TRADUO SNTESE PROTEICA DNA Transcrio reversa Replicao Transcrio

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TRADUÇÃO SÍNTESE PROTEICA

TRADUÇÃO SÍNTESE PROTEICA

DNA Transcrição reversa Replicação Transcrição RNA Tradução Proteína

DNA Transcrição reversa Replicação Transcrição RNA Tradução Proteína

Fluxo da Informação Genética Código genético 3 bases nitrogenadas 1 amino ácido

Fluxo da Informação Genética Código genético 3 bases nitrogenadas 1 amino ácido

Marcos no metabolismo de proteínas • 1. ~1950 - síntese proteica em pequenas partículas

Marcos no metabolismo de proteínas • 1. ~1950 - síntese proteica em pequenas partículas de ribonucleoproteínas (Paul Zamecnik- fracionamento celular, radioativo)- ribossomos • 2. aminoacil-t. RNA sintetases- t. RNA, ATP Hoagland & Zamecnick) • 3. hipótese do adaptador (t. RNA, anticodon Francis Crick)

Síntese proteica • ~300 moléculas envolvidas • ~90% da energia gasta nos processos biossintéticos

Síntese proteica • ~300 moléculas envolvidas • ~90% da energia gasta nos processos biossintéticos • Bactérias: ~35% do peso: 20. 000 ribossomos, 100. 000 proteinas (fatores e enzimas), 200. 000 t. RNAs • Processo rápido: ~20 resíduos/seg • Erro: 1 a cada 10. 000 aa adicionados

Síntese e Processamento de Proteínas Transcrição Transcrito primário Processamento pós-traducional Processamento pós-transcricional m. RNA

Síntese e Processamento de Proteínas Transcrição Transcrito primário Processamento pós-traducional Processamento pós-transcricional m. RNA maduro Tradução Dobramento Modificações covalentes nos aminoácidos Proteína (inativa) Proteína ativa

Código genético (degenerado)

Código genético (degenerado)

Outras seqüências de m. RNA podem especificar a mesma seqüência de aminoácidos

Outras seqüências de m. RNA podem especificar a mesma seqüência de aminoácidos

Código genético alternativo em mitocôndrias

Código genético alternativo em mitocôndrias

Troca de “frame” Virus (sarcoma de Rous): gag e pol (1/20) • Gag: .

Troca de “frame” Virus (sarcoma de Rous): gag e pol (1/20) • Gag: . . . ACA AAU UUA UAG GGA GGG • Pol: . . ACA AAU UUAUA GGG AGG

Código genético • Códon de iniciação- AUG (raro- GUG, UUG) • Códon de terminação-

Código genético • Códon de iniciação- AUG (raro- GUG, UUG) • Códon de terminação- UAA, UAG, UGA

RNAs Tipo Tamanho Função t. RNA Pequeno Transporte de aa para o local de

RNAs Tipo Tamanho Função t. RNA Pequeno Transporte de aa para o local de síntese r. RNA Diversos Forma os ribossomos, juntamente com proteínas m. RNA Diversos Determina a sequência de aa na prteína sn. RNA Pequeno Processa o m. RNA inicial nos eucariotos mi. RNA Pequeno Afeta a expressão gênica (crescimento, desenvolvimento) si. RNA pequeno Afeta a expressão gênica. Cientistas utilizam para bloquear a expressão do gene de interesse

t. RNA

t. RNA

O ribossomo acomoda dois t. RNAs carregados

O ribossomo acomoda dois t. RNAs carregados

Etapas da síntese de proteínas 1. Ativação do aminoácido 2. Iniciação 3. Elongação 4.

Etapas da síntese de proteínas 1. Ativação do aminoácido 2. Iniciação 3. Elongação 4. Terminação 5. Dobramento/processamento pós-tradução

1. Ativação do aminoácido Aminoacil t. RNA sintetase ATP + aa aminoacil-AMP + Ppi

1. Ativação do aminoácido Aminoacil t. RNA sintetase ATP + aa aminoacil-AMP + Ppi aminoacil-AMP + t. RNA aminoacil-t. RNA + AMP Aminoacil t. RNA sintetase

1. Ativação do aminoácido Aminoacil t. RNA sintetase aminoacil-AMP

1. Ativação do aminoácido Aminoacil t. RNA sintetase aminoacil-AMP

Classe II aminoacil-AMP aminoacil-t. RNA

Classe II aminoacil-AMP aminoacil-t. RNA

1. Ativação do aminoácido Ligação do aminoácido ao t. RNA Aminoacil t-RNA A etapa

1. Ativação do aminoácido Ligação do aminoácido ao t. RNA Aminoacil t-RNA A etapa de ativação do aminoácido é determinante na fidelidade da tradução

2. Iniciação (bactéria) Ribossomo bacteriano reconhece uma sequência no m. RNA- Shine Delgarno

2. Iniciação (bactéria) Ribossomo bacteriano reconhece uma sequência no m. RNA- Shine Delgarno

Nas bactérias, o primeiro amino ácido é formilmetionina f. Met-t. RNAf tem características que

Nas bactérias, o primeiro amino ácido é formilmetionina f. Met-t. RNAf tem características que o distinguem como t. RNA iniciador (t. RNAi) Só t. RNAi liga no sítio P e ao fator de iniciação (IF 1 ou IF 2) Eucariotos- primeiro aa é metionina

Adição do grupo formil no metionil-t. RNAf: dependente de ácido fólico t. RNA para

Adição do grupo formil no metionil-t. RNAf: dependente de ácido fólico t. RNA para formil-metionina é diferente da t. RNA para metionina H

3. Elongação AA 2

3. Elongação AA 2

Peptidil-transferase- 23 S? Sítio E- bactéria

Peptidil-transferase- 23 S? Sítio E- bactéria

Translocação

Translocação

4. Terminação Proteínas de terminação (RFs): diferentes de acordo com o códon de terminação

4. Terminação Proteínas de terminação (RFs): diferentes de acordo com o códon de terminação (bactérias) RFs- estrutura semelhante aos t. RNAs, mas ligam em regiões distintas nos ribossomos Túnel de saída do ribossomo para a proteína- 12 - 20 Å

Polissomo : 10 -100 ribossomos

Polissomo : 10 -100 ribossomos

Fatores proteicos necessários para iniciação da tradução Bactéria: IF-1 – Previne ligação prematura dos

Fatores proteicos necessários para iniciação da tradução Bactéria: IF-1 – Previne ligação prematura dos t. RNAs ao sítio A IF-2 – Facilita ligação do f. Met-t. RNAf a subunidade 30 S (liga GTP) IF-3 – Liga suunidade 30 S e previne associação prematura da subunidade 50 S. Aumenta especificidade do sítio P pelo f. Met-t. RNAf Eucariotos: e. IF 1 - Liga m. RNA e. IF 2 –Facilita ligação do Met-t. RNAi a subunidade 40 S (liga GTP) e. IF 2 B, e. IF 3 – Ligam subunidade 40 S/ m. RNA e. IF 4 A – Helicase de RNA para remover estrutura secundária do m. RNA e. IF 4 B – Liga m. RNA, facilita varredura para localizar o primeiro AUG e. IF 4 E – Liga 5´cap do m. RNA e. IF 4 G – Liga e IF 4 E e protéina que liga cauda poli. A (PAB) e. IF 5 – Promove dissociação de outros fatores para facilitar associação de 60 S e. IF 6 – Facilita dissociação de 80 S inativo em 40 S e 60 S

Processamento após (ou durante) a síntese de proteínas Dobramento (Folding) Clivagem proteolítica (incluindo aminoterminal)

Processamento após (ou durante) a síntese de proteínas Dobramento (Folding) Clivagem proteolítica (incluindo aminoterminal) Modificações covalentes nos aminoácidos Degradação • Influencia a estrutura e função de proteínas

20 aminoácidos diferentes Modificações covalentes nos aminoácidos (modificações póstraducionais): Ex: Metilação Acetilação Hidroxilação Glicosilação

20 aminoácidos diferentes Modificações covalentes nos aminoácidos (modificações póstraducionais): Ex: Metilação Acetilação Hidroxilação Glicosilação Fosforilação ~200 aminoácidos Grupos prostéticos Acilação diferentes (modificados covalentemente)

Fosforilação Modulação da atividade de proteínas, modulação de interações moleculares, sinalização celular Fosfo-serina Fosfo-histidina

Fosforilação Modulação da atividade de proteínas, modulação de interações moleculares, sinalização celular Fosfo-serina Fosfo-histidina Fosfo-tirosina Fosfo-treonina

Glicosilação Os carboidratos são ligados aos resíduos de aminoácidos através de ligações N -

Glicosilação Os carboidratos são ligados aos resíduos de aminoácidos através de ligações N - ou O- glicosídicas

Endereçamento de proteínas

Endereçamento de proteínas

Peptídeo sinal direciona proteínas secretadas e/ou glicosiladas para o retículo endoplasmático (ER)

Peptídeo sinal direciona proteínas secretadas e/ou glicosiladas para o retículo endoplasmático (ER)

Síntese de proteínas acoplada ao ER

Síntese de proteínas acoplada ao ER

Glicosilação Os carboidratos são ligados aos resíduos de aminoácidos através de ligações N -

Glicosilação Os carboidratos são ligados aos resíduos de aminoácidos através de ligações N - ou O- glicosídicas

Puromicina: estrutura similar a extremidade 3’ do aminoacil-t. RNA, ocorrendo a formação de peptidil-puromicina

Puromicina: estrutura similar a extremidade 3’ do aminoacil-t. RNA, ocorrendo a formação de peptidil-puromicina e interrupção da síntese proteica

Inibição da síntese proteica por antibióticos e toxinas Estreptomicina Causa leitura incorreta dos códons

Inibição da síntese proteica por antibióticos e toxinas Estreptomicina Causa leitura incorreta dos códons e inibe iniciação Tetraciclina Bloqueia o sítio A do ribossomo bacteriano e inibe associação do aminoacil-t. RNA

Inibição da síntese proteica por antibióticos e toxinas Cloranfenicol Bloqueia atividade de peptidil transferase

Inibição da síntese proteica por antibióticos e toxinas Cloranfenicol Bloqueia atividade de peptidil transferase de ribossomos bacterianos e mitocondriais Cicloheximida Bloqueia atividade de peptidil transferase do ribossomo eucariótico

Inibição da síntese proteica por antibióticos e toxinas Toxinas proteicas que inibem a tradução:

Inibição da síntese proteica por antibióticos e toxinas Toxinas proteicas que inibem a tradução: Toxina da difteria: inativa o fator e. EF 2 (ADP-ribosila histidina) Ricina : inativa a subunidade 60 S (depurina uma adenosina do r. RNA 23 S)

Ribossomos Nucleoide (DNA compactado) Pili Flagelo Envelope celular (membrana)

Ribossomos Nucleoide (DNA compactado) Pili Flagelo Envelope celular (membrana)

Informação genética- DNA nuclear nos eucariotos Ribossomos Núcleo Envelope nuclear Ribossomos Mitocondrias Cloroplasto

Informação genética- DNA nuclear nos eucariotos Ribossomos Núcleo Envelope nuclear Ribossomos Mitocondrias Cloroplasto

A T G C

A T G C

T C A A

T C A A

Estrutura do DNA

Estrutura do DNA

DNA fita dupla: cadeias antiparalelas

DNA fita dupla: cadeias antiparalelas

Decifrando o Código Genético 1. Quantos nucleotídeos seriam necessários? 4 nucleotídeos diferentes no DNA

Decifrando o Código Genético 1. Quantos nucleotídeos seriam necessários? 4 nucleotídeos diferentes no DNA Código de um nucleotídeo 20 aminoácidos diferentes na proteína = 4 combinações Código de dois nucleotídeos (42) = 16 combinações Código de três nucleotídeos (43) = 64 combinações

Decifrando o Código Genético 2. O código não é superposto aa 1 aa 2

Decifrando o Código Genético 2. O código não é superposto aa 1 aa 2 ABCDCD aa 1 aa 2 aa 3 aa 4 Análise da seqüência de aminoácidos de mutantes da proteína da capa do vírus mosaico do tabaco mostraram que o código não era superposto. A mutação em um nucleotídeo leva a mudança de um aminoácido e não de três aminoácidos

Decifrando o Código Genético 3. O código não tem pausas Fase de leitura 1

Decifrando o Código Genético 3. O código não tem pausas Fase de leitura 1 Fase de leitura 2 Fase de leitura 3 5’ A U G C A C U U U A C U A A O código é lido sequencialmente sem pausas a partir do início determinado (3 fases de leitura são possíveis).

Decifrando o Código Genético 4. O código é degenerado 64 códons para codificar 20

Decifrando o Código Genético 4. O código é degenerado 64 códons para codificar 20 aminoácidos? ? ? 61 códons codificam 20 aminoácidos. Para a maioria dos aminoácidos há mais de um códon 3 códons não codificam aminoácidos. São códons de terminação da síntese de proteínas

Decifrando o Código Genético 5. Como o código foi decifrado? Tanto as sequências de

Decifrando o Código Genético 5. Como o código foi decifrado? Tanto as sequências de bases do DNA com a de aminoácidos das proteínas eram desconhecidas!!! Nirenberg em 1961 mostrou que a adição de o RNA sintético poliuridilato (poli U) em um sistema de síntese proteíca livre de células (extrato de E. coli) levava a síntese de polifenilalanina: UUU = Phe Poli U foi sintetizado in vitro pela polinucleotídeo fosforilase. . .

Ribossomo Direção da Transcrição Tradução Direção da Tradução - Síntese das proteínas da célula

Ribossomo Direção da Transcrição Tradução Direção da Tradução - Síntese das proteínas da célula - Ocorre nos ribossomos Nas bactérias, transcrição e tradução estão acopladas. .