Universidade Fernando Pessoa RESDUOS INDUSTRIAIS Mariana Guedes N

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Universidade Fernando Pessoa RESÍDUOS INDUSTRIAIS Mariana Guedes Nº 9683

Universidade Fernando Pessoa RESÍDUOS INDUSTRIAIS Mariana Guedes Nº 9683

Como surgiram os Resíduos Industriais ? (2) REVOLUÇÃO INDUSTRIAL n Maus cheiros n Poluição

Como surgiram os Resíduos Industriais ? (2) REVOLUÇÃO INDUSTRIAL n Maus cheiros n Poluição n Doenças LEGISLAÇÃO

…em Portugal (2) n Desde há 15 anos: Discussão de alternativas n Não há

…em Portugal (2) n Desde há 15 anos: Discussão de alternativas n Não há controlo sobre a forma como os resíduos são despejados n

n Teoricamente (2): n n Industrias deveriam declarar quantidade de resíduos produzidas e seu

n Teoricamente (2): n n Industrias deveriam declarar quantidade de resíduos produzidas e seu destino Permitiria acompanhar a evolução anual Contudo…

n Na realidade (2): Actos ilegais não são confessados n Não preenchem os mapas

n Na realidade (2): Actos ilegais não são confessados n Não preenchem os mapas de resíduos. n Menos de 10% das indústrias cumprem o seu dever (1).

Definição de Resíduo (1) n Substâncias, n Produtos n Objectos Tornam-se Inúteis para os

Definição de Resíduo (1) n Substâncias, n Produtos n Objectos Tornam-se Inúteis para os fins a que foram destinados.

Definição de Resíduo Industrial (1) n n Resíduos gerados pela actividade industrial, actividades de

Definição de Resíduo Industrial (1) n n Resíduos gerados pela actividade industrial, actividades de produção e distribuição de electricidade, gás e água. Podem ser: Banais (RIB) n Perigosos (RIP) n De acordo com as substâncias nocivas

R. I. Banais (1) n Perfazem 99% dos RI produzidos n Não são perigosos

R. I. Banais (1) n Perfazem 99% dos RI produzidos n Não são perigosos n Problemas associados: Quantidade gerada n Despejados em aterros de lixos urbanos n

Tratamento dos R. I. Banais (1) n Alternativas à deposição em aterros: Reciclagem n

Tratamento dos R. I. Banais (1) n Alternativas à deposição em aterros: Reciclagem n Reutilização n Combustão n Aterros próprios n ENERGIA Incineradoras próprias

R. I. Perigosos (1) n n Composição provoca danos à saúde humana ou ao

R. I. Perigosos (1) n n Composição provoca danos à saúde humana ou ao ambiente em geral A curto, médio ou longo prazo Em Portugal: n Representam pequena percentagem Mas… Trazem mais preocupações

Tratamento dos R. I. Perigosos n Respeitar hierarquia (EPA 1) (2): 1. Redução 2.

Tratamento dos R. I. Perigosos n Respeitar hierarquia (EPA 1) (2): 1. Redução 2. Reciclagem 3. Combustão 4. Deposição em aterro Especificando… 1 EPA – Enviromental Protection Agency

1. Redução: n n n Evitar a produção do resíduo Passo mais importante Criação

1. Redução: n n n Evitar a produção do resíduo Passo mais importante Criação de bens duradouros Inverter o ritmo crescente da delapidação de recursos Atingir o desenvolvimento sustentável

2. Reciclagem n n n Processo útil Reutilização da matéria-prima Criação de produtos com

2. Reciclagem n n n Processo útil Reutilização da matéria-prima Criação de produtos com características similares ao inicial

3. Combustão n Objectivos: Destruir componentes orgânicos; n Reduzir volume; n Originar a produção

3. Combustão n Objectivos: Destruir componentes orgânicos; n Reduzir volume; n Originar a produção de produtos sólidos e fluentes gasosos inócuos (1). n

3. 1. Incineração Destruição a altas temperaturas Reacção de compostos orgânicos com Oxigénio n

3. 1. Incineração Destruição a altas temperaturas Reacção de compostos orgânicos com Oxigénio n n Poder calorífico ENERGIA TÉRMICA (1)

n OBJECTIVO DA INCINERAÇÃO (2): C + H 2 (Matéria Orgânica) Calor e O

n OBJECTIVO DA INCINERAÇÃO (2): C + H 2 (Matéria Orgânica) Calor e O 2 CO 2 (g) + H 2 O (g) (Substâncias Inertes) Produção efluentes contendo poluentes (1)

3. 2. Co-incineração (1) e (2) n n Uso de processos térmicos Resíduos com

3. 2. Co-incineração (1) e (2) n n Uso de processos térmicos Resíduos com poder calorífico significativo Tratados como matéria prima n Um substituto do combustível n Processo de valorização energética

4. Deposição em aterro (1) n n Processo inevitável Não é aconselhável PORQUE… Causam

4. Deposição em aterro (1) n n Processo inevitável Não é aconselhável PORQUE… Causam danos irresolúveis: Libertação de vapores altamente tóxicos n Infiltração dos solos n Contaminando águas

AVALIAÇÃO DE RISCO (2) n n Análise do ciclo de vida Permite quantificar Energia

AVALIAÇÃO DE RISCO (2) n n Análise do ciclo de vida Permite quantificar Energia n Matérias-primas para a concepção n Impacto ambiental causado n n Objectivos: Prevenção da poluição n Conservação de recursos n Sustentabilidade dos ecossistemas n Maior rentabilidade económica n

CONCLUSÕES n n Quantidade de resíduos industriais produzida em Portugal é desconhecida; Criar incentivos

CONCLUSÕES n n Quantidade de resíduos industriais produzida em Portugal é desconhecida; Criar incentivos à redução na fonte; Escolher um destino ambientalmente correcto é um processo complexo; A solução mais correcta para cada tipo de resíduo e para cada situação deverá ser avaliada de acordo com ciclo de vida do produto.

Bibliografia 1. 2. Garcia, R. (2004). Sobre a Terra. Um guia para quem lê

Bibliografia 1. 2. Garcia, R. (2004). Sobre a Terra. Um guia para quem lê e escreve sobre o ambiente. Lisboa, Público. Parecer relativo ao tratamento de resíduos industriais perigosos (criado pelo decreto-lei 129/99 de 16 de Abril) [Em linha]. Disponível em www. google. pt