TOXICOLOGIA EM SADE DO TRABALHADOR AULA 2 AVALIAO
TOXICOLOGIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR AULA 2 AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NAS INTOXICAÇÕES
§ TOXICOLOGIA § AVALIAÇÃO DO PACIENTE INTOXICADO § INTERVENÇÕES NAS INTOXICAÇÕES
§ AVALIAÇÃO DO PACIENTE INTOXICADO § MÉTODOS DE AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA § HISTÓRICO CLÍNICO § Realizar anamnese, mesmo que as informações sejam de terceiros, perguntas simples como o nome, contar o ocorrido, o ambiente, embalagens e produtos domésticos encontrados § Cautela pois existem fatores que são causa de vergonha
§ AVALIAÇÃO DO PACIENTE INTOXICADO § MÉTODOS DE AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA § EXAME FÍSICO § Sinais cardiorrespiratórios, cognitivos, visuais e motores devem ser avaliados e interligados ao possível contaminante.
§ CONDIÇÕES EMERGÊNCIAIS § SINAIS VITAIS “O dever de quem atende um doente é mantê-lo vivo”
§ HISTÓRICO CLÍNICO NO ADULTO NA CRIANÇA
§ HISTÓRICO CLÍNICO § NO ADULTO § INTOXICAÇÃO PROFISSIONAL § O paciente é contaminado no ambiente de trabalho, hospitais, indústrias, agricultura ou mineração § Devemos excluir ou confirmar a etiologia profissional devido as implicações legais
§ HISTÓRICO CLÍNICO § NO ADULTO § INTOXICAÇÃO CRIMINOSA § Homicídio, suicídio e vingança § Causas: § Condições psíquicas § Problemas familiares, sociais e econômicos § Depressão e esquizofrenia § Acerto de contas
§ HISTÓRICO CLÍNICO § NO ADULTO § INTOXICAÇÃO ACIDENTAL § Erro de rotulagem e superdosagem § Causas: § uso indiscriminado de medicamentos sem conhecimento de seus efeitos § Uso de agrotóxicos na agricultura
§ HISTÓRICO CLÍNICO § INTOXICAÇÃO POR ENTORPECENTES E ALUCINÓGENOS § Provocada pelo paciente, não é considerada acidental. § Diagnóstico é realizado pelos sintomas e a droga utilizada depressora, estimulante ou alucinógena § Pode apresentar inconsciência, convulsão e choque
§ HISTÓRICO CLÍNICO § NA CRIANÇA § INTOXICAÇÃO ACIDENTAL § Causas: ocorrem pela característica etária e por desatenção do adulto. § Avaliar: possibilidade de uso de drogas ou medicamentos por adultos e produtos de uso domiciliar ao alcance da criança
§ EXAME FÍSICO § § § § SINAIS VITAIS HIPERTENSÃO E BRADICARDIA Anfetamina, cocaína e anticolinérgicos HIPOTENSÃO E BRADICARDIA Bloqueadores de cálcio, beta bloqueadores, sedativos HIPOTENSÃO E TAQUICARDIA Antidepressivos TCA e teofilina TAQUIPNÉIA Salicilatos e monóxido de carbono HIPERTERMIA Simpaticomiméticos e anticolinérgicos HIPOTERMIA Etanol e sedativos
§ EXAME FÍSICO § § § § OLHOS MIOSE Opiódes, inseticidas organofosforados e sedativos MIDRIASE Anfetamina, cocaína, LSD, atropina, antihistamínico e anticolinérgico NISTAGMO HORIZONTAL (oscilações rítmicas) Fenitoína, álcool, barbitúricos e sedativos NISTAGMO VERTICAL Fenciclidina PTOSE Botulismo ALTERAÇÕES VISUAIS Digitálicos
§ EXAME FÍSICO § § § § BOCA ODOR DE ÁLCOOL Hidrocarbonetos e amônia ODOR DE AMÊNDOAS AMARGAS Cianeto ODOR DE ALHO Organofosforados e arsênico
§ EXAME FÍSICO § § § § PELE E MUCOSAS RÓSEA Monóxido de carbono RUBORIZADA, QUENTE E SECA Atropina e antimuscarínicos SUDORESE Organofosforados, nicotina e simpaticomiméticos CIANOSE Depressores respiratórios e hipoxemia ICTERÍCIA Acetaminofeno (cogumelo) QUEDA DE CABELOS Metais (Tálio e arsênico) e vitamina A
§ EXAME FÍSICO § § § SISTEMA NERVOSO CONVULSÕES FOCAIS E DÉFICITS MOTORES Hemorragia intracraniana DISARTRIA E ATAXIA Fenitoína, álcool, barbitúricos e sedativos ESPASMOS E HIPERATIVIDADE MUSCULAR Atropina, cocaína e simpaticomiméticos RIGIDEZ MUSCULAR Haloperidol e estricnina CONVULSÕES Antidepressivo TCA, cocaína, anfetamina, teofilina e isoniazida § COMA E AUSÊNCIA DE REFLEXOS § Opióides e sedativos
§ EXAME FÍSICO § § § § § URINA PRETA OU MARROM Pigmento de anilina, nitrofuranos, derivados fenólicos ESVERDEADA Azul de metileno, antraquinona e resorcina RÓSEA OU VERMELHA Pirazolona, agressores renais e agentes hemolizantes AMARELADA OU CASTANHA Antimaláricos, metais pesados, sulfa e naftaleno
§ INTERVENÇÕES NA INTOXICAÇÃO § PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO § PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS
§ PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO § TRATAR O RISCO IMINENTE DE VIDA § Tratar as manifestações imediatas que possam levar ao óbito, equilibrando o paciente § DIMINUIR A EXPOSIÇÃO AO TÓXICO § VIA GASTRINTESTINAL § Esvaziamento gástrico com soro fisiológico na temperatura corporal, desde que o tóxico não seja corrosivo ou cáustico. § Esta medida deve ser evitada em pacientes com depressão do SNC ou convulsões § O uso de antídotos como carvão ativado
§ PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO § DIMINUIR A EXPOSIÇÃO AO TÓXICO § VIA RESPIRATÓRIA § Retirar o paciente do ambiente contaminado § Avaliação da via respiratória: § Obstrução – remover o corpo estranho § Secreção – aspirar secreções § Próteses dentárias – remover as próteses § Se necessário realizar intubação traqueal
§ PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO § § § DIMINUIR A EXPOSIÇÃO AO TÓXICO VIA CUT NEA Retirar as vestes do paciente Neutralizar a área afetada Na contaminação ocular administrar continuamente soro fisiológico “Uso de equipamentos de segurança minimiza a exposição a pele”
§ PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO § § § § REMOÇÃO DO AGENTE INTOXICANTE Através de depuração renal com uso de diuréticos Métodos de diálise Hiperventilação forçada UTILIZAÇÃO DE ANTÍDOTOS Substâncias que neutralizam o agente tóxico A busca por antídotos pode levar a perda de tempo, pois temos número reduzido destes agentes § Exemplo de antídotos: osganofosforados/atropina, opiáceos/naloxona § Listas de antídotos
§ PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO § TRATAMENTO SINTOMÁTICO § Tratar a dor, vômito, diarréia, hipotermia e hipertermia § TERAPIA DE SUPORTE § Alimentação balanceada, reposição de eletrólitos, correção ácido/básica, controle de gases entre outros
§ PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS § IDENTIFICAR E QUANTIFICAR O AGENTE TÓXICO § § § § GASOMETRIA ARTERIAL medidas de PO 2 e PCO 2 AVALIAÇÃO ELETROLÍTICA controle eletrolítico dos íons sódio, potássio, cloreto e bicarbonato PROVAS DA FUNÇÃO RENAL determinação dos níveis de uréia e creatina OSMOLARIDADE SÉRICA é uma relação entre o volume aquoso e a concentração de sais minerais diluídos
§ PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS § IDENTIFICAR E QUANTIFICAR O AGENTE TÓXICO § ELETROCARDIOGRAMA § Análises cardiográficas identificando arritmias atriais e ventriculares
§ ACHADOS RADIOLÓGICOS § o processo radiológico pode encontrar algum corpo estranho, acúmulo de líquido pulmonar e um coração hipertrofiado
§ MEDIDAS DE PREVENÇÃO § § § Utilização de equipamentos Atenção e seriedade Preparo do ambiente de trabalho Higienização Isolamento de gases tóxicos
- Slides: 27