Trabalho Valria Marli Leonello 2018 Enfermagem como Prtica
Trabalho Valéria Marli Leonello 2018 Enfermagem como Prática Social S
Autores Elida Rubini Liedke Gaude ncio Frigotto Professora da UFRGS (aposentada). Doutora em Sociologia - Brown University (1987). Possui experie ncia na a rea de Sociologia, com e nfase em Sociologia do Trabalho, Teoria Sociolo gica e Avaliac a o de Poli ticas Pu blicas de Trabalho. Professor titular em Economia Poli tica e Educac a o na Universidade Federal Fluminense (aposentado). Atualmente professor no Programa de Po sgraduac a o em Poli ticas Pu blicas e Formac a o Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Trabalho homem Trabalho natureza Processo de mediação entre o homem e a natureza (Marx, 1983 citado por Frigotto, 2009)
Trabalho Natureza – tudo o que existe independente do homem Homem faz parte da natureza, mas se diferencia dela pela intencionalidade que imprime ao trabalho. Trabalho é uma atividade orientada a um fim É um processo de transformação (do homem em sim, do objeto sobre o qual quer transformar) (Marx, 1983 citado por Frigotto, 2009)
Trabalho enquanto processo Agente Objeto Instrumentos utilizados para transformação do objeto Finalidade (Mendes-Gonçalves, 1992)
Trabalho enquanto processo
Trabalho enquanto processo Instrumentos: materiais e imateriais Finalidade: Atendimento das necessidades de saúde Agentes: Trabalhadores de saúde Objeto: Necessidades de saúde
Trabalho enquanto processo Não se resume a atividade laboral ou ao emprego Produção de todas as dimensões da vida humana É resposta a um carecimento, mas também é uma possibilidade de criação Relacão entre Necessidade e Liberdade • Necessidade – dispêndio de energia para responder à necesssidades básicas • Liberdade - possibilidade de dilatar as capacidades e qualidades humanas (criação) Propriedade – direito do ser humano em transformar, criar e recriar-se pelo trabalho (Marx, 1983 citado por Frigotto, 2009)
Trabalho como possibilidade de criação Poema apresentado pelo grupo S "Trabalho como possibilidade do homem criar e recriar o mundo humano como resposta à suas múltiplas e históricas necessidades" (Frigotto, 401, 2009). “Deve ser fonte de prazer E o ser enaltecer! Jamais ser um padecer. Antes de ser um dever, Deve ser um fazer Para a vida engrandecer! Deve ser a valorização do ser Deixar a realização acontecer! O Trabalho enriquece do ser, o viver!”
Trabalho e Formas de Trabalho x Formas de trabalho Formas que o trabalho assume nos diferentes modos de produção da existência humana Trabalho assalariado, emprego, trabalho escravo, trabalho em tempo parcial, trabalho informal
Trabalho e Formas de Trabalho
Trabalho e Formas de Trabalho "Na hora do almoço a minha fome é de Leão Abro a marmita e o que vejo? Feijão! Chega o fim do mês com toda aquela euforia Todos ganham bem e eu aquela micharia Sou boy, eu sou boy”
Trabalho e Formas de Trabalho
Trabalho no modo de produção capitalista Capitalista – detém os meios e instrumentos de produção Trabalhador – não detém os meios e instrumentos, mas a força de trabalho Trabalho x não trabalho e lazer – Separação das esferas pública e doméstica da vida social Trabalho concreto e trabalho abstrato Mais valia Divisão social e técnica do trabalho
Trabalho concreto • Valor de uso • e a pro pria utilidade do resultado do trabalho que serve para a satisfac a o de necessidades humanas, independente das formas sociais que assuma e das relac o es sociais de produc a o. • Significado qualitativo Trabalho abstrato • Valor de troca • supo e um modo definido de relac o es de produc a o que determinam as condic o es sociais nas quais se realiza o trabalho. • so se revela quando contrapo em-se mercadorias de valores de uso diversos (na o e algo inerente a ao objeto) • Significado quantitativo
Trabalho concreto Valor de uso Trabalho abstrato Valor de troca
Mais Valia S Em parte do seu dia de trabalho, durante o tempo de trabalho necessa rio, o trabalhador, cria um valor equivalente ao de sua forc a de trabalho, esse montante e pago sob a forma de sala rio. S Durante o restante da jornada de trabalho, vai produzir um valor adicional, tempo de trabalho excedente, que na o e remunerado denominado maisvalia.
Mais Valia “Notou que sua marmita Era o prato do patrão Que sua cerveja preta Era o uísque do patrão Que seu macacão de zuarte Era o terno do patrão Que o casebre onde morava Era a mansão do patrão Que seus dois pés andarilhos Eram as rodas do patrão Que a dureza do seu dia Era a noite do patrão Que sua imensa fadiga Era amiga do patrão. ” https: //www. youtube. com/watch? v=zfgn wmdr. Vl 4
Divisa o social do trabalho Divisa o te cnica do trabalho • • Existente em todas as formas de sociedade, distingue os produtores por sexo, idade e nos diversos ramos de trabalho (agricultura, manufatura, comerciantes, outros) • Introduzida com a manufatura entre meados do se culo XVI e XVIII, representada pela divisa o pormenorizada do trabalho. Parcelamento ou fracionamento de um mesmo processo de trabalhos parcelares e especializados
Divisa o social do trabalho Música: “Sou boy, eu sou boy" • Monstros S. A. mostra que desde a infância o trabalho é discutido e questionado, e como a função que cada um exerce esta ligada a sua classe social. Divisa o te cnica do trabalho
Novas formas de trabalho Estrate gias empresariais de reestruturac a o e de busca de maior flexibilidade do trabalho Trabalho em tempo parcial, trabalho tempora rio e o trabalho auto nomo ("formas mais instáveis e menos protegidas”) Novas tecnologias — para reorganizar a produc a o e aumentar a produtividade Novas formas de controle do trabalho: divisão e separação dos trabalhadores; dificuldade/dissolução das estrate gias de resiste ncia; demisso es; competitividade entre os pro prios trabalhadores. (De Toni, 2006)
Novas formas de trabalho • Filme A Procura da Felicidade discute a importância do trabalho para a manutenção das condições de vida, a partir da perspectiva do desemprego.
Novas formas de trabalho
Por fim… o desafio… A precarização e flexibilização no processo de trabalho Possibilidade criativa de transformação (re)criar a realidade
Referências S Liedke ER. Trabalho. In: Cattani AD, organizador. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes; 1997. P. 268 -74. S Frigoto G. Trabalho. In: Dicionário de educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; 2009. P. 399 -408 S De Toni M. Mutac o es do trabalho no Brasil — abordagens interpretativas. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 27, n. 2, p. 437470, out. 2006.
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