Toxoplasma gondii Toxoplasmose Toxoplasma gondii 1 2 3

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Toxoplasma gondii Toxoplasmose

Toxoplasma gondii Toxoplasmose

Toxoplasma gondii 1. 2. 3. Descrito na França, em 1908, por Nicolle & Manceaux,

Toxoplasma gondii 1. 2. 3. Descrito na França, em 1908, por Nicolle & Manceaux, em um roedor africano: Ctenodactylus gondi Na mesma época, em São Paulo, Splendore isolou o mesmo agente de coelhos. O ciclo do parasita só foi totalmente estabelecido em 1970, por Dubey et al. Ctenodactylus gondi

Toxoplasma gondii • Filo Apicomplexa • Família Sarcocystidae • parasita intracelular obrigatório • infecta

Toxoplasma gondii • Filo Apicomplexa • Família Sarcocystidae • parasita intracelular obrigatório • infecta diversos tipos de células nucleadas • hospedeiros: vertebrados homeotérmicos • carnívoros, herbívoros, insetívoros, roedores, porcos, primatas e outros mamíferos aves

Phylum Apicomplexa Class Sporozoasida Subclasse: Gregarinasina Piroplasmasina Famílias: Babesiidae Gregarinidae Coccidiasina Haemogregarinidae Eimeridae Plasmodiidae

Phylum Apicomplexa Class Sporozoasida Subclasse: Gregarinasina Piroplasmasina Famílias: Babesiidae Gregarinidae Coccidiasina Haemogregarinidae Eimeridae Plasmodiidae Cryptosporidiidae Theileriidae Sarcocystidae Gêneros: Babesia Gregarina Hepatozoon Eimeria Plasmodium Isospora Theileria Toxoplasma Cryptosporidium Transmissão: Direta vetor oral vetor

Toxoplasma gondii Filo Apicomplexa Complexo apical

Toxoplasma gondii Filo Apicomplexa Complexo apical

Toxoplasma gondii 2 membranas 1 simples 1 dupla taquizoíto

Toxoplasma gondii 2 membranas 1 simples 1 dupla taquizoíto

Toxoplasma gondii

Toxoplasma gondii

Toxoplasma - organelas apicoplasto

Toxoplasma - organelas apicoplasto

Toxoplasmose: Epidemiologia 1. Agente etiológico - Toxoplasma gondii 2. Zoonose 3. Importante em saúde

Toxoplasmose: Epidemiologia 1. Agente etiológico - Toxoplasma gondii 2. Zoonose 3. Importante em saúde humana e veterinária • Distribuiçao Universal (13% da população mundial) - França: 85% de prevalência - Brasil: 50 -80% - EUA: 15 -68%

Toxoplasma gondii - Ciclo de vida 1. Ciclo de vida - heteroxênico facultativo 2.

Toxoplasma gondii - Ciclo de vida 1. Ciclo de vida - heteroxênico facultativo 2. Hospedeiros: 1. Definitivo (HD): felídeos (gato doméstico é o mais importante): reprodução assexuada e sexuada 2. Intermediário (HI): aves e mamíferos (exceto felinos): reprodução assexuada

Toxoplasmose Zoonose + de 200 espécies de mamíferos e aves

Toxoplasmose Zoonose + de 200 espécies de mamíferos e aves

Ciclo de vida do Toxoplasma gondii

Ciclo de vida do Toxoplasma gondii

Ciclo de vida do Toxoplasma gondii Ciclo assexuado Ciclo sexuado

Ciclo de vida do Toxoplasma gondii Ciclo assexuado Ciclo sexuado

Toxoplasma gondii Gato Hospedeiro definitivo • ciclo sexuado, enteroepitelial, no do gato e outros

Toxoplasma gondii Gato Hospedeiro definitivo • ciclo sexuado, enteroepitelial, no do gato e outros felinos • ciclo assexuado, extraintestinal, no gato e nos outros hospedeiros

Hospedeiro definitivo 1. Felinos, principalmente os jovens e imunodeprimidos 2. Gatos adquirem a infecção

Hospedeiro definitivo 1. Felinos, principalmente os jovens e imunodeprimidos 2. Gatos adquirem a infecção após a ingestão de animais infectados cujos tecidos contêm taquizoítos ou bradizoítos 3. Durante a fase intestinal, os merozoítos podem invadir a mucosa intestinal e alcançar outros orgãos, havendo desenvolvimento de taquizoítos e bradizoítos, como ocorre nos hospedeiros intermediários 4. O período pré-patente varia de acordo com o estágio do parasita ingerido: 1. Oocisto: >20 dias 2. Taquizoítos: >19 dias 3. Bradizoítos: 3 -10 dias 5. Menos de 50% dos gatos eliminam oocistos após a ingestão de taquizoítos e quase 100% dos gatos que ingerem bradizoítos eliminam oocistos.

Ciclo de vida do Toxoplasma gondii • ciclo sexuado, enteroepitelial, • no intestino do

Ciclo de vida do Toxoplasma gondii • ciclo sexuado, enteroepitelial, • no intestino do gato e de outros felinos

Toxoplasma gondii Epitélio intestinal do gato

Toxoplasma gondii Epitélio intestinal do gato

Toxoplasma gondii Ciclo de vida do Toxoplasma gondii – HD gato oocisto esporozoítas Ciclo

Toxoplasma gondii Ciclo de vida do Toxoplasma gondii – HD gato oocisto esporozoítas Ciclo sexuado Células epiteliais do intestino assexuado

Toxoplasma gondii Reprodução assexuada Uma vez dentro da célula se multiplicam por fissão binária,

Toxoplasma gondii Reprodução assexuada Uma vez dentro da célula se multiplicam por fissão binária, endodiogenia taquizoítos

Bradizoíto Taquizoítos ciclo entero-epitelial epitélio do intestino delgado Merozoítos esquizogonia: o núcleo do parasita

Bradizoíto Taquizoítos ciclo entero-epitelial epitélio do intestino delgado Merozoítos esquizogonia: o núcleo do parasita se divide várias vezes formando o esquizonte. Cada núcleo adquire citoplasma, formando os merozoítos que estão dentro do esquizonte esquizogonia Esquizonte numerosas gerações assexuadas gametogonia Gametas feminino Gametas masculino fezes Oocisto não esporulado zigoto

Oocisto não esporulado Toxoplasma - oocistos Esporogonia ocorre no meio 1 a 5 dias

Oocisto não esporulado Toxoplasma - oocistos Esporogonia ocorre no meio 1 a 5 dias ambiente Oocisto esporulado Oocisto contém 2 esporocistos com 4 esporozoítos cada – 8 taquizoítas!

Toxoplasma - oocistos Somente os felinos eliminam oocistos 2 -20 milhões em 20 g

Toxoplasma - oocistos Somente os felinos eliminam oocistos 2 -20 milhões em 20 g de fezes 1. Forma infectante produzida somente no intestino dos felinos e eliminados nas fezes do gato. 2. Em condições ambientais adequadas: temperatura e umidade esporulação do oocisto dois esporocistos contendo 4 esporozoítos cada. 3. Oocistos esporulados sobrevivem por longos períodos em condições moderadas de temperatura e umidade (ex. Solo úmido).

Toxoplasma gondii: Infecção do homem (HI) ingestão do oocisto esporulado Uma vez no hospedeiro

Toxoplasma gondii: Infecção do homem (HI) ingestão do oocisto esporulado Uma vez no hospedeiro o que o parasita faz?

Toxoplasma gondii Ciclo assexuado 1. O parasita invade o epitélio intestinal e vários tipos

Toxoplasma gondii Ciclo assexuado 1. O parasita invade o epitélio intestinal e vários tipos celulares, particularmente células mononucleares e linfócitos 2. Multiplicação por reprodução assexuada, formação de taquizoítos (tachus = rápido) Disseminação por via sanguínea ou linfática 3. Os taquizoítas invadem as tecido muscular, nervoso (cérebro) e vísceras 4. Fase aguda da doença Infecção aguda do homem (HI) Oocisto - taquizoítas

Toxoplasma gondii taquizoítas Célula Hospedeira

Toxoplasma gondii taquizoítas Célula Hospedeira

Toxoplasma gondii Reprodução assexuada

Toxoplasma gondii Reprodução assexuada

Toxoplasma gondii taquizoitas -pseudocistos

Toxoplasma gondii taquizoitas -pseudocistos

Toxoplasma gondii • protozoário intracelular obrigatório • qualquer célula nucleada de mamífero • hemácias

Toxoplasma gondii • protozoário intracelular obrigatório • qualquer célula nucleada de mamífero • hemácias nucleadas de aves Penetração em células que não são fagócitos profissionais exige diferentes estratégias do parasita: - penetração ativa sem participação célula - T. gondii ( fagocitose induzida - com participação da célula - T. cruzi) Penetração ativa independe da célula hospedeira

Toxoplasma gondii - penetração taquizoítas intracelular vacúolo parasitóforo membrana célula hospedeira adesão penetração reconhecimento

Toxoplasma gondii - penetração taquizoítas intracelular vacúolo parasitóforo membrana célula hospedeira adesão penetração reconhecimento extracelular

Toxoplasma gondii • Complexo apical anéis polares • função estrutural • - microtúbulos •

Toxoplasma gondii • Complexo apical anéis polares • função estrutural • - microtúbulos • motilidade da célula • - rotação • - extensão e retração • - inclinação conóide microtúbulos

Taquizoita Toxoplasma gondii intracelular taquizoítas 1 3 2 penetração

Taquizoita Toxoplasma gondii intracelular taquizoítas 1 3 2 penetração

Toxoplasma gondii Penetração ativa - independe da célula hospedeira Participação complexo apical a. adesão

Toxoplasma gondii Penetração ativa - independe da célula hospedeira Participação complexo apical a. adesão - reorientação parasita - polo apical contato memb host cel b. ação mecânica na junção do parasita na cel. hosp. - conóide Movimentos: fricção, ondulatório e rotatório c. exocitose de proteínas 1. micronemas (MICs) adesão membrana célula hospedeira e invasão 2. roptrias (ROPs) secretadas interior VP - expansão e modificação do VP 3. grânulos densos (GRAs) secretadas interior VP - modificação e estabilidade do VP

Toxoplasma gondii Parasita se desenvolve no interior do vacúolo parasitóforo (VP) 1. VP é

Toxoplasma gondii Parasita se desenvolve no interior do vacúolo parasitóforo (VP) 1. VP é modificado pelo parasita a. membrana VP formada pela invaginação membrana plasmática da célula hospedeira. b. membrana plasmática é internalizada durante invasão c. moléculas marcadoras endocitose são seletivamente “excluídas”! d. VP não é reconhecido: ausência de fusão, acidificação e morte intracelular

Como Toxoplasma impede sua destruição pela célula hospedeira?

Como Toxoplasma impede sua destruição pela célula hospedeira?

Toxoplasma impede a fusão de lisossomos ao vacúolo parasitóforo

Toxoplasma impede a fusão de lisossomos ao vacúolo parasitóforo

Toxoplasma gondii VP resiste fusão com o sistema endocítico da célula hospedeira Não é

Toxoplasma gondii VP resiste fusão com o sistema endocítico da célula hospedeira Não é reconhecido Vantagens vida interior VP? a. proteção digestão intracelular b. escape sistema imune hospedeiro Obs: Parasitas opsonizados por Ac e interiorizados por macrófagos via receptor de FC - VP funde, acidifica e o parasita morre!

Toxoplasma gondii

Toxoplasma gondii

Toxoplasma gondii Ciclo assexuado 1. Taquizoítas – bradizoítas (lento) 2. Cistos - tecido muscular,

Toxoplasma gondii Ciclo assexuado 1. Taquizoítas – bradizoítas (lento) 2. Cistos - tecido muscular, nervoso (cérebro) e vísceras (pulmão, fígado, baço e rins) 3. Fase crônica da doença Infecção crônica no homem (HI) Taquizoítas - bradizoítas

Toxoplasma gondii - bradizoitas Bradizoítos (bradys = lento), reprodução por endodiogenia de forma lenta

Toxoplasma gondii - bradizoitas Bradizoítos (bradys = lento), reprodução por endodiogenia de forma lenta Centenas bradizoítas

Toxoplasma gondii - cisto

Toxoplasma gondii - cisto

Toxoplasma gondii: bradizoítos 1. Armazenam grânulos de amilopectina no seu interior, dividem mais lentamente

Toxoplasma gondii: bradizoítos 1. Armazenam grânulos de amilopectina no seu interior, dividem mais lentamente 2. Menos susceptíveis à destruição por enzimas proteolíticas, pepsina e tripsina (qual a importância disto? ? ? )

Toxoplasma gondii - cisto 1. Há formação dos cistos em vários tecidos principalmente muscular,

Toxoplasma gondii - cisto 1. Há formação dos cistos em vários tecidos principalmente muscular, nervoso, particularmente cérebro. Fase crônica da doença 2. Cistos podem permanecer viáveis por muitos anos, protegidos da resposta imunológica. A resposta imune não é capaz de eliminar os cistos. 3. Em imunodeprimidos o cisto pode se romper, os bradizoítos readquirem as características invasivas dos taquizoítos pode ocorrer disseminação fatal do parasita.

Que fatores determinam a conversão de taquizoítos em bradizoítos? Produção de IFN- e IRN,

Que fatores determinam a conversão de taquizoítos em bradizoítos? Produção de IFN- e IRN, variação de p. H, choque térmico, inibição de enzimas mitocondriais?

Toxoplasma gondii Ciclo assexuado Ciclo sexuado

Toxoplasma gondii Ciclo assexuado Ciclo sexuado

Toxoplasma gondii Relação Parasita-Hospedeiro Controle parasita a. reposta imune humoral b. reposta imune celular

Toxoplasma gondii Relação Parasita-Hospedeiro Controle parasita a. reposta imune humoral b. reposta imune celular (Interferon- ) essencial para a conversão de infecção aguda em crônica (taquizoita - responsável pela disseminação do parasita) em crônica (bradizoita - responsável pela perpetuação do parasita) c. resposta imune efetiva - formação de cistos imunessupressão - desencistamento e reativação - encefalite d. cistos persistem por anos! e. rupturas ocasionais cistos isolados - inflamação- necrose Escape mecanismos defesa hospedeiro a. VP não fusogênico b. Não apresenta Ags superfície célula hospedeira c. Cistos

Formas de transmissão da toxoplasmose humana Contato com fezes de gatos contendo oocistos viáveis,

Formas de transmissão da toxoplasmose humana Contato com fezes de gatos contendo oocistos viáveis, presentes na água, hortaliças ou tanques de areia

Formas de transmissão da toxoplasmose humana Consumo de carne crua ou mal passada contendo

Formas de transmissão da toxoplasmose humana Consumo de carne crua ou mal passada contendo cistos teciduais

Toxoplasma gondii • Mecanismos de transmissão: 1) Oral: ingestão de carne contendo cistos 2)

Toxoplasma gondii • Mecanismos de transmissão: 1) Oral: ingestão de carne contendo cistos 2) Fecal-oral: ingestão de oocistos (fezes de gato) 3) Congênita: contaminação do feto pela passagem de formas infectantes pela placenta 4) Transfusão 5) Transplante Infecção Oportunista

Toxoplasmose: Características clínicas Toxoplasmose: Patologia • Indivíduos imunocompetentes: - Em geral assintomática; 10 -20%

Toxoplasmose: Características clínicas Toxoplasmose: Patologia • Indivíduos imunocompetentes: - Em geral assintomática; 10 -20% dos pacientes podem desenvolver linfoadenopatia cervical e/ou um quadro semelhante a uma virose. - A evolução clínica é benigna; os sintomas desaparecem naturalmente - 1% apresentam sintomas clínicos, que podem persistir por semanas ou meses. Pode ocorrer cefaléia, febre, hemi-paresia, dor muscular e nas articulações, convulsões - coma - morte

Toxoplasmasmose: Patologia Depende da idade, imunidade, cepa e dose infectante • infecção aguda •

Toxoplasmasmose: Patologia Depende da idade, imunidade, cepa e dose infectante • infecção aguda • sintomas (quando existentes) –inflamação dolorosa dos gânglios linfáticos cervicais, supraclaviculares, ingüinais –febre –cefaléia e dores musculares –lesões de: pulmão, fígado, coração, cérebro e olhos

Toxoplasmasmose: Patologia • infecção crônica –alterações da retina e/ou da mácula com cegueira –miocardite

Toxoplasmasmose: Patologia • infecção crônica –alterações da retina e/ou da mácula com cegueira –miocardite –Pneumonia –encefalite crônica imunidade cistos teciduais (proteção reinoculações) gato?

Toxoplasmasmose: Patologia • Pacientes imunodeficientes (aidéticos, imunossuprimidos): - Comprometimento do SNC: encefalite, resultando em

Toxoplasmasmose: Patologia • Pacientes imunodeficientes (aidéticos, imunossuprimidos): - Comprometimento do SNC: encefalite, resultando em lesão intracerebral - Miocardite ou pneumonite

Transmissão da toxoplasmose humana Transmissão congênita decorrente de toxoplasmose aguda durante a gestação Taquizoítoss

Transmissão da toxoplasmose humana Transmissão congênita decorrente de toxoplasmose aguda durante a gestação Taquizoítoss podem atravessar a placenta e infectar o feto nas fases iniciais da infecção primária quando não há resposta imune

Toxoplasmose: Patologia • Toxoplasmose congênita Infecção primária aguda adquirida pela mãe até o sexto

Toxoplasmose: Patologia • Toxoplasmose congênita Infecção primária aguda adquirida pela mãe até o sexto mês de gravidez. - Mais grave no primeiro trimestre da gravidez - 45% dos fetos são infectados. Destes: - 60% apresentam forma subclínica podendo desenvolver toxoplasmose ocular mais tarde; - 9% morte fetal; - 30% sofrem danos severos (hidrocefalia, calcificação cerebral, retinocoroidite e retardamento mental). -

Toxoplasmose congênita Problemas graves em 20 -30% crianças nascidas com toxoplasmose 90% retinocoroidite 69%

Toxoplasmose congênita Problemas graves em 20 -30% crianças nascidas com toxoplasmose 90% retinocoroidite 69% calcificações cerebrais 50% hidrocefalia ou microcefelia 33% retardo mental severo 60% perturbações neurológicas 23% retardo mental 53% problemas de visão 10% problemas de audição

Toxoplasmose congênita - cerebral

Toxoplasmose congênita - cerebral

Toxoplasmose ocular Toxoplasmose adquirida depois do nascimento é tipicamente unilateral e autolimitante. A lesão

Toxoplasmose ocular Toxoplasmose adquirida depois do nascimento é tipicamente unilateral e autolimitante. A lesão ocular é freqüentemente assintomática e se torna evidente por meio de inflamações recorrentes no futuro. Os incluem visão embaçada, muitas vezes acompanhada por opacidades vítreas. Congênita Lesões bilaterais: edema, degeneração, cataratas, estrabismo Pode só se manifestar na idade adulta

Toxoplasma gondii Diversidade genética 1. Surpreendentemente pequena para um parasita com tantos hospedeiros e

Toxoplasma gondii Diversidade genética 1. Surpreendentemente pequena para um parasita com tantos hospedeiros e tamanha distribuição geográfica! Apenas 3 -4 genótipos (reprodução clonal) 2. Cepas do genótipo 1 são mais virulentas (camundongos e homem) 3. Cepas do genótipo IV associadas com toxoplasmose ocular? ? ?

Toxoplasmose Diagnóstico Sorológico Detecção de anticorpos Soro, plasma, fluidos cerebro-espinhal (CSF) e ocular podem

Toxoplasmose Diagnóstico Sorológico Detecção de anticorpos Soro, plasma, fluidos cerebro-espinhal (CSF) e ocular podem ser testados para a presença de anticorpos anti-Toxoplasma.

Toxoplasmose Diagnóstico Testes sorológicos Importante distinguir infecção antiga (Ig. G) de recente (Ig. M)

Toxoplasmose Diagnóstico Testes sorológicos Importante distinguir infecção antiga (Ig. G) de recente (Ig. M) Recomenda-se coletar mais de um amostra de soro com intervalo de 2 a 3 semanas Teste do corante de Sabin-Feldman (1948) teste padrão preconizado pela Organização Mundial da Saúde (1969) - sensível e específico Imunofluorescência indireta ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay)

Diagnóstico sorológico da toxoplasmose 64000 16000 8000 4000 Ig. G 1000 256 64 Ig.

Diagnóstico sorológico da toxoplasmose 64000 16000 8000 4000 Ig. G 1000 256 64 Ig. M 16 8 Perfil I meses 24 Perfil II Perfil I: Toxoplasmose recente: Ig. M elevada e Ig. G de baixa avidez. Perfil II: Transição: Ig. G de alta avidez e Ig. M baixa ou residual. Perfil III: Infecção latente ou crônica: Ig. G de alta avidez, títulos intermediários, Ig. M ausente. III

Toxoplasmose Diagnóstico de mulheres grávidas Ig. G (+)Ig. M (-) = infecção crônica /

Toxoplasmose Diagnóstico de mulheres grávidas Ig. G (+)Ig. M (-) = infecção crônica / imunidade Ig. G (+)Ig. M (+)= infecção recente ou aguda Ig. G (-) Ig. M (+)= infecção aguda Ig. G (-) Ig. M (-)= nunca teve contato com Toxoplasma Risco!

Toxoplasmose Diagnóstico parasitológico – não é utilizado de rotina 1. Detecção de parasitas vivos

Toxoplasmose Diagnóstico parasitológico – não é utilizado de rotina 1. Detecção de parasitas vivos - Observação de parasitas em amostras do paciente, tais como lavado broncoalveolar (em pacientes imunocomprometidos) e biopsia de linfonodos. - Isolamento de parasitas do sangue ou de outros fluidos, através - da inoculação intraperitoneal em camundongo ou em cultura de tecido 2. Diagnóstico molecular (PCR) são utilizados em alguns laboratórios clínicos e centros de pesquisa, especialmente para o diagnóstico de infecções congênitas.

Toxoplasma gondii - trofozoítas (taquizoítas) lavado broncoalveolar de paciente infectado com HIV

Toxoplasma gondii - trofozoítas (taquizoítas) lavado broncoalveolar de paciente infectado com HIV

Toxoplasmose Diagnóstico do gato – pesquisa de oocistos nas fezes

Toxoplasmose Diagnóstico do gato – pesquisa de oocistos nas fezes

Toxoplasmose congênita DIAGNÓSTICO DA INFECÇAO FETAL 1 - ULTRASSONOGRAFIA: Rastreio de Espessamento anormal da

Toxoplasmose congênita DIAGNÓSTICO DA INFECÇAO FETAL 1 - ULTRASSONOGRAFIA: Rastreio de Espessamento anormal da placenta; Dilatação de ventrículos laterais; Necrose cerebral focal; Ascite; Calcificações intracranianas - mensalmente até o final da gravidez. 2 - AMNIOCENTESE : A partir da 14 semana pode ser colhido líquido amniótico - PCR 3 - CORDOCENTESE : Entre a 20 -24 semanas ( quando o feto já é imunocompetente), para toda gestante com toxoplamose aguda ou reagudizada (excluindo portadoras de HIV). Sorologia Ig. M/Ig. G.

Toxoplasmose: controle 1. a maioria dos casos de doença clínica aguda está relacionada com

Toxoplasmose: controle 1. a maioria dos casos de doença clínica aguda está relacionada com a ingestão de carne crua ou mal passada: Cistos são mais resistentes suco gástrico do que esporozoítas 2. carnes de porco, carneiro e aves são as mais infectadas 3. o congelamento a -14 o. C por algumas horas mata a maioria dos cistos 4. alimentos crus podem estar contaminados com oocistos 5. moscas e baratas realizam transporte mecânico de oocistos

Toxoplasmose - Profilaxia • os gatos são grande fonte de infecção • cobertura de

Toxoplasmose - Profilaxia • os gatos são grande fonte de infecção • cobertura de caixas de areia de parques infantis. • o gato doméstico se torna problema grave quando na casa há uma mulher grávida com sorologia negativa. • evitar o contato com materiais contaminados com excrementos de gatos. • usar luvas para limpar a cama do gato • usar luvas para mexer no jardim • não alimente seu gato com carne crua • Tratamento dos gatos Gatos de apartamento? ?

Toxoplasmose – mulheres grávidas Pacientes que iniciam o pré-natal Ig. G positivas e Ig.

Toxoplasmose – mulheres grávidas Pacientes que iniciam o pré-natal Ig. G positivas e Ig. M negativas são consideradas imunes e sem riscos de toxoplasmose congênita. (exceto pacientes HIV-positivas ou imunocomprometidas que podem ter reativação da doença crônica e toxoplasmose congênita) Pacientes suscetíveis (Ig. G e Ig. M negativas) devem evitar contágio. - evitar ingestão de carnes cruas, alimentos mal lavados e contato com felinos. - fazer rastreamento pré-natal de soroconversão durante o prénatal por repetição da sorologia trimestral. - A espiramicina é uma prevenção secundária após infecção e não pode deixar de ser feita.

Toxoplasmose - Profilaxia O que devem fazer durante a gravidez as mulheres que têm

Toxoplasmose - Profilaxia O que devem fazer durante a gravidez as mulheres que têm gato em casa? Mulheres que fizeram o exame de toxoplasmose antes de engravidar Se já teve a infecção, está imune, pode engravidar e deixar o gato à vontade porque não vai adquirir a doença outra vez. Se o resultado dos testes for completamente negativo, indicando que a mulher nunca esteve exposta a esse parasita, é melhor que se afaste do gato durante a gravidez.

Toxoplasmose - Tratamento - pessoas sadias e assintomática, apesar de infectadas Tratamento com Toxoplasma,

Toxoplasmose - Tratamento - pessoas sadias e assintomática, apesar de infectadas Tratamento com Toxoplasma, não necessitam de tratamento. - Recomendável para mulheres, indivíduos imunodeficientes ou imunossuprimidos (aidéticos, transplantados, etc. ), Drogas utilizadas: bastante tóxicas, agem somente nos taquizoítos - sulfadiazina - pirimetamina - combinação duas drogas

Toxoplasmose - Tratamento Toxoplasmose ocular Tratamento de toxoplasmose ocular Depende da condição imunológica do

Toxoplasmose - Tratamento Toxoplasmose ocular Tratamento de toxoplasmose ocular Depende da condição imunológica do hospedeiro, da quantidade e localização das lesões e da gravidade da infecção Em pacientes imunocompetentes, a doença tende a ser autolimitante.

Toxoplasmose – Tratamento de mulheres grávidas Mulher com a doença ativa, portanto com risco

Toxoplasmose – Tratamento de mulheres grávidas Mulher com a doença ativa, portanto com risco de transmissão congênita, para evitar que a transmissão ocorra – tratamento com antibiótico espiramicina, que não atravessa a barreira placentária Verificar se o feto foi ou não infectado, coleta de material do líquido amniótico por punção (16 -18 semanas) – PCR Se o feto não foi infectado, a espiramicina é mantida até o final da gravidez para reduzir o risco. Se o feto foi infectado, tratamento intra-útero com drogas mais específicas (Pirimetamina + Sulfadiazina) - potencialmente tóxicas, avaliação do risco-benefício no sentido de tratar o feto e evitar os problemas da toxoplasmose congênita em + de 50% das crianças. abortos naturais ou não de fetos complicações cerebrais graves