TECNOLOGIAS ASSISTIVAS POSSIBILIDADES DA AUDIODESCRIO COMO RECURSO DE
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: POSSIBILIDADES DA AUDIODESCRIÇÃO COMO RECURSO DE ACESSIBILIDADE À PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL À EDUCAÇÃO À DIST NCIA Shirlene da Conceição de Jesus - Uni. Cesumar shirlene. jesus@unicesumar. edu. br Waleria Henrique dos Santos Leonel - Uni. Cesumar waleria. leonel@unicesumar. edu. br
�PROBLEMA: Inclusão Deficiência Visual Ea. D?
Bibliográfica Experiência Descritiva PESQUISA Estudo da Arte • • Legislação Brasileira Dados Estatísticos Audiodescrição (AD) Material Didático
OBJETIVO Discutir a importância da audiodescrição como recurso de tecnologia assistiva na promoção da acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência visual na Ea. D.
CONTEXTUALIZAÇÃO Deficiência – Decreto n. 3. 298/ 1999 Perda ou anormalidade física, psíquica ou anatômica, que impede a pessoa de desempenhar suas atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL Mental Motora 23, 9% 45. 606, 048 milhões Auditiva Visual 18, 8% Fonte: (IBGE, 2010) 35, 8 milhões
Contexto Legal, Educacional e Inclusivo da Pessoa com Deficiência no Brasil Ø Constituição Federal de 1988 Ø Lei n. 7853/1989 - normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiências, e sua efetiva integração social. Ø Decreto n. 3298/1999 - regulamenta a Lei no 7. 853, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção. Ø Lei n. 8. 213, de 24 de julho de 1991 – dispõe sobre Planos e Benefícios da Previdência Social, em especial, o art. 93 (MTE, 1991), que estabelece o percentual dos cargos que as empresas devem reservar às pessoas portadoras de deficiências ou reabilitadas.
Ø A Lei n. 9. 394/1996 – Educação Especial e declara em seu art. 59 que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos portadores de deficiência, currículos, métodos, recursos didáticos e organizacionais específicos, que atendam às suas necessidades, cujas condições lhes permitam concluir o ensino fundamental em menos ou mais tempo, segundo as especificidades de sua deficiência. Ø Lei n. 10. 098/2000 – normas gerais e critérios básicos de acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
TECNOLOGIA ASSISTIVA – TA • • Recursos de Acessibilidade Auxílios de Mobilidade Recursos de Mediação Práticas e Serviços
AUDIODESCRIÇÃO - AD Transforma o visual em verbal. É a arte de transformar imagens em palavras (MOTTA, 2011).
AUDIODESCRIÇÃO – O QUE É? É a descrição de cenários, roupas, expressão facial, linguagem corporal, entrada e saída de personagens, utilizada em televisão, filmes, peças de teatro, museus e exposições, games para dar informação a pessoas cegas ou com baixa visão, permitindo que essas pessoas entendam verdadeiramente o que assistem. (MOTTA, 2011).
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: A AD COMO RECURSO DE ACESSIBILIDADE NA EAD Autonomia e Independência Acesso à informação e à cultura Inclusão e Acessibilidade Compreensão do mundo imagético
PROPOSTA Fonte: (BOECHAT; MONTEIRO; SILVA, p. 24, 2014) Legenda: Gráfico curva de possibilidades de produção (CPP) Descrição: O gráfico é formado por duas retas interligadas, uma no sentido vertical (à esquerda da horizontal) e outra no sentido horizontal, da esquerda para a direita. No sentido vertical tem-se a produção do Parafuso B, cuja produção é representada numericamente de baixo para cima, na seguinte ordem: 0, 1, 2, 3, 4 e 5. No sentido horizontal, temos a quantidade produzida do Parafuso A, representada numericamente, da esquerda para direita na ordem 0, 6, 11, 15, 18, 20. A curva de CPP é formada pela união das possibilidades de produção, da seguinte forma: para cada 20 parafusos A produzidos, nenhum B é produzido; para cada 18 parafusos A produzidos, produz-se 1 B; quando produz-se 15 parafusos A, 2 B são produzidos; quando 11 unidades do parafuso A são produzidas, 3 do B também são; quando 6 parafusos A saem da linha de produção, 4 B fazem a mesma coisa; por fim, quando 5 parafusos B são produzidos, nenhum A. A união dos pontos, forma uma curva.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • Acesso ao conteúdo imagético • Descrição de imagens
REFERÊNCIAS BOECHAT, Andréia Moreira da Fonseca; MONTEIRO, Daniela Carla; SILVA, Sidinei Silvério da. Economia e sociedade. Maringá: NEAD/UNICESUMAR, 2014. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 5 de outubro de 1988. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL. Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei nº 7. 853, de 24 de outubro de 1989. Brasília: DF, 1989. MOTTA, Lívia Maria Villela de Mello. A audiodescrição na escola: abrindo caminhos para leitura de mundo. São Paulo, 2011. BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE - Comitê de Ajudas Técnicas, 2007. apud BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva. Brasília: CORDE, 2009.
http: //www. vercompalavras. com. br/home
VER COM PALAVRAS Lívia Maria Villela de Mello Motta Quem audiodescreve vê com palavras. Vê, observa, registra, Transforma imagens em palavras. . . Para quem não enxerga poder Peça, filme, desenho, Até ópera assistir. . . E ver com palavras O que a imagem quer mostrar. Quem não enxerga Pode saber que o moço está de preto E a moça de amarelo. . . Que o homem de barbas grisalhas Entrou e o pacote sobre a mesa colocou. . . O que, quem, como, onde e quando Ganham cores e formas. As palavras vão chegando E o entendimento completando. Um vê, o outro escuta, E com palavras podem enxergar, Abrir a janela e espiar. . . Cultura e informação acessar. Quem audiodescreve vê com palavras E quem assiste também vê com palavras.
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