Variantes Lngusticas Variantes lingusticas compreendem formas de uso

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Variantes Línguísticas

Variantes Línguísticas

Variantes linguísticas compreendem formas de uso da língua que, a partir de fatores diversos,

Variantes linguísticas compreendem formas de uso da língua que, a partir de fatores diversos, apresentam aspectos diferenciados da norma padrão.

A norma culta se refere ao conjunto de padrões linguísticos que determina o correto

A norma culta se refere ao conjunto de padrões linguísticos que determina o correto uso da língua de acordo com a camada escolarizada da população.

Há formas linguísticas que têm mais prestígio social

Há formas linguísticas que têm mais prestígio social

Variantes linguísticas são identificadores socias, culturais e históricos

Variantes linguísticas são identificadores socias, culturais e históricos

No português moderno, consideram-se as formas linguísticas de acordo com sua adequação ao contexto.

No português moderno, consideram-se as formas linguísticas de acordo com sua adequação ao contexto.

Principais fatores que determinam variação linguística

Principais fatores que determinam variação linguística

1 – Espaço (regionalismo)

1 – Espaço (regionalismo)

2 - Tempo

2 - Tempo

3 - Oralidade

3 - Oralidade

4 – Jargão Profissional

4 – Jargão Profissional

5 - Tribos Sociais

5 - Tribos Sociais

6 – Formação Intelectual

6 – Formação Intelectual

Influências múltiplas

Influências múltiplas

A linguagem da tirinha revela: a) o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios

A linguagem da tirinha revela: a) o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas. b) o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua. c) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho. d) o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência. e) a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.

Assum preto Tudo em vorta é só beleza Sol de abril e a mata

Assum preto Tudo em vorta é só beleza Sol de abril e a mata em frô Mas assum preto, cego dos óio Num vendo a luz, ai, canta de dor Tarvez por ignorança Ou mardade das pió Furaro os óio do assum preto Pra ele assim, ai, cantá mió Assum preto veve sorto Mas num pode avuá Mil veiz a sina de uma gaiola Desde que o céu, ai, pudesse oiá. As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum preto resultam da aplicação de um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, é resultado de uma mesma regra a (A) pronúncia das palavras “vorta” e “veve”. (B) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”. (C) flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá” (D) redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata em frô”. (E) pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”.

Carnava lia Repique tocou O surdo escutou E o meu corasamborim Cui ca gemeu,

Carnava lia Repique tocou O surdo escutou E o meu corasamborim Cui ca gemeu, sera que era meu, quando ela passou por mim? [. . . ] ANTUNES, A. ; BROWN, C. ; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento). No terceiro verso, o voca bulo “corasamborim”, que e a junc a o corac a o + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compo em uma escola de samba e a situac a o emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o corac a o no ritmo da percussa o. Essa palavra corresponde a um(a) A) estrangeirismo, uso de elementos lingui sticos originados em outras li nguas e representativos de outras culturas. B) neologismo, criac a o de novos itens lingui sticos, pelos mecanismos que o sistema da li ngua disponibiliza. C) gi ria, que compo e uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla. D) regionalismo, por ser palavra caracteri stica de E) termo te cnico, dado que designa elemento de a rea a de atividade.

Para o Mano Caetano O que fazer do ouro de tolo Quando um doce

Para o Mano Caetano O que fazer do ouro de tolo Quando um doce bardo brada a toda brida, Em velas pandas, suas esquisitas rimas? Geografia de verdades, Guanabaras postiças Saudades banguelas, tropicais preguiças? A boca cheia de dentes De um implacável sorriso Morre a cada instante Que devora a voz do morto, e com isso, Ressuscita vampira, sem o menor aviso [. . . ] E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo Tipo pra rimar com ouro de tolo? Oh, Narciso Peixe Ornamental! Tease me, tease me outra vez 1 Ou em banto baiano Ou em português de Portugal De Natal [. . . ] 1 Tease me (caçoe de mim, importune-me). LOBÃO. Disponível em: http: //vagalume. uol. com. br. Acesso em: 14 ago. 2009 (adaptado). Na letra da canção apresentada, o compositor Lobão explora vários recursos da língua portuguesa, a fim de conseguir efeitos estéticos ou de sentido. Nessa letra, o autor explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termos coloquiais na seguinte passagem: A) “Quando um doce bardo brada a toda brida” (v. 2) B) “Em velas pandas, suas esquisitas rimas? ” (v. 3) C) “Que devora a voz do morto” (v. 9) D) “lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 11 -12) E) “Tease me, tease me outra vez” (v. 14)

Óia eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo pra xaxar Vou

Óia eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo pra xaxar Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar. Vem cá morena linda Vestida de chita Você é a mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé, chama Raque Diz que tou aqui com alegria. (BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em <www. luizluagonzaga. mus. br > Acesso em 5 mai 2013) A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma do falar popular regional é a) “Isso é um desaforo” b) “Diz que eu tou aqui com alegria” c) “Vou mostrar pr’esses cabras” d) “Vai, chama Maria, chama Luzia” e) “Vem cá, morena linda, vestida de chita”