Tcnicas Clssicas de Criptografia INE 5680 Segurana da

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Técnicas Clássicas de Criptografia INE 5680 – Segurança da Informação e de Redes Prof.

Técnicas Clássicas de Criptografia INE 5680 – Segurança da Informação e de Redes Prof. João Bosco M. Sobral

Bibliografia • Criptografia e Segurança de Redes, Willian Stallings, 4º Edição. Pearson, 2008, Cap.

Bibliografia • Criptografia e Segurança de Redes, Willian Stallings, 4º Edição. Pearson, 2008, Cap. 2. • Segurança de Dados, Criptografia em rede de computadores, Routo Terada, 2º Edição, Edigar Blucher, 2008. Cap. 1 - Seção 1. 4.

Conceitos l A palavra “Criptografia” l Conceito de Cifra l Criptoanálise l Força Bruta

Conceitos l A palavra “Criptografia” l Conceito de Cifra l Criptoanálise l Força Bruta l Técnicas de Substituição l Técnicas de Transposição 3

Conceito de Cifra l É uma transformação de caractere por caractere ou bit pot

Conceito de Cifra l É uma transformação de caractere por caractere ou bit pot bit, sem levar em conta a estrutura linguística da mensagem. l Substituindo um por outro. l Transpondo a ordem dos símbolos. 4

Significado da palavra “Criptografia” l Kriptos (em grego) = Secreto + Grafia (de escrever)

Significado da palavra “Criptografia” l Kriptos (em grego) = Secreto + Grafia (de escrever) = “escrita secreta”. l Criptografia = Escrita secreta. l Criar mensagens cifradas. l História de milhares de anos. 5

Criptografia l Possui emprego nas mais diferentes áreas de atuação, mas em todas, tem

Criptografia l Possui emprego nas mais diferentes áreas de atuação, mas em todas, tem o mesmo significado: ¡proteger informações consideradas ‘especiais’ ou de qualidade sensível. 6

Criptografia l Ciência que oculta e/ou protege informações l Escrita, eletrônica ou de comunicação.

Criptografia l Ciência que oculta e/ou protege informações l Escrita, eletrônica ou de comunicação. 7

Criptografia l É o ato de alterar uma mensagem para esconder o significado desta.

Criptografia l É o ato de alterar uma mensagem para esconder o significado desta. l Mas, como esconder ? ¡ Criando cifra 8

Procedimentos da Criptografia l Os procedimentos de criptografar e decriptografar são obtidos através de

Procedimentos da Criptografia l Os procedimentos de criptografar e decriptografar são obtidos através de um algoritmo de criptografia. 9

Equações da Criptografia l Ek(P) = C l Dk ( Ek(P) ) = Dk

Equações da Criptografia l Ek(P) = C l Dk ( Ek(P) ) = Dk ( C ) = P l E e D são funções matemáticas l K é uma chave 10

Chave K l Uma chave é um código, gerado pseudoaleatoriamente, que controla a operação

Chave K l Uma chave é um código, gerado pseudoaleatoriamente, que controla a operação de um algoritmo de criptografia. 11

12 Técnicas envolvendo Criptografia Garantia de Confidencialidade Garantia de Privacidade

12 Técnicas envolvendo Criptografia Garantia de Confidencialidade Garantia de Privacidade

Criptografia Clássica l Historicamente, os métodos clássicos de criptografia são divididos em duas técnicas:

Criptografia Clássica l Historicamente, os métodos clássicos de criptografia são divididos em duas técnicas: ¡Cifras de Substituição ¡Cifras de Transposição 13

Técnicas básicas de Cifras Clássicas l Caixa P (Transposição é obtida por Permutação) l

Técnicas básicas de Cifras Clássicas l Caixa P (Transposição é obtida por Permutação) l Caixa S (Substituição) l Cifra de Produto (Junta-se Permutações e Susbstituições) 14

Elementos básicos de Cifras 15

Elementos básicos de Cifras 15

Cifras de Substituição l As cifras de substituição preservam a ordem dos símbolos no

Cifras de Substituição l As cifras de substituição preservam a ordem dos símbolos no texto claro, mas disfarçam esses símbolos. 16

Cifras de Substituição l Cada letra ou grupo de letras é substituído por outra

Cifras de Substituição l Cada letra ou grupo de letras é substituído por outra letra ou grupo de letras, de modo a criar um “disfarce”. 17

Cifra de César l Considerando as 26 letras do alfabeto inglês (a, b, c,

Cifra de César l Considerando as 26 letras do alfabeto inglês (a, b, c, d, e, f, g, h, I, j, k, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, w, y, z), Neste método, a se torna D, b se torna E, c se torna F, … …, z se torna C. 18

Cifra de César l Uma letra “p” do texto claro, é substituída por outra

Cifra de César l Uma letra “p” do texto claro, é substituída por outra letra “C” no texto cifrado: l Atribui-se um equivalente numérico para cada letra: (a=1, b=2, …, z=26) l C = E (p) = (p+3) mod 26 (cada letra é deslocada 3 vezes) 19

Cifra de César l Para um texto claro como: meet me after the toga

Cifra de César l Para um texto claro como: meet me after the toga party l O texto cifrado será: PHHW PH DIWHU WKH WRJD SDUWB l Teremos 25 chaves possíveis. 20

Generalização da Cifra de César l Cada letra se desloca k vezes, em vez

Generalização da Cifra de César l Cada letra se desloca k vezes, em vez de três. l Neste caso, k passa a ser uma chave para o método genérico dos alfabetos deslocados de forma circular. 21

Força bruta na chave da Cifra de César • Os algoritmos de criptografia e

Força bruta na chave da Cifra de César • Os algoritmos de criptografia e descriptografia são conhecidos. • Existem apenas 25 chaves a serem experimentadas. • A linguagem do texto claro é conhecida e facilmente reconhecível.

Cifras de Substituição Monoalfabética l Próximo aprimoramento: ¡ Cada letra do texto simples, do

Cifras de Substituição Monoalfabética l Próximo aprimoramento: ¡ Cada letra do texto simples, do alfabeto de 26 letras, seja mapeada para alguma outra letra. l a -> Q, b -> W, c -> E, d -> R, e ->T, . . . l Esse sistema geral é chamado cifra de substituição monoalfabética. 24

Cifras de Substituição Monoalfabética l Sendo a chave uma string de 26 letras correspondente

Cifras de Substituição Monoalfabética l Sendo a chave uma string de 26 letras correspondente ao alfabeto completo. l Quebra da chave: 26! chaves possíveis. 25

Cifras de Substituição Monoalfabética l Entretanto, apesar de parecer seguro, com um volume de

Cifras de Substituição Monoalfabética l Entretanto, apesar de parecer seguro, com um volume de texto cifrado surpreendentemente pequeno, a cifra pode ser descoberta. l Estratégia: a propriedades estatísticas dos idiomas. 26

Cifras de Substituição Monoalfabética l Inglês: e é a letra mais comum, seguida de

Cifras de Substituição Monoalfabética l Inglês: e é a letra mais comum, seguida de t, o, a, n, i, . . . l Digramas mais comuns: th, in, er, re, na, . . . l Trigramas mais comuns: the, ing, and, ion. 27

Cifras de Substituição Monoalfabética l Criptoanalista: ¡ Para decriptografar uma cifra monoalfabética. . .

Cifras de Substituição Monoalfabética l Criptoanalista: ¡ Para decriptografar uma cifra monoalfabética. . . ¡ Conta as frequências relativas de todas as letras do texto cifrado. 28

Cifras de Substituição Monoalfabética l Substitui com a letra e à letra mais comum

Cifras de Substituição Monoalfabética l Substitui com a letra e à letra mais comum e t à próxima letra mais comum. l Em seguida, os trigramas. . . l Fazendo estimativas com relação a digramas, trigramas e letras comuns. . . 29

Cifras de Substituição Monoalfabética l e conhecendo os prováveis padrões de vogais e consoantes,

Cifras de Substituição Monoalfabética l e conhecendo os prováveis padrões de vogais e consoantes, o criptoanalista pode criar um texto simples, através de tentativas, letra por letra. 30

Cifras de Substituição Monoalfabética l Outra estratégia é descobrir uma palavra ou frase provável,

Cifras de Substituição Monoalfabética l Outra estratégia é descobrir uma palavra ou frase provável, a partir do conhecimento de alguma palavra muito provável, dentro do contexto de alguma área profissional. . . l Como, por exemplo, financial na área de contabilidade. 31

Linguagem do Texto Claro • Se a linguagem do texto claro for desconhecida, então

Linguagem do Texto Claro • Se a linguagem do texto claro for desconhecida, então a saída de texto cifrado pode não ser reconhecível. • A entrada pode até ser compactada de alguma maneira. . . Dificultando o reconhecimento.

Cifra Polialfabética • Um modo de melhorar a cifra monoalfabética. Key: deceptivedeceptive wearediscoveredsaveyourself Cifra

Cifra Polialfabética • Um modo de melhorar a cifra monoalfabética. Key: deceptivedeceptive wearediscoveredsaveyourself Cifra de Vigènere ZICVTWQNGRZGVTWAVZHCQYGLMGJ • Ver tabela de Vegenère a seguir.

Cifra de Transposição l Cifras de Transposição reordenam os símbolos, mas não os disfarçam.

Cifra de Transposição l Cifras de Transposição reordenam os símbolos, mas não os disfarçam. l Exemplo: cifra de transposição de colunas. 36

Exemplo de Cifra de Transposição Fonte: Redes de Computadores, A. S. Tanenbaum, Cap. 8

Exemplo de Cifra de Transposição Fonte: Redes de Computadores, A. S. Tanenbaum, Cap. 8 l A cifra se baseia numa chave que é uma palavra ou uma frase que não contém letras repetidas. l Seja a chave: MEGABUCK l O objetivo da chave é numerar as colunas de modo que a coluna 1 fique abaixo da letra da chave mais próxima do início do alfabeto e assim por diante. 37

Exemplo de Cifra de Transposição Fonte: Redes de Computadores, A. S. Tanenbaum, Cap. 8

Exemplo de Cifra de Transposição Fonte: Redes de Computadores, A. S. Tanenbaum, Cap. 8 l O texto simples é escrito horizontalmente, em linhas. l O texto cifrado é lido em colunas, a partir da coluna cuja letra da chave tenha a ordem mais baixa no alfabeto. l A numeração abaixo da chave, significa a ordem das letras no alfabeto. 38

Exemplo de Cifra de Transposição Fonte: Redes de Computadores, A. S. Tanenbaum, Cap. 8

Exemplo de Cifra de Transposição Fonte: Redes de Computadores, A. S. Tanenbaum, Cap. 8 l A transposition cipher. 39

Conceitos da Teoria da Informação 40

Conceitos da Teoria da Informação 40

Confusão l “Confusão” torna a relação entre a chave k e um texto cifrado,

Confusão l “Confusão” torna a relação entre a chave k e um texto cifrado, mais complexa, de modo que seja difícil para um criptoanalista deduzir qualquer propriedade da chave k, a partir do texto cifrado. 41

Difusão l “Difusão” embaralha os bits do texto legível para que qualquer redundância seja

Difusão l “Difusão” embaralha os bits do texto legível para que qualquer redundância seja eliminada no texto cifrado. 42

Confusão x Difusão l Diz-se que uma substituição acrescenta “confusão” à informação. l Diz-se

Confusão x Difusão l Diz-se que uma substituição acrescenta “confusão” à informação. l Diz-se que uma “transposição” acrescenta “difusão” à informação. 43

Trabalhos sobre o História da Criptografia l Histórico completo (Khan, 1995) l Estado da

Trabalhos sobre o História da Criptografia l Histórico completo (Khan, 1995) l Estado da arte em segurança e protocolos criptográficos (Kaufman et al. , 2002) l Abordagem mais matemática (Stinson, 2002) l Abordagem menos matemática (Burnett e Paine (2001) 44