Tcnica de oscilao forada Porque uma nova tcnica
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Técnica de oscilação forçada Porque uma nova técnica na avaliação da função pulmonar? REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO SARAH BRASÍLIA Paulo SS Beraldo
Utilidade da TOF SARAH BRASÍLIA 66 anos, assintomático, avaliação pré-operatória
Por que a TOF? SARAH BRASÍLIA • Homem, 48 anos • 30 cart/ano • Lesão medular C 6
Desvantagens da espirometria • Requer esforços máximos, reprodutíveis • Limitação segmentar ao fluxo – vias aéreas centrais → periféricas • Fluxo expiratório máximos depende: – pressão de recolhimento pulmonar – resistência dinâmica – propriedades mecânicas nos segmentos com limitação ao fluxo SARAH BRASÍLIA Pride NB. Clin Chest Med 2001; 22(4): 599 -622
Pequenas vias aéreas 11º (< 2 mm) 10% West: Respiratory Physiology, 4 th ed. , 1990 Williams & wilkins Green M. St Thomas Hosp Gaz 1964; 62: 136– 139
Introduzida por Dubois e cols, 1956 Anos 70 disponibilidade de microprocessadores transformada de Fourier SARAH BRASÍLIA Du. Bois AB, Brody AW, Lewis DH, Burgess BF. Oscillation mechanics of lungs and chest in man. J Appl Physiol 1956; 8: 587 -94
J Clin Invest 1956; 35(3): 322 -326 J Clin Invest 1956; 35(3): 327 -335 J Appl Physiol 1956; 8(6): 587 -594
TOF e a Literatura • Consta dos principais guias de conduta clínica da especialidade* • Forced oscillation ou impulse oscillometry no título ou resumo dos artigos indexados no MEDLINE, restrito a seres humanos (22/06/2015): – 757 referências (1968 e 2014) – 190 (1/4) nos últimos 5 anos SARAH BRASÍLIA * J Pneumol 2002; 28(3): S 151 -S 154 Eur Respir J 2003; 22(6): 1026 -1041
Técnica de Oscilação Forçada Princípios • Sobrepõe um sinal pressórico externo sobre a respiração espontânea (o exame é passivo) • Avaliação da mecânica de forma independente do esforço – Validado na população pediátrica – Interesse crescente na função pulmonar de adultos SARAH BRASÍLIA Dubois AB. J Appl Physiol 1956; 8: 587 -94 Smith HJ. Eur Respir Mon 2005; 31: 1 -34
Curva senoidal Amplitude Fase Período (T) f = 1/T SARAH BRASÍLIA
Parâmetros da TOF Central Resistência * (Rsr) periférica central Periférica Impedância (Zsr) Inertância Reatância ** (Xsr) complacência inertância Complacência SARAH BRASÍLIA * Parte real, em fase ** Parte imaginária, fora de fase
Equipamento Sistema de medida Alto-falante Resistor Pneumotacógrafo Bocal Transdutor pressão SARAH BRASÍLIA Eur Respir Mon, 2005, 31, 72– 105
Tipos de equipamentos Monofrequência * Contínuo Técnica de oscilação forçada Sinal pseudorandômico (FOT) Multifrequência ** Pulsos separados Impedânciometria oscilométrica (IOS) SARAH BRASÍLIA * Apenas um parâmetro, resistência, numa única frequência (8 Hz) ** Dois parâmetros, resistência e reatância, em frequência variável (4 a 35 Hz)
Resistência e Reatância Controle SARAH BRASÍLIA Distúrbio ventilatório obstrutivo Pulmonary Pharmacology & Therapeutics (2001) 14: 341– 350
Condução do teste • Sentado • Cabeça em posição neutra • Respiração em volume corrente • Tempo de captura de 20 -90 seg • Conter a bochechas SARAH BRASÍLIA
Fontes potencias de interferência: • Respiração não espontânea, pouco relaxada • Interposição da língua no bocal (bocal Free-flow) • Deglutição durante o período de aquisição • Contenção inadequada das bochechas SARAH BRASÍLIA • Controle de qualidade: visualização do traçado e função de coerência
Efeito do suporte das bochechas Controle com suporte SARAH BRASÍLIA Asmático com suporte J Pneumol 2000, 26(4): 194– 206
Resistência (Rrs) Rrs Normal Basal Dependência negativa da frequência ( 20% de R 15 R 5, = 0, 76 cm H 2 O) Pós broncodilatador SARAH BRASÍLIA DPOC
Reatância (Xrs) Normal frs DPOC AX Pós broncodilatador frs = 18 Hz Basal frs = 14 Hz
DPOC e corticóide inalado Homem, 73 anos, com DPOC, antes e após 4 semanas de corticóide SARAH BRASÍLIA Eur Respir Mon, 2005, 31, 72– 105
DPOC e corticóide inalado (ICS) pré e pós BD R 5 15% AX 40% Basal SARAH BRASÍLIA 6 semanas ICS Pulmonary Pharmacology & Therapeutics (2001) 14: 341– 350
DPOC exacerbação Homem, 73 anos, com DPOC, 9 dia de exacerbação 1 – basal 2 – 7 dias após 3 – 8 dias após 4 – 9 dias após 3 2 4 1 1 2 3 4 SARAH BRASÍLIA Reatância Resistência Eur Respir Mon 2005, 31: 72– 105
TOF x DPOC Reatância Resistência SARAH 79 pacientes ambulatoriais BRASÍLIA 21 voluntários sadios Estádios (ATS): I: VEF 1 > 50% II: VEF 1 35 -49% III: VEF 1 < 34% Di Mango e cols. Respir Med 2006; 100: 399
TOF x Asma Resistência SARAH 84 pacientes ambulatoriais BRASÍLIA 25 voluntários sadios Reatância Estádios (ATS): I: VEF 1 > 50% II: VEF 1 35 -49% III: VEF 1 < 34% Cavalcanti JV e cols, Respir Med. 2006; 100: 2207 -19
> 60 pack-years 20 -39 pack-years < 20 pack-years 40 -59 pack-years TOF x Tabagismo (Curvas ROC) 1 -Specificity R 0: intercept resistance S: resistance curve angular coefficient Rm: mean resistance between 4 -16 H z fr: resonant frequency Xm: mean reactance between 4 -32 Hz Crs, dyn: dynamic compliance of the respiratory system 1 -Specificity 170 indivíduos (136 tabagistas) Clinics 2010; 65(12): 1295 -1304
TOF x Silicose Controle = 10 Silicose (n=30) com: • espirometria normal = 7 • obstrução leve = 10 • obstrução moderada = 8 • obstrução acentuada = 5 Estádios (ATS): I: VEF 1 > 50% II: VEF 1 35 -49% III: VEF 1 < 34% SARAH BRASÍLIA J Bras Pneumol. 2006; 32(3): 213 -20
Estenose traqueal x dilatação tracheal dilatation tracheoplasty sex-matched normal individual 16 anos, homem lesão C 7 Spinal Cord 2000; 38(7): 445 -447
Aplicação Clínica • Rastreamento • Obstrução de vias aéreas superiores • Doença pulmonar obstrutiva – Teste de broncoprovocação – Resposta broncodilatadora • Mecânica respiratória SARAH BRASÍLIA
Conclusões • Ferramenta promissora na avaliação pulmonar • Mínima cooperação, sem manobras • Ferramenta útil na avaliação das vias aéreas centrais • Sensível a mudanças nas vias aéreas periféricas e mecânica respiratória • Melhor padronização se faz necessária SARAH BRASÍLIA
pssberaldo@sarah. br Grato! SARAH BRASÍLIA
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