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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Analise econômico-financeira do uso do

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Analise econômico-financeira do uso do GN em sistemas de co-geração aplicados a instalações prediais comerciais e residenciais Marcia Ferreira Cristaldo Prof. Dr. Jéferson Meneguin Ortega mfc@gmail. com. br jmortega@del. ufms. br Setembro, 2007

Roteiro Introdução Objetivo Microturbina Cogeração Metodologia Dinâmica de Sistemas Conclusão

Roteiro Introdução Objetivo Microturbina Cogeração Metodologia Dinâmica de Sistemas Conclusão

Introdução Nas últimas décadas os setores energéticos passaram a conviver com “crises sistêmicas”, relacionadas

Introdução Nas últimas décadas os setores energéticos passaram a conviver com “crises sistêmicas”, relacionadas com as dificuldades dos governos em criar condições políticas e econômicas adequadas para atrair fluxos regulares de recursos. Tais recursos são essenciais para investimentos no setor de forma a assegurar o abastecimento de energia elétrica, em quantidade e qualidade compatível com o ritmo de crescimento econômico.

Introdução Ademais, com: – O aumento sustentado da demanda de EE, – As exigências

Introdução Ademais, com: – O aumento sustentado da demanda de EE, – As exigências crescentes do mercado por melhoria da qualidade do fornecimento. Os grandes sistemas centralizados de geração passaram a ser exigidos em novas condições de operação e começaram a dar “sinais de vulnerabilidade”. Essa problematização vem fortalecendo o avanço dos sistemas de Geração Distribuída - GD. GD

Introdução Através da GD os clientes finais produzem, consomem e administram as suas necessidades

Introdução Através da GD os clientes finais produzem, consomem e administram as suas necessidades de EE e térmica, com fatores de eficiência energética e de custos posicionados conforme a visão estratégica dos seus empreendedores Logo, os processos de co-geração podem ser aplicados nas suas diferentes formas em inúmeros setores de atividade, fortalecendo a ótica da GD.

Por que investir em GD ? A reestruturação institucional do SE Os altos preços

Por que investir em GD ? A reestruturação institucional do SE Os altos preços da EE ü e a conseqüente necessidade de reduzir os custos. Disponibilidade crescente do GN para geração Conscientização dos problemas ambientais ü soluções que tendem a reduzir os impactos ambientais da geração. Aperfeiçoamento de tecnologias ü tornam competitivas novas fontes e novos processos de geração de energia.

Objetivo Neste contexto, este trabalho objetiva desenvolver uma metodologia de apoio aos empreendedores do

Objetivo Neste contexto, este trabalho objetiva desenvolver uma metodologia de apoio aos empreendedores do setor predial comercial e residencial, que permita analisar a viabilidade econômico-financeira da utilização do GN em alternativa à EE através do uso de sistemas de co-geração.

Benefícios do GN relacionado as áreas comercial e residencial Fornecimento continuo; Diminuição dos riscos

Benefícios do GN relacionado as áreas comercial e residencial Fornecimento continuo; Diminuição dos riscos de acidentes; Redução de custos em relação a combustíveis de mesmo padrão de qualidade; Facilidade na operação por tratar-se de um combustível com fornecimento contínuo; Melhora a relação ambiental do empreendimento comunidade onde está inserida.

Evolução das tarifas de EE no Brasil Fonte: ANEEL - 2007.

Evolução das tarifas de EE no Brasil Fonte: ANEEL - 2007.

Evolução das tarifas de EE no MS Fonte: ANEEL - 2007.

Evolução das tarifas de EE no MS Fonte: ANEEL - 2007.

Crescimento anual do GN na matriz energética brasileira • . Fonte: ABEGÁS - 2007.

Crescimento anual do GN na matriz energética brasileira • . Fonte: ABEGÁS - 2007.

Linha do Gasoduto Capacidade de Transporte 30 MMm Capacidade Atual 24, 6 MMm Total

Linha do Gasoduto Capacidade de Transporte 30 MMm Capacidade Atual 24, 6 MMm Total de Estados Brasileiros 5 Total de Municípios 135 Total de Propriedades Aprox. 5. 000 Comprimento Total /dia 3. 150 Km 2. 593 Km lado Brasileiro 557 Km lado Boliviano Fonte: TBG - 2007.

Evolução do Consumo de GN em MS Em 2006 teve um crescimento de 6,

Evolução do Consumo de GN em MS Em 2006 teve um crescimento de 6, 9% em relação a 2005. Fonte: MSGAS - 2007. Shopping Centro Comercial Indústrias

Evolução do Consumo do GN Fonte: MSGAS - 2007.

Evolução do Consumo do GN Fonte: MSGAS - 2007.

GN em MS Os Investimentos na rede de distribuição têm tornado o GN acessível

GN em MS Os Investimentos na rede de distribuição têm tornado o GN acessível a pelo menos 50% da área central. Logo, o fornecimento de GN em instalações prediais, é um dos mercados em grande desenvolvimento, principalmente, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Investimentos Governamentais Governo Brasileiro ü Infra-estrutura de transporte e distribuição capaz de disponibilizar o

Investimentos Governamentais Governo Brasileiro ü Infra-estrutura de transporte e distribuição capaz de disponibilizar o gás aos setores de consumo; ü PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Investimentos ü Infra-estrutura no valor de R$ 503, 9 bilhões (DIEESE, 2007); ü Setor energético receberá 45%. Objetivo ü Diminuir dependências externas.

Microturbina Motores de Combustão Interna: ü Diesel, Stirling e gás. Também desempenham papeis importantes

Microturbina Motores de Combustão Interna: ü Diesel, Stirling e gás. Também desempenham papeis importantes no contexto da descentralização da eletricidade em relação as energias renováveis: ü Energia solar, eólica, geotérmica, biomassa, etc.

Vantagens da aplicação de MT na Co-geração: Emissões atmosféricas baixas; Baixos níveis de ruído

Vantagens da aplicação de MT na Co-geração: Emissões atmosféricas baixas; Baixos níveis de ruído e de vibração; Flexibilidade de combustível; Dimensões reduzidas e simplicidade na instalação, ; Modularidade; Baixo custo e pequena necessidade de manutenção; Alta eficiência.

Cogeração Um projeto de central de cogeração, conceitualmente adequado, é aquele que atende a

Cogeração Um projeto de central de cogeração, conceitualmente adequado, é aquele que atende a demanda elétrica e térmica com um desejado desempenho, disponibilidade e facilidade de manutenção, além de ser economicamente viável.

Metodologia Estudo de Caso: ü Edifício D. Neta - Campo Grande/MS Levantamento da carga:

Metodologia Estudo de Caso: ü Edifício D. Neta - Campo Grande/MS Levantamento da carga: ü Qtde de aparelhos, tipos, potência, tempo de uso, etc. ü Contas de energia do ano de 2006. Com essas informações pode-se encontrar ü Consumo Mensal; ü Carga instalada ; ü Demanda.

Metodologia Para dimensionar a carga instalada e demanda tem-se: ü Área residencial: Consumo mensal

Metodologia Para dimensionar a carga instalada e demanda tem-se: ü Área residencial: Consumo mensal de cerca de 7. 080 k. Wh; ü Área comercial: Consumo mensal de 5. 040 k. Wh; ü Consumo total mensal da área comum de 12. 120 k. Wh. Considerando: ü Período de 240 horas mensais; ü FC = 1 (Demanda Média); ü FC = 0, 65 (Demanda Máxima).

Metodologia Partindo dos valores da demanda média e máxima estimada, pode-se estimar a carga

Metodologia Partindo dos valores da demanda média e máxima estimada, pode-se estimar a carga instalada. Portanto, adotou-se neste trabalho uma MT de 100 k. W.

Metodologia Através da Identificação das variáveis de interesse, foi construído um DLC baseado na

Metodologia Através da Identificação das variáveis de interesse, foi construído um DLC baseado na técnica de DS. Por que? • Compreender a operação do sistema real; • Determinar os fatores que exercem maior influência sobre o comportamento do sistema; • Avaliar a implementação de estratégias. Palavra Chave: Chave Aprendizado

Metodologia A análise de viabilidade econômico-financeira se baseia na comparação dos custos de investimentos

Metodologia A análise de viabilidade econômico-financeira se baseia na comparação dos custos de investimentos da utilização do GN, comparado ao uso da EE em prédios residências e comerciais, analisando os efeitos da competição desses energéticos junto aos usuários finais.

Metodologia Foram levantados os fatores determinantes para a elaboração da ferramenta de apoio aos

Metodologia Foram levantados os fatores determinantes para a elaboração da ferramenta de apoio aos novos consumidores residenciais e comerciais, permitindo assim, a elaboração do DLC. Para selecionar os modelos de cogeração mais adequados nos setores considerados, optou-se por realizar estudos de viabilidade técnica e econômica em um edificio, escolhida de forma que suas características fossem representativas do setor em questão.

Diagrama de Laço Causal

Diagrama de Laço Causal

Utilização do GN

Utilização do GN

Utilização da EE

Utilização da EE

Conclusão Este trabalho apresenta uma metodologia para análise da viabilidade economica-financeira da utilização do

Conclusão Este trabalho apresenta uma metodologia para análise da viabilidade economica-financeira da utilização do GN em alternativa à EE através do uso de sistemas de co-geração. A importância de DS na modelagem de sistemas de cogeração consiste em permitir a avaliação da influência de fatores como: ü o crescente aumento nas tarifas de energia elétrica, associada à perspectiva de retomada do crescimento econômico. ü à incerteza quanto à expansão da oferta de eletricidade, na viabilidade destes sistemas nos setores comercial e residencial. O DLC foi construído em função do conhecimento relativo ao sistema, onde, por muitas vezes, resulta da subjetividade e intuição do modelador.

Obrigada

Obrigada