UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO A DIST NCIA Administração

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO A DIST NCIA Administração da Produção Videoaula: Métodos & Medidas de Trabalho Luiz Salgado Klaes

 • 1760 – Primeiro Registro de uma tentativa organizada de estudar métodos de

• 1760 – Primeiro Registro de uma tentativa organizada de estudar métodos de trabalho, efetuado por M. Perronet (Francês) sobre a fabricação de alfinetes. • 1830 – Determinação de tempo na fabricação alfinetes efetuadas por Charles babbage (Inglês).

 • 1883 – F. W. Taylor contribuiu com uma nova abordagem ao subdividir

• 1883 – F. W. Taylor contribuiu com uma nova abordagem ao subdividir uma tarefa em operações elementares. • 1885 – Estudos mais profundos na subdivisão de uma tarefa, efetuados por Frank B. & Liliam M. gilbreth, sobre elementos fundamentais do movimento.

Os Trabalhadores/empregados são o ativo mais valioso de uma empresa. Eles tem um valor

Os Trabalhadores/empregados são o ativo mais valioso de uma empresa. Eles tem um valor intrínseco que nenhum equipamento pode igualar e uma diversidade de habilidades, emoções e níveis de desempenho que não podem ser encontrados em uma máquina, equipamento ou ferramenta.

Em sentido amplo, estudo do trabalho significa a soma de todas as técnicas científicas

Em sentido amplo, estudo do trabalho significa a soma de todas as técnicas científicas que são usadas para a análise e medida do trabalho realizado pelo ser humano.

Em sentido restrito, estudo do trabalho é o exame de um trabalho específico, realizado

Em sentido restrito, estudo do trabalho é o exame de um trabalho específico, realizado por um trabalhador, no intuito de incrementar sua eficiência, bem como a medição do tempo gasto na realização deste trabalho.

ESTUDO DO TRABALHO Termo genérico para aquelas técnicas, particularmente, estudo de método e medição

ESTUDO DO TRABALHO Termo genérico para aquelas técnicas, particularmente, estudo de método e medição do trabalho, que são utilizados no exame do trabalho humano em todo o seu contexto, e que leva sistematicamente à investigação de todos os fatores que afetam a eficiência e a economia de situações sendo analisadas para obter melhorias.

CAMPOS DO ESTUDO DO TRABALHO • • • Eficiência do processo; Administração de materiais;

CAMPOS DO ESTUDO DO TRABALHO • • • Eficiência do processo; Administração de materiais; Arranjo físico da fábrica; Métodos de produção; Utilização de mão de obra; Esquemas de Incentivos; Trabalho administrativo; Trabalho burocrático; Utilização de equipamentos.

ESTUDO DO TRABALHO É a soma de todas as técnicas científicas que são usadas

ESTUDO DO TRABALHO É a soma de todas as técnicas científicas que são usadas para a análise e medida do trabalho realizado pelo ser humano.

MEDIDA DO TRABALHO É a aplicação de técnicas designadas para estabelecer o tempo para

MEDIDA DO TRABALHO É a aplicação de técnicas designadas para estabelecer o tempo para um trabalhador qualificado realizar um trabalho específico a um nível definido de desempenho.

MEDIDA DO TRABALHO É a aplicação de técnicas designadas para estabelecer o tempo para

MEDIDA DO TRABALHO É a aplicação de técnicas designadas para estabelecer o tempo para um trabalhador qualificado realizar um trabalho específico a um nível definido de desempenho.

TIPOS DE UNIDADE PADRÃO DE TRABALHO • • • Capacidade departamental; Capacidade de produção

TIPOS DE UNIDADE PADRÃO DE TRABALHO • • • Capacidade departamental; Capacidade de produção real; Estimativas de controle da produção; Dados de vendas; Prazos de entrega; Custo de Fábrica; Orçamento de mão de obra e material; Cavalo Vapor; Batimentos cardíacos; Calorimetria indireta.

ENGENHARIA DE MÉTODOS - PROCEDIMENTOS ANÁLISE - Primária mental escrita/simbólica arranjo físico / lay

ENGENHARIA DE MÉTODOS - PROCEDIMENTOS ANÁLISE - Primária mental escrita/simbólica arranjo físico / lay out diagramas de processos - Secundária estudo de movimentos diagrama de processo de operador estudo de micro movimentos diagrama SIMO

INTERPRETAÇÃO & ANÁLISE • Técnicas de questionar; • Lista de verificação; • Princípios de

INTERPRETAÇÃO & ANÁLISE • Técnicas de questionar; • Lista de verificação; • Princípios de economia de movimentos. PADRONIZAÇÃO • Materiais; • Equipamentos; • Condições de Trabalho.

ESTABELECER TEMPO • Cronometragem Avaliar desempenho • Tempo pré-determinados Sintéticos; MTM; Amostragem de atividade

ESTABELECER TEMPO • Cronometragem Avaliar desempenho • Tempo pré-determinados Sintéticos; MTM; Amostragem de atividade

TEMPO PADRÃO É o tempo necessário para executar uma operação de acordo com um

TEMPO PADRÃO É o tempo necessário para executar uma operação de acordo com um método estabelecido, em condições determinadas, por um operador apto e treinado, possuindo habilidade média, trabalhando com esforço durante todas as horas de serviço.

PROJETO DO MÉTODO OBJETIVA • Eliminar todo o trabalho desnecessário; • Combinar operações ou

PROJETO DO MÉTODO OBJETIVA • Eliminar todo o trabalho desnecessário; • Combinar operações ou elementos; • Modificar a sequência das operações; • Simplificar as operações essenciais.

ENGENHARIA DE MÉTODOS É o setor da engenharia ou da administração que se preocupa

ENGENHARIA DE MÉTODOS É o setor da engenharia ou da administração que se preocupa com o planejamento de métodos de trabalho mais eficientes.

ANÁLISE DAS OPERAÇÕES É um procedimento sistemático, empregado para estudar todos os fatores que

ANÁLISE DAS OPERAÇÕES É um procedimento sistemático, empregado para estudar todos os fatores que influenciam o método de executar uma operação, de modo a conseguir a máxima econômica global.

O Estudo de tempo é a análise e a cronometragem de determinada operação, a

O Estudo de tempo é a análise e a cronometragem de determinada operação, a fim de chegar ao tempo correto para se fazer aquele trabalho.

PROJETO DO MÉTODO SOLUÇÕES POSSÍVEIS • Eliminar todo trabalho desnecessário; • Combinar operações ou

PROJETO DO MÉTODO SOLUÇÕES POSSÍVEIS • Eliminar todo trabalho desnecessário; • Combinar operações ou elementos; • Modificar a sequência das operações; • Simplificar as operações essências.

MEDIDA DO TRABALHO

MEDIDA DO TRABALHO

O estudo de tempo não é, entretanto, uma ciência exata, principalmente por causa da

O estudo de tempo não é, entretanto, uma ciência exata, principalmente por causa da dificuldade de definir o que é um tempo razoável para qualquer trabalho, bem como para o problema de estimar o trabalho de qualquer pessoa em particular.

ESTUDO DO MÉTODO É o registro sistemático e o exame crítico dos métodos existentes

ESTUDO DO MÉTODO É o registro sistemático e o exame crítico dos métodos existentes e propostos de fazer o trabalho, como um meio de desenvolver e aplicar métodos mais fáceis e mais eficazes de reduzir custos.

MEDIÇÃO DO TRABALHO É a aplicação de técnicas projetadas para estabelecer o tempo para

MEDIÇÃO DO TRABALHO É a aplicação de técnicas projetadas para estabelecer o tempo para um trabalhador qualificado realizar um trabalho especificado em um nível definido de desempenho.

ESTUDO DO MÉTODO - TÉCNICAS • • • Sequência para a solução de problemas;

ESTUDO DO MÉTODO - TÉCNICAS • • • Sequência para a solução de problemas; Uso de gráfico e diagramas; Diagrama de fluxo do processo; Gráfico de atividades múltiplas; Diagrama de cordas; Recursos fotográficos; Cronocilógrafo; Gráfico SIMO; Therbligs; Estudo de Micro movimentos.

Um diagrama de processo–operações é uma representação gráfica dos pontos nos quais os materiais

Um diagrama de processo–operações é uma representação gráfica dos pontos nos quais os materiais são introduzidos no processo, e da sequência de inspeções e de todas as operações, executadas aquelas envolvidas na movimentação de materiais.

O termo diagrama do processo refere-se a uma família de diagramas, que inclui: -

O termo diagrama do processo refere-se a uma família de diagramas, que inclui: - Diagrama de processo-operações; - Fluxograma; - Diagrama de atividades múltiplas; - Diagrama de operações; - Diagrama SIMO; - Diagrama de cordas; - Gráfico de Gantt; - Mapofluxograma.

GRÁFICO DE ATIVIDADE MÚLTIPLAS • Ferramenta usada na análise de situações onde duas ou

GRÁFICO DE ATIVIDADE MÚLTIPLAS • Ferramenta usada na análise de situações onde duas ou mais atividades estão relacionadas uma à outra, ou dependentes de uma terceira. • O tempo é mostrado no eixo vertical, de cima para baixo, isso permite que diferentes atividades sejam retratadas ao longo do eixo horizontal.

DIAGRAMA DE CORDAS • Serve para um exame global do movimento, e para determinar

DIAGRAMA DE CORDAS • Serve para um exame global do movimento, e para determinar onde se encontra sua maior concentração; • É largamente utilizado como um meio para localizar pontos fracos, que necessitam de análise mais completa; • São de grande valor particularmente na realização de arranjos físicos de um departamento ou de uma fábrica em que o movimento, tanto de materiais como de operadores, tenha grande relevância.

Os diagramas de corda, devem ser elaborados a partir do conhecimento sobre o processo,

Os diagramas de corda, devem ser elaborados a partir do conhecimento sobre o processo, ao invés de se basearem na observação direta. Utilidade: a) Quando um operador tem de se mover de um lugar para o outro; b) Quando o operador tem várias máquinas para atender; c) Quando vários operadores trabalham juntos; d) Quando diferentes operadores podem sobrepor-se ou obstruir um ao outro.

CRONOCILÓGRAFO Um efeito similar ao obtido com o diagrama de cordas também é produzido

CRONOCILÓGRAFO Um efeito similar ao obtido com o diagrama de cordas também é produzido traçando-se um caminho dos movimentos com luzes. Quando um operador esta usando ambas as mãos, numa série de movimentos e atividades, isso pode ser estudado fixando-se uma pequena lâmpada (LED) em cada mão. A lâmpada brilha, torna-se opaca e apaga-se.

 • Assim, o caminho do movimento é traçado no filme, que esta sendo

• Assim, o caminho do movimento é traçado no filme, que esta sendo exposto continuamente, durante a operação. • Essa técnica é útil onde é realizada uma sucessão de movimentos curtos é rápidos. • A análise de um cronocilógrafo é baseada nos mesmos princípios da análise das técnicas: - do diagrama SIMO; - do Therbligs; - do diagrama de processo.

Cujos princípios gerais de análise é feita basicamente da mesma maneira, ou seja, consiste

Cujos princípios gerais de análise é feita basicamente da mesma maneira, ou seja, consiste em submeter-se ao esquema ou diagrama, primeiramente como um todo e, a seguir, cada uma de suas partes, a um exame crítico, quanto aos seguintes aspectos: - Necessidade; - Sequência; - Combinação; - Simplificação. Os pontos luminosos se apegarão de acordo com a velocidade do movimento.

USO DOS CRONOCILÓGRAFOS • No registro de um movimento irrestrito; • Na análise de

USO DOS CRONOCILÓGRAFOS • No registro de um movimento irrestrito; • Na análise de um movimento complexo de finalidade única; • No estágio experimental de um novo método; • Como uma verificação do treinamento de operadores; • Como um dispositivo de ensino.

GRÁFICO SIMO • São usualmente feitos de filmes da mesma maneira que os recursos

GRÁFICO SIMO • São usualmente feitos de filmes da mesma maneira que os recursos fotográficos, e são usados para estudar operações altamente repetitivas. • O gráfico SIMO também é conhecido como gráfico dos ciclos dos movimentos simultâneos. • A escala de tempo vai do topo até a base do gráfico e as ações das mãos direita e esquerda são registrada separadamente, uma na esquerda e outra na direita.

GRÁFICO SIMO • Cada ação é descrita em termos de Therbligs, e cobre um

GRÁFICO SIMO • Cada ação é descrita em termos de Therbligs, e cobre um período de tempo muito curto. • O gráfico SIMO auxilia na visualização de um ciclo complexo em todos os detalhes, e ajuda a elaboração de melhores combinações dos movimentos mais desejáveis.

RECURSOS FOTOGRÁFICOS • Usualmente justificado nos pequenos trabalhos que são repetidos milhares de vezes

RECURSOS FOTOGRÁFICOS • Usualmente justificado nos pequenos trabalhos que são repetidos milhares de vezes por ano; • Fotografias são úteis na representação de situações que não podem ser adequadamente descritas em palavras e dão reforço útil a relatórios. • O filme tem a vantagem de a velocidade ser ajustável, por outro lado, há também, grande número de aplicações úteis da cinematografia.

MÁQUINAS Baixa velocidade 50 – 100 fotogramas por minuto. Velocidade normal 960 fotogramas por

MÁQUINAS Baixa velocidade 50 – 100 fotogramas por minuto. Velocidade normal 960 fotogramas por minuto. Velocidade normal modificada 1. 000 fotogramas por minuto. Velocidade + Som 1. 440 fotogramas por minuto. Alta velocidade 64 – 128 fotogramas por minuto. Altíssima velocidade 1. 000 – 3000 fotogramas por minuto.

THERBLIGS É a parte em minutos de um elemento de trabalho, que é suscetível

THERBLIGS É a parte em minutos de um elemento de trabalho, que é suscetível de uma descrição e que forma unidade básica da subdivisão da atividade humana.

Frank B. Gilberth, nos seus primeiros trabalhos relativos ao estudo de movimentos, desenvolveu algumas

Frank B. Gilberth, nos seus primeiros trabalhos relativos ao estudo de movimentos, desenvolveu algumas subdivisões ou eventos que ele supôs serem comuns a todas as espécies de trabalhos manuais. Ele forjou a palavra Therblig (Gilberth soletrando de trás para frente) a fim de ter uma palavra curta para usar-se de referência para qualquer das 17 subdivisões elementares de um ciclo de movimento.

Quando pequenas operações são repetidas milhões de vezes, o estudo de micro movimentos pode

Quando pequenas operações são repetidas milhões de vezes, o estudo de micro movimentos pode ser utilizado, com a ajuda de filmes. O estudo de micro movimentos é o estudo dos elementos fundamentais de uma operação por intermédio de uma câmera cinematográfica de um dispositivo que indique com precisão aos intervalos de tempo no filme obtido.

ERGONOMIA É o conjunto de normas que regem o trabalho, no quanto se refere

ERGONOMIA É o conjunto de normas que regem o trabalho, no quanto se refere à sua adaptação ao homem. ERG = Trabalho + NOMOS = Leis

A ergonomia preocupa-se primariamente com os aspectos fisiológicos do Projeto do trabalho. Isto é,

A ergonomia preocupa-se primariamente com os aspectos fisiológicos do Projeto do trabalho. Isto é, com o corpo humano e como ele se ajusta ao ambiente.

Este ramo do conhecimento possui natureza multidisciplinar, se valendo de ferramentas de várias áreas

Este ramo do conhecimento possui natureza multidisciplinar, se valendo de ferramentas de várias áreas tais como a medicina, a psicologia, a engenharia, a estatística, a administração, entre outras.

Podemos destacar parâmetros mínimos referentes ao ambiente de trabalho como: - Temperatura – 20

Podemos destacar parâmetros mínimos referentes ao ambiente de trabalho como: - Temperatura – 20 a 30 ºC Ruído 65 b. BA Velocidade do ar 0, 75 m/s Iluminação 500 lux Umidade relativa do ar >40% Assento adequado Bancada de trabalho adequada Movimentação de cargas de forma correta.

ANTROPOMETRIA DIN MICA Estuda os limites de movimentação das partes do corpo mais solicitadas

ANTROPOMETRIA DIN MICA Estuda os limites de movimentação das partes do corpo mais solicitadas em tarefas. - Movimentação da cabeça; - Movimentação das mãos; - Movimentação dos braços; - Movimentação dos antebraços; - Movimentação das pernas.

RITMO Pode ser encarado como a velocidade de sucessão de movimentos repetidos com regularidade.

RITMO Pode ser encarado como a velocidade de sucessão de movimentos repetidos com regularidade.

RITMO Serve para mostra a importância do trabalho de estudo de tempos, bem como

RITMO Serve para mostra a importância do trabalho de estudo de tempos, bem como é um excelente método para treinar principiantes e para melhorar a habilidade. O Tempo tomado por um trabalhador sob observação deve ser convertido ao padrão. Tempo normal: TRO x CO RP TRO – tempo real observado CO – Coeficiente de ritmo RP – Ritmo padrão

AVALIAÇÃO DO RITMO OU VELOCIDADE • • Através da habilidade; Através do esforço; Pelo

AVALIAÇÃO DO RITMO OU VELOCIDADE • • Através da habilidade; Através do esforço; Pelo sistema WESTINGHOUSE; Sintética; Objetiva; Fisiológica do nível de execução; Desempenho.

O ELEMENTO HUMANO Fisiologia do trabalho: - Fadiga; - Ritmo; - Treinamento; - Hábito;

O ELEMENTO HUMANO Fisiologia do trabalho: - Fadiga; - Ritmo; - Treinamento; - Hábito; - Adaptação do trabalho ao homem.

FADIGA É a diminuição da capacidade funcional de um organismo, em consequência de uma

FADIGA É a diminuição da capacidade funcional de um organismo, em consequência de uma atividade. NATUREZA DA FADIGA Muscular – esforço Estática – imobilidade Nervosa – tensão Mental - atenção

O desenvolvimento da fadiga, na execução de um trabalho, é determinado pelas curvas de

O desenvolvimento da fadiga, na execução de um trabalho, é determinado pelas curvas de fadiga (ergogramas), que mostram expressivamente como diminui a ação muscular ao longo de uma atividade. O coeficiente de fadiga, é a relação entre a atuação do sistema muscular (somatória das alturas tracionadas) e o controle do sistema nervoso (número de trações realizadas).

LER/DORT É uma lesão ocasionada por esforço repetitivo, atingindo geralmente os membros superiores. Exemplos:

LER/DORT É uma lesão ocasionada por esforço repetitivo, atingindo geralmente os membros superiores. Exemplos: Tendinite, tenossinovite, síndrome do túnel do corpo.

LER/DORT • São doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do sistema

LER/DORT • São doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do sistema que agrupa ossos, nervos, músculos e tendões. • Atingem principalmente os membros superiores, tais como mãos, punhos, braços, antebraços, ombros e coluna cervical. LER – lesões por esforço repetitivo. DORT – doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho.

ESCALA DE DESEMPENHO • São escalas de produção as quais os trabalhadores qualificados alcançam

ESCALA DE DESEMPENHO • São escalas de produção as quais os trabalhadores qualificados alcançam sem esforço adicional. • É uma média diária, semanal ou por turno, a qual o trabalhador deve alcançar desde que esteja motivado a desempenhar seu trabalho.

TOLER NCIA São em geral tempos adicionados ao tempo normal calculado, levando-se em consideração:

TOLER NCIA São em geral tempos adicionados ao tempo normal calculado, levando-se em consideração: - Atrasos; - Esperas; - Fadiga; - Necessidades pessoais.

TOLER NCIA POR ATRASO Devem ter por base medidas diretas da magnitude dos atrasos

TOLER NCIA POR ATRASO Devem ter por base medidas diretas da magnitude dos atrasos ou esferas e podem ser: - Evitáveis; - Inevitáveis. E são causadas: - Pela máquina; - Pelo operador; - Externas.

TOLER NCIA POR FADIGA A fadiga tem consequências tão pequenas em alguns tipos de

TOLER NCIA POR FADIGA A fadiga tem consequências tão pequenas em alguns tipos de trabalho, que nenhuma tolerância é realmente necessária. Consequências: - Menor jornada de trabalho; - Melhoramento em máquinas, equipamentos e Ferramentas.

TOLER NCIA PESSOAL • Todo operário deve ser tempo reservado para suas necessidades pessoais,

TOLER NCIA PESSOAL • Todo operário deve ser tempo reservado para suas necessidades pessoais, e por esta razão as tolerâncias pessoais devem ser consideradas em primeiro lugar. • A duração desta tolerância pode ser determinada através de levantamento contínuo ou então por amostragem de observações instantâneas de diversas classes de trabalho.

TEMPO PADRÃO É o tempo necessário para executar uma operação de acordo com um

TEMPO PADRÃO É o tempo necessário para executar uma operação de acordo com um método estabelecido, em condições determinadas, por um operador apto e treinado, possuindo habilidade média, trabalhando com esforço médio, durante todas as horas de serviço.

O tempo padrão deve conter a duração de todos os elementos da operação, e

O tempo padrão deve conter a duração de todos os elementos da operação, e além disso deve incluir tempo para todas as tolerâncias necessárias. O tempo padrão é igual ao Tempo Normal mais as tolerâncias.

Tempo Normal - para uma operação não contém tolerância alguma. É simplesmente o tempo

Tempo Normal - para uma operação não contém tolerância alguma. É simplesmente o tempo necessário para que um operador qualificado execute a operação trabalhando em um ritmo normal.

Tolerância para necessidades pessoais (beber, água, ir ao banheiro, lavar as mãos, etc) deve

Tolerância para necessidades pessoais (beber, água, ir ao banheiro, lavar as mãos, etc) deve ser de 5% do tempo efetivo de trabalho.

TIPOS DE DEMORA PERMITIDA • Pessoal (beber água, ir ao banheiro, lavar as mãos,

TIPOS DE DEMORA PERMITIDA • Pessoal (beber água, ir ao banheiro, lavar as mãos, etc); • Colocação e remoção de ferramentas ou equipamentos auxiliares; • Arrumação de materiais e peças; • Pequena manutenção do equipamento (limpeza, lubrificação, ajuste, etc); • Arrumação do posto de trabalho (varrer o setor, limpar a bancada, etc); • Controles; • Inspeções.

 • É de boa prática adicionar 2% ao total da tolerância para as

• É de boa prática adicionar 2% ao total da tolerância para as demoras imprevistas. • A Tolerância de uma demora é um coeficiente expresso em porcentagem.

SISTEMA DE TEMPO SINTÉTICOS Sistema MTM (Methods Time Measurement) foi desenvolvido a partir do

SISTEMA DE TEMPO SINTÉTICOS Sistema MTM (Methods Time Measurement) foi desenvolvido a partir do estudo de filmes de operações industriais, tendo seus tempos padrões sido publicado pela primeira vez em 1948.

SISTEMA MTM É o procedimento que analisa qualquer operação manual ou método, em movimentos

SISTEMA MTM É o procedimento que analisa qualquer operação manual ou método, em movimentos básicos requeridos para sua execução, associado à cada movimento em tempo sintético determinado pela natureza do movimento e pelas condições sob as quais ele é executado.

MÉTODOS ADEQUADO 1. Projetos Métodos a) Análise do processo - Gráfico do fluxo de

MÉTODOS ADEQUADO 1. Projetos Métodos a) Análise do processo - Gráfico do fluxo de processo - Mapofluxograma - Fluxograma b) Utilização de equipamentos - Gráfico homem-máquina c) Análise de operações - Gráfico de SIMO

2. Padronizar a operação - Método padronizado 3. Medida do trabalho a) Estudo de

2. Padronizar a operação - Método padronizado 3. Medida do trabalho a) Estudo de tempos - Cronometragem; - Estudo de produção; - Estudo de tempos mecanizados. b) Tempos pré-determinados - Tempos elementares pré-determinados c) Tempos Sintéticos - Tempos sintéticos pré-determinados. d) Amostragem do Trabalho - Folha de observação e) Trabalho fisiológico - Gasto de energia

4. Treinar o operador - Folha de instrução.

4. Treinar o operador - Folha de instrução.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 1. BARNES, Ralph. Estudo de movimentos e de tempos. São Paulo: Edgar

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 1. BARNES, Ralph. Estudo de movimentos e de tempos. São Paulo: Edgar Blücher, 1980. 2. BUFFA, Elwood. Administração da produção. Rio de Janeiro: LTC, 1975. Vol 02 – Cap 12, 13 e 14. 3. HARDING, Hamish Alan. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1981. Pag 56 a 67. 4. KRICK, Edward V. . Ingenieria de métodos. México: Limusa, 1967

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO