TEORIA DE POPULAO EM MALTHUS Instituto Federal Santa

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TEORIA DE POPULAÇÃO EM MALTHUS Instituto Federal Santa Catarina – câmpus Joinville Unidade Curricular

TEORIA DE POPULAÇÃO EM MALTHUS Instituto Federal Santa Catarina – câmpus Joinville Unidade Curricular Geografia Professor Mauricio Ruiz Camara Versão fevereiro de 2018

Thomas Robert Malthus (1766 -1834) Economista e catedrático de Economia política na Inglaterra Relevância:

Thomas Robert Malthus (1766 -1834) Economista e catedrático de Economia política na Inglaterra Relevância: esclarecer a base do entendimento da população, pois sua teoria permanece atual. Disponível em: <http: //www. daviddarling. info/encyclopedia/M/Malthus. html>.

Superpopulação: Resultado da desproporção entre o crescimento da população e os meio de subsistência/território.

Superpopulação: Resultado da desproporção entre o crescimento da população e os meio de subsistência/território.

Teoria da População Quase todas as pessoas são impelidas por um desejo quase que

Teoria da População Quase todas as pessoas são impelidas por um desejo quase que insaciável de prazer sexual e que, por isso, as taxas de reprodução, quando incontidas, levariam a aumentos em progressão geométrica da população. A população se duplicaria a cada geração. Progressão geométrica: 1: 2: 4: 8: 16 Porém, a produção de alimentos poderia aumentar em progressão aritmética, quer dizer, cada geração só poderia aumentar a produção em quantidade mais ou menos equivalente ao aumento conseguido pela geração anterior. Progressão Aritmética: 1: 2: 3: 4: 5: 6 A população de qualquer território é limitada pela quantidade de alimentos!

“As estatísticas não confirmaram as idéias de Malthus, quer quanto a taxa de crescimento

“As estatísticas não confirmaram as idéias de Malthus, quer quanto a taxa de crescimento da população, quer quanto a produção de alimentos” (Galvêas, XII, 1986). Ciência: adubos químicos, grãos híbridos, técnicas de cultivo, importação.

Para Malthus, se não houvesse controle, a fome acabaria limitando o crescimento da população.

Para Malthus, se não houvesse controle, a fome acabaria limitando o crescimento da população. Havia 2 controles: Preventivo e Positivos: - aumentar a taxa de mortalidade - a fome - a miséria - as pragas, - as guerras - a morte pela fome. Preventivos: -reduzirem a taxa de natalidade Inclui: esterilidade, abstinência sexual, controle de nascimentos.

A população é sempre controlada por uma combinação desses controles, para ficar dentro da

A população é sempre controlada por uma combinação desses controles, para ficar dentro da oferta disponível de alimentos.

A única fuga possível é o estabelecimento do direito de propriedade e o casamento.

A única fuga possível é o estabelecimento do direito de propriedade e o casamento. As pessoas de alta moral acumularia e a maioria esbanjaria numa vida desregrada. Os pobres quando tem oportunidade de economizar não o fazem, gastam tudo o que tem nos bares! As classes baixas não teriam meios de subsistir se a elite rica não dividisse com eles seus recursos! Um bom cristão deve aceitar a vida miserável de forma realista, para manter a população em nível de subsistência! A falta de cuidado predomina entre os pobres! Onde não há contenção moral a população é contida pelo vício e pela miséria! Os membros mais úteis da sociedade são da classe rica dos proprietários, cujo valor não é só econômico, mas também cultural!

A teoria da população de Malthus teve uma enorme influência intelectual. Algumas variações desta

A teoria da população de Malthus teve uma enorme influência intelectual. Algumas variações desta teoria da população são amplamente aceitas hoje em dia – principalmente em teorias que tratam dos países menos desenvolvidos. A orientação normativa da teoria continua existindo – como existia com Malthus – para convencer de que a pobreza é inevitável, de que pouco ou quase nada pode ser feito a seu respeito e de que ela é, em termos gerais, devido à fraqueza ou à inferioridade dos pobres.

Hunt, E. K. História do pensamento econômico. 7 a. ed. Rio de Janeiro: Campus,

Hunt, E. K. História do pensamento econômico. 7 a. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1981.