Unidade 3 CUSTEIO POR ABSORO Sem Departamentalizao 1

Unidade 3 CUSTEIO POR ABSORÇÃO – Sem Departamentalização 1

O custeio por absorção, cujo objetivo principal é a avaliação dos produtos e o fornecimento de informações para os demonstrativos contábeis voltados para o público externo, foi desenhado para épocas em que: q a mão-de-obra direta e os materiais eram os fatores de produção predominantes no processo produtivo; q a tecnologia era estável; q os custos de coleta e processamento de informações eram altos; q os custos indiretos/fixos representavam uma pequena parte dos gastos empresariais; e q existia um número limitado de produtos. 2

O custeio por absorção é o método que: “Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos” (Martins, 2003) As raízes do custeio por absorção vinculam-se ao RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit), desenvolvido na Alemanha, cujo objetivo era chegar ao valor de produzir e vender 3

O caso da ICP – Indústria Cerâmica Palhoça Ltda. Durante o seu primeiro mês de operações, a empresa fabricou os seguintes produtos: A – 30. 000 m 2 de cerâmica para piso tipo extra B – 20. 000 m 2 de cerâmica para piso tipo comercial C – 35. 000 m 2 de cerâmica parede tipo extra D – 15. 000 m 2 de cerâmica parede tipo comercial Conforme se pode observar, a ICP produziu um total de 100. 00 m 2 de cerâmica em diversos tipos. 4

O caso da ICP – Indústria Cerâmica Palhoça Ltda. Como os custos de produção (diretos e indiretos), de acordo com a classificação das contas solicitada no Exercício proposto no final da Unidade 2, somam um total de $ 324. 650, 00, e considerando-se o montante de cerâmica produzida, pode-se concluir que o custo médio por metro quadrado é de $ 3, 2465. 5

O ESQUEMA BÁSICO – Sem Departamentalização Custos Indiretos Despesas Diretos Rateio Produto A Vendas Produto B Produto C Estoque Custo dos Produtos Vendidos Resultado 6

O caso da ICP – Indústria Cerâmica Palhoça Ltda. Quadro 5 – pág. 54 Itens de custo Produto Total A B C D Massa 28. 125 18. 750 26. 250 11. 250 84. 375 Esmalte 11. 400 7. 600 13. 300 5. 700 38. 000 Mão-de-obra direta 22. 500 18. 000 15. 750 9. 000 65. 250 CIP 47. 250 37. 800 33. 075 18. 900 137. 025 Total 109. 275 82. 150 88. 375 44. 850 324. 650 Quantidade Total (m 2) 30. 000 20. 000 35. 000 100. 000 Custo Unitário ($/m 2) 3, 6425 4, 1075 2, 5250 2, 9900 3, 2465 Mapa de distribuição dos custos indiretos de produção aos produtos (base de rateio dos CIP’s: Mão-de-obra Direta) 7

Taxa de aplicação de custos indiretos de produção Os custos indiretos de produção (aluguel, depreciação, energia elétrica, mão-de-obra indireta e materiais diversos), somam um valor total de $ 137. 025. O valor da mão-de-obra direta é de $ 65. 250. Então, dividindo-se o valor dos custos indiretos pela mãode-obra direta tem-se o resultado de $ 2, 10. Ou seja: Em resumo, isto quer dizer que, para cara $ 1, 00 de mão-de-obra direta, aplicam-se outros $ 2, 10 de custos indiretos. 8

Taxa de aplicação de custos indiretos de produção Para fechar a conta, por totais, podemos demonstrar os resultados do Quadro anterior: MOD (em $) Taxa CIP (em $) Produto A Produto B Produto C Produto D Total 22. 500 18. 000 15. 750 9. 000 65. 250 x 2, 10 = 47. 250, 00 37. 800, 00 33. 075, 00 18. 900, 00 137. 025, 00 9