TRIGO E AVEIA Nome Hlio Alexandre Jaqueline Pletsch

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TRIGO E AVEIA Nome : Hélio Alexandre Jaqueline Pletsch

TRIGO E AVEIA Nome : Hélio Alexandre Jaqueline Pletsch

AVEIA � São plantas anuais e cultivadas nos meses mais frio do ano; �

AVEIA � São plantas anuais e cultivadas nos meses mais frio do ano; � Utilizada para : cobertura de solo, consumo humano e na alimentação de bovinos.

TRIGO � O Trigo é uma gramínea de ciclo anual, cultivada durante o inverno,

TRIGO � O Trigo é uma gramínea de ciclo anual, cultivada durante o inverno, podendo ser irrigada ou não; � É um alimento básico em todo o mundo, consumido em diferentes formas, sendo como pães, massas alimentícias, bolos e biscoitos.

TRIGO NO MUNDO � Trigo representa a segunda maior cultura de grãos em produção

TRIGO NO MUNDO � Trigo representa a segunda maior cultura de grãos em produção do mundo.

PRODUÇÃO MUNDIAL

PRODUÇÃO MUNDIAL

TRIGO NO BRASIL � No Brasil, são consumidos em média cerca de 12. 5

TRIGO NO BRASIL � No Brasil, são consumidos em média cerca de 12. 5 milhões de toneladas de trigo pro ano ou ainda 167 milhões de sacas; � Brasil produz atualmente 5. 4 milhões de tons e importa outras 7. 1 milhões de tons anunalmente; � Região Sul Corresponde a 90% da produção nacional deste cereal, sendo: Paraná – 58% ; Rio Grande do Sul – 28% e Santa Catarina – 4%.

DIFICULDADES NO CULTIVO � Instabilidade climática, pois é de clima temperado; � Qualidade baixa;

DIFICULDADES NO CULTIVO � Instabilidade climática, pois é de clima temperado; � Qualidade baixa; � Alto custo de produção.

PRODUTIVIDADE Cultura Produtividade / hec Rentabilidade / hec Kg Sacos Faturamento Despesas Soja 3.

PRODUTIVIDADE Cultura Produtividade / hec Rentabilidade / hec Kg Sacos Faturamento Despesas Soja 3. 300 55 R$ 3. 630, 00 R$ 2. 100, 00 Milho 7. 000 115 R$ 3. 105, 00 R$ 1. 950, 00 Trigo 3. 000 50 R$ 2. 150, 00 R$ 2. 100, 00

CUSTO DE PRODUÇÃO

CUSTO DE PRODUÇÃO

ESPÉCIES � Segundo legislação brasileira, entende-se como trigo os grãos oriundos das espécies Triticum

ESPÉCIES � Segundo legislação brasileira, entende-se como trigo os grãos oriundos das espécies Triticum aestivum L. e Triticum durum L.

PRINCIPAIS PRAGAS � A característica principal relacionada as pragas, é de que tanto o

PRINCIPAIS PRAGAS � A característica principal relacionada as pragas, é de que tanto o Trigo quanto a Aveia são atacadas basicamente pelas mesmas espécies de pragas.

PRINCIPAIS PRAGAS DE RAÍZES � Coró do trigo; � Larva arame; � Pulgão de

PRINCIPAIS PRAGAS DE RAÍZES � Coró do trigo; � Larva arame; � Pulgão de raízes.

Coró do Trigo � Coró do trigo ou Phyllophaga Triticophag, apresenta uma geração a

Coró do Trigo � Coró do trigo ou Phyllophaga Triticophag, apresenta uma geração a cada dois anos; � Ovos são colocados em novembro; � Fase de larva ocorre em dezembro.

Danos � Danos se devem as larvas, especialmente no terceiro instar; � Se alimentam

Danos � Danos se devem as larvas, especialmente no terceiro instar; � Se alimentam de sementes, raízes e muitas vezes destroem por completo as plantas novas.

Controle � Demarcar as áreas afetadas e acompanhar no ano seguinte; � Amostragem de

Controle � Demarcar as áreas afetadas e acompanhar no ano seguinte; � Amostragem de trincheiras de 25 cm x 100 cm x 20 cm de profundidade; � Estima-se que o NDE é de 5 corós por M²; � Não plantar Trigo em áreas infestadas; � Controle biológico feito pela vespa; � Aveia preta pode ser alternativa, pois tolera mais os danos do coró; � Químico: Carbossulfano, Fipronil, Imidacloprido, Tiodicarbe.

Larva arame � Conoderus scalaris; � Besouro marrom avermelhado com cerca de 1, 5

Larva arame � Conoderus scalaris; � Besouro marrom avermelhado com cerca de 1, 5 cm, asas pardas pontuadas com quatro manchas pretas; � Suas larvas são achatadas e marrons, com três curtos apêndices locomotoros; � Ciclo longo, com uma geração anual.

Danos � Possuem hábitos subterrâneos, atacam as raízes e podem provocar a morte da

Danos � Possuem hábitos subterrâneos, atacam as raízes e podem provocar a morte da planta, podendo ocorrer em arroz, batata, fumo, pastagens e trigo; � Sugam a seiva das raízes; � Plantas ficam amareladas, sendo que as touceiras são facilmente observadas a campo.

Controle � Solo irrigado favorece o controle biológico da praga; � Químico: Controle preventivo,

Controle � Solo irrigado favorece o controle biológico da praga; � Químico: Controle preventivo, com aplicação de inseticidas granulados fosforados sistêmicos.

Pulgão de Raízes � Rhopalosiphum splendens; � São pulgões cinza escuro; � Formam grandes

Pulgão de Raízes � Rhopalosiphum splendens; � São pulgões cinza escuro; � Formam grandes colônias.

Danos � Tem preferência por gramíneas : Arroz, Arroz Irrigado, Cevada, Aveia e Trigo;

Danos � Tem preferência por gramíneas : Arroz, Arroz Irrigado, Cevada, Aveia e Trigo; � Prejuízos maiores em anos de seca, onde as plantas murcham, sendo que toda a parte aérea fica amarelada, afetando diretamente o crescimento da planta e consequentemente a planta morre.

Controle � Quando 10% da planta estiver com raízes infestadas; � Biológico: são recomendados

Controle � Quando 10% da planta estiver com raízes infestadas; � Biológico: são recomendados práticas que favoreçam as espécies Eriopis connexa, Cycloneda sanguinea, Aphidius sp. , Praon sp. , Ephedrus sp. e Enthomophthora sp; � Químico: Inseticidas seletivos, Tiametoxan, Imidacloprido, Tiodicarbe.

PRINCIPAIS PRAGAS DE PARTE AÉREA � Pulgão verde dos cereais; � Pulgão piolho-da-cerejeira-brava; �

PRINCIPAIS PRAGAS DE PARTE AÉREA � Pulgão verde dos cereais; � Pulgão piolho-da-cerejeira-brava; � Pulgão verde pálido das folhas; � Pulgão da espiga; � Lagarta do trigo; � Lagarta curuquerê dos capinzais; � Lagarta do cartucho do milho ou Lagarta militar; � Percevejo; � Vaquinha.

Pulgão Verde dos Cereais � Schizaphis graminum; � Esse pulgão é verde claro brilhante

Pulgão Verde dos Cereais � Schizaphis graminum; � Esse pulgão é verde claro brilhante com uma linha longitudinal.

Danos � Os pulgões, de um modo geral, provocam amarelecimento da superfície foliar; �

Danos � Os pulgões, de um modo geral, provocam amarelecimento da superfície foliar; � Em muitos casos, quando ataque é na fase inicial da cultura, irá originar plantas raquíticas, podendo até levar a morte da planta; � Grande dano, é a transmissão do Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada.

Controle � O controle deve ser iniciado quando forem encontradas 10% de plantas atacadas

Controle � O controle deve ser iniciado quando forem encontradas 10% de plantas atacadas por pulgões; � Ninfas de 6 -10 dias já são maduras; � Biológico: ocorre através de patógenos, predadores ou parasitoides; � Químico: pode ser feito através do uso de inseticidas sistêmicos granulados ou em pulverização.

Pulgão Piolho-da-cerejeira-brava � Rhopalosiphum padi; � Esse pulgão é verde oliva tendo a parte

Pulgão Piolho-da-cerejeira-brava � Rhopalosiphum padi; � Esse pulgão é verde oliva tendo a parte de traz do corpo alaranjado.

Danos � A sua ocorrência se dá principalmente na parte aérea das plantas; �

Danos � A sua ocorrência se dá principalmente na parte aérea das plantas; � Suga o limbo foliar das espigas e da bainha das folhas, provocando amarelecimento das plantas; � Em ataques intensos, pode causar até a morte.

Controle � Biológico: Efetuar o controle com patógenos, como Enthomophthora sp. É recomendada a

Controle � Biológico: Efetuar o controle com patógenos, como Enthomophthora sp. É recomendada a utilização de técnica que favoreça a ação dos predadores Eriopis connexa e Cycloneda sanguinea e também dos parasitóides Aphidius sp. , Praon sp. e Ephedrus sp; � Químico: Fazer uso de inseticidas seletivos, visando não prejudicar o controle biológico, com produtos registrados para a cultura.

Pulgão Verde Pálido das Folhas � Metopolophium dirhodum; � Esse pulgão tem a cor

Pulgão Verde Pálido das Folhas � Metopolophium dirhodum; � Esse pulgão tem a cor verde pálido.

Danos � Estes pulgões causam danos diretos pela sucção da seiva das plantas; �

Danos � Estes pulgões causam danos diretos pela sucção da seiva das plantas; � Em cereais de inverno, pode reduzir o número de grãos por espiga, o tamanho do grão, o peso de grãos e o poder germinativo das sementes; � Podem ser vetores de viroses, principalmente do Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada.

Controle � Da emergência ao afilhamento: controlar quando a infestação média de pulgões atingir

Controle � Da emergência ao afilhamento: controlar quando a infestação média de pulgões atingir 10% das plantas da lavoura; � Da elongação ao emborrachamento: controlar quando a população média atingir 10 pulgões por afilho; � Do espigamento ao estádio de grãos em massa mole: controlar quando a população média atingir 10 pulgões por espiga; � A população média de pulgões deve ser determinada semanalmente, por amostragens de plantas, em vários pontos representativos da lavoura; � Químico: prevalece nessa espécie.

Pulgão da Espiga � Macrosiphum avenae; � Esse pulgão tem a cor verde escuro

Pulgão da Espiga � Macrosiphum avenae; � Esse pulgão tem a cor verde escuro e as antenas quase pretas.

Danos � O pulgão da espiga faz com que os grãos fiquem enrugados e

Danos � O pulgão da espiga faz com que os grãos fiquem enrugados e as sementes percam seu poder germinativo.

Controle � Quando 10% das plantas apresentarem colônias em formação, realizando-se de 1 a

Controle � Quando 10% das plantas apresentarem colônias em formação, realizando-se de 1 a 2 aplicações de agroquímico. O intervalo de aplicação estará dependente da reinfestação; � Químico: Neonicotinoide

Lagarta do Trigo � Pseudaletia adultera; � Lagartas são de coloração verde com listras

Lagarta do Trigo � Pseudaletia adultera; � Lagartas são de coloração verde com listras dorsais e longitudinais; � Ocorrem a partir do espigamento até a fase de maturação.

Características � Insetos holometabólicos; � Lagarta tem três pares de pernas torácicas e cinco

Características � Insetos holometabólicos; � Lagarta tem três pares de pernas torácicas e cinco pares de falsas pernas, abdominais; � Maior incidência a partir de outubro; � Mariposas ocorrem durante todo ano, com exceção da Região Sul.

Danos � As lagartas alimentam-se de folhas podendo destruí-las completamente. Seu ataque é importante

Danos � As lagartas alimentam-se de folhas podendo destruí-las completamente. Seu ataque é importante até o octogésimo dia da cultura, sendo os prejuízos sensíveis quando ao nível de desfolha for superior a 30%; � Alimentam-se mais no período da noite; � Tem hábitos filófagos e adicionalmente atacam espigas, onde consomem aristas e espiguetas, ou ainda cortam na base; � Na escassez de alimentam, migram para outras áreas ou plantas hospedeiras; � Podem ocorrer em locais com vegetação mais densa, ou plantas acamadas.

Controle � É necessário o controle químico quando mais de 10 lagartas por M²,

Controle � É necessário o controle químico quando mais de 10 lagartas por M², com mais de 2 cm de comprimento; � Químico: reguladores de crescimento, como diflubenzuron , teflubenzuron e triflumuron; os organofosforados metamidofos, protiofos e triclorfon ; os carbamatos carbaril e tiodicarbe e os piretroides betaciflutrina , ciflutrina e lambdacialotrina.

Lagarta Curuquerê dos Capinzais � Mocis latipes; � As lagartas da curuquerê dos capinzais

Lagarta Curuquerê dos Capinzais � Mocis latipes; � As lagartas da curuquerê dos capinzais possuem uma coloração amarelada com estrias longitudinais castanho escuras; � Possui um hábito de se locomover muito peculiar com as pseudopatas abdominais que são falsas patas fazendo um movimento de medir palmo.

Danos � A infestação inicia em capinzais localizados no entorno das lavouras, passando a

Danos � A infestação inicia em capinzais localizados no entorno das lavouras, passando a migração das lagartas para a plantação de trigo/aveia no momento em que ocorre intensificação da competição por alimentos; � A lagarta ataca as folhas, deixando somente a nervura central.

Controle � Controle deverá ser feito se 50% da planta estiver desfolhada, ou se

Controle � Controle deverá ser feito se 50% da planta estiver desfolhada, ou se houver 2 lagartas por planta; � Biológico: Doru luteipes (Tesourinha) é um predador natural; � Trichogramma spp. e Telenomus sp, vespas são parasitas de ovos; � Chelonus insularis e Campoletis flavicincta, vespas parasitam lagartas pequenas; � Normalmente a infestação inicia pelas bordas da lavoura, sendo bastante eficiente o controle químico localizado sobre a área infestada; � Químico: fosforados, clorofosforados, carbamatos e piretróides, sendo feito pulverização convencional como via água de irrigação por aspersão.

Percevejo Barriga Verde � Barriga Verde, temos duas espécies : Dichelops furcatus e Dichelops

Percevejo Barriga Verde � Barriga Verde, temos duas espécies : Dichelops furcatus e Dichelops melacanthus;

Danos � Lesões nas folhas, com perfuração e destruição dos tecidos; � Causa dobramento

Danos � Lesões nas folhas, com perfuração e destruição dos tecidos; � Causa dobramento da folha; � Pode apresentar enrugamentos, que lembram viroses.

Controle � Período vegetativo (plantas 25 cm de altura), 4 percevejos/m 2; � Período

Controle � Período vegetativo (plantas 25 cm de altura), 4 percevejos/m 2; � Período reprodutivo, 2 percevejos/m 2; � Período reprodutivo (grão leitoso), 2 percevejos/m 2; � Químico: para essa praga é a forma mais eficiente de controle.

Vaquinha � Diabrotica Speciosa; � Besouro de coloração verde, com manchas amarelas, com 5

Vaquinha � Diabrotica Speciosa; � Besouro de coloração verde, com manchas amarelas, com 5 mm de comprimento; � A Larva alfinete tem formato cilíndrico com cerca de 10 mm, com coloração esbranquiçada e cabeça e ápice do abdômen preto.

Danos � Adulto se alimenta de folhas e flores; � Larvas das raízes, afetando

Danos � Adulto se alimenta de folhas e flores; � Larvas das raízes, afetando diretamente produção.

Controle � Alternativo: Pode-se usar iscas atrativas; � Químico: Não existe nenhum inseticida registrado

Controle � Alternativo: Pode-se usar iscas atrativas; � Químico: Não existe nenhum inseticida registrado no Ministério da Agricultura.

REFERÊNCIAS � EMBRAPA. Manejo Integrado dos Percevejos Barriga-verde, Dichelops spp. em Trigo. Disponível em:

REFERÊNCIAS � EMBRAPA. Manejo Integrado dos Percevejos Barriga-verde, Dichelops spp. em Trigo. Disponível em: https: //ainfo. cnptia. embrapa. br/digital/bitstream/item/126856/1/FL-08528. pdf/. Acesso em: 29 de maio de 2019. � LEITE, Germano Leão Demolin. ALVES, Sérgio Monteze. Pragas do trigo, aveia e cevada. Disponível em: https: //halley. adm-serv. ufmg. br/ica/wpcontent/uploads/2017/06/Pragas_de_trigo_aveia_e_cevada. pdf/. Acesso em: 01 de junho de 2019.