Todo paciente vtima de infarto do miocrdio tem

  • Slides: 43
Download presentation
Todo paciente vítima de infarto do miocárdio, tem vários questionamentos que deverão ser esclarecidos

Todo paciente vítima de infarto do miocárdio, tem vários questionamentos que deverão ser esclarecidos pelo seu médico

Da mesma maneira, o médico diante do paciente pós infarto do miocárdio, tem vários

Da mesma maneira, o médico diante do paciente pós infarto do miocárdio, tem vários questionamentos, que de imediato devem ser esclarecidos

Tratamento Clínico Angioplastia Stent Cirugia Revascularização Risc o eve novo nto

Tratamento Clínico Angioplastia Stent Cirugia Revascularização Risc o eve novo nto

Estes questionamentos exigem tomada de decisões que evitem ou venham minimizar o remodelamento ventricular

Estes questionamentos exigem tomada de decisões que evitem ou venham minimizar o remodelamento ventricular esquerdo, evitando a perda definitiva da função de bomba. Assim alguns conceitos e dados observacionais devem ser relembrados.

Isquemia aguda Endotélio (inst. Placa) (trombose) Necrose miócito Destruição colágeno Isquemia crônica Glicólise x

Isquemia aguda Endotélio (inst. Placa) (trombose) Necrose miócito Destruição colágeno Isquemia crônica Glicólise x Ac. Graxos ATP Prótons AMPc (PKA) Alt. Síntese Proteica Fat. der. Endotélio Fat. Neuro-humorais RSP Tp. I-Ca 2+ Remodelamento (miócitos) (matriz extracelular) Remodelamento Ventricular Perda definitiva da função Bomba Neuro-humorais Alt. Sint. Proteica

12/1989 a 09/1992 estudamos 114 pacientes com IAM, >60% trombolisados (IC e IV). Observamos

12/1989 a 09/1992 estudamos 114 pacientes com IAM, >60% trombolisados (IC e IV). Observamos não haver estenose coronária (14%), obstruções entre 40% e 60% (38%) e em 12% havia circulação colateral (TIMI II/III). Assim então propusemos melhor investigar estes pacientes quanto a melhor estratégia de tratamento e prognóstico. A este procdimento futuramente passamos a chamar “Estratificação de risco pós IM”.

Angiografia pós Infarto do Miocárdio (% estenose residual artéria culpada) Coronária NL / <

Angiografia pós Infarto do Miocárdio (% estenose residual artéria culpada) Coronária NL / < 30% 14% Estenose residual 40% - 60% Estenose residual 70% / total TIMI 0 -1 / Circ. Colateral Estenose vaso único 38% ** 36% 12% 57% Trombolítico 57% - 65% Barros RA - 1992

Melhora Contrátil & Trombólise pós PTCA/CABG (49) Barros RA - Arq Bras Cardiol 1993;

Melhora Contrátil & Trombólise pós PTCA/CABG (49) Barros RA - Arq Bras Cardiol 1993; 61(supl II): II-71

IAM ÁREA DE RISCO > < RECUPERÁVEL NECROSE DISCINERGIA NÃO RECUPERÁVEL ATORDOADO > <

IAM ÁREA DE RISCO > < RECUPERÁVEL NECROSE DISCINERGIA NÃO RECUPERÁVEL ATORDOADO > < RECUPERÁVEL

Complicações ESTRATIFICAÇÃO RISCO PÓS IM Extensão Área de risco Viabilidade Melhora a função ventricular

Complicações ESTRATIFICAÇÃO RISCO PÓS IM Extensão Área de risco Viabilidade Melhora a função ventricular /GF Estenose residual (AC) Estenose único vaso

Estratificação de Risco pós IM risco para novos eventos /estratégias de tratamento / predizer

Estratificação de Risco pós IM risco para novos eventos /estratégias de tratamento / predizer melhora contrátil / áreas de risco / grupo funcional Bioquímicas (troponina T) & TE / Holter Radioisotópicas Metabólica / Imagem (PET- tom. emis. Positron) * Ecocardiografia de Estresse ** * Vaskes Dilsizian and Robert Bonow- Circulation 1993; 87(1): 1 -20 **John R Levinson- Rev of Med (Harvard Med School) (1991)

* Metabólica/Imagem – Tomografia por emissão de positrom que é tida como “gold stander”

* Metabólica/Imagem – Tomografia por emissão de positrom que é tida como “gold stander” (padrão ouro) superestima viabilidade (Vasques et al, Circulation 1993; 87) ** John R Livenson – Rev of Med Harvard Medical School; 1991: “Podemos considerar que todas as metodologias que avaliam áreas de risco e presença de viabiliade, apresentam resultados (sensibilidade, especificidade e acurácia) similares, cabendo a cada grupo utilizar a que tenham maior experiência e melhores resultados.

Isquemia aguda Ação agonista Necrose miócito Destruição colágeno Isquemia crônica Glicólise x Ac. Graxos

Isquemia aguda Ação agonista Necrose miócito Destruição colágeno Isquemia crônica Glicólise x Ac. Graxos ATP Prótons - adrenérgica AMPc RSP Ativação Reserva Coronária Tp. I-Ca 2+ Remodelamento (miócitos) (matriz extracelular) Remodelamento Ventricular Perda definitiva da função Bomba

Ecocardiografia de Estresse (Dipiridamol ) Resposta Isquêmica com baixa dose - Estenose crítica. Resposta

Ecocardiografia de Estresse (Dipiridamol ) Resposta Isquêmica com baixa dose - Estenose crítica. Resposta Isquêmica com alta dose - Estenose >70%. Melhora discinergia com baixa e piora com alta - Viabilidade + estenose residual >70%. Piora com dose alta - viabilidade + estenose 750%. Melhora com dose baixa/alta - viabilidade + estenose <70%.

Ecocardiografia de Estresse (Dobutamina) Resposta Isquêmica c/ baixa dose - estenose crítica Resposta isquêmica

Ecocardiografia de Estresse (Dobutamina) Resposta Isquêmica c/ baixa dose - estenose crítica Resposta isquêmica c/ alta dose - estenose >50%. Melhora c/ baixa/piora c/ alta dose - Viabilidade + estenose > 50%. Melhora c/ dose alta - viabilidade c/ estenose <50% * Piora c/ dose alta/sem melhora c/ baixa - estenose>50% Viabilidade ? ? Reserva contratil / disfunções globais severas - qualidade de vida e sobrevida (fila de transplante).

Nair C. Rodrigues Sexo - feminino Idade – 63 anos HAS Hipercolesterolemia Unidade Coronária

Nair C. Rodrigues Sexo - feminino Idade – 63 anos HAS Hipercolesterolemia Unidade Coronária 10/02/2003 IAM não Q - anterior

Viabilidade? Estenose residual é limiante de fluxo? Um ou mais vasos? Risco de novo

Viabilidade? Estenose residual é limiante de fluxo? Um ou mais vasos? Risco de novo evento?

Repouso 4 c diástole Dipiridamol 4 c 2 c diástole 4 c sístole 2

Repouso 4 c diástole Dipiridamol 4 c 2 c diástole 4 c sístole 2 c sístole

r e p o u s o 4 c diastole 2 c diastole 4

r e p o u s o 4 c diastole 2 c diastole 4 c sístole 2 c sístole D I P t o t al antes cirurgia 30 dias cirurgia 4 c diastole 2 c sístole

Piora da Discinergia Basal - Pós IAM (Dip. SE) & Melhora da Contratilidade (Viabilidade)

Piora da Discinergia Basal - Pós IAM (Dip. SE) & Melhora da Contratilidade (Viabilidade) Melhora 10 dias - 23 % Melhora 30 dias - 53 % Melhora 60 dias - 14 % Sensibilidade - 96 % Especificidade - 84 % Valor Pred. + - 76 % Valor Pred. - - 97 % Acurácia - 88 % Barros RA - Arq Bras Cardiol 1993; 61(supl II): II-71

Após descrevermos (1993) que a melhora após o tratamento intervencionista (pós IAM) ocorria na

Após descrevermos (1993) que a melhora após o tratamento intervencionista (pós IAM) ocorria na maioria das vezes após 30 dias (apenas 14% com 60 dias), estes dados vieram a ser confirmados por Castidini D (1998). Embora Castidini tenha observado melhora em 54% com três meses, isto justifica-se por ter reestudado os pacientes apenas com dez dias e três meses, e em nosso estudo os pacientes foram estudados com dez dias, um mês e 2 meses, apresentando melhora de 23%, 14% e 53% respectivamente.

Melhora Contratil Pós IAM - Dob. SE (48 hs pós IM) (10 dias -

Melhora Contratil Pós IAM - Dob. SE (48 hs pós IM) (10 dias - 3 meses pós ATCP/RM-11 Clínico-8) 19 pac. IM anterior 159 seg. Melhora expontânea DSE baixa dose 3 meses - 51% (resposta monofásica) 10 dias - 26% Sensibilidade - 52% Especificidade - 87% Sensibilidade - 86% Especificidade - 80% (todas as áreas) (área relacionada IM) Castini D - G Ital Cardiol 1998; 28(11): 1215 -24

Melhora Contratil pós IAM- Dip x Dob (49 pac. ATCP/RM)(seguidos 2 meses) Barros RA

Melhora Contratil pós IAM- Dip x Dob (49 pac. ATCP/RM)(seguidos 2 meses) Barros RA - Rev Bras Ecocard 1995;

Viabiliadade Miocárdica Pós IAM Dipiridamol & Dobutamina (34 pac. ) (145 seg DSE dose

Viabiliadade Miocárdica Pós IAM Dipiridamol & Dobutamina (34 pac. ) (145 seg DSE dose baixa (5 -10 mcg/Kg - 3 min) DET dose baixa (0, 28 mg/Kg - 4 min) Dip. dose baixa 4 min & Dob. 5 -10 mcg/Kg 3 min Picano E - J Am. Coll Cadiol 1996; 27(6): 1422 -8

Viabilidade / Melhora Contratil - Dob. SE Tomografia Emissão de Positron X Bobutamina dose

Viabilidade / Melhora Contratil - Dob. SE Tomografia Emissão de Positron X Bobutamina dose baixa 17 pac. IAM anterior - Tratamento Trombolítico PET mioc. viável 11 pac. perfusão normal - 5 DES WMSI - 12 7, 8 (P<0, 001) melhora contrátil Hipoperfusão (glicose/perfusão)- 6 DES = WMSI - 14 12 (P=0, 05) melhora contrátil - 1 pac. Resultados Concordantes 79% PET mioc. não viável - 6 DES - WMSI 15 14, 7 (P = NS) melhora contrátil - 00 pac. Piérard LA - Lam Coll Cardiol 1990; 15(5): 1021 -31

Viabilidade miocárdica Pós IAM - DSE (FE- 27% 13%) 110 pac. 1 373 seg

Viabilidade miocárdica Pós IAM - DSE (FE- 27% 13%) 110 pac. 1 373 seg discinérgicos Segmentos viáveis 282 (21%) bifásica 63 (5%) piora 47 (3%) melhora sustentada 172 (13%) DES Resposta bifásica DES piora com altas doses DES melhora sustentada Rambaldi R - Am J Cadiol 1999; 84(2): 130 -4

ECOCARDIOGRAFIA “Discinergia” Respostas & Viabilidade Melhora sustentada Dipiridamol ou Dobutamina Melhora com baixa dose

ECOCARDIOGRAFIA “Discinergia” Respostas & Viabilidade Melhora sustentada Dipiridamol ou Dobutamina Melhora com baixa dose Dipiridamol (0, 30 mg/Kg) Melhora com baixa dose Dobutamina (10 mcg/Kg/3) Piora com alta dose Dipiridamol (0, 84 mg/Kg) Melhora com baixa / piora com alta dose Dipiridamol Melhora com baixa / piora com alta dose Dobutamina Melhora com baixas doses Dipiridamol & Dobutamina * Engrossamento pós ejeção (fim ejeção - abertura VM) (98% & melhora com dose baixa de dobutamina) Barletta G - Basic Res Cardiol 1998; 93(4): 313 -24

Estratificação de Risco para Novos Eventos Pós IAM - Dip. SE (altas doses) 3

Estratificação de Risco para Novos Eventos Pós IAM - Dip. SE (altas doses) 3 anos 539 pac. 118 eventos morte - 11 reinfarto - 12 RM - 95 DET + precoce (204) eventos (83) 41% DET + tardio (082) eventos (21) 26% DET (253) eventos (14) 06% Picano E- Circulation 1989; 80(3): 450 -7

Valor Prognóstico Pós IAM -WMSI (12 6 dias) (seguidos 7 meses) (EDIC) 314 pac.

Valor Prognóstico Pós IAM -WMSI (12 6 dias) (seguidos 7 meses) (EDIC) 314 pac. - WMSI > 1, 6 Resposta (mono/bifásica) Morte 12 (3, 8%) WMSI mort. 0, 8 (P<0, 03) WMSI mort. 14, 8 (P<0, 0018) DES + (dose baixa) - Viabilidade - 130 pac. WMSI DES + (alta dose) - Isquemia 148 pac. WMSI DES - Viabilidade e Isquemia 166 pac. Picano E- Circulation 1998; 98(11): 1078 -84

Valor Prognóstico do Dip. SE Pós IAM (10 dias IM) (seguidos 14 meses) (EPIC)

Valor Prognóstico do Dip. SE Pós IAM (10 dias IM) (seguidos 14 meses) (EPIC) 925 pac. (dip 0, 84 - 10 min) morte - 34 reinfarto -37 angina classe III/IV- 104 recascularização- 149 Preditores Eventos Piora/ext. discinergia Novas áreas discinergia Morte DET - 2 % DET + tardio - 4 % DET + precoce - 7 % Sicari R - J Am Coll Cardiol 1997; 29(2): 254 -60

Eventos Pós IAM - Dob. ES (12 5 dias) (EDIC) 778 pac. IAM morte

Eventos Pós IAM - Dob. ES (12 5 dias) (EDIC) 778 pac. IAM morte - 14 (exp) reinfarto - 24 (exp) angina Inst/hosp - 63 (exp) revascularização- 174 * Viabilidade Preditor Eventos Expontâneos DASE + (isquemia)- 262 pac. *- Eventos expontâneos- 61 DASE - (isquemia)- 342 pac. - Eventos expontâneos- 40 Sicari R - J Am Coll Cardiol 1997; 29(2): 254 -60

Estratificação de Risco Pós IAM - Dob. ES (7, 4 4, 6 meses) 125

Estratificação de Risco Pós IAM - Dob. ES (7, 4 4, 6 meses) 125 pac. 47 eventos Morte - 09 Reinfarto - 05 Rev. mioc. - 10 ICC - 02 Piora da discinergia & Eventos (P<0, 0001) DSE negativo Melhora da discinergia sustentada Melhora com baixa / piora com alta dose Piora da discinergia homo e/ou heterozonal de la Torre M del M - Vev Esp Cardiol 1999; 52(4): 237 -44

Estratificação de Risco Pós IAM - Dob. SE (FE < 0, 40% - 18

Estratificação de Risco Pós IAM - Dob. SE (FE < 0, 40% - 18 meses) 350 pac. 76 eventos Morte - 59 Reinfarto - 11 Morte/reanimação - 6 FE< 0, 40 c/ Resp. isquêmica & > Mortalidade /Trat. Clínico Resposta bifásica & Morte Melhora sustentada (clínico) - (04/83) 05% Fibrose /cicatriz (clínico) - (13/99) 13% Resposta isquêmica (clínico) - (53/90) 59% Resposta isquêmica (Revasc) - (06/78) 08% bifásica - 104 pac piora discinergia - 64 Smart SC - J Am Coll Cardiol 1999; 33(2): 512 -21

Melhora Qualidade de vida / GF- Dob. ES (pós RM) (FE 0, 28 0,

Melhora Qualidade de vida / GF- Dob. ES (pós RM) (FE 0, 28 0, 07) 63 pac. ICC VE/isq. - 83% 18% seg. Melhora baixa dose Piora/extensão com alta dose Qualiddade vida GF/cap. Exercício & DES - Piora / extensão Viabilidade DES - 43 18% & Qual. Vida/GF (r= 0, 23) Marwick TH- J Am Coll Cardiol 1999; 33(3): 750 -8

Resumo • Ecocardiografia de estresse PET (< sensib. ), • Dip. SE (> esp)

Resumo • Ecocardiografia de estresse PET (< sensib. ), • Dip. SE (> esp) e Dob. SE (> sensib)- resultados , • Piora da discinergia- pred. melhora contratil e estenose residual limitante de fluxo da AC, • Melhora contrátil não pode ser observada em significativo número de pacientes, na fase precoce, pós IAM. • Piora/extensão/novas áreas/WMSI- preditores de eventos, • Melhora sustentada/estresse negativo - < eventos *, • FE baixas- resposta isquêmica & > mortalidade e WMSI & melhora da capac. funcional pós RM.

Patência da Microcirculação >Sensibilidade Viabiliadade Miocárdica Melhora a identificação Endocárdio e Miocárdio Contraste Microbolhas

Patência da Microcirculação >Sensibilidade Viabiliadade Miocárdica Melhora a identificação Endocárdio e Miocárdio Contraste Microbolhas Fração de ejeção Score de parede Resposta isquêmica

>Sensibilidade Resposta Isquêmica Viabiliadade Miocárdica TSI (tissue sinc. image) VVI (vector velocity image) avaliação

>Sensibilidade Resposta Isquêmica Viabiliadade Miocárdica TSI (tissue sinc. image) VVI (vector velocity image) avaliação temporal da contração e do relaxamamento avaliação da fração de ejeção regional melhora avaliação da fração de ejeção global e do escore de parede

Ecocardiografia de Estresse Pós IAM Disfunções Isquêmicas do VE Risco novos eventos Definir estratégias

Ecocardiografia de Estresse Pós IAM Disfunções Isquêmicas do VE Risco novos eventos Definir estratégias de tratamento Melhora do prognóstico Cardiopatia Isquêmica