TAXONOMIA DE PTERIDFITAS NEOTROPICAIS Prof Dr Alexandre Salino
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TAXONOMIA DE PTERIDÓFITAS NEOTROPICAIS Prof. Dr. Alexandre Salino (UFMG) Chaves de identificação das divisões de plantas vasculares semente (pteridófitas) 1 a. Caule verde com nós e entrenós ocos; esporângios em esporangioforos; esporos com elatérios. . . Equisetophyta (Equisetaceae) 1 b. Caule não verde, ou se verdes não ocos; esporângios não em esporangioforos; esporos sem elatérios. . . . 2 2 a. Esporângios 2 -3 em sinagio sustentado por apêndices caulinar furcado; caule aéreo verde; folha escamiformes e sem nervuras; raízes ausentes. . . . . Psilotophyta (Psilotaceae) 2 b. Esporângios mais do que 3, reunidos em sinâgios ou não e situados nas folhas; caule aéreo vários, porém não verdes; folhas com uma ou mais nervuras; raízes presentes. . . 3 3 a. Folhas com apenas uma nervura; esporângio 1 por folha e situados na axila da mesma. . . . . Lycopodiophyta 3 b. Folhas com mais de uma nervura; esporângios numerosos por folha e variavelmente localizados. . . . Polypodiophyta
Chaves de identificação dos gêneros de Lycopodiaceae ocorrentes no Brasil 1 a. Caule ramificado isotomicamente em toda extensão, sem caule principal alongado e de crescimento indeterminado; raízes geralmente formando um tufo basal; esporofilos e folhas vegetativas semelhantes, se menores, persistentes e verdes após a dispersão dos esporos; estes não subpeltados e efêmeros; esporos foveolado-fossulados. . . . . Huperzia 1 b. Caule ramificado anisotomicamente em toda a sua extensão, os ramos diferenciados em caules principais alongados, de crescimento indeterminado, rizomatosos ou reptantes, longo escandentes e geralmente em sistemas de râmulos determinados; esporofilos profundamente modificados, efêmeros, diferentes das folhas vegetativas, peltados ou subpeltados, agregados em estróbilos terminais compactos; esporos reticulados ou rugosos. . . 2 2 a. Estróbilos eretos, sésseis ou pedunculados, formados em sistemas de râmulos que partem dorsalmente do caule principal; células de epiderme da parede lateral do esporângio sinuosas, internamente lignificadas; esporos reticulado. . . . . . Lycopodium 2 b. Estróbilos pendentes ou eretos e terminando em ramos simples ou até duas vezes furcados que partem dorsalmente do caule reptante; epiderme das parees dos esporângios reta, lisa, não sinuosa, não lignificada, exceto nos espessamentos nodulares e semianulares; esporos rugosos. . . . Lycopodiella
Selaginellaceae Bibliografia consultada: HIRA, R. Y. ; PRADO, J. Selaginellaceae Willk. no Estado de São Paulo, Brasil. Rev. bras. Bot. [online], vol. 23, n. 3, pp. 313 -339, 2000. - Apenas 01 gênero em todo o mundo: Selaginella 14 espécies nativas em São Paulo Estão distribuídas em três subgêneros: - Heterostachys Baker (com 1 só espécie: Selaginella muscosa Spring) - Stachygynandrum (P. Beauv. ) Baker (12 espécies) - Tetragonostachys Jermy. (com 1 só espécie: Selaginella sellowii Hieron. ,
Espécie ibérica (Espanha)
Selaginella
Figura 1: A-E: Selaginella sellowii. F: ramo terminal. G: detalhe do ramo. H: microfilo
Figura 1: A-E: Selaginella muscosa. A: vista dorsal do ramo. B: vista ventral do ramo. C: microfilo dorsal. D: microfilo lateral. Figura 1: A-E: Selaginella convoluta. K: vista dorsal do ramo. L: vista ventral do ramo. M: microfilo dorsal. N: microfilo lateral. O: microfilo axilar Figura 1: A-E: Selaginella contigua. F: vista dorsal do ramo. G: vista ventral do ramo. H: microfilo dorsal. I: microfilo lateral.
Rizóforos de Selaginella denticulata Fonte: http: //jardin-mundani. info/falgueres/Selaginellaceae. htm
Figura 3: A-E: Selaginella marginata. A: vista dorsal do ramo. B: vista ventral do ramo. C: microfilo dorsal. D: microfilo lateral. E: microfilo axilar