UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PPGEA
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PPGEA Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Considerações sobre Políticas Educacionais no Brasil Prof. Gabriel de Araújo Santos 23 de Janeiro 2007
Textos base da discussão • 1 - Artigo "A escola dos sonhos" extraído do Jornal Folha On Line de 28/11/2006 - ( Resp. Prof. Gabriel de Araújo Santos)
• 2 - Artigo "A escola em tempo integral já" extraído da Revista Ciência Hoje - Vol. 39 out. /2006 - (Resp. Prof. Gabriel de Araújo Santos)
• 3 - Artigo "A suprema trava" extraído da Revista Veja - ano 39 - nº 48 - 06/12/2006 (Resp. Prof. Gabriel de Araújo Santos)
• 4 - Artigo "Por uma ciência Mercosul" extraído da Revista Ciência Hoje - Vol. 38 jul. /2006 - (Resp. Prof. Gabriel de Araújo Santos)
• 5 - Artigo "Subnutrição intelectual, anemia cívica" extraído da Revista Ciência Hoje - Vol. 39 - out. /2006 (Resp. Prof. Gabriel de Araújo Santos)
• 6 - Artigo "Um novo conceito de nação" extraído da Revista Ciência Hoje - Vol. 39 - out. /2006 - (Resp. Prof. Gabriel de Araújo Santos)
• 7 - Artigo " O preço da ignorância" extraído da revista Exame - 27 de setembro de 2006 Alexa Salomão. WWW. EXAME. COM. BR
O ÚLTIMO DA CLASSE O Brasil apresenta os piores indicadores na área de educação comparado a países emergentes que figuram como seus competidores internacionais. Taxa de analfabetismo ( na população com 15 anos ou mais ) Brasil 13% China 9% México 8% Rússia 0, 5% O melhor do mundo Canadá, com 0% de analfabetos Média de anos de escolaridade da população Brasil 5 anos China 6 anos México 7 anos Rússia 10 anos O melhor do mundo: Estados Unidos, com 12 anos de escolaridade
Participação de mão-de-obra especializada na força de trabalho (técnicos e profissionais com curso superior) Brasil China México Rússia 9% Não declara 14% 31% O melhor do mundo: Suécia, com 38% da força de trabalho especializada Repetência no ensino fundamental Brasil China México Rússia 21% 0, 3% 5% 0, 8% O melhor do mundo: Coréia, com 0, 2% de repetência Qualidade do ensino de ciências e de matemática (em uma escala de 1 a 7 pontos) Brasil China México Rússia 2, 9 4, 2 3 5, 1 O melhor do mundo: Cingapura, com 6, 5 pontos
LG O problema Com a mesma escolaridade do coreano, o operário brasileiro tem dificuldade de aprendizado e apresenta rendimento inferior A conseqüência Utilizando equipamentos idênticos, as linhas de montagem no Brasil produzem nove celulares por hora, e as da Coréia, 15
Atento O problema Metade dos 240 000 jovens com ensino médio que disputam vaga na central de atendimento da empresa é reprovada por deficiências básicas em português A conseqüência Para identificar e descartar milhares de candidatos despreparados, a empresa gastou ao longo do ano passado quase 2 milhões de reais
Fnac O problema 95% dos universitários que buscam emprego na rede de livrarias Fnac são rejeitados devido ao baixo nível cultural A conseqüência As lojas ficam com suas equipes incompletas por meses, o que compromete a qualidade do atendimento
Embraer O problema Os três cursos de engenharia aeronáutica do Brasil formam cerca de 60 profissionais por ano, número insuficiente para atender à demanda da empresa A conseqüência A Embraer criou um programa de especialização na área que custou investimentos de 13 milhões de dólares nos últimos cinco anos
Tata O problema Desde o começo do ano, a subsidiária da empresa indiana tem 300 vagas de programadores e não consegue preenchê-las por falta de gente qualificada A conseqüência Sem esses profissionais, a Tata do Brasil perdeu a oportunidade de dobrar a prestação de serviços para outros países, principalmente os Estados Unidos
Da escola para o trabalho Quase metade dos 30 milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada não passou do ensino fundamental Fundamental completo Fundamental incompleto Superior incompleto Médio incompleto 16, 4% 27% 14, 7% 3, 8% 29, 5% 8, 7%
Sinal de alerta A baixa qualidade do ensino tornou-se uma preocupação para a cúpula das empresas e para os estudiosos da economia "Não tenho a menor dúvida de que o baixo crescimento do Brasil nos últimos anos está diretamente associado à baixa qualidade do ensino" Edward Glaeser, economista e professor da Universidade Harvard "Se o Brasil engrenar um novo surto de crescimento, v ai parar por falta de gente qualificada para trabalhar" Marcos Magalhães, presidente da Philips "Estou aflito com os baixos níveis educacionais do Brasil — estamos perdendo a corrida da competência no mundo globalizado" Jorge Paulo Lemann, acionista da Inbev e da Lojas Americanas
• 8 - Política Educacional no Brasil: Caminhos para a Salvação Pública - David N. Plank. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 231 p. (Resp. Prof. Gabriel de Araújo Santos)
Política Educacional no Brasil Caminhos para a salvação pública Autor: David N. Plank Diretor do Centro Educacional da Michigan State University Professor Visitante do Mestrado em Educação da UFBa 1990 Pesquisa de campo entre 1987 -1988 Edição do livro em 2001
Análise da história da educação entre 1930 e 1995 Capítulo I • Por que o Brasil continua atrasado em desenvolvimento educacional • Inauguração do Palácio da Cultura na cidade do Rio de janeiro em 1945 • Perfil vertical do novo edifício construído para ser a sede do Ministério da Educação, o Palácio da Cultura simbolizava a importância fundamental que o governo brasileiro atribuía a educação na construção de uma nova e moderna nação. • Abandono radical da “nostalgia reacionárias” • Assegurava um lugar na linha de frente no movimento de ruptura com o passado e sua inclusão na era moderna, juntando-se ao grupo de nações mundiais “desenvolvidas”.
Afirmações de Vargas na época: • O acesso a educação deveria tornar até mesmo os habitantes do vasto interior- enfraquecidos pela pobreza, mal -alimentados, indolentes e carentes de iniciativa- iguais em tudo aos mais avançados povos do mundo. Para alcançar esta meta, e colocar o Brasil entre as grandes nações mundiais, “cada brasileiro deve ser educado” • Afirmação de fé de Vargas no poder transformador da educação inscrito no frontispício do Palácio da Cultura • “A escola é matéria de salvação pública” (Getulio Vargas)
• Cinqüenta anos mais tarde os lideres brasileiros continuam a afirmar a importância da educação para a modernização nacional em termos semelhantes aqueles empregados por Vargas. • Em 1985 o primeiro presidente civil depois de décadas de governos militares definia o ensino fundamental universal como o “ verdadeiro caminho da mudança”, • Em 1993 o Ministro da Educação afirmava que a expansão e melhoria do sistema educacional brasileiro iria proporcionar “aberturas para o futuro” • Estas visões são compartilhadas por políticos, lideres empresariais e sindicalistas enfim por toda a sociedade
Constatações • No que se refere ao desenvolvimento educacional o Brasil: • Ocupa um lugar pouco confortável junto aos principais países da América Latina, da América do Norte, da Europa e da Ásia. • Mesmo existindo um consenso sobre a gravidade dos problemas no ensino fundamental e uma grande variedade de propostas para solucioná-las, o problema persiste ao longo do tempo. • Como trata o autor as diferentes etapas do ensino brasileiro. • Educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, e ensino superior.
Capítulo I Por que o Brasil continua atrasado em desenvolvimento educacional a- Matéria de salvação pública Breve resumo histórico e uma passagem resumida sobre as principais conclusões do livro. b- Educação básica e desenvolvimento nacional. Visão correlacionando Educação e desenvolvimento. c- O Brasil em perspectiva comparada Discute a posição do Brasil com relação a paises vizinhos e apresenta razões sócio-culturais como o diferencial para justificar o atraso educacional.
Capítulo 2 • Economia Política do Desenvolvimento Brasileiro • Do império à década de 30 a 45, de 45 a 60, de 60 a 80, de 80 a 90, de 90 a 2000, e de 2000 a 2007. • Economia e sociedade • Urbanização e Industrialização • Desigualdade econômica • Diferenças regionais • Desigualdade racial e de gênero
Capítulo 3. . Trabalho • Apresentar um estudo com dados comparativos da situação do Brasil) • (Ensino Fundamental e Médio) com outros países e as possíveis causas que justifiquem esta situação; apresentar segundo sua visão as possíveis saídas.
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