UMA ABORDAGEM A CARTA DE PAULO AOS FILIPENSES
UMA ABORDAGEM A CARTA DE PAULO AOS FILIPENSES Texto: Filipenses 2. 21
Introdução: Broadus David Hale, diz que “poucos negariam que a epístola de Paulo aos Filipenses é uma das mais lindas” Nela muitas características de Paulo, como era algo típico em suas cartas, são reveladas: coragem, humildade, serenidade e independência. (B. D. Hale) Conforme Atos 16. 11 Paulo fundou esta igreja quando chegou a Filipos acompanhado de Silas, Timóteo e Lucas (Atos 16. 10), durante sua segunda viagem missionária por volta de 49 d. C. Paulo e seus companheiros estavam vindo de algumas cidades e foram impedido de pregar na Ásia Menor, tentaram ir para Bitínia e o Espírito de Deus os impediu. Quando chegaram em Trôade durante a noite Paulo tem uma visão de um varão macedônio que dizia: Passa a Macedônia e ajudanos (Atos 16. 1 -10). Naquele momento eles recebem a direção de ir a Europa. Chegando
SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO TRAGETÓRIA DE PAULO E SEUS COMPANHAEIROS EM SUA SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA. NESTA VIAGEM ELES DEIXAM A ÁSIA MENOR, SOB A ORIENTAÇÃO DE DEUS, E PARTEM PARA A EUROPA. CHEGANDO A REGIÃO DA MACEDÔNIA A PRIMEIRA CIDADE A SER VISITADA É FILIPOS.
Paulo costumava ir em primeiro lugar a sinagoga onde se concentravam os judeus, mas não havia nenhuma naquela cidade, pois pelo que parece não havia muitos judeus ali, a ponto de não ter 10 cabeças de família suficiente para fundar uma, então neste caso eles se reuniam ao ar livre, e é assim que as margens de um rio eles encontram umas mulheres, e naquela ocasião Lídia uma mulher vendedora de púrpura se converte, é batizada e logo em seguida os recebe em sua casa. E em sua residência nasce a primeira igreja. É ali que indo eles outra vez para o lugar de oração Paulo expulsa de uma mulher o um espírito de adivinhação (Atos. 16. 18) e isto resulta em prisão para eles, por ocasião da sua prisão ocorre a conversão do carcereiro e sua família (Atos 16. 19 -34). Depois que Paulo deixou a cidade, essa igreja permaneceu consistente e sempre ajudava Paulo em suas necessidades. Então, na prisão Paulo recebe uma doação da igreja por intermédio de Epafrodito (Fl 2. 25 e 4. 14 -18). É nesta ocasião que Epafrodito, por solicitação de Paulo está retornando para Filipos e levando junto consigo essa carta, que provavelmente é mais uma das várias que ele já tinha enviado. Um dos principais temas da carta é a alegria, mas há outros destaques nesta carta, dentre esses muitos, há um também que nos chama a atenção (e acredito que toda a carta gire em torno dele também), para Paulo:
TEMA: O VIVER É CRISTO Vejamos de que forma isso deve acontecer em nossa vida prática:
1. CRISTO DEVE SER A NOSSA MENSAGEM (Filipenses 1. 12 -18) a) Cristo era a mensagem de Paulo. E para ele o que importava era que Cristo fosse anunciado mesmo que isso custasse seus sofrimentos. (12) b) Elienai Cabral diz que “Deus usou os sofrimentos de Paulo para que o Evangelho chegasse ao mundo” (13) c) Paulo se alegrava em saber que até a guarda Pretoriana, que cuidava de sua segurança e sob a proteção da qual estava à espera do julgamento, era conhecedora da mensagem do Evangelho por causa das suas prisões. (13) d) Suas perseguições geravam dois tipos de motivação à pregação do Evangelho: Uns foram estimulados, pelo exemplo de Paulo, para pregar de boa vontade (14) Outros pregavam por inveja dele, fazendo a coisa certa com a motivação errada, querendo aparecer, mas o que importava era que Cristo estava sendo anunciado. Não que Paulo aprovasse isso (18). a) É preciso zelar por essa mensagem e não negociá-la, procurando combater sempre qualquer ensinamento distorcido, como foi o caso dos falsos crentes naquela igreja que adotavam o gnosticismo (inimigos da cruz) (3. 18 -19)
2. CRISTO DEVE SER A NOSSA CONDUTA DE VIDA (Filipenses 1. 27 -30) a) A nossa conduta deve ser de forma digna conforme o Evangelho de Cristo. (27 a) b) O cristão deve viver a altura do Evangelho de Cristo, de forma firme sem vacilar. (27 b) c) Hoje somos 42 dois milhões de evangélicos no Brasil, mas será que estamos vivendo em nossa nação a altura do Evangelho? Somos matéria de revista, somos manchetes de jornais, estamos estampados na mídia, mas será que temos sido sal da nossa terra e luz em meio ao nosso povo? (Mt 5. 13 -16) d) Estando firmes na unidade (tendo um só espírito e alma), pois a unidade é uma das maiores identidades cristã (Jo 17. 21) e) Tendo uma só causa pela qual lutar: o Evangelho (27 c)
3. CRISTO DEVE SER O NOSSO MODELO DE VIDA (Filipenses 2. 5 -11) a)A humildade de Jesus é o nosso exemplo ideal a ser seguido: Sendo Deus abriu mão de usufruir seus privilégios (esvaziou – Kenosis do verbo kenoo vs. 5 -7) Sendo Deus se esvaziou assumindo a forma de servo, tornou-se semelhante ao homem e assim humilhou-se (estado de humilhação) Sendo Deus obedeceu como homem até a morte, morte de Cruz
4. CRISTO DEVE SER A NOSSA MAIOR FONTE DE ALEGRIA (Filipenses 3. 1) a) Cristo deve ser o motivo maior de nossa alegria. b) Em tempos nos quais a alegria é resultado das propostas capitalistas, precisamos reavaliar nosso conceito de felicidade. c) O Dr Shedd disse certa vez: “Gosto de Ir ao Shopping porque lá vejo tudo que não preciso para ser feliz”.
5. CRISTO DEVE SER A NOSSA SEGURANÇA (Filipenses 3. 3 -11 e 3. 20 -21) a) Em Cristo está a nossa confiança para a salvação, não na “carne” – Dr Shedd diz que aqui Paulo se refere a qualquer valor humano em que o homem pode colocar sua confiança para a salvação (3) b) A nossa Justiça é Cristo, alcançada por meio da fé (9) c) Nele temos a certeza da ressurreição. (11) d) Paulo já sabia que estava sujeito ao martírio, ele poderia sair ou não da prisão, mas ele tinha uma segurança: que estaria com Cristo (2. 13). R. N. Shamplim diz que Paulo só poderia declarar que o morrer é lucro se sua convicção estivesse alicerçada nesta certeza. (2. 21) e) Sua certeza era que a sua verdadeira pátria estava nos céus (3. 20). Os filipenses possuíam cidadania romana, mas sua real cidadania se encontrava na vida além túmulo. f) E é assim, Cristo também transformará o nosso corpo e seremos semelhantes a Ele (3. 21)
6. CRISTO DEVE SER O NOSSO SUPRIDOR (Filipenses 4. 10 -19) a) Paulo era testemunha que Cristo supria suas necessidade, neste sentido os próprios Filipenses era instrumentos desse cuidado, eles se associaram a Paulo em suas necessidade e isso foi agradável a Deus (10, 15 -16, 18) b) Nesta certeza Paulo tinha aprendido a grande lição do contentamento através de suas experiências, sabia ser humilhado e ser honrado, sabia lidar com todas as circunstâncias, sabia ter fartura como passar fome, sabia viver em abundância como em escassez. c) Porque seu fortalecimento vinha do Senhor, ele então podia passar por todas essas coisas (14) d) O Deus de riqueza e glória é Aquele que supri cada uma das
CONCLUSÃO: E é assim que o nosso viver precisa evidenciar que existimos absolutamente em Cristo e para Cristo.
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