UM DISTRBIO DE MEMRIA NA ACRPOLE Psicologia Educao
“UM DISTÚRBIO DE MEMÓRIA NA ACRÓPOLE” Psicologia, Educação e Temas Contemporâneos Graziella Peroza
INTEGRANTES: ARTHUR RUIZ BRUNA GUSMÃO LARISSA MONTEIRO MARIANA PEDROZA PAULA RUAS TAIANE MAGALHÃES THAÍS RABBONI Turma 23
Sigmund Freud Sigismund Schlomo Freud nasceu em Freiberg, que pertencia ao Império Austríaco, hoje a localidade faz parte da República Tcheca. Era filho de judeus comerciantes de lã. Ele iniciou seus estudos utilizando o método da hipnose para tratar pacientes com histeria. Como percebeu elevado índice de melhora de seus pacientes, elaborou a hipótese de que a causa da histeria era psicológica e não biológica, como se achava na época. Essa hipótese serviu de base para outros estudos dele, como o inconsciente, mecanismos de defesa, repressão psicológica e modelo psicossexual.
Contexto da obra - Freud escreve uma carta para contribuir com seu amigo Romain Rolland, por ocasião de seu 70º aniversário; - Trabalho científico consistiu em explicar manifestações anormais ou patológicas da mente; - Começou tentando isso em si próprio e depois passou aplicá-lo a outras pessoas;
Contexto da obra - Resolveu analisar o fato que lhe ocorrera há muito tempo; - Todo começo de ano viajava em companhia do seu irmão mais novo; - Decidiram viajar via Trieste até a ilha de Corfu; - Em Trieste visitaram um conhecido de negócios do seu irmão e ele disse-lhes que seria melhor visitar Atenas.
- Voltaram da visita deprimidos, dizendo que o plano da viagem era quase impossível, viam apenas dificuldades, mas na hora compraram a passagem de forma natural, sem se preocupar. - “Então tudo isso realmente existe mesmo, tal qual como aprendemos no colégio!” - Freud estava dividido em duas partes, a primeira se sente obrigada a acreditar em algo duvidoso e a segunda se sente surpresa por descobrir que algum dia duvidara da existência de Atenas. - Mas essa seria uma forma muito estranha de explicar comum e sem interesse, ou pode afirmar que quando criança pensava que estava convencido dos fatos mas seu inconsciente não tinha acreditado, por isso adquiriu a convicção de que chegara ao fundo do inconsciente. - Afirma que a depressão em Trieste e a ideia passada na acrópole se relacionam intimamente, e que a depressão corresponde ao lamento de que era impossível acontecer, ou seja, mais um caso de “bom demais para ser verdade!”
- Existência de um fenômeno Causas - Tentativa de repelir a realidade “NO ENTANTO, POR QUE HAVERIA DE SURGIR ESSA INCREDULIDADE COM RELAÇÃO A ALGO QUE, PELO CONTRÁRIO, PROMETE TRAZER UM ELEVADO GRAU DE PRAZER. ”
-Paradoxal Pessoas ARRASADAS PELO SUCESSO Lugar da frustração externa é assumido por frustração interna “O SOFREDOR NÃO SE PERMITE A FELICIDADE. . . ” “Bom demais para ser verdade” Pessimista Expressão que esta presente em muito de nós Sentimento de culpa ou inferioridade “Não mereço tanta felicidade”
Esperar algo negativo do Destino = SUPEREGO -Explica comportamento em TRIESTE “REALMENTE EU NÃO PODERIA TER IMAGINADO SER POSSÍVEL QUE ME FOSSE DADO VER ATENAS COM MEUS PRÓPRIOS OLHOS- COMO INDUBITAVELMENTE AGORA ESTÁ OCORRENDO!” -Desejo colegial que demora para se concretizar
Freud sugeriu que a personalidade tem três componentes: ID Representa os motivos e impulsos inconscientes; SUPEREGO Incorpora a consciência ou o sentido do que é certo e errado; EGO Responsável pelo equilíbrio ou ajuste das demandas conflitantes das necessidades e impulsos de alguém, bem como de sua consciência e da realidade.
- supõe adivinhar o significado; - alegre pela surpresa de se encontrar lá; - questão emergente.
Tema essencial do pensamento: Incredulidade -Dúvida quanto aspecto da realidade. " primeiro, estava atribuída ao passado e segundo, estava transportada de minha relação para com Acrópole para a própria existência da Acrópole"
- Sentimento inacreditável e do irreal da situação; - Situação: próprio Freud. a Acrópole e sua percepção dela; - Recordação dos anos de jovem: dúvida de que iria ver x dúvida quanto a existência da Acrópole;
" O que eu estou vendo aqui não é real " - sentimento de desrealização: fenômenos notáveis ainda pouco compreendidos; - " sensações" porém para Freud são processos mais complexos, vinculados a conteúdos mentais peculiares e vinculados a operações feitas a respeito desses conteúdos. - doenças mentais e conhecidos em pessoas sadias; - comparação com os sonhos.
Como observar tais fenômenos: Pessoa sente que uma parte da realidade ou que uma parte do seu próprio eu, lhe é estranha. - Despersonalização relação com Desrealização; - Outro grupo de fenômenos " dé já vu", " fausse reconnaissance", são ilusões que procuramos aceitar algo como pertencente ao nosso ego = nas desrealizações. - De já vú : procura a prova de uma existência anterior do nosso eu ( self) mental. - Despersonalização leva a situação de personalidade dividida ( double conscience )
Características gerais do fenômeno da desrealização: - Todos servem ao objetivo de defesa, visam a manter algo distanciado do ego. - Elementos capazes de promover medidas defensivas podem ser oriundas de duas direções: mundo externo ou do mundo interno. - A repressão faz parte de uma serie de métodos usados pelo ego pra afastar aquilo que é aflitivo ou insuportável.
Minha pobre Alhama 'Cartas le fueron venidas que Alhama era ganada: las cartas echó em el fuego, Y al mensajero matara. ' - Ele sente que sua perda é o fim de seu reinado, não permite que seja verdade matando o mensageiro.
Características gerais do fenômeno da desrealização: - Dependência do passado, das recordações, de experiências angustiantes da infância: “Mas justamente minha própria experiências na Acrópole, que realmente culminou num distúrbio de memória e numa falsificação do passado, ajuda-nos a demonstrar essa conexão. ”
Considerações Finais • Freud retorna a esse momento de perturbação na Grécia e à leitura que dele fez na época O ocorrido será então entendido como o momento da realização de um desejo muito especial, que até então insatisfeito o havia movido e de certa forma sustentado. Conhecer a Acrópole, mais do que uma vontade entre outras, era aquele desejo que, fora de acesso, o mantinha em movimento.
Considerações Finais • Em vez de recuar ou de criar para si um novo desejo, uma meta mais alta, que o levaria provavelmente à superegóica exigência perpétua de auto-superação, Freud retoma novamente o episódio integrando-o à sua teoria como uma demonstração: o desejo só pode ser satisfeito se for trabalhado, torcido pela censura ou desrealizado. Sempre que houver desejo realizado, haverá desrealização, como naquele momento em Atenas
Considerações Finais • Teoria e realidade se entrecruzam na Grécia quando Freud se lembra que a Acrópole não marcava apenas o objeto maior de seu imaginário de viagem, mas igualmente o limite que seu pai não conseguira alcançar. De fato, Freud sempre sonhara em ir à Grécia, mas nunca pode fazê-lo. A vertigem vinha assinalar, assim, que era possível ir além de seu pai e como se ainda fosse proibido obter mais êxito em ter realizado mais do que seu pai realizou.
Obrigado!
- Slides: 22