Tratamento da Sndrome HELLP Obstetrcia Dra Mirella Gomes
Tratamento da Síndrome HELLP Obstetrícia Dra. Mirella Gomes Souza Ginecologista e Obstetra
Tratamento Diagnóstico confirmado Estabilizar a mãe Avaliar a condição fetal Decidir se o parto deve ser agendado imediatamente
Tratamento Anti-hipertensivos utilizados na gestação Labetalol Hidralazina Nifedipina Nitroprussiato de sódio Em casos graves
Tratamento Sulfato de magnésio • Administrado via intravenosa aos pacientes na unidade de parto • Prevenção de convulsões • Neuroproteção fetal em gravidezes entre 24 e 32 semanas de gestação
Tratamento Parto • É curativo e o único tratamento efetivo Indicações de realização do parto Gravidez ≥ 34 semanas ou <23 semanas de gestação Falecimento fetal Testes não duradouros de estado fetal Doença materna grave Disfunção multiorgânica, coagulação intravascular disseminada (CIVD), infarto ou hemorragia no fígado, edema pulmonar, insuficiência renal ou descolamento da placenta
Tratamento Gravidez ≥ 23 e <34 semanas de gestação Quando o estado materno e fetal são reconfortantes, administrar um curso de corticosteroide s e atrasar o parto Não atrasar o parto além de 48 horas, pelo risco de deterioração rápida da mãe A medicação antihipertensiva é administrada para controlar a hipertensão grave, conforme necessário O sulfato de magnésio é administrado antes do parto para a neuroproteção
Tratamento Indicações para a transfusão de plaquetas • Plaquetas < 20. 000 células/micro. L • Hemorragia ativa com trombocitopenia Prevenir sangramento excessivo durante o parto
Tratamento Tipo de Parto Vaginal • Desejável para mulheres em trabalho de parto ou com membranas rotas e apresentação fetal, independentemente da idade gestacional • O trabalho pode ser induzido quando: • Mulheres com colo favorável • Gestações mais de 30 -32 semanas
Tratamento Tipo de Parto Cesáreo • É realizada para as indicações obstétricas usuais • Preferível em: • Gravidezes com menos de 30 -32 semanas • Colo do útero desfavorável para indução • Sinais de comprometimento fetal Devido ao alto risco de hematoma subfascial, alguns cirurgiões colocam um dreno subfascial na cesariana e deixam a incisão aberta para as primeiras 48 horas pós-operatórias
Tratamento Analgesia e anestesia • Trombocitopenia e anormalidades de coagulação podem impedir o uso de analgesia/anestesia neuraxial para parto • A contagem mínima de plaquetas para realizar anestesia com segurança é desconhecida • Os opioides administrados por via intravenosa proporcionam algum alívio da dor sem risco de sangramento materno • Não há contra indicação para a infiltração perineal de um anestésico para realização de episiotomia ou reparação do períneo
Prognóstico Complicações • Coagulação intravascular disseminada (CIVD) • Descolamento de placenta • Insuficiência renal aguda • Edema pulmonar • Hematoma hepático subcapsular ou intraparenquimal • Desprendimento de retina Após o parto • Os sinais e sintomas maternos começam a melhorar dentro de 48 horas, mas um curso prolongado é possível
Profilaxia • Ainda há poucos dados • Autores que consideram a Síndrome HELLP uma complicação da pré-eclâmpsia indicam o uso de aspirina em baixas doses nas gravidezes subsequentes como profilaxia da préeclâmpsia e, consequentemente, da Síndrome HELLP
Obrigada
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