TRI NGULOS DE VELOCIDADE PROFESSOR ROQUE TRI NGULOS

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TRI NGULOS DE VELOCIDADE PROFESSOR: ROQUE

TRI NGULOS DE VELOCIDADE PROFESSOR: ROQUE

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n DEFINIÇÃO; n COMPOSIÇÃO; n REPRESENTAÇÃO;

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n DEFINIÇÃO; n COMPOSIÇÃO; n REPRESENTAÇÃO;

TRI NGULOS DE VELOCIDADE COMPOSIÇÃO n A máquina hidráulica é basicamente composta de duas

TRI NGULOS DE VELOCIDADE COMPOSIÇÃO n A máquina hidráulica é basicamente composta de duas partes de constituição simétrica: n Fixa; n Móvel;

MÁQUINA HIDRÁULICA PARTE FIXA n Composta por órgãos tais como: sistema diretor, aletas ajustáveis,

MÁQUINA HIDRÁULICA PARTE FIXA n Composta por órgãos tais como: sistema diretor, aletas ajustáveis, pré-distribuidor, injetores e tubo de sucção. n Poderá ocorrer a transformação de energia de pressão em energia de velocidade ou energia de velocidade em energia de pressão.

MÁQUINA HIDRÁULICA PARTE MÓVEL n A parte móvel da máquina é formada apenas pelo

MÁQUINA HIDRÁULICA PARTE MÓVEL n A parte móvel da máquina é formada apenas pelo rotor. n Composto de pás, cubo e coroa. n Principal órgão da máquina. n Responsável pela transformação de energia hidráulica em energia mecânica ou vice-versa.

MÁQUINA HIDRÁULICA ARRANJO DE UMA TURBINA

MÁQUINA HIDRÁULICA ARRANJO DE UMA TURBINA

TRI NGULOS DE VELOCIDADE REPRESENTAÇÃO n Considera-se, de maneira geral, que o escoamento em

TRI NGULOS DE VELOCIDADE REPRESENTAÇÃO n Considera-se, de maneira geral, que o escoamento em máquinas hidráulicas se processa em superfícies de revolução superpostas. n A velocidade do fluido em cada ponto do escoamento possui então componentes tangencial ao eixo, componente radial e componente axial.

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA

TRI NGULOS DE VELOCIDADE REPRESENTAÇÃO n Portanto as pás (simples ou em dupla curvatura)

TRI NGULOS DE VELOCIDADE REPRESENTAÇÃO n Portanto as pás (simples ou em dupla curvatura) e outras partes do rotor; n São desenhadas conforme o escoamento desejado do fluido no rotor; n Serão perfeitamente definidas a partir da sua projeção nos dois planos mostrados: o plano meridional e o plano normal

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA n Plano meridiano: n Plano paralelo ao

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA n Plano meridiano: n Plano paralelo ao eixo da máquina. n Representação neste plano é feita pelo rebatimento dos pontos principais da pá sobre o plano, mantendo-se a mesma distância do ponto ao eixo no rebatimento. n Cada ponto do rotor fica representado no plano pelo traço da circunferência que ele descreveria se dotado de rotação em torno do eixo.

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA n Plano normal: n É um plano

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA n Plano normal: n É um plano perpendicular ao eixo da máquina. n A representação é feita através do rebatimento dos pontos necessários da pá sobre o plano.

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA Projeção meridiana e normal de uma aresta

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA Projeção meridiana e normal de uma aresta

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA n Rotor Radial de uma bomba no

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA n Rotor Radial de uma bomba no plano meridiano ou meridional e no plano normal:

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA n Máquinas Axiais: pode-se representar a máquina

MÁQUINA HIDRÁULICA PLANOS DE REPRESENTAÇÃO DE TRAJETÓRIA n Máquinas Axiais: pode-se representar a máquina segundo vários cortes cilíndricos desenvolvidos, em cada diâmetro em estudo

TRI NGULOS DE VELOCIDADE NOTAÇÃO n Nesta indicação os índices aumentam no sentido do

TRI NGULOS DE VELOCIDADE NOTAÇÃO n Nesta indicação os índices aumentam no sentido do escoamento. n Convenção de Betz. n Índices 4 e 5 para as arestas de entrada e saída do rotor, respectivamente. n Índices 3 e 6 para os pontos do escoamento imediatamente antes e depois do rotor.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE NOTAÇÃO Convenção de Betz.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE NOTAÇÃO Convenção de Betz.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Cm (velocidade meridional) do escoamento

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Cm (velocidade meridional) do escoamento n Princípio de conservação da massa, para regime permanente é: n Considerando escoamento uniforme em qualquer superfície de controle: n velocidade meridional nos pontos 4 e 5.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Equação da continuidade para as

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Equação da continuidade para as M. H. : n Q= A 4 x. Cm 4 xf 3= A 5 x. Cm 5 xf 6 n A 4 e A 5 são as seções transversais dos canais do rotor nos pontos “ 4” e “ 5”. n Cm as velocidades meridionais em 4 e 5. n A componente meridional tem a direção perpendicular à seção transversal em que o fluido escoa.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm Sistema diretor radial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm Sistema diretor radial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Para MHG: logo Cm 8

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Para MHG: logo Cm 8 < Cm 7 e p 8 > p 7 n Há portanto uma desaceleração do escoamento na direção da saída para caixa espiral. n Para MHM : logo Cm 1 < Cm 2 e p 1 > p 2 n Há, portanto, uma aceleração do escoamento na direção da entrada do rotor.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Sistema diretor de MH radial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Sistema diretor de MH radial n Podemos simplificar a equação da continuidade, desenvolvida inicialmente para máquinas geradoras

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Essa simplificação é feita aplicando

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Essa simplificação é feita aplicando a primeira equação para a superfície de controle composta das superfícies I e II; n E levando em consideração a não existência de fluxo pelas laterais;

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm Sistema diretor radial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm Sistema diretor radial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Para Máquinas Hidráulicas consideramos que

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Para Máquinas Hidráulicas consideramos que = 7 = 5 = 4, ou seja fluidos incompressíveis: 8 n Se considerarmos desprezível a espessura das pás o valor do coeficiente de estrangulamento será f=1, 0

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Sistema diretor de MH axial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Sistema diretor de MH axial n Da mesma maneira, podemos considerar: Q 4 = Q 5 n Logo: n Para as máquinas axiais e as seções transversais dos canais do rotor serão dadas por:

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm Sistema diretor axial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm Sistema diretor axial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Para máquinas axiais a área

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Componente meridional – Cm n Para máquinas axiais a área na entrada é igual a área na saída do sistema distribuidor, pois De 1=De 2 e Di 1=Di 2 , sendo De e Di , respectivamente, os diâmetros externos e internos, da coroa circular por onde passa a água, tanto para turbinas quanto para bombas axiais. Então: n Para MHM: n Para MHG:

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades n A trajetória da partícula resulta da

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades n A trajetória da partícula resulta da composição de dois movimentos, um dentro dos canais do rotor e outro de rotação do rotor, compondo a trajetória absoluta (movimento absoluto). n A velocidade tangente à trajetória relativa é denominada velocidade relativa n A velocidade tangente a trajetória absoluta é a velocidade absoluta (velocidade periférica).

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades Trajetórias absoluta e relativa em um rotor

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades Trajetórias absoluta e relativa em um rotor de uma bomba centrífuga, e suas velocidades absoluta (C) e relativa (W)

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades Plano meridiano do rotor de uma bomba

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades Plano meridiano do rotor de uma bomba centrifuga

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades EXEMPLO W C u Ponte rolante com

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades EXEMPLO W C u Ponte rolante com as velocidades W, C, u

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades EXEMPLO Ponte rolante

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Diagramas de velocidades EXEMPLO Ponte rolante

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n Da mecânica geral, retiramos a relação entre as velocidades

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n Da mecânica geral, retiramos a relação entre as velocidades absoluta C: n A velocidade relativa W n A velocidade do sistema não inercial no ponto considerado, a velocidade tangencial u. n Para qualquer ponto do rotor vale a equação vetorial:

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n O triângulo de velocidades é válido para todos os

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n O triângulo de velocidades é válido para todos os pontos localizados no mesmo diâmetro. n Entre as seções de entrada e saída, o fluxo deverá produzir o mínimo de perdas. n Deve-se adotar os perfis ou formatos de pás mais adequados.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Representação das velocidades em rotor de bomba radial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Representação das velocidades em rotor de bomba radial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Triângulos de velocidade de uma bomba centrifuga

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Triângulos de velocidade de uma bomba centrifuga

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n A velocidade absoluta do fluido de trabalho, C, pode

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n A velocidade absoluta do fluido de trabalho, C, pode ser obtida da composição vetorial das velocidades relativa, do fluido, e absoluta, do rotor, em posições radiais genéricas.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n O ângulo β, nesta idealização do escoamento, está fixado

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n O ângulo β, nesta idealização do escoamento, está fixado a partir do momento em que se define a curvatura das aletas, da entrada até a saída do rotor. n O ângulo α, por seu lado, é função das características operacionais da bomba (rotação e vazão, entre outras).

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n Se há variação de rotação da bomba, há variação

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n Se há variação de rotação da bomba, há variação do ângulo α. n Se a vazão da bomba é alterada, há variação do ângulo α, (abrindo-se ou fechando-se uma válvula do sistema de bombeamento ao qual a bomba está conectada, por exemplo).

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n Relações importantes: n n n n C = Velocidade

TRI NGULOS DE VELOCIDADE n Relações importantes: n n n n C = Velocidade Absoluta do Escoamento no ponto em estudo; u = Velocidade Tangencial do rotor no ponto em estudo; W = Velocidade Relativa do Escoamento no ponto em estudo; Cm = Componente meridional da Velocidade Absoluta, projeção da velocidade absoluta C sobre o plano meridional; Cu = Componente tangencial da Velocidade Absoluta, projeção da velocidade absoluta C sobre a direção tangencial; = ngulo formado pela velocidade absoluta C e a velocidade tangencial u, também chamado ângulo do escoamento absoluto; = ngulo formado pela velocidade relativa W e a velocidade tangencial u, também chamado ângulo do escoamento relativo.

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Rotor de MHG Radial (Bomba e Ventiladores Radiais):

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Rotor de MHG Radial (Bomba e Ventiladores Radiais):

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Triângulos de velocidade - MHG Axial

TRI NGULOS DE VELOCIDADE Triângulos de velocidade - MHG Axial