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Textualidade

Textualidade

Introdução n n A textualidade começou a se desenvolver na Europa a partir do

Introdução n n A textualidade começou a se desenvolver na Europa a partir do final do anos 60, sobretudo entre os anglo-germânicos, e tem se dedicado a estudar os princípios constitutivos do texto e os fatores envolvidos em sua produção e recepção. Paralelamente ao desenvolvimento dessa teoria, do final da década de 60 até nossos dias, têm se fortalecido e se ampliado, no campo da Lingüística, os estudos voltados para fenômenos que ultrapassam os limites da frase, como o texto e o discurso, e interessados menos produtos e mais nos processos

Conceito n n É o conjunto de características que fazem com que um texto

Conceito n n É o conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma seqüência de frases. Podemos definir melhor textualidade como um Principio geral, que faz parte do conhecimento textual dos falante e que os leva a aplicar a todas as produções linguísticas que falam, escrevem, ouvem ou leem um conjunto de fatores capazes de textualizar essas produções.

n n A textualidade está relacionada com a construção do texto, a partir de

n n A textualidade está relacionada com a construção do texto, a partir de códigos vivenciais, sociais, históricos, culturais e linguísticos. Ou seja, saberes linguísticos dos sujeitos interlocutores. A textualidade trata-se de artifícios que estão fora do texto e para haver textualidade o texto tem que ter enunciado.

Texto n n Texto é a sequência verbal (palavras), oral ou escrita, que forma

Texto n n Texto é a sequência verbal (palavras), oral ou escrita, que forma um todo que tem sentido para um determinado grupo de pessoas em uma determinada situação. Qualquer produção linguística, de qualquer tamanho, falada ou escrita, que tenha sentido e uma situação de comunicação, onde o sentido não está no texto, ele é produzido pelos interlocutores em cada acontecimento.

Características do Texto n Uma das características do texto é a Função comunicativa, ou

Características do Texto n Uma das características do texto é a Função comunicativa, ou seja, se falamos , temos a intensão de expressar algo, exercemos uma linguagem funcional.

Propriedades de texto n Para que um conjunto de palavras funcione e seja identificado

Propriedades de texto n Para que um conjunto de palavras funcione e seja identificado como um texto é necessário o uso dos princípios de textualidade que Irandé reordenou como as propriedades de texto.

Propriedades de texto n n n As propriedades do texto são: Coerência: é o

Propriedades de texto n n n As propriedades do texto são: Coerência: é o conjunto de elementos que estabelecem se o texto é consistente, se possui sentido. Coesão: são os recursos de inter-relação, de ligação, de encadeamento gramatical e lexical entre os vários segmentos do texto. Informatividade: grau de novidade e improvisibiliddae que é atribuído ao texto.

Condições de efetivação do texto n n n Intencionalidade – é a intenção do

Condições de efetivação do texto n n n Intencionalidade – é a intenção do locutor, diante dos ouvintes ou leitores, na produção do texto. Intensão de informar, de conceder, etc. Aceitabilidade – é o modo como o texto é avaliado e aceito em determinadas situações comunicativas, pelos ouvintes ou leitores. Situacionalidade – é a adequação do texto as mais diversas situações comunicativas.

Intertextualidade n É a criação de um texto dentro de um outro, a partir

Intertextualidade n É a criação de um texto dentro de um outro, a partir de outro já existente. n Acontece quando um texto retoma textos anteriores. Essa retomada pode ser de forma implícita ou explícita.

Intertextualidade Implícita n A intertextualidade é implícita quando, a retomada a outro texto ocorre

Intertextualidade Implícita n A intertextualidade é implícita quando, a retomada a outro texto ocorre de forma inconsciente. Exemplo: Uma notícia – que respeita um modelo pré- estabelecido. Nessa visão todo texto é constituído com base no modelo de um gênero. Tipos de gênero: Crônica, poema, carta, artigo, etc.

Intertextualidade explícita n A intertextualidade explícita é aquela que fazemos referência direta ao que

Intertextualidade explícita n A intertextualidade explícita é aquela que fazemos referência direta ao que está dito em outro texto, seja para reforçar argumento ou contestar o que o outro diz.

Existem três possibilidades da intertextualidade se revelar Paráfrase n Paródia n Estilização n

Existem três possibilidades da intertextualidade se revelar Paráfrase n Paródia n Estilização n

Paráfrase n É uma reafirmação das ideias de um texto ou uma passagem usando

Paráfrase n É uma reafirmação das ideias de um texto ou uma passagem usando outras palavras, em que o autor procura seguir mais o sentido do texto que sua letra. n Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto. Exemplo Texto original - O sinal está vermelho. Texto parafraseado -O trem não está sendo autorizado a prosseguir.

Exemplo n Texto Original Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves

Exemplo n Texto Original Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá Gonçalves Dias, “Canção do exílio”

Exemplo n Texto parafraseado Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a

Exemplo n Texto parafraseado Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção d o Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra. . . Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).

Paródia n n n É uma imitação cômica de uma composição literária (também existem

Paródia n n n É uma imitação cômica de uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo, portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. É uma ruptura com a ideia do texto original. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria.

Exemplo n Texto Original Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves

Exemplo n Texto Original Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá Gonçalves Dias, “Canção do exílio” n Paráfrase Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Oswaldo de Andrade, “ Canto de regresso à pátria”).

Estilização n n É o modo pelo qual um indivíduo usa os recursos da

Estilização n n É o modo pelo qual um indivíduo usa os recursos da língua para expressar, verbalmente ou por escrito, pensamentos, sentimentos, ou para fazer declarações, pronunciamentos, etc. A estilização reforma, esmaecendo, apagando a forma, mas sem modificação essencial da estrutura.

Transtextualidade n Segundo Gérard Genette, em Palimpsestes, cinco são os tipos de relações transtextuais.

Transtextualidade n Segundo Gérard Genette, em Palimpsestes, cinco são os tipos de relações transtextuais. 2) Intertextualidade, considerada como a presença efetiva de um texto em outro texto. É a coopresença entre dois ou vários textos. 3)Paratextualiade, representada pelo título, subtítulo, prefácio, profácio. . .

 3) Metatextualidade, vista como a relação crítica, por excelência. É a relação de

3) Metatextualidade, vista como a relação crítica, por excelência. É a relação de comentário que une um texto a outro texto. 4) Arquitextualidade, que estabelece uma relação do texto com o estatuto a que pertence 5) Hipertextualiade, toda relação que une um texto, a outro texto.

 Não se pode considerar, por outro lado, que as várias formas de transtextualidade

Não se pode considerar, por outro lado, que as várias formas de transtextualidade apareçam, como Classe estanques, sem comunicação. Ao contrário, elas atuam de formas muitas vezes, conjunta e complementar, sendo essas relações numeras e decisivas na construção textual *. A arquitextualidade constiui-se quase sempre por meio da imitação. *A aparência arquitextual de muitas obrar é, com frqencia, demonstrada por meio de indicadores paratextuias. *O paratexto, prefacialou outro, inclui deferentes formas de comentário

 As várias formas da transtextualidade são aspectos de textualidade. Considera-se a textualiade como

As várias formas da transtextualidade são aspectos de textualidade. Considera-se a textualiade como a características que indentifica o texto – um texto só existe por sua textualidade como a característica que identifica o texto. Dessas características, fazem parte os recursos transtextuais. Mesmo transtextuais, os textos podem ser relacionados.

Equipe Gildênia Melo n José Luíz n Marcelle de Souza n Maxsoraia Rodrigues n

Equipe Gildênia Melo n José Luíz n Marcelle de Souza n Maxsoraia Rodrigues n Monara Dias n Terezinha Erminia n