Universidade Federal do Amazonas Instituto de Cincias Biolgicas
Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia Classe Cestoda Ana Paula Taketomi Feitosa 20820040 Bruno Lopes de Lima Campos 20820069 Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080 Lídici Tomé Guerra 20820313 Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Classificação Reino: animal Filo: Platelminto Classe: Cestoda Ordem: Cyclophyllidea Família: Taeniidae Gênero: Taenia Espécie: Taenia solium e Taenia saginata Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Introdução Nome popular: Solitária(forma adulta) e canjiquinha (forma larvária) Hospedeiro definitivo: Homem Hospedeiro Intermediário: Porco ou boi Teníase: Presença de T. solium ou T. saginata no intestino delgado do homem. Cisticercose: Presença de larvas nos tecidos de boi (T. saginata) ou porco (T. solium) Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Morfologia Vermes adultos: -Não possuem dimorfismo sexual (monóicos) -Cabeça ou escólex -São divididos em: -Pescoço ou colo -Corpo ou estróbilo Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Morfologia Escólex: -Função fixação do cestoda na mucosa intestinal -Apresenta 4 ventosas arredondadas e proeminentes formadas de tecido muscular T. solium -Rostelo ou rostro armado com finas fileiras de 25 a 30 acúleos Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080 T. saginata -Não possui rostro
Morfologia Colo: -Imediatamente abaixo do escólex -Não tem segmentação -Zona de crescimento ou de formação de proglotes Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Morfologia Estróbilo: -União de proglotes ou proglótides (anéis) -Comprimento: 3 m (T. solium) 800 a 1000 proglotes 8 m (T. saginata) mais de 1000 proglotes -Proglotes são divididas em: jovens, maduras e grávidas *Jovens: -início do desenvolvimento dos órgãos genitais masculino mais tarde -Órgãos genitais femininos se desenvolvem um pouco *Maduros: -Possui órgãos genitais masculinos e femininos desenvolvidos e aptos para a fecundação *Grávidas: -Útero cheio de ovos -50% dos ovos são maduros e férteis -40% são imaturos -10% são estéreis Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Morfologia Estróbilo: -Cada proglote tem sua individualidade *alimentar difusão do alimento no tegumento *reprodutiva possui órgãos genitais masculinos e femininos Tênia é formada pela justaposição de vários indivíduos(proglotes) *Microtríquia recobre o tegumento do estróbilo função: absorver nutrientes Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Morfologia Proglotes: *T. solium -Quadrangular -Útero formado por 12 pares de ramificações dendríticas -Aproximadamente 80 mil ovos *T. saginata -Retangular -26 ramificações uterinas dicotômicas -Aproximadamente 160 mil ovos Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Morfologia Ovo: -Impossível distinguir microscopicamente os ovos das duas tênias -Formato: Esférico -Diâmetro: 30 micrômetros -Embrióforo: Casca protetora -Formado por blocos piramidais de quitina unidos por substância cementante -Dentro encontramos a oncosfera ou embrião hexacanto Oncosfera Dupla camada e três pares de acúleos Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Morfologia Cisticerco: -Cysticercus cellulosae: Larva de T. solium -Escólex com 4 ventosas -Rostelo -Colo -Vesícula membranosa contendo líquido no seu interior -Cysticercus bovis: Larva da T. saginata -Mesma morfologia do C. cellulosae -Ausência de rostro -Pode atingir até 12 mm de comprimento, após 4 meses de infecção Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
Habitat -T. solium e T. saginata (Fase adulta ou reprodutiva): Intestino delgado do homem -C. cellulosae: Tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho de suínos (Acidentalmente no homem e no cão) -C. bovis: Tecido dos bovinos Carolina Augusta Dorgam Maués 20820080
CICLO BIOLÓGICO
Mecanismos de transmissão Teníase: ingestão de carne bovina (T. saginata) ou suína (T. solium) crua ou mal cozida contendo cisticercos. Cisticercose: ingestão acidental de ovos de T. solium. Há três maneiras de se adquirir cisticercose: -heteroinfecção: ingestão de ovos de outro indivíduo. -auto-infecção externa: proglotes ovos boca cisticerco (mãos contaminadas, cropofagia) -auto-infecção interna: proglotes movimentos retroperistálticos ou vômitos estômago ovos cisticerco Os ovos de T. saginata não são infectantes para o homem
Imunologia Cisticercose: - Aumento de linfócitos T e B - Aumento de eosinófilos no sangue e no líquido cefalorraquidiano. - Resposta humoral: Ig. G (predominância), Ig. E e Ig. M (menos acentuada). - Neurocisticercose: predominância Ig. M
Patogenia e Sintomatologia Teníase desordem mental, hipertensão cranial etc. Frequentemente assintomática ; Hemorragia (através da fixação na mucosa) Cisticercose ocular: opacificação (catarata), perda parcial ou total da visão Dor abdominal, náuseas e perda de peso ; Diarréia ou constipação; Eosinofilia Cisticercose muscular: dor (pernas, região lombar, nuca, etc. ) Cisticercose - Em suínos: sintomatologia não bem estudada - Em cães: C. cellulosae provoca sintomas nervosos semelhantes à raiva canina - No bovino: C. bovis não se conhece - No homem: manifestações clínicas após alguns meses; Neurocisticercose: cefaléias, vômitos,
Diagnóstico q Parasitológico: Ø Pesquisa de proglotes Ø Métodos Rotineiros ou da Fita Gomada Ø Tamização (específico) Ø Coproantígenos (Co. Ag) - ELISA www. ulbra. br/veterinaria/parasitologia. htm 25/03/2009 Ana Paula Taketomi
Diagnóstico Clínico: q ØTem como base aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais ØProcedência do paciente, por hábitos higiênicos, serviço de saneamento básico, relato de teníase do paciente ou familiar ØObservações anatomopatológicas das biópsias, necrópsias e cirurgias ØExame oftalmoscópico http: //katyweyne. blogspot. com/2008/08/protozorios_05. html 25/03/2009 Ana Paula Taketomi
Diagnóstico q Diagnóstico Imunológico: ØFixação do complemento (reação de Weinberg) ØTeste Imunoenzimático (ELISA) ØTécnica de EITB (Imunoblot ou Enzyme-Linked Immunoelectrotransfer Blot) www. abbabatatabrasileira. com. br/revista 16_018. htm 25/03/2009 Ana Paula Taketomi
Diagnóstico q Neuroimagens: ØRaio-X (RX) ØTomografia computadorizada (TC) ØRessonância nuclear magnética (RNM) www. sinprorp. org. br/Clipping/2006/058. htm www. sbneurociencia. com. br/drvicente/artigo 2. htm 25/03/2009 http: //anatpat. unicamp. br/radcisti 5. html Ana Paula Taketomi
Epidemiologia v Cachorros, bovinos, suínos e macacos, têm sido descritos como portadores de cisticercos da T. solium v Na Inglaterra, as gaivotas disseminam os ovos de tênia, uma vez que esses passam pelo tubo digestivo dessas aves sem serem destruídos v Confirmado caso de tênia presente em peixes v No ser humano, a contaminação por ovos de T. solium, o mecanismo mais comum é a heteroinfecção, ingerindo ovos: • Dejetos humanos contaminando fontes de água • Disseminação por moscas e baratas • Acidentes de laboratório • Práticas sexuais orais 25/03/2009 Ana Paula Taketomi
Epidemiologia http: //www. stanford. edu/class/humbio 103/Para. Sites 2004/Taeniasis/index. htm#diagnostic%20 tests http: //www. msd-brazil. com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec 17_184. html carollina. wordpress. com 25/03/2009 Ana Paula Taketomi
Profilaxia ü Impedir o acesso de suínos e bovinos às fezes humanas ü Tratamento em massa de pessoas contaminadas ü Instituir um serviço regular de educação e saúde ü Inspeção sanitária rigorosa em açougues e matadouros http: //s. socialesaude. zip. net/images/saneamento. jpg ü Não comer carnes mal passadas ou cruas ü Uso de privadas sanitárias, rede de esgotos ou fossas nos domicílios ü Saneamento básico ü Exames periódicos de fezes 25/03/2009 Ana Paula Taketomi
Tratamento da Teníase Ø Niclosamida ØPraziquantel • Tratamento da Neurocisticercose www. altmed. com. br/ ØPraziquantel, isoquinodinapirazina acilada ØAlbendazol ØDrogas sintomáticas associada de um anti-helmíntico específico 25/03/2009 Ana Paula Taketomi
Hymenolepis nana Filo: Platyhelminthes; Classe: Cestoidea; Ordem: Cyclophyllida; Família: Hymenolepididae; Fonte: http: //www. dpd. cdc. gov/dpdx/HTML/Hymenolepiasis. htm Gênero: Hymenolepis. Bruno Campos
Morfologia Verme adulto comprimento de 3 a 5 cm; Escólex pequeno e globoso, com 4 ventosas, uma coroa de acúleos e um rostro retrátil; Colo longo com proglotes em desenvolvimento; Apresentam de 100 a 200 proglotes. Fonte: www. google. com/hymenolepis Bruno Campos
Morfologia Ovo de aspecto oval ou arredondado; Diâmetro: 40 - 50 μm; Apresentam 2 membranas refringentes; Membrana interna com longos filamentos envolve a oncosfera ou embrião hexacanto. Bruno Campos Fonte: http: //www. dpd. cdc. gov/dpdx/HTML/Hymenolepiasis. htm
Morfologia Larva cisticercóide formada por um protoescólex invaginado e envolvido por uma membrana; Fonte: www. google. com Mede cerca de 500 μm; Bruno Campos
Habitat Verme adulto: intestino delgado (principalmente jejuno e íleo); Ovos: fezes; Larva cisticercóide: vilosidades intestinais (ser humano) ou cavidade geral (insetos hospedeiros). Fonte: www. google. com Bruno Campos
Ciclo de vida Bruno Campos Fonte: http: //www. dpd. cdc. gov/dpdx/HTML/Hymenolepiasis. htm
Sintomas Em geral, apresenta poucas manifestações clínicas (assintomática) ; Dores abdominais; Náuseas; Irritabilidade (agitação); Insônia; Perda de peso; Diarréia; Epilepsia (em casos extremos). Bruno Campos
Ocorrência Principalmente regiões de clima temperado; É mais frequente no sul dos Estados Unidos, América Latina, Austrália, Oriente Médio e Índia. No Brasil é mais comum na região sul. Fonte: www. apolo 11. com Bruno Campos
Diagnóstico e tratamento O diagnóstico de himenolepíase se faz pela identificação microscópica de ovos nas fezes através dos métodos Lutz e Kato Kats; O tratamento é feito com praziquantel, dose oral, intervalada de 10 dias; Niclosamina, intervalada de 10 dias. Bruno Campos Fonte: www. google. com
Profilaxia Programas de educação e higiene pessoal; Eliminação sanitária de fezes; Proteção de alimentos e água contra contaminação; Eliminação da fonte da infecção; Tratamento dos infectados. Bruno Campos
Hymenolepis diminuta Helminto cestódeo conhecido como “tênia do rato”; O verme adulto varia de 30 a 60 cm de comprimento, apresenta 4 ventosas e não possui rostro no escólex; Os ovos são maiores que os de H. nana (cerca de 70 µm de diâmetro) com uma membrana externa espessa e membrana interna fina, e sem filamentos polares; Ciclo biológico apenas heteroxênico; Muito raro em humanos, é um parasita de roedores. Bruno Campos
Verme adulto e ovos Fonte: http: //www. dpd. cdc. gov/dpdx/HTML/Hymenolepiasis. htm Bruno Campos
Echinococcus granulosus Filo: platelmintos Classe: cestoda Ordem: Cyclophyllidea Família: Taeniidae Gênero: Echinococcus Espécie: Echinococcus granulosus Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Morfologia 1. Verme adulto: 5 mm de comprimento; Cabeça (escólex) globosa; 4 ventosas; Rostro armado; Corpo: 3 ou 4 proglotes: - Jovem; - Madura; - Grávida (1 ou 2) Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Morfologia 2. Ovo: Subesférico; 30 μm de diâmetro; Embrióforo (membrana externa); Embrião hexacanto. Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Morfologia 3. Cisto hidático (hidátide): Esférico; Escólex: ovóide, 150 mm de diâmetro; 3 membranas: - Adventícia; - Anista; - Prolígera; Líquido hidático; Areia hidática. Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Ciclo de vida Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Transmissão Em canídeos (hospedeiro definitivo), ingestão de vísceras contaminadas. Em humanos (hospedeiro intermediário atípico), ingestão dos ovos. Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Patogenia Pode ser assintomática em muitos casos. Possíveis alterações relacionadas a: - Ação mecânica; - Ação alérgica; - Rompimento dos cistos Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Diagnóstico Clínico: em áreas endêmicas, suspeitar quando há manifestações crônicas hepáticas e pulmonares Laboratorial: - Detecção de imagens; - Reações imunológicas (imunobloting); - Exame microscópico; - Hemograma; - Laparoscopia. Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Epidemiologia No norte do Canadá; Na Europa; Na Austrália; No Brasil; Na Argentina; No Uruguai; No Chile; No Peru. Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Profilaxia e tratamento A profilaxia se baseia na interrupção do ciclo evolutivo, ou seja, principalmente evitando os canídeos de se alimentarem de vísceras contaminadas. O tratamento se dá de algumas formas: - Em cães, prazinquantel. - Em humanos, e formas: a)cirúrgica; b)drogas â base de albendazole; c)PAIR Marcelo Pires de Campos Linardi 20820341
Obrigado!
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