ecocêntrico Ambientalismo Murray Bookchin (1921 -2006), filósofo e escritor norte-americano. Anti-capitalista radical e contrário à globalização. • Visão do mundo natural na sua totalidade independente da utilidade para humanos. • O homem está inserido como qualquer outro ser vivo. • Visão antropocêntrica (Ecologia social) • O homem tem direito de controle sobre a natureza por meio da ciência moderna e da tecnologia. • Natureza reserva de recursos naturais a serem explorados pelo homem.
BROADACRE CITY Frank Lloyd Wright: arquiteto, decorador, educador e escritor norte-americano. Em 1935 apresentou ao público de uma maquete em grande escala (4 x 4 m) no Rockefeller Center, em Nova York. • Cidade ideal imaginária, enraizada na paisagem natural como reação ao problema social da época – alienação do indivíduo na artificialidade.
BROADACRE CITY • Arquitetura orgânica • Relação terraindivíduo-edifício • Relação ideal: tecnologia e recursos naturais • Direito natural da terra (Bookchin) alternativa radical ao modelo tradicional operário, com a tecnologia a serviço do homem.
BROADACRE CITY Propostas: • Relações harmoniosas entre homem e natureza. • Vida na metrópole industrial : agitada, antinatural e artificial. • Necessidade de reduzir dimensões das aglomerações urbanas – problemas: poluição e transporte. • Sociedade descentralizada: centralização associada à ideia de exploração e divisão social do trabalho. • Descentralização da indústria - vida pelo trabalho agrícola e industrial realizados na própria casa (oficinas, laboratórios e escritórios) ou em pequenos centros especializados (comerciais ou industriais).
BROADACRE CITY UTOPIA: ELIMINAÇÃO DOS LIMITES CAMPO-CIDADE Curtas viagens – abundancia de rotas terrestres e aéreas Isolamento tem sentido somente se puder ser rompido a qualquer instante
BROADACRE CITY • Estação de serviços modais • Centro Civico • Lago • Zooológico • Estação de pesquisa agrícola • Indivíduo reintegrado • Retorno as origens rurais • Baixa densidade pequena escala • Comunidades menores
referencias bibliograficas • • CHOAY, Françoise. O urbanismo: utopias e realidades, uma antologia. São Paulo, Perspectiva, 2010. HATJE, Gerd, . Diccionario ilustrado de la arquitectura contemporánea. Barcelona, GG, 1979 www. vitruvius. com. br/revistas/read/arquitextos/08. 095/148 https: //historiablog. wordpress. com/2010/12/12/a-crise-de-1929/
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