Universidade Paulista UNIP Campus Ribeiro PretoSP Sistema Cardiovascular
Universidade Paulista – UNIP Campus Ribeirão Preto/SP Sistema Cardiovascular Prof. Junior/ Profa. Ana Paula Ribeirão Preto – SP 2017
Sistema Cardiovascular ü É constituído por um fluido circulante (o sangue) que é transportado no interior de vasos, banhando todas as células do organismo. ü Esse líquido é impulsionado por uma bomba propulsora, o coração.
Anatomia do Coração q É um órgão muscular oco que se localiza no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. q Em uma pessoa adulta, possui o tamanho ~ de um punho fechado e pesa cerca de 400
Anatomia do Coração
Anatomia do Coração
Anatomia do Coração
Anatomia do Coração
Anatomia do Coração
Anatomia do Coração
Anatomia do Coração
Anatomia do Coração
Anatomia do Coração q Miocárdio: camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo cardíaco. q Endocárdio: camada mais interna do coração formada por epitélio pavimentoso simples.
Anatomia do Coração q Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Consiste em 2 partes principais: pericárdio fibroso e seroso. q Epicárdio: localizado na porção externa do coração. É a camada visceral do pericárdio seroso.
Anatomia do Coração
Anatomia Fisiológica do músculo cardíaco q Músculo cardíaco é estriado; q Apresenta miofibrilas típicas – filamentos de miosina e actina; q Presença de discos intercalados; q Natureza sincicial: sincício atrial e ventricular são separados por tecido fibroso).
Funções do sistema cardiovascular q Levar sangue para os tecidos, fornecendo assim, os nutrientes essenciais para o metabolismo das células, enquanto ao mesmo tempo, remove os produtos finais do metabolismo das células.
Funções do sistema cardiovascular q Distribuição de nutrientes absorvidos no intestino delgado e do gás oxigênio captado nos pulmões para todas as células do corpo; q Retirar das células as excretas e o gás carbônico resultante do metabolismo.
Funções do sistema cardiovascular
Circulação ü Sistema circulatório fechado. ü O sangue é impulsionado pelo coração e corre o tempo todo no interior de um vaso (artéria, veia ou capilar).
Circulação ü De forma geral, todo vaso que sai do coração, conduzindo sangue deste para os tecidos, é uma artéria; todo vaso que chega ao coração, trazendo sangue dos tecidos, é uma veia.
Circulação ü Os vasos sanguíneos se ramificam e formam uma rede de capilares sanguíneos, a qual conecta a porção de vasos arteriais e venosos.
Circulação ü Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias, capilares e veias.
Circulação ü Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias, capilares e veias.
Circulação ü Fluxo sanguíneo nas veias.
Circulação • É a circulação do tipo fechada, dupla e completa. • Fluxo sanguíneo tomando como ponto de partida o coração. • O sangue arterial (rico em O 2) esta representado em vermelho; o sangue venoso (rico em CO 2) aparece em azul. • O circuito de vasos compreendido entre o coração e os pulmões é chamado pequena circulação (ou circulação pulmonar). • O circuito que percorre o coração e os demais sistemas corporais é chamado grande circulação sistêmica) (ou circulação Fluxo sanguíneo no interior do coração
Circulações: Pulmonar e Sistêmica
Ciclo Cardíaco q Período entre o começo de um batimento cardíaco e o começo do seguinte; q Ciclo – iniciado pela geração espontânea de um potencial de ação (nodo sinusal); q Composto: ü período de relaxamento – diástole; ü período de contração – sístole.
Ciclo Cardíaco SÍSTOLE é a contração do músculo cardíaco. Temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as válvulas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue. DIÁSTOLE é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas.
Ciclo Cardíaco: 1º os átrios contraem juntos e há um atraso no nodo AV e em seguida os ventrículos
Ciclo Cardíaco n Sístole ventricular VE – sangue pulmões – contração – pressão ventricular > atrial – valva mitral e aórtica fechadas – não altera volume de sangue (contração isovolumétrica) – aumento da pressão > aorta – valva aorta aberta – ejeção rápida do sangue para aorta
Ciclo Cardíaco n Diástole ventricular Relaxamento do VE – pressão – ejeção lenta do sangue - pressão da aorta – valvas mitral e semilunares fechadas – relaxamento isovolumétrico
Ciclo Cardíaco n Enchimento ventricular Pulmões – sangue – AE - pressão por volume – valva AV aberta – VE relaxa – enchimento rápido – fluxo contínuo do sangue – átrio se contrai – enche mais um pouco o ventrículo – começa outra sístole ventricular e reinicia-se o ciclo.
Ciclo Cardíaco
Ciclo Cardíaco
Ciclo Cardíaco Retorno venoso: quantidade de sangue que chega ao coração / batimento n Variável n Adaptação fisiológica ao volume que chega n Mecanismo de Frank-Starling Pré-carga: força que promove o estiramento das fibras musculares do coração Pós-carga: energia necessária para vencer a pressão da aorta n
Frequência Cardíaca Ø É o número de vezes que o coração se contrai por unidade de tempo, variando em função do tipo de atividade física do organismo e do seu estado emocional. Ø O valor médio em repouso é de 70 -80 batimentos por minuto.
Débito Cardíaco Ø É a quantidade de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo para a aorta a cada minuto. Ø Adulto saudável ~ 5 l/min. Ø O débito cardíaco pode ↑ acentuadamente para se adequar às exigências do corpo, como por exemplo, durante o exercício físico ou ao estresse.
Débito Cardíaco
Bulhas Cardíacas ü Resultado da turbulência do sangue causada pelo fechamento das válvulas cardíacas. ü As principais bulhas são: Ø S 1: som longo e grave (TUM); Ø S 2: som curto e agudo (TÁ);
Bulhas Cardíacas ü Origem das bulhas: Ø S 1 (TUM): fechamento simultâneo das válvulas AV direita e esquerda durante a sístole ventricular. Ø S 2 (TÁ): fechamento simultâneo das válvulas semilunares do tronco pulmonar e da artéria aorta durante a diástole ventricular.
Circuito Cardíaco PULMÕES 2 artérias pulmonares válvulas pulmonares 4 veias pulmonares átrio E válvula mitral ventrículo E válvula aórtica Débito Cardíaco = sangue bombeado pelos ventrículos artéria aorta Retorno Venoso = sangue que retorna aos átrios ÓRGÃOS ventrículo D válvula tricúspide átrio D veia cava veias de pequeno calibre
Músculo Cardíaco Ø Células musculares cardíacas de 2 tipos. ü Células contráteis: • A maior parte das células dos átrios e ventrículos; • Trabalho cardíaco; • Potencial de ação gera contração e geração de força ou pressão.
Músculo Cardíaco Ø Células musculares cardíacas de 2 tipos. ü Células condutoras: • Localizações específicas – nodo sinoatrial (SA), vias internodais, nodo atrioventricular (AV), feixe de His e sistema de Purkinje. • Não se contraem e não geram força. • Conduzem rapidamente os potenciais de ação para todo o miocárdio.
Ritmicidade Cardíaca q Nodo sinoatrial (SA) ou sinusal: ü Controla a frequência cardíaca; ü Localiza-se perto da junção entre o átrio direito e a veia cava superior; ü Formado por um aglomerado de células musculares especializadas; ü Ritmo de todo coração (ritmicidade) – marcapasso.
Ritmicidade Cardíaca q Marca-passos do coração – automatismo cardíaco: sistema de geração de impulsos elétricos que resultam na contração rítmica da miocárdio.
Ritmicidade Cardíaca q Cada marca-passo é formado por um conjunto de células especializadas na produção e condução de impulsos elétricos que fazem o miocárdio se contrair.
Excitabilidade Natural do Coração Condução do Impulso através do Coração nodo SA ventrículos D e E vias internodais fibras de Purkinje ramos D e E do feixe Condução LENTA tempo suficiente para encher os ventrículos Condução RÁPIDA contração e ejeção quantidade suficiente sangue átrios D e E de de nodo atrioventricular (AV) feixe comum de His
Marca-passos anormais - ectópico q Quando outra parte do coração desenvolve descarga rítmica com frequência mais alta que o nodo sinusal. q Nodo AV ou nas fibras de Purkinje.
Controle da ritmicidade cardíaca q Inervação do SNA simpático e parassimpático: controle fino da função cardíaca – resposta rápida às necessidades criadas pelo ambiente – ex. maior débito cardíaco
Controle da ritmicidade cardíaca q Nervos parassimpáticos (os vagos) – distribuídos, em sua maior parte, para os nodos sinusal e AV. q Nervos simpáticos – distribuídos para todas as partes do ventricular). coração (forte contingente
Controle da ritmicidade cardíaca
Controle da ritmicidade cardíaca q Nervos parassimpáticos (vagos) – produz a liberação do hormônio acetilcolina pelas terminações vagais. ü ↓ a frequência do ritmo do nodo sinusal; ü ↓ a excitabilidade das fibras juncionais AV – lentificando a transmissão do impulso cardíaco para os ventrículos.
Controle da ritmicidade cardíaca q Nervos simpáticos – produz a liberação do hormônio norepinefrina pelas terminações vagais. ü ↑ a frequência da descarga sinusal; ü ↑ a velocidade de condução, bem como o nível da excitabilidade em todas as regiões cardíacas. ü ↑ a força de contração de toda a musculatura cardíaca, tanto atrial como ventricular.
Propriedades do Músculo Cardíaco Cronotropismo Frequência Dromotropismo Condução Inotropismo Contração
SNA SIMPÁTICO SNA PARASSIMPÁTICO Cronotropismo + Cronotropismo - Dromotropismo + Dromotropismo - Inotropismo + Inotropismo -
Regulação do Coração n n n Extrínseca: humoral SNA – epinefrina e acetilcolina Hormônios pancreáticos Hormônios tireoideanos n n n Intrínseca Sistema de condução do coração Mecanismo de Frank. Starling Polipeptídeo Natriurético Atrial (PNA)
Eletrocardiograma – ECG Medida de pequenas diferenças de potenciais na superfície da pele que refletem a atividade elétrica do coração Onda P despolarização dos átrios duração da onda P = tempo de condução pelos átrios parte isoelétrica = condução A. V. t decorrido da despolarização inicial dos átrios até a despolarização inicial dos ventrículos Complexo QRS despolarização dos ventrículos Onda T repolarização dos ventrículos parte isoelétrica = platô do P. A. ventricular primeira despolarização ventricular até a última repolarização ventricular
Eletrocardiograma – ECG
Pressão Sanguínea ü Força exercida pelo sangue contra qualquer área unitária da parede vascular; ü Pressão arterial média = 100 mm. Hg. ü Pressão arterial sistólica = 120 mm. Hg. ü Pressão arterial diastólica = 80 mm. Hg.
Pressão Sanguínea ü Controle rápido da PA • Realizado pelo Sistema Nervoso Autônomo: n Simpático age sobre os vasos sanguíneos (alfa-adrenérgicos) e sobre o coração (betaadrenérgicos): VASOCONSTRIÇÃO e Força Contração
Alfa -1: NA>A>ISO Alfa -2: A>NA>ISO Beta-1: ISO>NA>A Alfa -2: ISO>A>NA
Parassimpático age sobre o coração Pressão Sanguínea
Efeito bradicárdico
Pressão Sanguínea
Pressão Sanguínea 1. Quase todas as arteríolas se contraem – ↑ resistência periférica total – impede o escoamento do sangue das artérias – ↑ P. A. 2. Forte contração das veias – deslocamento sangue para o coração – ↑ volume de sangue nas câmaras – ↑ da força de batimento cardíaco – ↑ P. A. 3. Coração ↑ ainda mais o bombeamento cardíaco = ↑ F. C. e ↑ força contrátil cardíaca – ↑ P. A.
Pressão Sanguínea Ø • Renina-Angiotensina-Aldosterona Renina: é uma enzima proteica (não substância vasoativa) liberada pelos rins quando a PA ↓ para níveis muito baixos. • Resposta – ↑ a PA de diversas maneiras, contribuindo para a correção da queda inicial na pressão.
Pressão Sanguínea Ø • Renina-Angiotensina-Aldosterona PA ↓ - Rim (liberação de renina) – liberada no sangue para circular no corpo inteiro – age sobre o angiotensinogênio (proteína plasmática) – liberando a angiotensina I; • Angiotensina I (possui pouca propriedades vasoconstritoras);
Pressão Sanguínea Ø • Renina-Angiotensina-Aldosterona Angiotensina I – (remoção de 2 aminoácidos) – angiotensina II (pequenos vasos pulmonares – por enzima conversora); • Angiotensina II (é um vasoconstritor potente); • Angiotensina II (retenção de sal e água nos rins) – secreção aldosterona.
Pressão Sanguínea Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona pró-renina ↓ P. A. céls justaglomerulares dos rins renina sai dos rins e vai para circulação globulina Enzima Conversora da Angiotensina (ECA) angiotensina I pulmões angiotensina II vasoconstricção secreção ↑ P. A. aldosterona ↓ excreção de sal e água
Pressão Sanguínea
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