Termodinmica a cincia que trata do calor e

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Termodinâmica é a ciência que trata • do calor e do trabalho • das

Termodinâmica é a ciência que trata • do calor e do trabalho • das características dos sistemas e • das propriedades dos fluidos termodinâmicos

Termodinâmica 1. Sistema - porção definida do espaço. Ex. uma solução, uma célula, um

Termodinâmica 1. Sistema - porção definida do espaço. Ex. uma solução, uma célula, um cilindro de gás, um corpo. . .

Termodinâmica 2. Entorno - tudo que envolve o sistema. Não tem limite. É o

Termodinâmica 2. Entorno - tudo que envolve o sistema. Não tem limite. É o ambiente Os sistemas podem variar de volume, temperatura e energia. Abertos/fechados.

Termodinâmica Os sistemas possuem dois tipos de energia: Energia Interna. . . Potencial –

Termodinâmica Os sistemas possuem dois tipos de energia: Energia Interna. . . Potencial – é a composição química Cinética – é o conteúdo de calor

Termodinâmica Os sistemas possuem dois tipos de energia: Energia Externa. . . Potencial –

Termodinâmica Os sistemas possuem dois tipos de energia: Energia Externa. . . Potencial – é dependente da altura do sistema no Campo G. Cinética – é dependente da velocidade de deslocamento do sistema no espaço.

Termodinâmica Se o sistema é uma bomba, tanto faz ela estar no alto (energia

Termodinâmica Se o sistema é uma bomba, tanto faz ela estar no alto (energia potencial externa), como ser lançada (energia cinética externa), que sua energia interna é a mesma até o momento da explosão (a potencial, pelo menos).

Termodinâmica Ec EXT Altura Ep + Ec INT Ep EXT Distância

Termodinâmica Ec EXT Altura Ep + Ec INT Ep EXT Distância

Termodinâmica Se um macaco come uma banana, no alto de uma árvore, sobre o

Termodinâmica Se um macaco come uma banana, no alto de uma árvore, sobre o solo, correndo ou parado, ele só aproveita a energia interna da m banana. Se ele come a banana com casca faz alguma diferença?

Termodinâmica Menos Energia Mais Energia

Termodinâmica Menos Energia Mais Energia

Prof º Ms. Clóvis Piáu HENEINE, I. F. Biofísica Básica, 2005. Termodinâmica A Energia

Prof º Ms. Clóvis Piáu HENEINE, I. F. Biofísica Básica, 2005. Termodinâmica A Energia Interna de um sistema pode ou não depender de Massa do sistema, pelo menos macroscopicamente. Com isso, classifica-se Propriedades extensivas Propriedade intensivas

Termodinâmica Propriedade intensivas (independem da massa). 1. pressão 2. temperatura 3. voltagem 4. viscosidade

Termodinâmica Propriedade intensivas (independem da massa). 1. pressão 2. temperatura 3. voltagem 4. viscosidade

Termodinâmica Propriedade extensiva (dependem da massa) 1. volume 2. quantidade de matéria 3. densidade

Termodinâmica Propriedade extensiva (dependem da massa) 1. volume 2. quantidade de matéria 3. densidade 4. quantidade de energia

Termodinâmica 1ª Lei: Descreve a conservação da energia. Energia não pode ser criada ou

Termodinâmica 1ª Lei: Descreve a conservação da energia. Energia não pode ser criada ou destruída, mas somente convertida de uma forma em outra.

Prof º Ms. Clóvis Piáu HENEINE, I. F. Biofísica Básica, 2005. Termodinâmica 1ª Lei:

Prof º Ms. Clóvis Piáu HENEINE, I. F. Biofísica Básica, 2005. Termodinâmica 1ª Lei: Toda transformação de energia se acompanha de energia térmica. Qualquer forma de energia ou trabalho, pode ser totalmente convertida em calor.

Termodinâmica 1ª Lei: A energia do Universo é constante.

Termodinâmica 1ª Lei: A energia do Universo é constante.

O PRIMEIRO PRINCÍPIO DA TERMODIN MICA Lei da conservação da energia: a energia em

O PRIMEIRO PRINCÍPIO DA TERMODIN MICA Lei da conservação da energia: a energia em um sistema pode manifestar-se sob diferentes formas como calor e trabalho. • A energia pode ser interconvertida de uma forma para outra, mas a quantidade total de energia do universo, isto é, sistema mais meio externo, conserva-se. A ENERGIA INTERNA DE UM SISTEMA ISOLADO É CONSTANTE

Alguns ilustres pesquisadores que construiram a termodinâmica James Joule 1818 - 1889 Sadi Carnot

Alguns ilustres pesquisadores que construiram a termodinâmica James Joule 1818 - 1889 Sadi Carnot 1796 - 1832 Emile Claupeyron 1799 - 1864 Wiliam Thomson Lord Kelvin 1824 - 1907 Rudolf Clausius 1822 - 1888

Contribuição de James Joule. 1839 Experimentos: trabalho mecânico, eletricidade e calor. James P. Joule

Contribuição de James Joule. 1839 Experimentos: trabalho mecânico, eletricidade e calor. James P. Joule (1818 -1889) Nasceu em Salford - Inglaterra 1840 Efeito Joule : Pot = RI 2 1843 Equivalente mecânico do calor ( 1 cal = 4, 18 J) 1852 Efeito Joule-Thomson : decrescimo Lei da Conservação de Energia da temperatura de um gás em função da expansão sem realização de trabalho externo. As contribuições de Joule e outros levaram ao surgimento de uma nova disciplina: a Termodinâmica 1 a Lei da Termodinâmica

Para entender melhor a 1 a Lei de Termodinâmica é preciso compreender as características

Para entender melhor a 1 a Lei de Termodinâmica é preciso compreender as características dos sistemas termodinâmicos e os caminhos “percorridos” pelo calor. . .

Sistema Termodinâmico Certa massa delimitada por uma fronteira. Sistema Aberto Vizinhança do sistema. O

Sistema Termodinâmico Certa massa delimitada por uma fronteira. Sistema Aberto Vizinhança do sistema. O que fica fora da fronteira Sistema que não troca massa com a vizinhança, mas permite passagem de calor e trabalho por sua fronteira. Sistema fechado Sistema que não troca energia nem massa com a sua vizinhança.

Transformação Variáveis de estado P 2 V 2 T 2 U 2 P 1

Transformação Variáveis de estado P 2 V 2 T 2 U 2 P 1 V 1 T 1 U 1 Estado 1 Transformação Estado 2

Processos P 1 V 1 T 1 U 1 Processos “Caminho” descrito pelo sistema

Processos P 1 V 1 T 1 U 1 Processos “Caminho” descrito pelo sistema na transformação. P 2 V 2 T 2 U 2 Durante a transformação Isotérmico temperatura constante Isobárico Pressão constante Isovolumétrico volume constante Adiabático É nula a troca de calor com a vizinhança.

Transformações 1 a Lei da Termodinâmica Sistema Fechado W > 0 → sistema realiza

Transformações 1 a Lei da Termodinâmica Sistema Fechado W > 0 → sistema realiza trabalho W < 0 → sistema sofre trabalho Q > 0 → sistema recebe calor Q < 0 → sistema perde calor ΔU = U 2 – U 1 Variação Energia Interna 1 a Lei Q = W + ΔU

Variação da Energia Interna Q = W + ∆U Gás Expansão nula W =

Variação da Energia Interna Q = W + ∆U Gás Expansão nula W = 0 Δ U = Q ΔT = 0 → ΔU = 0 ΔT > 0 → ΔU > 0 ΔT < 0 → ΔU < 0 ΔU depende apenas de ΔT. Como U é uma variável de estado, ΔU não depende do processo. A energia interna de um gás é função apenas da temperatura absoluta T.

O calor Q que passa pelas fronteiras do sistema depende do processo.

O calor Q que passa pelas fronteiras do sistema depende do processo.

O trabalho que atravessa a fronteira depende do processo? ∆U = Q - W

O trabalho que atravessa a fronteira depende do processo? ∆U = Q - W W = F. d. W F = Pr. S W = Pr. S. d ∆V = V 2 -V 1 W = Pr. ΔV depende de como a pressão e volume mudam no processo.

Diagramas P x V Gases ideais Estado 1 P 1 Como as variáveis de

Diagramas P x V Gases ideais Estado 1 P 1 Como as variáveis de estado se relacionam? 1 T 1 V 1 Equação de estado no de moles P 1 V 1 = n. RT 1 Constante dos gases R = 8, 31 J/mol. K = 2 cal/mol. K

Processo isovolumétrico Transformação a volume constante Q = m CV (T 2 -T 1)

Processo isovolumétrico Transformação a volume constante Q = m CV (T 2 -T 1) Calor específico a volume constante 1ª Lei da Termodinâmica Transformação de 1 → 2 Q = W + U W = 0 U = Q ∆V = 0 Volume invariável Isovolumétrica

Processo isobárico Transformação a pressão constante calor específico a pressão constante Q = +

Processo isobárico Transformação a pressão constante calor específico a pressão constante Q = + m CP (TB - TA) W = Po [VB-VA] 1ª Lei da Termodinâmica Q = W + U

Processo Isotérmico Transformação à temperatura constante Êmbolo movimentado lentamente ∆U = 0 → ∆T=0

Processo Isotérmico Transformação à temperatura constante Êmbolo movimentado lentamente ∆U = 0 → ∆T=0 Q = W + 0 Q = W

Processo adiabático Transformação sem troca de calor Movimento rápido do êmbolo. Q = 0

Processo adiabático Transformação sem troca de calor Movimento rápido do êmbolo. Q = 0 O processo ocorre tão rapidamente que o sistema não troca calor com o exterior. Primeira Lei da Termodinâmica Q = W + ∆U Q = 0 → ∆U= - W W = - ∆U Compressão adiabática W Área sob o grafico Trabalho transforma-se em calor

Processos cíclicos 1. - ∆Uciclo = ∆U = 0 pois Tfinal = Tinicial 2.

Processos cíclicos 1. - ∆Uciclo = ∆U = 0 pois Tfinal = Tinicial 2. - Qciclo = Q 3. - Wciclo = W = área 12341 1 a Lei da Termodinâmica Qciclo = Wciclo + ∆Uciclo Qciclo = Wciclo > 0 → Qciclo 0 O sentido do ciclo no diagrama P V : horário. O sistema recebe Q e entrega W

Máquinas Térmicas “Trabalham” em ciclos.

Máquinas Térmicas “Trabalham” em ciclos.

A máquina de Denis Papin 1647 - 1712 Trabalho Para onde a máquina rejeita

A máquina de Denis Papin 1647 - 1712 Trabalho Para onde a máquina rejeita calor QCold Fonte quente Fonte fria De onde a máquina retira calor QHot. Ciclo

Eficiência térmica: 1ªLei Em cada ciclo ∆U = 0 W = Q 1 -Q

Eficiência térmica: 1ªLei Em cada ciclo ∆U = 0 W = Q 1 -Q 2 Eficiência = W/Q 1= (Q 1 -Q 2)/Q 1 ε = [1 – Q 2/Q 1]

Ciclo Refrigerador 12: compressão adiabática em um compressor 23: processo de rejeição de calor

Ciclo Refrigerador 12: compressão adiabática em um compressor 23: processo de rejeição de calor a pressão constante 34: estrangulamento em uma válvula de expansão (com a respectiva queda de pressão) 41: absorção de calor a pressão constante, no evaporador

Qual o limite da eficiência de uma máquina térmica ? ε = [1 –

Qual o limite da eficiência de uma máquina térmica ? ε = [1 – Q 2/Q 1] Q 1 → 0 ε → 1 É possível construir esta máquina? ε → 100%

A máquina ideal de Carnot Ciclo reversível A eficiência da Máquina de Carnot No

A máquina ideal de Carnot Ciclo reversível A eficiência da Máquina de Carnot No ciclo: ∆U=0 → W = Q 1 - Q 2 ε = W/Q 1 = [Q 1 -Q 2]/Q 1 = 1 - Q 2/Q 1 = T 2/T 1 BC e DA = adiabáticas ε = (1 - Q 2/Q 1) = (1 - T 2/T 1) ε = 1 - T 2/T 1 Princípio de Carnot "Nenhuma máquina térmica real, operando entre 2 reservatórios térmicos T 1 e T 2 , pode ser mais eficiente que a "máquina de Carnot" operando entre os mesmos reservatórios"