VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIO DE VAZO EM CURSOS
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VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D’ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS
VERTEDORES ou VERTEDOUROS São instrumentos hidráulicos utilizados para medir vazão em cursos d’água naturais e em canais construídos.
VERTEDORES - NOMENCLATURA Régua para medição da carga hidráulica Crista ou Soleira: superfície por onde a água extravasa Face: Presente nos vertedores com contrações laterais
VERTEDORES - DEFINIÇÃO Os vertedores podem ser definidos como paredes, diques ou aberturas sobre as quais um líquido escoa. O termo aplica-se também aos extravasores de represas. Os VERTEDORES devem ser construídos com forma geométrica definida e seu estudo é feito considerando-os como orifícios sem a parte superior.
VERTEDORES - EXEMPLO Exemplo de vertedor em chapa metálica, usado em instalações para tratamento de água. Fonte: www. jinox. com. br/vertedouros 9. asp
VERTEDORES CLASSIFICAÇÃO Muitos fatores podem servir de base para a classificação dos vertedores. Exemplos: Quanto à forma: p. Simples (retangulares, trapezoidais, triangulares); p. Compostos (seções combinadas – duas ou mais formas geométricas).
CLASSIFICAÇÕES DE VERTEDORES v Geometria Retangular, Triangular, Trapezoidal, Circular, Parabólico. v Altura Relativa da Soleira Descarga Livre ou Descarga Submersa v Parede Delgada v Largura ou Parede Espessa Relativa da Soleira Sem Contração Lateral Com Contração Lateral
CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEDORES: FORMA À esquerda na figura, vêse um vertedor de forma simples (retangular) utilizado para medir grandes vazões. À direita há um vertedor de seção composta (retangular na parte superior e triangular em baixo). A forma triangular é apropriada para medir vazões pequenas com precisão.
CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEDORES: TIPO DA SOLEIRA Quanto ao tipo da soleira ou crista: p Soleira delgada (chapa metálica ou madeira chanfrada); p Soleira espessa (alvenaria de pedras ou tijolos e concreto)
CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEDORES: SOLEIRA DELGADA Lâmina vertente (também denominada veia líquida) Fundo do canal Soleira chanfrada para que a lâmina vertente a toque num só ponto.
CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEDORES: SOLEIRA DELGADA Vertedor triangular de soleira delgada
CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEDORES: SOLEIRA ESPESSA H Soleira e Condição: e > 0, 66 H
CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEDORES: LARGURA RELATIVA Quanto à largura relativa da soleira: p Vertedores sem contrações laterais; p Vertedores com uma contração lateral; p vertedores com duas contrações laterais.
CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEDORES: LARGURA RELATIVA Vertedor sem contrações laterais Vertedor retangular com duas contrações laterais
CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEDORES: ALTURA RELATIVA DA SOLEIRA • Vertedores Livres (p > p’); • Vertedores afogados (p < p’). D ≥ 5. H H h VERTEDOR LIVRE p p’
CÁLCULO DA VAZÃO ATRAVÉS DE VERTEDORES Para orifícios de grandes dimensões, foi deduzida a seguinte equação: Fazendo-se h 1=0 e h 2=H, a equação fica:
CÁLCULO DA VAZÃO ATRAVÉS DE VERTEDORES Q = K. L. H 3/2 , onde Para o valor médio de Cd = 0, 62, temos: K = 2/3 x 0, 62 x 4, 43 = 1, 83 Q = 1, 83. L. H 3/2 (Fórmula de Francis para vertedores sem contrações laterais) Sendo Q dada em m 3/s e L e H em metros.
INFLUÊNCIA DAS CONTRAÇÕES LATERAIS As contrações ocorrem nos vertedores cuja largura é menor que a largura do canal onde estão instalados.
INFLUÊNCIA DAS CONTRAÇÕES LATERAIS Quando for necessário construir um vertedor com contrações laterais, deve-se fazer uma correção no valor de L da fórmula de Francis, que passa a ser denominado L’.
INFLUÊNCIA DAS CONTRAÇÕES LATERAIS A presença das contrações faz com que a largura real L atue como se estivesse reduzida a um comprimento menor L’. p Para uma contração apenas, L’ = L – 0, 1. H p Para duas contrações, L’ = L – 0, 2. H Para o caso mais comum de duas contrações laterais, a fórmula fica:
VERTEDOR CIPOLLETTI Para compensar a redução de vazão produzida pelas contrações laterais, Cipolletti propôs um modelo de vertedor de forma trapezoidal com a seguinte forma: Q 1 Q 2 L A soleira L continua com a mesma dimensão, mas as vazões Q 1 de ambos os lados compensam a redução de vazão. Q = Q 2 + 2 Q 1
VERTEDOR CIPOLLETTI
VERTEDOR CIPOLLETTI A inclinação das faces 1 deve ser 1: 4 (1 na horizontal para 4 na vertical), pois deste 4 modo a vazão através das partes triangulares acrescentadas compensa o decréscimo de vazão provocado pelas contrações laterais. Para o vertedor Cipolletti pode ser aplicada a fórmula Q = 1, 83. L. H 3/2 de Francis sem a correção para o comprimento da soleira.
VERTEDOR TRIANGULAR Os vertedores triangulares são recomendados para medir pequenas vazões, pois permitem maior precisão na leitura da altura H do que os de soleira plana. São usualmente construídos a partir de chapas metálicas, com ângulo de 90°
VERTEDOR TRIANGULAR
VERTEDOR TRIANGULAR Vertedor triangular de 900, de paredes delgadas
VERTEDOR TRIANGULAR
VERTEDORES DE SOLEIRA ESPESSA H Soleira e
Por que o vertedor triangular é mais sensível, na medida da vazão que o retangular ? ? v Triangular v Retangular L = 1, 0 m P = 0, 5 m (Rehbock)
RECOMENDAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DE UM VERTEDOR RETANGULAR (Preferencialmente sem contração lateral) A soleira deve ser delgada, reta, em nível com o plano horizontal e normal à direção do fluxo (convém utilizar uma placa de metal); A distância da crista ao fundo e aos lados do canal deve ser igual a 3 H (no mínimo 20 cm); Deve haver livre admissão de ar debaixo da lâmina de água (veia livre); A carga hidráulica H deve ser maior que 5 cm e menor que 60 cm;
RECOMENDAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DE UM VERTEDOR RETANGULAR O comprimento da soleira deve ser no mínimo igual a 3 H (no mínimo 20 a 30 cm); A montante do vertedor deve haver um trecho retilíneo para regularizar o movimento da água, de preferência com o fundo em nível. Observações: - A régua pode ser colocada num poço lateral ao canal para fugir da influência de ondas; - O nível da água a jusante não deve estar próximo da soleira do vertedor (p’ < p).
OUTROS TIPOS DE VERTEDOUROS n
VERTEDOR ATUANDO COMO CAIXA DE NÍVEL EM REPRESA http: //www. lagos-plantas-hidro. com/curias_fotos. html
CALHA PARSHALL
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Vazão: 1, 0 m 3/s p Verificação do gradiente de velocidade
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Seleção da Calha Parshall
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Equação de descarga:
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo da largura na secção de medida
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo da velocidade na secção de medida
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo da energia total disponível
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo do ângulo fictício
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo da velocidade da água no início do ressalto
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo da altura de água no início do ressalto
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo do número de Froude
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo da profundidade no final do trecho divergente
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo da velocidade no final do trecho divergente
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo da perda de carga no ressalto hidráulico
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo do tempo de residência médio no trecho divergente
DIMENSIONAMENTO DE CALHAS PARSHALL p Cálculo do gradiente de velocidade
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