Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Cincia e Tecnologia

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Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciência e Tecnologia Resíduos Sólidos 3º Ano de Engenharia

Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciência e Tecnologia Resíduos Sólidos 3º Ano de Engenharia do Ambiente Caso prático da Gestão dos Resíduos Hospitalares no Hospital N. Sr. a da Oliveira em Guimarães n Realizado por: Elena Barros nº 5285 Marisol Barros nº 5284

Introdução Os resíduos hospitalares (RH) são um grave problema, não pela quantidade produzida mas

Introdução Os resíduos hospitalares (RH) são um grave problema, não pela quantidade produzida mas pela sua extrema perigosidade; é que quando falamos de resíduos hospitalares contaminados, estamos a falar de compressas, medicamentos e até sangue, urinas, fezes de doentes infecto-contagiosos, etc n Antes de 1990 A maior parte do lixo recolhido era depositado nos aterro sem qualquer tipo de tratamento Alguns hospitais começaram a separar lixo, me sacos côr de laranja e depois seguiam para as lixeiras 199 0 1980 1992. . . 1999. . . 2000. . . 2001 Puseram sistemas de incineração, nas regiões de Lisboa e Porto Existem cerca de 60 centrais de incineração, que se encontram nos diverso hospitais. Não há qualquer cuidado no tratamento de gases e controlo de emissões nesses locais Neste período só existem 2 incineradoras em Lisboa e Porto ( Fonte dos dados: htpp: //www. netresíduos. com/ambimed. htm) 2000 2002 1992

Conceito Resíduos Hospitalares são definidos como: “. . . resíduos produzidos em unidades de

Conceito Resíduos Hospitalares são definidos como: “. . . resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde, incluindo as actividades médicas de diagnóstico, tratamento e prevenção da doença em seres humanos ou animais, e ainda as actividades de investigação relacionadas Decreto-lei n. º 239/97 de 9 de Setembro. Estabelece as regras que fica sujeita a gestão de resíduos. Revoga o DL nº 310/95 de 20 de Novembro A Gestão de resíduos, é entendida como “as operações de recolha, transporte, armazenagem, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos, . . . ” sendo atribuídas as responsabilidades dessa gestão aos produtores, designadamente às unidades de saúde, às quais é possibilitada a realização de acordos com as autarquias ou com empresas devidamente autorizadas.

Conceito n Programa de gestão de resíduos nas unidades hospitalares (Despacho nº 242/96, de

Conceito n Programa de gestão de resíduos nas unidades hospitalares (Despacho nº 242/96, de 13 de Agosto. Estabelece normas de gestão e classificação dos resíduos hospitalares) Tratamento Físico Químico Incineração exterior Fileiras RSU Produção de Resíduos Grupo III Triagem Armazenamento Acondicionamento Resíduos Grupo IV

Os Processos de Tratamento Entende-se por tratamento “quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos, químicos ou

Os Processos de Tratamento Entende-se por tratamento “quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que alteram as características dos resíduos de forma a reduzir o seu volume ou perigosidade bem como a facilitar a sua movimentação, valorização ou eliminação” (Decreto-Lei nº 239/97, de 13 de n Agosto. Estabelece as regras que fica sujeita a gestão de resíduos. Revoga o DL nº 310/95 de 20 de Novembro).

Os Processos de Tratamento n INCINERAÇÃO É um processo de tratamento industrial de resíduos

Os Processos de Tratamento n INCINERAÇÃO É um processo de tratamento industrial de resíduos sólidos, que se define como a reacção química em que os materiais orgânicos combustíveis são gaseificados, num período de tempo pré-fixado, dando-se uma oxidação dos resíduos com a ajuda do oxigénio contido no ar que é fornecido em excesso em relação às necessidades estequiométricas. (Fonte: Página da Quercus. [Em linha]. Disponível emhttp: //www. 64. 176. 7. 196/cir/relatorios/introhosp. htm. [Consultado em 15/04/2004]) n n Reduz o volume e o peso dos resíduos consideravelmente

Os Processos de Tratamento (Fonte: Portaria nº 818/97, de 5 de Setembro. Aprova a

Os Processos de Tratamento (Fonte: Portaria nº 818/97, de 5 de Setembro. Aprova a lista harmonizada, que abrange todos os resíduos, designada por Catálogo Europeu de Resíduos (CER), a lista de resíduos perigosos e as características que conferem perigosidade aos resíduos- alterada pela Decisão 2000/532/CE, da Comissão, de 22 de Janeiro) n A DESINFECÇÃO As tecnologias de desinfecção mais conhecidas são o tratamento químico, a autoclavagem e o microondas. n O tratamento químico Série de processos em que os resíduos são envolvidos e/ou injectados com soluções desinfectantes e germicidas. Estes processos podem ser complementados com uma trituração, prévia ouposterior, e/ou compactação. Este tratamento é utilizado principalmente na descontaminação de resíduos de laboratórios de microbiologia, de resíduos com sangue e líquidos orgânicos.

Os Processos de Tratamento n O Tratamento Térmico n Autoclavagem – consiste em manter

Os Processos de Tratamento n O Tratamento Térmico n Autoclavagem – consiste em manter o material contaminado a uma temperatura elevada e em contacto com vapor de água, durante um período de tempo suficiente para destruir potenciais agentes patogénicos ou reduzi-los a um nível que não constitua risco. (Fonte: AEP. (2000). Cadernos de Ambiente AEP: resíduos Hospitalares. Porto, Caderno Verde) n Microondas - é a tecnologia mais recente de tratamento de RH e consiste na desinfecção dos resíduos a uma temperatura elevada (entre 95 e 105 ºC), os quais são triturados antes ou depois desta operação. O aquecimento de todas as superfícies é assegurado pela criação de uma mistura água-resíduos. (Fonte: AEP. (2000). Cadernos de Ambiente AEP: resíduos Hospitalares. Porto, Caderno Verde) (Fonte: Fotografia Fornecidas pela Engenheira Dalila Selpúveda Câmara Municipal de Guimarães

A Gestão dos Resíduos no Hospital Guimarães n TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO A triagem e

A Gestão dos Resíduos no Hospital Guimarães n TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO A triagem e o acondicionamento são os dois aspectos mais relevantes na fase de recolha, visando a redução das diversas parcelas e a valorização dos componentes recicláveis ou reutilizáveis, que poderão vir a condicionar os próprios custos. Têm lugar junto ao local de produção São acondicionados de modo a permitir uma identificação clara da sua origem e grupo: § Em sacos plásticos, distintos por cada grupo: • Os resíduos dos grupos I e II em sacos de plástico de cor preta; • Os resíduos do grupo III em sacos de plástico de cor branca; • Os resíduos do grupo IV em sacos plásticos de cor vermelha. (Fonte: Despacho nº 242/96, de 13 de Agosto. Estabelece normas de gestão e classificação dos resíduos hospitalares)

A Gestão dos Resíduos no Hospital de Guimarães n Os materiais corto-perfurantes, são acondicionados

A Gestão dos Resíduos no Hospital de Guimarães n Os materiais corto-perfurantes, são acondicionados em contentores imperfuráveis n. Em contentores rígidos: Os resíduos dos grupos I e II, são introduzidos nos contentores cinzentos. n Os resíduos do grupo III, são introduzidos nos contentores com indicativo de risco biológico de cor verde. n Os resíduos do grupo IV, são introduzidos em contentores de cor vermelha, tais como: placentas, fetos e peças anatómicas identificáveis em contentores de cor amarela. n

A Gestão dos Resíduos no Hospital n ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE INTERNO DOS de Guimarães

A Gestão dos Resíduos no Hospital n ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE INTERNO DOS de Guimarães RESÍDUOS HOSPITALARES n Os contentores são colocados em quantidade que possibilite a substituição e reposição de um stock de 3 dias. n Sempre que se inicia a utilização de um contentor, a auxiliar de acção médica do serviço regista a data de início dos mesmos. n São recolhidos/substituídos diariamente, de segunda a sábado e feriados, a partir das 6 horas até às 10 horas, utilizando o elevador que ajuda a transportar os resíduos para o camião.

n A Gestão dos Resíduos no Hospital de O TRATAMENTO E OGuimarães TRANSPORTE DOS

n A Gestão dos Resíduos no Hospital de O TRATAMENTO E OGuimarães TRANSPORTE DOS DIFERENTES RESÍDUOS. n Os resíduos referentes aos grupos III e IV, são recolhidos e tratados pela Empresa “Ambimed” n Os recolhidos nos contentores amarelos são incinerados em Espanha a uma temperatura superior a 1100ºC. n os recolhidos nos contentores vermelhos são incinerados a 800ºC em Portugal. n Os resíduos do Grupo III, o dos contentores verdes são autoclavados pela empresa Ambimed em Lisboa. Os resíduos referentes aos grupos I e II são recolhidos pelos serviços camarários n Fonte: CMG-Departamento de Ambiente cedidas pela Engª Dalila Sepúlveda (Fonte: Portaria nº 335/97, de 16 de Maio. Fixa as regras a que fica sujeito o transporte de resíduos dentro do território nacional e Portaria nº 1196 -C/97, de 24 de Novembro. Aprova o Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estradas (RPE))

A Gestão dos Resíduos no Hospital de Guimarães n CUSTOS E QUANTIDADES PRODUZIDAS Grupo

A Gestão dos Resíduos no Hospital de Guimarães n CUSTOS E QUANTIDADES PRODUZIDAS Grupo III n 0, 65 cêntimos/kg n em média produz-se: 12000 Kg/mês n Custos mensais: 8000 Euros n Grupo IV n n 0, 70 cêntimos/Kg; nem média produz-se: 700 Kg/mês n. Custos mensais: 500 Euros n Grupos I e II – 32 euros mês. nas quantidades anuais produzidas são: 1300 ton. n. Mensais: 108 ton

Conclusões n n A importância do Estado na emissão de decretos específicos para esta

Conclusões n n A importância do Estado na emissão de decretos específicos para esta área, e com as respectivas actualizações. A importância dos responsáveis pela Unidades de Saúde na sensibilização e formação dos seus funcionários nesta área, e a devida fiscalização: n n Responsabilização de cada serviço pela correcta triagem e acondicionamento dos resíduos; Quantificar os resíduos produzidos por cada serviço; Implementar a recolha selectiva. Regulamento interno de resíduos hospitalares, com todos os procedimentos e os devidos riscos, bem como as soluções a optar em cada situação n Auditorias periódicas.