TERAPIA COMUNITRIA UMA PRTICA A SERVIO DA SADE
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TERAPIA COMUNITÁRIA: UMA PRÁTICA A SERVIÇO DA SAÚDE E DIGNIDADE DA PESSOA 70 o Fórum do Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz parceria UNESCO – Palas Athena Marilene Grandesso INTERFACI /NUFAC 2009
COMO SURGIU?
A HISTÓRIA DE UMA PRÁTICA CRIADORES Adalberto Barreto Airton Barreto INÍCIO – 1987 LOCAL – COMUNIDADE 4 VARAS APOIOS – Associação dos Direitos Humanos do Pirambu Pró-reitoria de Extensão e Dep. de Saúde Comunitária da UFC 3 Marilene Grandesso INTERFACI -
O CONTEXTO GERADOR • Intenso movimento migratório do sertão para a cidade de Fortaleza • Bolsões de pobreza e miséria • Dificuldades para moradia, trabalho e sobrevivência em geral • Problemas de saúde / Consumo de drogas e suicídios • Falta de acesso aos serviços de atenção à saúde
TC – CONTEXTO GERADOR PRÁTICAS DE TERAPIA EM CONTEXTOS PÚBLICOS E NÃO CONVENCIONAIS 5
QUESTÕES NORTEADORAS § Modelo da dependência para a autonomia § Informação da concentração para a circulação = empoderamento § Valorização do saber adquirido pelo vivido § Resgate de valores culturais – multicultura brasileira § Ênfase nas competências - pessoas e comunidades Alcance - sistemas amplos 6 Marilene Grandesso INTERFACI -
O QUE É A TERAPIA COMUNITÁRIA? UMA PRÁTICA QUE POSSIBILITA A CRIAÇÃO DE REDES SOLIDÁRIAS MOBILIZANDO OS RECURSOS E COMPETÊNCIAS DAS PESSOAS DAS FAMÍLIAS E COMUNIDADES, SUCITANDO A DIMENSÃO TERAPÊUTICA DO GRUPO Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 7
TERAPIA COMUNITÁRIA DO MODELO DO SALVADOR DA PÁTRIA, FUNDAMENTADO NOS DÉFICITS AO MODELO SISTÊMICO BASEADO NAS COMPETÊNCIAS 8 Marilene Grandesso INTERFACI -
Organizador da conversação, um ‘especialista’ na organização do processo terapêutico Facilitador das trocas de experiências vividas – dos dilemas e sofrimentos às competências e aprendizados - formas descobertas pelas pessoas para transformar sofrimento em aprendizado Diferentes atores sociais como terapeutas comunitários incluindo lideranças e agentes comunitários de saúde
TERAPEUTA COMUNITÁRIO • catalisador das soluções emergentes da comunidade • garimpeiro de recursos • Promotor de vínculos sociais e valorização da identidade cultural e da multicultura brasileira Marilene Grandesso 10
TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA SISTÊMICA Pilares teóricos: • • • Pensamento sistêmico Teoria da Comunicação Antropologia cultural Pedagogia de Paulo Freire Enfoque Narrativo Resiliência
Capacitação – 360 horas – teoria / prática de TC / vivencias e intervisões
Mais informações www. abratecom. org. br 31 pólos formadores Teia Paulistana – 12 pólos INTERFACI – PÓLO FORMADOR EM TC interfaci@yahoo. com. br (11) 3054 9540
• Estruturada em etapas ACOLHIMENTO REGRAS ESCOLHA DO TEMA CONTEXTUALIZAÇÃO MOTE PROBLEMATIZAÇÃO RITUAIS DE AGREGAÇÃO APRECIAÇÃO 14
• NÃO REQUER UM CONTEXTO FÍSICO DAS SALAS DE TERAPIA TRADICIONAIS Parques / clubes / salas de espera de ambulatórios / ginásios desportivos / salas de aula / igrejas / cadeias / presídios / anfiteatros • PODE SER REALIZADO EM ESPAÇOS PÚBLICOS E NOS LOCAIS ONDE AS Marilene Grandesso PESSOAS VIVEM OU FREQUENTAM NUFAC-PUC / INTERFACI 15
Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 16
Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 17
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Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 20
ADEQUADO A DISTINTAS POPULAÇÕES E FAIXAS ETÁRIAS Distintas populações Diferentes níveis sócio-econômicos e culturais Diferentes faixas etárias Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 21
REALIZÁVEL COM GRANDES GRUPOS • CADA SESSÃO CARACTERIZA-SE COMO UM ATO TERAPÊUTICO - • não requer continuidade das mesmas pessoas CONTINUIDADE DAS SESSÕES CARACTERIZASE COMO UM PROCESSO TERAPÊUTICO PARA O GRUPO DA COMUNIDADE -Criação de vínculos e redes sociais - Inclusão social e fortalecimento da auto-estima Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 22
RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE DE INDIGNAR-SE DIANTE DO SOFRIMENTO E DE CONDIÇÕES DE VIDA AVILTANTES RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIAS E TRANSFORMAÇÃO DA EXPERIÊNCIA EM APRENDIZADO FAVORECE A AUTONOMIA AO CRIAR UM CONTEXTO REFLEXIVO Marilene Grandesso 23
• INCENTIVO E PROMOÇÃO DE REDES SOLIDÁRIAS • PROMOÇÃO DA INCLUSÃO SOCIAL Marilene Grandesso 24
INDIVÍDUO COMUNIDADE FAMÍLIA TERAPIA DA COMUNIDADE A PARTIR DOS PROBLEMAS DO INDIVÍDUO Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 25
Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Liz Verônica Luisi TC-violeira – Tereza Celestino 250 Idosos Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 26
Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Liz Verônica V. Luisi TC-violeira – Tereza Celestino 250 idosos Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 27
Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Liz Verônica V. Luisi TC-violeira – Tereza Celestino Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 250 idosos 28
450 policiais Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Ceneide Cerveny TC-violeira – Tereza Celestino Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 29
Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Ceneide Cerveny TC-violeira – Tereza Celestino Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 450 policiais 30
Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Ceneide Cerveny TC-violeira – Tereza Celestino Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 31
Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Ceneide Cerveny TC-violeira – Tereza Celestino Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 450 policiais 32
Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Ceneide Cerveny TC-violeira – Tereza Celestino Cantor - Mário Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 1400 policiais femininas 33
Terapeuta – Marilene Grandesso Co-terapeuta – Ceneide Cerveny TC-violeira – Tereza Celestino Cantor - Mário Marilene Grandesso NUFAC-PUC / INTERFACI 1400 policiais femininas 34
TERAPIA COMUNITÁRIA COMO POLÍTICA PÚBLICA
COINVÊNIO COM O MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2008 • 1054 terapeutas capacitados: 86, 8% sexo feminino 45% ACS 55% médicos / psicólogos / odontólogos / enfermeiros / terapeutas ocupacionais • 124 municípios - 5 regiões • 7943 Rodas de Terapia • 69 430 pessoas atendidas. ERATER
TEMAS MAIS FREQUENTES 1. 2. 3. 4. 5. Conflitos familiares Estresse Abandono e rejeição Depressão Problemas com álcool e outras drogas 6. Violência
Temas Escolhidos • Raiva, paixão, ansiedade pela privação de liberdade, injustiça, confiança, medo de não mudar de vida, medo de não conseguir parar com as drogas, como alcançar os sonhos, perda de familiares, morte, ausência da família, amor, medo do futuro, saudades de pessoas queridas, culpa pela situação de confinamento, arrependimento e descriminação sexual.
Aprendizado • Força para mudar, união, confiança, amizades, alegria, brincadeiras, alívio por compartilhar, agir mais pela razão do que pela emoção, paz, não desistir dos sonhos, aprender a expressar emoções, esperança, Fé, amor, dialogar. . . (Adolescentes privados de liberdade)
Nesse lugar de encontro que a Terapia comunitária promove, aproveitando as idéias de Paulo Freire, ‘não há ignorantes, nem sábios absolutos: há homens que em comunhão buscam saber mais’. (FREIRE, 1983, p. 95).
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