UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Diabetes Gestacional Diabetes gestacional Quadro
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Diabetes Gestacional
Diabetes gestacional Quadro de diabetes que só aparece no período gestacional. Fatores de risco: l Idade acima de 25 anos; l Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual; l Deposição central excessiva de gordura corporal (gordura em excesso no tronco); l História familiar de diabetes em parentes de 1 o grau; l Baixa altura (1, 50 cm);
Diabetes gestacional l l Crescimento fetal excessivo, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual; Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal de macrossomia (peso excessivo do bebê) ou de diabetes gestacional.
Hormônios l Os hormônios placentários criam resistência (dificuldade) à ação da insulina no organismo materno. Todas as mulheres grávidas têm algum grau de resistência insulínica, mas as mulheres com diabetes gestacional apresentam uma resistência mais exagerada.
Hormônios l O diabetes gestacional costuma aparecer por volta da vigésima quarta semana de gravidez, exatamente quando a placenta começa a produzir grandes quantidades de hormônios. Por isso o rastreamento para o diabetes gestacional ocorre nesse período.
Hormônios l Acredita-se que os genes do diabetes gestacional e do diabetes tipo 2 são semelhantes. Em ambos, o que ocorre não é a deficiência acentuada na produção da insulina, mas uma resistência à ação dessa substância. Além disso, o diabetes gestacional aumenta as chances de a mulher desenvolver o diabetes tipo 2 no futuro.
Hormônios l Acredita-se que algumas mulheres com níveis glicêmico mais elevado no início da gravidez (primeiro trimestre) provavelmente já estavam com diabetes antes do início da gravidez. Por esse motivo, e pela semelhança que o diabetes gestacional apresenta com o diabetes tipo 2, todas as mulheres que tiveram diabetes são orientadas a fazer a reavaliação das taxas de glicose após o parto.
Tratamento l O tratamento do diabetes gestacional tem por objetivo diminuir a taxa de macrossomia (peso elevado do bebê ao nascer), evitar a queda do açúcar ao nascer (hipoglicemia) do bebê e diminuir a taxa de cesareana.
Tratamento l O diabetes gestacional, é inicialmente tratado com planejamento alimentar, que idealmente deve ser orientado por nutricionista. Os exercícios físicos podem fazer parte do tratamento. Caso essas medidas não surtam os efeitos esperados será indicado o tratamento com insulina. Isso ocorre porque os efeitos dos antidiabéticos orais não estão bem estabelecidos na gravidez, então eles não podem ser usados nesse momento.
Tratamento l O tratamento com insulina está, em geral, indicado quando as taxas de glicose em jejum fiquem acima de 105 mg/dl e as taxas de glicose medidas 2 horas após as refeições acima de 130 mg/dl. O momento de iniciar a insulina será orientado por um médico, dependendo de cada situação.
Tratamento l l O uso da insulina pode incluir uma mistura de insulinas de ação curta e intermediária. Em geral, está recomendado o uso fracionado das doses de insulina. É comum haver a necessidade de aumento das doses de insulina mais no final da gravidez (a partir do terceiro trimestre). Isso simplesmente significa que a sua resistência à insulina está aumentando.
Cuidados l No terceiro trimestre da gravidez, os níveis baixos de glicose que levariam à hipoglicemia chegam a ser raros. Contudo, mulheres que usam insulina estão em risco de apresentar hipoglicemia. Para preveni-la, o melhor é seguir o planejamento alimentar com atenção aos horários e as adequações necessárias à prática de exercício em função das alimentações.
Diagnóstico l l Os critérios para diagnóstico de diabetes gestacional pela Associação Americana de Diabetes estão resumidos a seguir. Se os seus resultados excederem dois ou mais dos valores constantes abaixo, o diagnóstico será de diabetes gestacional: Jejum - 95 mg/dl ou mais; 1 hora - 180 mg/dl mais; 2 horas - 155 mg/dl ou mais; 3 horas - 140 mg/dl ou mais
Diabetes Gestacional
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