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Ética e Pesquisa

Ética e Pesquisa

Ética Justificativa Reflexões Pareceres Ação Moral Normas Diretrizes Códigos Profissionais Preceitos Religiosos Legal Legislação

Ética Justificativa Reflexões Pareceres Ação Moral Normas Diretrizes Códigos Profissionais Preceitos Religiosos Legal Legislação Leis Resoluções Portarias

Ética Justificativa Respeito à Pessoa Pesquisa Moral Normas Diretrizes Declarações Códigos Profissionais Legal Legislação

Ética Justificativa Respeito à Pessoa Pesquisa Moral Normas Diretrizes Declarações Códigos Profissionais Legal Legislação Lei 8974/95 Resolução 196/96

Critérios para Avaliação de Projetos de Pesquisa Geração de Conhecimento Defesa da Vida Relevância

Critérios para Avaliação de Projetos de Pesquisa Geração de Conhecimento Defesa da Vida Relevância Exeqüibilidade

Respeito à Pessoa Defesa da Vida Deveres dos Pesquisadores para com os Animais Deveres

Respeito à Pessoa Defesa da Vida Deveres dos Pesquisadores para com os Animais Deveres dos Pesquisadores para com os Ecossistemas

Participante Pesquisador Respeito à Pessoa Trabalhador Sociedade

Participante Pesquisador Respeito à Pessoa Trabalhador Sociedade

O QUE SE TEM DITO SOBRE ÉTICA? • A RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E CIÊNCIA

O QUE SE TEM DITO SOBRE ÉTICA? • A RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E CIÊNCIA É UM DOS MAIORES PROBLEMAS DA ATUALIDADE • ASSUMIR RESPONSABILIDADE É ASSUMIR A PRESENÇA DO OUTRO • OS COMITÊS SÃO UMA EXIGÊNCIA DA CONTEMPORANEIDADE • O COMITÊ COMPARTILHA MAS NÃO ALIVIA A RESPONSABILIDADE (VIEIRA; HOSSNE, 1998)

POR QUE NORMAS DE ÉTICA? • O homem começou a interrogar, filosofar, ir em

POR QUE NORMAS DE ÉTICA? • O homem começou a interrogar, filosofar, ir em busca de respostas e conhecimentos e construiu palavras, teorias e hipóteses. . . • Na modernidade fez a revolução científica, atômica, molecular, genética e da internet. . . • Surgiu a bioética e a internética. . . • Os cientistas aumentaram de número e os desafios se diversificaram. . . • Começaram os abusos das pesquisas!!! Primeiro nos campos de concentração; depois com crianças de asilos, soldados e prisioneiros. . . • Assim. . . surgiram as normas de ética.

QUANDO COMEÇOU A MUDAR? • 1947: CÓDIGO DE NUREMBERG • 1964: DECLARAÇÃO DE HELSINQUE

QUANDO COMEÇOU A MUDAR? • 1947: CÓDIGO DE NUREMBERG • 1964: DECLARAÇÃO DE HELSINQUE • 1982: DIRETRIZES INTERNACIONAIS PARA PESQUISAS BIOMÉDICAS ENVOLVENDO SERES HUMANOS • Tais documentos “não tem força de lei, mas têm efeito sobre a pesquisa médica na medida em que conseguem influenciar a legislação de cada país e a política de distribuição de verbas das financiadoras de pesquisa internacionais”(p. 38).

QUAL A INFLUÊNCIA NO BRASIL? • RESOLUÇÃO 196/96 10 de outubro de 1996 •

QUAL A INFLUÊNCIA NO BRASIL? • RESOLUÇÃO 196/96 10 de outubro de 1996 • Protocolo de pesquisa (descrição) • Consentimento livre e esclarecido (autorização) • Comitês de Ëtica em Pesquisa (parecer)

O QUE DEVEMOS FAZER ? • Todo Projeto de Pesquisa, envolvendo seres humanos deve

O QUE DEVEMOS FAZER ? • Todo Projeto de Pesquisa, envolvendo seres humanos deve ser submetido a um CEP; • Todas as instituições nas quais se realizam pesquisas com seres humanos deverão constituir um ou mais de um CEP, aos quais todo Projeto deverá ser submetido para apreciação; • Todo pesquisador que realize pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais, está obrigado a tomar conhecimento da Resolução e submeter seu Projeto à apreciação de um CEP.

COMO DEVEMOS PROCEDER ? • Todo pesquisador deverá solicitar autorização de instituições, organizações, associações,

COMO DEVEMOS PROCEDER ? • Todo pesquisador deverá solicitar autorização de instituições, organizações, associações, etc. , para executar o Projeto de Pesquisa. • Deverá informar à cada participante os objetivos, metodologia e forma de retorno dos resultados. • Deverá solicitar à cada informante um consentimento livre e esclarecido. • O anonimato deverá ser garantido à todos os informantes e códigos ou nomes fictícios serão utilizados no relatório.

Seleção eqüitativa dos participantes Estimativa do número de participantes Grupos vulneráveis • menores de

Seleção eqüitativa dos participantes Estimativa do número de participantes Grupos vulneráveis • menores de 18 anos • gestantes • populações pobres • populações indígenas • presidiários • militares • religiosos • funcionários • alunos • deficientes mentais • incapazes Proteção X Acesso

Preservação da Privacidade Garantia de não revelação da identificação dos participantes Utilização de imagens

Preservação da Privacidade Garantia de não revelação da identificação dos participantes Utilização de imagens e sons só com autorização específica Cuidado com utilização de registros (laudos, exames, imagens. . . ) Acompanhamento posterior ao estudo Revelação para familiares expostos Risco de acesso às informações pessoais por empregadores, seguradoras. . . Uso apenas para o projeto

Consentimento Informado Capacidade para decidir Voluntariedade Informação Linguagem adequada Objetivos e procedimentos Riscos, desconfortos,

Consentimento Informado Capacidade para decidir Voluntariedade Informação Linguagem adequada Objetivos e procedimentos Riscos, desconfortos, benefícios Direitos do participante Autorização Documento por escrito Assinado em 2 vias Não é isenção de responsabilidade, nem apenas conhecimento de risco.

Pesquisas com Material Biológico Humano e Identificável consentimento informado Humano e Não Identificável sem

Pesquisas com Material Biológico Humano e Identificável consentimento informado Humano e Não Identificável sem riscos ou benefícios para o participante Não Humano riscos para os pesquisadores e trabalhadores Uso apenas para a finalidade do projeto

Pesquisas em Bases de Dados Preservação da privacidade Bases históricas Compromisso para uso de

Pesquisas em Bases de Dados Preservação da privacidade Bases históricas Compromisso para uso de dados Bases contemporâneas Consentimento Informado Uso apenas para a finalidade do projeto

Pesquisas em Modelos Animais Adequação do modelo animal Cálculo do tamanho da amostra Origem

Pesquisas em Modelos Animais Adequação do modelo animal Cálculo do tamanho da amostra Origem dos animais Manutenção adequada Sofrimento e Stress Dor Morte

Pesquisas em Ecossistemas História Natural X História Naturalizada Coleta de material materiais redundantes coleções

Pesquisas em Ecossistemas História Natural X História Naturalizada Coleta de material materiais redundantes coleções para aprendizado Observação X Intervenção

Comitê de Ética em Pesquisa Identificação dos pesquisadores Projeto de pesquisa por escrito Avaliação

Comitê de Ética em Pesquisa Identificação dos pesquisadores Projeto de pesquisa por escrito Avaliação Ética e Metodológica Participação da sociedade • Pesquisadores • Multiprofissional • Representantes dos usuários Independência Ação educativa Acompanhamento dos projetos

Conflito de Interesse Pesquisador • Interesse Científico X Interesse Político • Não divulgação de

Conflito de Interesse Pesquisador • Interesse Científico X Interesse Político • Não divulgação de resultados • Interesse Científico X Interesse Econômico • Apropriação de bem público • Exploração pessoal de resultados institucionais • Patrocínio privado • Patenteamento • Direcionamento • Interesse Econômico X Interesse Social • Cláusulas de não divulgação Participante • Interesse Científico X Interesse Econômico • Amostra aleatória torna-se de conveniência • Respostas esperadas e não reais • Omissão de informações

A vida é breve, a ciência é duradoura, a oportunidade é ardilosa, a experimentação

A vida é breve, a ciência é duradoura, a oportunidade é ardilosa, a experimentação é perigosa, o julgamento é difícil. Hipócrates Aforisma I. 1

REFERÊNCIAS GOLDIM, José Roberto. Ética em pesquisa. Disponível em www. bioetica. ufrgs. br/pesqger. ppt.

REFERÊNCIAS GOLDIM, José Roberto. Ética em pesquisa. Disponível em www. bioetica. ufrgs. br/pesqger. ppt. Acesso em: 03 jan 2007. • VIEIRA, Sonia; HOSSNE, William Saad. A ética e a metodologia. São Paulo: Pioneira, 1998.