TCNICAS IMUNOLGICAS UM TESTE SOROLGICO PODE SER QUALITATIVO

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TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS

TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS

UM TESTE SOROLÓGICO PODE SER QUALITATIVO, SEMI-QUANTITATIVO OU QUANTITATIVO. . . • Qualitativo: +

UM TESTE SOROLÓGICO PODE SER QUALITATIVO, SEMI-QUANTITATIVO OU QUANTITATIVO. . . • Qualitativo: + ou – • Semi-quantitativo: amostra testada foi diluída – a maior diluição que apresentar reação é o seu título (ex. + ate a diluição 1: 320) • Quantitativo: informa quantidade absoluta do material detectado. IMPORTANTE : Finalidade do teste 1. Triagem 2. Diagnóstico ?

Alguns fatores que afetam as medições das reações Ag/Ac • • Afinidade Avidez Taxas

Alguns fatores que afetam as medições das reações Ag/Ac • • Afinidade Avidez Taxas Ag-Ac Reações Cruzadas Anticorpos: • Monoclonais • Policlonais

TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS • Técnicas sem uso de marcadores – Reações de Precipitação – Reações

TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS • Técnicas sem uso de marcadores – Reações de Precipitação – Reações de Aglutinação • Técnicas com uso de marcadores – – ELISA Citometria de fluxo Imunofluorescência Radioimunoensaio

TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS • PRECIPITAÇÃO - Imunodifusão dupla - Imunodifusão radial - Imunoeletroforese • AGLUTINAÇÃO

TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS • PRECIPITAÇÃO - Imunodifusão dupla - Imunodifusão radial - Imunoeletroforese • AGLUTINAÇÃO - Aglutinação direta e indireta - Inibição da aglutinação - Teste de Coombs • IMUNOENSAIOS - Radioimunoensaio - ELISA - Imunofluorescência - Citometria de Fluxo PRECIPITAÇÃO X AGLUTINAÇÃO

SENSIBILIDADE DE DIFERENTES TESTES DE IMUNODIAGNÓSTICO

SENSIBILIDADE DE DIFERENTES TESTES DE IMUNODIAGNÓSTICO

REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO ZONA DE EQUIVALÊNCIA EFEITO PRÓ - ZONA EFEITO PÓS - ZONA

REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO ZONA DE EQUIVALÊNCIA EFEITO PRÓ - ZONA EFEITO PÓS - ZONA

IMUNODIFUSÃO DUPLA ØUtiliza uma matriz de ágar Ø Ag + Ac = linha de

IMUNODIFUSÃO DUPLA ØUtiliza uma matriz de ágar Ø Ag + Ac = linha de precipitação visível Possui baixa sensibilidade ; demorado (18 -24 hrs)

 • Coloca-se agarose sobre uma lâmina: • Faz-se em seguida, pequenos orifícios no

• Coloca-se agarose sobre uma lâmina: • Faz-se em seguida, pequenos orifícios no gel e são adicionadas as soluções testes de Ag e Ac, como por exemplo, é mostrado abaixo: Ac • • As soluções sofrem difusão e, quando o Ag e o Ac se encontram em zona de equivalência, se observa a reação pela formação de uma linha de precipitação Pode ser visualizada pós lavagem do gel , para remoção das proteínas solúveis, por coloração dos arcos de precipitação com corante Ag Ag Ac Utilização da técnica : caracterizar antigenos em processos infecciosos ou anticorpos em doenças auto-imunes

IMUNODIFUSÃO RADIAL • Método de Mancini – Anticorpo no gel Ac no gel Ag

IMUNODIFUSÃO RADIAL • Método de Mancini – Anticorpo no gel Ac no gel Ag – Antígeno no poço –Vice-versa Ag Ag – Diâmetro do anel é proporcional à concentração do Ag Diameter 2 • Interpretação Ag Concentração Ag

IMUNODIFUSÃO RADIAL ØFácil, baixo custo ØUtiliza uma matriz de ágar ØÉ quantitativa Utilização: dosagem

IMUNODIFUSÃO RADIAL ØFácil, baixo custo ØUtiliza uma matriz de ágar ØÉ quantitativa Utilização: dosagem de Ig. G, Ig. A e Ig. M e proteínas séricas

IMUNOELETROFORESE • • • Pode-se fazer comparação de misturas complexas de Ag que são

IMUNOELETROFORESE • • • Pode-se fazer comparação de misturas complexas de Ag que são separados em gel de agarose, pela aplicação de uma corrente elétrica. As moléculas migram para o pólo negativo, distribuindo-se no gel de acordo com os seus PM e cargas elétricas. Uma canaleta é recortada entre os poços e preenchida com Ac, que se difunde. Ag e Ac formam arcos de precipitação. É qualitativo Utiliza lâminas recobertas com ágar 2 na coluna 2 -Anti-soro na canaleta 1 - Separação de antígenos Ag + canaleta Ag 3 - Difusão e precipitação Útil para detectar gamopatias monoclonais, como mieloma múltiplo e a macroglobulinemia

IMUNOELETROFORESE

IMUNOELETROFORESE

REAÇÕES DE AGLUTINAÇÃO • Pode ser direta ou indireta • + sensíveis qtidade de

REAÇÕES DE AGLUTINAÇÃO • Pode ser direta ou indireta • + sensíveis qtidade de Ac 500 vezes menor partículas amplificam a reação • Título: maior diluição que ainda causa aglutinação (semiquantitativo) Agregação visível de partículas USO: ØTipagem ABO ØTestes confirmatórios para sífilis, FR Eritrócitos Bactérias Fungos látex

AGLUTINAÇÃO DIRETA Partículas que apresentam determinantes antigênicos naturais na superfície + Ac = Aglutinação

AGLUTINAÇÃO DIRETA Partículas que apresentam determinantes antigênicos naturais na superfície + Ac = Aglutinação Hemácias Bactérias Protozoários Exemplo: tipagem sanguínea em lâminas (sistema ABO) 1) Amostra de sangue na placa teste: 2) Reagente (anticorpo anti A, B): 3) Controle negativo: 4) Mistura-se:

AGLUTINAÇÃO DIRETA 5) Leitura do resultado: Um resultado positivo é indicado por uma aglutinação

AGLUTINAÇÃO DIRETA 5) Leitura do resultado: Um resultado positivo é indicado por uma aglutinação visível (aglomeração dos eritrócitos na negativo positivo placa teste);

AGLUTINAÇÃO INDIRETA (PASSIVA) Ags solúveis associados a outras superfícies (Partículas de látex ou superfície

AGLUTINAÇÃO INDIRETA (PASSIVA) Ags solúveis associados a outras superfícies (Partículas de látex ou superfície de hemácias) Exemplo: Hemaglutinação Passiva para a Doença de Chagas: • As hemácias são revestidas com Ag do T. cruzi (ligação covalente) e então distribuídas nos poços da placa. • O soro teste e os controles positivos e negativos, devidamente diluídos, são adicionados aos poços da referida placa. • Se houver Ac específico contra o Ag, as hemácias se aglutinam e formam uma camada no fundo do poço. Quando não existe Ac específico, as células formam um botão no fundo do poço. Aglut + Aglut -

AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX: FATOR REUMATÓIDE • Fator Reumatóide: Anticorpos que reconhecem epítopos presentes na

AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX: FATOR REUMATÓIDE • Fator Reumatóide: Anticorpos que reconhecem epítopos presentes na fração cristalizável (Fc) da molécula de Ig. G. A maioria destes Acs são da classe Ig. M porém pode-se encontrar também Acs Ig. A e Ig. G. • Teste: Visualização de aglutinação das partículas de látex revestidas pelo antígeno (no caso Ig. G humana ou de coelho) • Interpretação: No caso de artrite reumatóide surge uma alta quantidade de FR de alta afinidade Enfermidades em que o encontro de FR é comum Causas virais HBV, HCV, Mononucleose, influenza, AIDS, pós vacinação Doenças autoimunes Artrite Reumatóide, Lúpus Eritematoseo sistêmico, Esclerose sistêmica, polimiosite, dermatomiosite, síndrome de Sjörgren, cirrose biliar, hepatite auto-imune, etc Neoplasias Após irradiação ou quimioterapia Infecções bacterianas Tuberculose, sífilis, hanseníase, salmonelose, endocardite bacteriana subaguda, brucelose, borreliose Doenças parasitárias Malária, esquistossomose, filariose, tripanossomíase

TESTE DE COOMBS (Antiglobulina) • DIRETO : Detecta Ac ligados a eritrócitos • INDIRETO:

TESTE DE COOMBS (Antiglobulina) • DIRETO : Detecta Ac ligados a eritrócitos • INDIRETO: Detecta Ac anti-eritrócitos no soro 1. Permite detectar incompatibilidade Rh - DHRN (mãe produz Ig. Ganti. Rh). 2. R. medicamentosa 3. R. transfusional

INIBIÇÃO DA AGLUTINAÇÃO Teste baseado na inibição da aglutinação devido a competição com antígeno

INIBIÇÃO DA AGLUTINAÇÃO Teste baseado na inibição da aglutinação devido a competição com antígeno solúvel. Resultado negativo: (ausência de h. CG na urina): ocorre aglutinação, pois os anticorpos anti-h. CG não são bloqueados na incubação inicial, porque não havia o hormônio na urina. Livres, podem aglutinar as partículas revestidas de h. CG. Resultado positivo: (presença de h. CG na urina): não ocorre aglutinação.

IMUNOFLUORESCÊNCIA (IFA) Princípio da técnica: • Anticorpos ou antígenos são conjugados a um fluorocromo,

IMUNOFLUORESCÊNCIA (IFA) Princípio da técnica: • Anticorpos ou antígenos são conjugados a um fluorocromo, que, quando excitado por radiações UV, emite luz no espectro visível. • A reação é feita em lâminas de microscopia e a observação em um microscópio de fluorescência • Principais fluorocromos: fluoresceína (isotiocianato de fluoresceína – FITC) e rodamina (isotiocianato de tetrametil rodamina – TRICT). IFA direta: • Detecção direta de microrganismos em secreções, na urina, nas fezes, em cortes de tecidos etc. Também é utilizada na fenotipagem de células tumorais, e doenças imunológicas renais e de pele. IFA indireta: • pesquisa de antígenos ( plasmódio em hemácia) e de anticorpos ( sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, vírus herpes simples, doença de chagas, malária, etc)

IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA

IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA

Treponema pallidum Tripanosoma cruzi Pneumocystis carinii Giardia lamblia

Treponema pallidum Tripanosoma cruzi Pneumocystis carinii Giardia lamblia

CITOMETRIA DE FLUXO ( célula medida em movimento ) • Separação de células marcadas

CITOMETRIA DE FLUXO ( célula medida em movimento ) • Separação de células marcadas por fluorescência; • Anticorpos dirigidos contra moléculas de membrana ou Antígenos do Conjunto de Diferenciação (CD) • Cada anticorpo pode ser marcado com um fluorocromo diferente. • É um teste qualitativo e quantitativo. • Ferramenta que detecta e quantifica células individuais passando em uma corrente através de um feixe de Laser. CD 18 CD 4 CD 125 CD 147

CITÔMETRO DE FLUXO • SISTEMA FLUIDO: INTRODUZ E ALINHA AS PARTÍCULAS EM UM FLUXO

CITÔMETRO DE FLUXO • SISTEMA FLUIDO: INTRODUZ E ALINHA AS PARTÍCULAS EM UM FLUXO CONTÍNUO • SISTEMA ÓPTICO: GERA E COLETA OS SINAIS DE LUZ. • SISTEMA ELETRÔNICO: CONVERTE OS SINAIS ÓPTICOS EM SINAIS ELETRÔNICOS, DISPONIBILIZANDO-OS PARA ANÁLISE NO COMPUTADOR.

CD 4 CD 8 CD 20

CD 4 CD 8 CD 20

USO Ø Determinar o tipo e no de céls. sanguíneas brancas Ø Isolar populações

USO Ø Determinar o tipo e no de céls. sanguíneas brancas Ø Isolar populações celulares ØQuantidade, tamanho, granulosidade; Ø Distribuição de céls de acordo com a densidade dos Ags Ø Tamanho celular.

APLICAÇÕES CLÍNICAS DA CITOMETRIA DE FLUXO - Análise da subpopulação linfocítica - Diagnóstico e

APLICAÇÕES CLÍNICAS DA CITOMETRIA DE FLUXO - Análise da subpopulação linfocítica - Diagnóstico e acompanhamento de leucemias e linfomas, HIV - Diagnóstico e acompanhamento de mieloma múltiplo - Detecção de células neoplásicas não-hematopoiéticas - Análise de reticulócitos - Detecção de anticorpos antiplaquetários - Quantificação de células progenitoras (Stem cells) - Avaliação imunológica de paciente transplantado

Ensaio Imunoadsorvente Ligado à Enzima - ELISA • O teste identifica e quantifica Ag

Ensaio Imunoadsorvente Ligado à Enzima - ELISA • O teste identifica e quantifica Ag ou Ac, utilizando um dos dois conjugados com enzimas. • O produto final ação da enzima sobre o substrato = COR • Produto final corado leitura em fotocolorímetro. Direto = Ag • Principais tipos de ELISA: indireto, direto e competitivo. Õ Õ Indireto = Ac Vantagens do ELISA: -Utiliza reagentes estáveis -Teste de alta sensibilidade -Seguros e de baixo custo -Não trabalha com radioisótopos -pode ser adaptado tanto a testes simples quanto à automação -Não depende de formação de precipitado, aglutinado, etc.

Ensaio Imunoadsorvente Ligado à Enzima - ELISA Ac marcados com Enzimas + Fosfatase alcalina

Ensaio Imunoadsorvente Ligado à Enzima - ELISA Ac marcados com Enzimas + Fosfatase alcalina Peroxidase B-galactosidase INDIRETO Ag + substrato = COR ü Qualitativos ü Quantitativos DIRETO OU SANDUÍCHE

Ponte de corte (“ cut-off”) : é o limiar de reatividade; define o limite

Ponte de corte (“ cut-off”) : é o limiar de reatividade; define o limite entre um teste negativo e um teste positivo

ESTE EXEMPLO É DE ELISA DIRETO OU INDIRETO?

ESTE EXEMPLO É DE ELISA DIRETO OU INDIRETO?

CURVA PADRÃO - ELISA

CURVA PADRÃO - ELISA

RADIOIMUNOENSAIO - RIA Moléculas marcadas com isótopo ( I 125 , I 131 )

RADIOIMUNOENSAIO - RIA Moléculas marcadas com isótopo ( I 125 , I 131 ) Ø Marcações: l I 125: emite raios gama l H 3: raios beta Ø Desvantagem manipulação de isótopo radioativo. Ø

RADIOIMUNOENSAIO

RADIOIMUNOENSAIO

RADIOIMUNOENSAIO • Aplicações: Triagem vírus da hepatite B em doadores de sangue, Hormônios, proteínas

RADIOIMUNOENSAIO • Aplicações: Triagem vírus da hepatite B em doadores de sangue, Hormônios, proteínas séricas, drogas (urina ou soro de atletas), etc. • Vantagens: – Alta sensibilidade – Permite medidas rápidas e precisas – Limiar de detecção em nanogramas e picogramas. • Desvantagens: – Custo – Vida média dos reagentes – Risco operacional (radiação)