Trabalho alienao e consumo Consideraes e principais conceitos
Trabalho, alienação e consumo Considerações e principais conceitos a partir do capítulo 6 do livro Filosofando
�A palavra trabalho deriva do latim tripalium, objeto de três paus aguçados utilizado na agricultura e também como instrumento de tortura. O trabalho está associado à transformação da natureza em produtos ou serviços. O trabalho visto historicamente como tortura, fardo.
Humanização através do trabalho �O ser humano se faz por meio do trabalho, adquire experiência e desenvolve habilidades.
O trabalho em cada época recebe um significado pela classe que o controla
O trabalho nas comunidades primitivas �Na teoria marxista as comunidades que viviam sob esse modo de produção caracterizavam-se por uma economia coletora e caçadora e pela inexistência de classes sociais. Não existia a propriedade privada dos meios de produção. O que era produzido era igualmente dividido entre os membros da comunidade
Evolução do trabalho no tempo
Jean Jacques Rousseau �Afirma que uma das causas desigualdades sociais, surgiram na história a partir do surgimento da propriedade privada.
Karl Marx: o trabalhador e o produto do trabalho �O trabalhador perde mais do que ganha, já que produz para outro: a posse do produto lhe escapa.
Alienação: origem e significado �Do latim, alienare, afastar; alienus, que pertence a um outro; alius, outro. Portanto, alienar, é tornar alheio, transferir para outrem o que é seu.
O conceito de fetichismo da mercadoria para Karl Marx �É o processo pelo qual a mercadoria, um ser inanimado, adquire "vida" porque os valores de troca tornam-se superiores aos valores de uso, e passam a determinar as relações humanas, ao contrário do que deveria acontecer.
O conceito de reificação para Marx �É a transformação dos seres humanos em coisas. A "humanização" da mercadoria, leva à desumanização da pessoa, à sua coisificação, o indivíduo é transformado em mercadoria.
�Michel Foucault �A era do olhar: a disciplina (Vigiar e punir, Microfisica do Poder, História da Loucura). �Severos regulamentos: Naõ falar alto, não dizer palavrões, não cantar, regras de horários, multas, advertências, punições.
Racionalização do trabalho no século XX � Taylorismo � Fordismo � Toyotismo
PRODUÇÃO EM MASSA: O MODELO FORDISTA-TAYLORISTA � Na Segunda Revolução Industrial houve a introdução de outras tecnologias para otimizar a produção de energia sem ser a vapor - a eletricidade e o petróleo. Com essas inovações tecnológicas, algumas indústrias subverteram o modo de produção tradicional agregada ao pensamento do engenheiro norteamericano Frederick Winslow Taylor.
Fordismo �Fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa. �projetando um sistema baseado numa linha de montagem.
Toyotismo � Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema flexível de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo. Automoção, robótica e microeletrônica
Tendências do mundo do trabalho
�Com o fim do binômio taylorismo/fordismo, ocorre uma redução do proletariado industrial, fabril, tradicional, manual, estável e especializado, dando lugar a formas mais desregulamentadas de trabalho, �Aumento do novo proletariado fabril e de serviços, em escala mundial, na forma do trabalho precarizado. São os terceirizados, subcontratados, part-time.
�Aumento significativo do trabalho feminino, que atinge mais de 40% da força de trabalho em diversos países �Aumento do número de assalariados médios no“setor de serviços �Expansão do trabalho em domicílio, permitida pela desconcentração do processo produtivo, �Ênfase na laborabilidade, em detrimento da empregabilidade na formação dos indivíduos.
Desaparecimento de alguns postos de trabalho Enxugamento de pessoal, trabalhadores eventuais e terceirização �Flexibilização das relações de trabalho �Novas competências: �Espírito de equipe �Responsabilidade � Autonomia Iniciativa �Capacidade de comunicação �Flexibilidade
�Consumo e consumismo �Uma sociedade de Consumo �O consumo consciente: sustentabilidade, direitos humanos �O consumo alienado: posse de bens, consumismo, modismo, descartaveis, superfluos.
A crítica ao consumismo da Escola de Frankfurt �A técnica aplicada ao trabalho tem provocado a alienação do trabalhador e o esgotamento dos recursos naturais. A exaltação do progresso não tem respeitado o desenvolvimento sustentável.
A doença da razão instrumental �O filósofo Max Horkheimer nos indica que a razão instrumental na modernidade possui, segundo suas palavras, uma doença: �"A doença da razão está no fato de que ela nasceu da necessidade humana de dominar a natureza. "
Herbert Marcuse e o conceito de unidimensionalidade � A perda da dimensão crítica, pela qual o trabalhador não percebe a exploração de que é vítima.
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