TUBERCULOSE A tuberculose TB uma doena infecciosa que
TUBERCULOSE
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta principalmente o parênquima pulmonar, ou seja, os alvéolos. E começa quando um indivíduo suscetível inala micobactérias e torna-se infectado.
FISIOPATOLOGIA DA TB Invasão dos bacilos Ativação do sistema imunológico Tecido fibroso macrófagos circunda os granulomas
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS A Tuberculose (TB) é um problema de saúde pública mundial, que está estreitamente relacionada com: Saúde inadequada Pobreza Desnutrição Aglomeração moradia abaixo do padrão
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS �Agente etiológico: M. tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch (BK), é um bastonete aeróbico acidorresistente, que cresce lentamente e que é sensível ao calor e a luz ultravioleta. �Período de incubação: o risco de adoecimento é maior nos primeiros dois anos.
TRANSMISSÃO DA TUBERCULOSE �A TB dissemina-se de uma pessoa para outra através da transmissão pelo ar. �A pessoa infectada libera gotículas através da fala, tosse, espirros, riso ou canto. �Essas gotículas possuem o bacilo M. tuberculosis em seu interior.
FATORES DE RISCO PARA TUBERCULOSE �Contato íntimo com alguém que possui TB ativa; � A inalação de gotículas transportadas pelo ar a partir de uma pessoa infectada; �Estado imunocomprometido; �Abuso de substâncias (usuários de drogas e alcoólicos);
FATORES DE RISCO PARA TUBERCULOSE �Qualquer pessoa sem cuidado de saúde adequado ; �Doenças pré-existentes: diabetes, insuficiência renal crônica, desnutrição; �Pacientes hospitalizados; �Residência em condições aglomeradas e abaixo dos padrões;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Febre baixa Fadiga Tosse Hemoptise (tosse com sangue) Perda de Peso
DIAGNÓSTICO � Exame físico � Radiografia de tórax � Esfregaço para bacilos acidorresistente � Cultura de escarro: volume ideal de 5 á 10 ml � Avaliação dos sons respiratório: brônquicos diminuídos e estertores.
DIAGNÓSTICO �Teste cutâneo tuberculínico: é feito com um derivado de proteína purificado (PPD), injetado 0, 1 ml intercutânea em uma seringa tuberculina, com uma força intermediária criando uma elevação na pele de 6 mm á 10 mm de diâmetro que deverá permanecer no paciente de 48 h á 72 h. Pacientes que possui baixa imunidade, acima de 5 mm é considerado de risco, pacientes com imunidade normal é considerado risco um indurecimento acima de 10 mm.
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE � O tratamento será realizado no serviço de saúde mais próximo a residência do doente; � É necessário orientar o paciente, explicando sobre a doença, medicações, efeitos colaterais, e consequências do abandono do tratamento; � O tratamento com medicações de primeira linha vai durar 8 semanas; � A fase de continuação do tratamento estende-se de 4 a 7 meses.
MEDICAMENTOS ANTITUBERCULOSE DE PRIMEIRA LINHA MEDICAMENTO AÇÃO VIA E DOSE Isoniazida (INH) Interfere na biossíntese do ácido nucleico do bacilo Via oral Rifampicina Atua contra Via oral micobactéria, sua principal 10 mg/Kg utilidade é no (dose tratamento de máx. tuberculose diária 600 mg). EFEITOS COLATERAIS Náusea, vômito, 5 mg/Kg hepatite, dose máx. icterícia, febre. diária de 300 mg Hepatite, náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, flatulência, cefaleia, fadiga, sonolência CUIDADOS DE ENFERMAGEM Recomende ao paciente que evite o consumo de álcool, ou qualquer outra droga, pois aumenta o risco de hepatite. Durante a terapia atentar para disfunção hepática (perda de apetite, fadiga, icterícia, urina escura). Urina e outras secreções corporais de coloração alaranjada
MEDICAMENTOS ANTITUBERCULOSE DE PRIMEIRA LINHA MEDICAMENTO Pirazinamida AÇÃO VIA E DOSE Tratamento Via oral adjuvante da tuberculose, 15 a sempre é 30 mg/Kg utilizado em dose associação com máx. outros fármacos diária antituberculosos 2, 0 g para evitar o aparecimento de resistência. EFEITOS COLATERAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM Náusea, vômito, diarreia, hepatite, artralgia, anorexia, febre. Durante terapia, avaliar sinais de icterícia, hepatomegalia, perda de apetite, ou urina escura. Avaliar função pulmonar e a secreção.
MEDICAMENTOS ANTITUBERCULOSE DE PRIMEIRA LINHA MEDICAMENTO Etambutol AÇÃO VIA E DOSE Inibe o Via oral crescimento 15 a de 25 mg/Kg micobactérias EEITOS COLATERAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM Dermatite, prurido, náusea, vômito, dor abdominal, anorexia, cefaleia, desorientação, alucinações. , diminuição do campo visual e alteração na percepção das cores. A medicação pode ser administrada com alimentos, ou leite para diminuir a irritação gástrica
Os indivíduos são considerados não infecciosos depois de 2 a 3 semanas de terapia medicamentosa continua.
VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE � A vacina BCG é administrada para produzir maior resistência ao desenvolvimento de Tuberculose. Mostra-se efetiva em até 76% dos indivíduos que a recebam. � Injeta-se 0, 1 ml, por via intradérmica, no limite inferior da região deltoideana do braço direito. A 1ª dose é ao nascer. � A vacina contra a tuberculose (BCG - Bacilo de Calmette-Guérin) é elaborada a partir de uma bactéria atenuada de origem bovina (Mycobacterium bovis); � A BCG não impede a infecção e nem o desenvolvimento da tuberculose pulmonar, mas pode conferir certo grau de proteção para a meningite tuberculosa e para as formas disseminadas da doença.
MEDIDAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE �VIGIL NCIA EPIDEMIOLÓGICA: tem como objetivo investigar as possíveis fontes de infecção; �NOTIFICAÇÃO: A tuberculose é uma doença que precisa ser notificada ao departamento de saúde;
MEDIDAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE Controle de contatos: Indicado principalmente para os familiares do doente, por apresentarem maior probabilidade de adoecimento. Isoniazida também pode ser usada como medida profilática (preventiva), O que envolve a administração de doses diárias durante 6 a 12 meses, aos familiares.
MEDIDAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE Prevenção da disseminação da Infecção por tuberculose através de medidas de higiene. Lavagem das mãos cobrir a boca e o nariz no momento de tossir e espirrar
MEDIDAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE tem como objetivo ampliar e fortalecer a estratégia do tratamento e controle da tuberculose através da busca de pessoas infectadas; da realização do diagnóstico precoce e adequado; e o tratamento até a cura, com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TUBERCULOSE Promoção da Limpeza das Vias Respiratórias � As secreções causam obstrução das vias respiratórias e interferem na troca gasosa adequada. �O aumento no consumo de líquido promove uma hidratação sistêmica e serve como expectorante efetivo.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TUBERCULOSE Promoção da Adesão ao Esquema de tratamento � É importante explicar ao paciente que a Tuberculose é uma doença contagiosa e que tomar os medicamentos constitui a maneira mais efetiva de evitar a transmissão. � Se o esquema medicamentoso não for seguido corretamente pode ocorrer resistência ao fármaco. � Instruir o paciente a tomar a medicação com o estômago vazio ou pelo menos 1 h antes das refeições, visto que o alimento interfere na absorção dos medicamentos. � Monitorar os sinais vitais, e observar as alterações no estado clínico do paciente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TUBERCULOSE Promoção da atividade e da Nutrição Adequada �É necessário estimular os exercícios de acordo com a tolerância do paciente; �A vontade do paciente de se alimentar pode ser alterada por causa da fadiga decorrente da tosse excessiva, produção de escarro, dor torácica, estado geral debilitado; �É necessário um plano nutricional que possibilite refeições pequenas e frequentes;
PROTEÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Para proteção Individual os profissionais de saúde devem utilizar a máscara N 95 quando lidar com o paciente com tuberculose.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRUNNER E SUDDARTH. Tratamento de Enfermagem Médico Cirúrgica. Guanabara Koogan. 2011 BRASIL, Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias - Guia de bolso. 8ª edição revista. Brasília – DF. 2010. Disponível em: http: //bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitari a_guia_bolso. pdf http: //hmsportugal. wordpress. com/2011/10/10/tuberculose/ http: //portal. saude. gov. br/portal/saude/profissional/visualizar_texto. cfm? i dtxt=43017&janela=1
Componentes do grupo Carolina Chakrian Laura Rocha Liliana Simão Mayara Dias Patrícia Cristina Suely Costa Turma 08 – Técnico de Enfermagem
- Slides: 30