Universidade de So Paulo Programa de Ps Graduao

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Universidade de São Paulo Programa de Pós Graduação em Solos e Nutrição de Plantas

Universidade de São Paulo Programa de Pós Graduação em Solos e Nutrição de Plantas Fauna Edáfica – Funções e Relações com o Ambiente Solo

POR QUE IR AO SOLO? Proteção contra predadores (mais locais para se esconder); Menores

POR QUE IR AO SOLO? Proteção contra predadores (mais locais para se esconder); Menores varições ambientais do que acima do solo (poder tampão). 2

ADAPTAÇÕES A VIDA NO SOLO Compacto com poucos espaços abertos Baixa luminosidade Baixa disponibilidade

ADAPTAÇÕES A VIDA NO SOLO Compacto com poucos espaços abertos Baixa luminosidade Baixa disponibilidade e qualidade de alimento Flutuações microclimáticas frequentes e fortes Baixa Concentração de O 2 3

 Fauna edáfica: Comunidade de invertebrados que passa ao menos uma fase de seu

Fauna edáfica: Comunidade de invertebrados que passa ao menos uma fase de seu desenvolvimento no solo ou na liteira (Paoletti, 1999). Fonte: Google Imagens, 2015. 4

Classificação (Dunger, 1964; Wallwork, 1970) Diâmetro Corpóreo Ø Microfauna (< 0, 2 mm) -

Classificação (Dunger, 1964; Wallwork, 1970) Diâmetro Corpóreo Ø Microfauna (< 0, 2 mm) - Ingestão de fungos e bactérias – controle da ciclagem de nutrientes. Protozoários Fonte: Google Imagens, 2015. Rotíferos Nematóides

 Mesofauna (0, 2 a 2 mm) - Se movimentam em fissuras e poros

Mesofauna (0, 2 a 2 mm) - Se movimentam em fissuras e poros do solo. Acarina Protura Collembola Diplura Fonte: Google Imagens, 2015. Thysanoptera Enchytraeidae 6

 Macrofauna (2 a 20 mm) - Construção de ninhos, cavidades e galerias e

Macrofauna (2 a 20 mm) - Construção de ninhos, cavidades e galerias e transporte de materiais do solo. Isopoda Coleoptera Homoptera Formicidae Orthoptera Hemiptera Fonte: Google Imagens, 2015. Vespidae Larva Lepidoptera Diplopoda Aranae Minhoca Larva Coleoptera Larva Diptera Chilopoda Pseudoscorpionida Blattodea Isoptera Scorpionida 7

 Tempo de Permanência no Solo

Tempo de Permanência no Solo

 Mesofauna – Pellets Fecais (Digestão externa)

Mesofauna – Pellets Fecais (Digestão externa)

 Mesofauna: Transformadores da liteira. . .

Mesofauna: Transformadores da liteira. . .

Mesofauna – Mineralização de C

Mesofauna – Mineralização de C

 Macrofauna: Engenheiros do Ecossistema. . . (Lavelle, 1994) Fonte: Google Imagens

Macrofauna: Engenheiros do Ecossistema. . . (Lavelle, 1994) Fonte: Google Imagens

 Macrofauna – Coprólitos (Digestão interna e externa). Lavelle, 1997; Lavelle et al, 1998.

Macrofauna – Coprólitos (Digestão interna e externa). Lavelle, 1997; Lavelle et al, 1998.

 Proteção de C nos coprólitos

Proteção de C nos coprólitos

Ø Blanchart et al. (1997) – Coprólitos afetam a densidade e porosidade do solo.

Ø Blanchart et al. (1997) – Coprólitos afetam a densidade e porosidade do solo.

Ø Reações da fauna a perturbações ambientais

Ø Reações da fauna a perturbações ambientais

Indivíduos R e K – Estrategistas (Adaptado de Southwood, 1977).

Indivíduos R e K – Estrategistas (Adaptado de Southwood, 1977).

Microfauna – Predação Não formam estruturas no solo ØProtozoários e nematóides – Liberação de

Microfauna – Predação Não formam estruturas no solo ØProtozoários e nematóides – Liberação de nutrientes na biomassa microbiana. Mesofauna e macrofauna – Mutualismo Fezes formam estruturas no solo: pellets fecais e coprólitos 18

 Fauna de solo (Bioindicador) – Densidade e diversidade alterada pelas práticas de manejo,

Fauna de solo (Bioindicador) – Densidade e diversidade alterada pelas práticas de manejo, clima, solo e vegetação (Doran & Zeiss, 2000). Indicador de Qualidade do Solo 19

 Minhocas como bioindicadoras ü São grandes, fáceis de ver e contar; ü Tem

Minhocas como bioindicadoras ü São grandes, fáceis de ver e contar; ü Tem apelo aos agricultores; ü Indicam condições físico-químicas do solo; ü Produzem estruturas físicas (galerias, coprólitos); o o o Propriedades hidráulicas (infiltração, retenção) Agregação e descompactação Decomposição da M. O. e ciclagem de nutrientes ü Afetam as populações de outros organismos; ü Alteram o crescimento das plantas.

 Minhocas – Epigeicas, Anécicas e Endogeicas.

Minhocas – Epigeicas, Anécicas e Endogeicas.

 Minhocas – Anécicas Foto: George Brown.

Minhocas – Anécicas Foto: George Brown.

COMPOSIÇÃO DA SERAPILHEIRA AFETA A DENSIDADE E DIVERSIDADE DA FAUNA? Mata Plantio Direto

COMPOSIÇÃO DA SERAPILHEIRA AFETA A DENSIDADE E DIVERSIDADE DA FAUNA? Mata Plantio Direto

 Coberturas vivas: Liang & Huang (1994) - > densidade e diversidade de ácaros

Coberturas vivas: Liang & Huang (1994) - > densidade e diversidade de ácaros predadores onde as ervas daninhas não foram retiradas. Controle Biológico de Parasitas

 Pesticidas e Fertilizantes: Fungicidas – Alta dose Herbicidas – Morte de organismos Efeitos

Pesticidas e Fertilizantes: Fungicidas – Alta dose Herbicidas – Morte de organismos Efeitos drásticos na fauna de solo. Retirada da cobertura viva. o Inseticidas – Morte de meso e macrofauna - Substituição de grupos de ácaros e oscilação nos grupos de colêmbolos. o Fertilizante – Aumento da população da fauna edáfica – Maior aporte de Biomassa no solo – Minhocas podem sofrer intoxicação por amônia.

MÉTODOS DE COLETA • Quantitativos Ø TSBF (Anderson & Ingran, 1991) 26 Foto: Arquivos

MÉTODOS DE COLETA • Quantitativos Ø TSBF (Anderson & Ingran, 1991) 26 Foto: Arquivos pessoais Foto: Arquivios pessoais.

Ø Formol 27 Foto: Arquivos pessoais.

Ø Formol 27 Foto: Arquivos pessoais.

Ø Elétrico Foto: Arquivos pessoais.

Ø Elétrico Foto: Arquivos pessoais.

Ø Funis de Berlese Foto: Arquivos pessoais.

Ø Funis de Berlese Foto: Arquivos pessoais.

 Ø Qualitativos Pitfall Foto: Arquivos pessoais.

Ø Qualitativos Pitfall Foto: Arquivos pessoais.

 Litterbags – Comprovam a atividade da fauna na decomposição da Matéria Orgânica. Foto:

Litterbags – Comprovam a atividade da fauna na decomposição da Matéria Orgânica. Foto: Google Imagens 31

Taxa de decomposição de Bouteloa gracilis sem organismos presentes (abiotic), somente com microrganismos presentes

Taxa de decomposição de Bouteloa gracilis sem organismos presentes (abiotic), somente com microrganismos presentes (+microbes) e com mesofauna e microrganismos presentes (+mesofauna). Adaptado de Vossbrinck et al. (1998).

Muito Obrigado pela Atenção. mauriciozagatto@usp. br

Muito Obrigado pela Atenção. mauriciozagatto@usp. br