SUPERANDO O DESAFIO DA QUALIDADE EAD NA FORMAO

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SUPERANDO O DESAFIO DA QUALIDADE: EAD NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA Eliana Matos Salina -

SUPERANDO O DESAFIO DA QUALIDADE: EAD NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA Eliana Matos Salina - Colégio Cruzeiro do Sul Maria Stella Aoki Cerri – Universidade Cruzeiro do Sul Victor Barbosa Felix -Universidade Cruzeiro do Sul Rita Maria Lino Tarcia - Universidade Cruzeiro do Sul Carlos Fernando Araújo Júnior – Cruzeiro do Sul Educacional

SUPERANDO O DESAFIO DA QUALIDADE: EAD NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA Objetivos Ø Compartilhar o

SUPERANDO O DESAFIO DA QUALIDADE: EAD NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA Objetivos Ø Compartilhar o contexto no qual surgiram os cursos técnicos a distância Ø Explicitar o compromisso da Instituição com a qualidade da educação a distância nos cursos superiores e agora na experiência com a educação profissional de nível técnico. Ø Compartilhar possibilidades e desafios do projeto pedagógico e a vivência dos encontros presenciais. Ø

INTRODUÇÃO CRUZEIRO DO SUL VIRTUAL 2001 Inicia o uso das tecnologias de informação e

INTRODUÇÃO CRUZEIRO DO SUL VIRTUAL 2001 Inicia o uso das tecnologias de informação e comunicação no Ensino Superior. 2006 Implantação da semipresencialidade na Universidade.

EXPANSÃO DA CRUZEIRO DO SUL VIRTUAL A Pró-Reitoria de Educação a Distância atua com

EXPANSÃO DA CRUZEIRO DO SUL VIRTUAL A Pró-Reitoria de Educação a Distância atua com Ea. D em todas as IES do grupo educacional, credenciadas para esta modalidade, no âmbito da graduação, pós-graduação e extensão em todo o território nacional A Cruzeiro do Sul Educacional atua, também, na Educação Básica e mantém os Colégios: ü ü ü Colégio Cruzeiro do Sul Cólégio Alto Padrão Colégio Objetivo Salto Colégio Objetivo Itu Colégio São Sebastião São Paulo/SP. Franca /SP. Salto/SP. Itu/SP. São Sebastião/SP. 2015 – A experiência em educação a distância consolidada nos cursos superiores das IES e o compromisso dos gestores com a qualidade da educação com um todo motivou os trabalhos que deram origem ao credenciamento do Colégio Cruzeiro do Sul, que atua há 51 anos, para oferta de cursos técnicos na modalidade Ea. D e que tiveram início em Abril de 2015.

CURSOS TÉCNICOS EAD DESAFIOS Pensar em planejar uma aula a partir dos avanços tecnológicos

CURSOS TÉCNICOS EAD DESAFIOS Pensar em planejar uma aula a partir dos avanços tecnológicos e de uma sociedade membro da navegação na Internet e repensar os modelos pedagógicos. POSSIBILIDADES Flexibilidade de propostas pedagógicas e tecnológicas muito mais abrangente para atender à complexidade do processo educativo onde, educar é aprender a gerenciar um conjunto de informações e transformar em conhecimento. REFLEXOS A modalidade Ea. D está se inserindo de forma intensa e inovadora nos diferentes níveis de ensino presencial e se configurando como uma modalidade autônoma nos seus conceitos, estratégias e recursos na educação a distância.

EDUCAÇÃO PRESENCIAL – EDUCAÇÃO A DIST NCIA – EDUCAÇÃO SEMIPRESENCIAL Segundo MORAN, podemos notar

EDUCAÇÃO PRESENCIAL – EDUCAÇÃO A DIST NCIA – EDUCAÇÃO SEMIPRESENCIAL Segundo MORAN, podemos notar uma aproximação entre as metodologias, programas, tecnologias e gestão dos cursos presenciais e cursos a distância, e, dessa forma, a educação vai se tornando uma mistura de cursos, de sala de aula física e de interação virtual. Segundo BEHAR, a Educação a Distância pode ser definida com uma modalidade que considera as situações de aprendizagem caracterizadas pela separação física entre professor e aluno e a existência de recursos tecnológicos, de mediatização para estabelecer a interação entre eles. Segundo GUARESI, a fronteira entre a modalidade a distância e modalidade presencial encontra-se cada vez menos nítida, cada vez mais interdependentes e já apontando para a dimensão híbrida da educação.

EXPECTATIVAS DA EDUCAÇÃO A DIST NCIA Ø abrir as portas para o acesso ao

EXPECTATIVAS DA EDUCAÇÃO A DIST NCIA Ø abrir as portas para o acesso ao conhecimento e para a democratização da educação; Ø contribuir com a propagação do ensino para estudantes que estão distantes dos grandes centros urbanos, das escolas e, que não têm disponibilidade de horário para estar presente sistematicamente às aulas presenciais; Ø No caso dos cursos técnicos profissionalizantes, beneficiar estudantes trabalhadores e que possuem dificuldades para estarem diariamente e presencialmente nas escolas; Ø Favorecer a construção de redes de aprendizagem; Ø Possibilitar a disseminação de conhecimentos; Ø Revolucionar os modelos mais tradicionais de educação.

EXPERIÊNCIA DOS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO Ea. D NO COLÉGIO CRUZEIRO DO SUL

EXPERIÊNCIA DOS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO Ea. D NO COLÉGIO CRUZEIRO DO SUL Ø A implantação dos cursos técnicos de nível médio Ea. D veio de encontro aos anseios de uma população com perfil que os impossibilitam frequentar um curso totalmente presencial. Ø Os cursos objetivam democratizar o ensino técnico de qualidade formando jovens e adultos para o exercício profissional e contribuindo para sua inserção no mercado de trabalho. Ø O modelo pedagógico e tecnológico está ancorado no uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), implantado na Plataforma Blackboard (Bb), que possui ampla possibilidade de acesso e está em consonância com a proposta didático-pedagógica da instituição para Ea. D, no sentido de facilitar os processos de estudo. Ø A diversidade de acessibilidade ao AVA permite ao estudante estabelecer diferentes rotinas de estudo.

ENCONTROS PRESENCIAIS NOS CURSOS TÉCNICOS Ea. D Ø Atendem à legislação além de construir

ENCONTROS PRESENCIAIS NOS CURSOS TÉCNICOS Ea. D Ø Atendem à legislação além de construir vínculos que favorecem o processo ensino aprendizagem; Ø São mediados por tutores que oferecem subsídios para ampliar os conhecimentos adquiridos no AVA; Ø As atividades são programadas pelo tutor e viabilizam o alcance dos objetivos educacionais de caráter prático; Ø Os encontros exploram os espaços educativos institucionais estimulando a vivência e a prática educativa: - Laboratórios específicos - Auditório para realização de palestras com profissionais da área - Bibliotecas (presencial e virtual) –livros físicos e ebooks

ENCONTROS PRESENCIAS COMO ACONTECEM? Ø Esses encontros são acompanhados pelo coordenador de curso e

ENCONTROS PRESENCIAS COMO ACONTECEM? Ø Esses encontros são acompanhados pelo coordenador de curso e coordenador pedagógico. Ø Inicialmente os alunos visualizavam os encontros como um momento para solucionar dúvidas dos conteúdos. Ø Com a aplicação da proposta pedagógica, mediada pelo tutor presencial, focada nas atividades multidisciplinares, gradativamente foi surgindo uma nova visão dos encontros presenciais pelos estudantes, gerando maiores expectativas. - Palestras de profissionais da área; - Atividades práticas em laboratórios específicos; - Estudo de caso. . .

EXPECTATIVAS Ø A troca de informações e pontos de vista entre os grupos, a

EXPECTATIVAS Ø A troca de informações e pontos de vista entre os grupos, a construção coletiva de soluções e respostas para o estudo de caso, além das trocas feitas entre os grupos sobre o processo de estudo vão muito além do que seria um “plantão de dúvidas”, e contribuem de maneira significativa para a qualidade dos cursos e das interações realizadas no ambiente virtual. Ø Uma pesquisa de avaliação realizada com 150 alunos dos cursos técnicos Ead mostrou que: - 96% dos alunos acreditam que as atividades presenciais contribuem para uma melhor aprendizagem quando interagem com as atividades online. - 100% dos alunos disseram que a atividade de “Estudo de Caso” favoreceu muito o seu aprendizado. - 98% afirmaram que a interação com o grupo para realização do estudo de caso é uma atividade motivadora para a continuidade do curso.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A interdisciplinaridade nos encontros presenciais convida os alunos a participarem de sua

CONSIDERAÇÕES FINAIS A interdisciplinaridade nos encontros presenciais convida os alunos a participarem de sua organização gerando um sentimento coletivo de autoria que influencia na qualidade das aprendizagens efetuadas, fazendo com que os alunos façam uso das experiências online e experiências presenciais e se redescubram como sujeitos, reforçando sua própria identidade. As facilidades oferecidas pelo atual desenvolvimento tecnológico vem modificando as possibilidades e desafiando os propósitos dos Encontros Presenciais na educação a distância.

REFERÊNCIAS BEHAR, P. A. (orgs). Modelos Pedagógicos em Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed,

REFERÊNCIAS BEHAR, P. A. (orgs). Modelos Pedagógicos em Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed, 2009. BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a distância no Brasil. Disponível em: www. cinted. ufrgs. br/ciclo 10/artigos/3 hsheila. pdf. Encontros Presenciais: uma ferramenta EAD? BRASIL. Casa Civil. Decreto n. 5. 154, de 23 de Julho de 2004 - Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. BRASIL. Casa Civil. Decreto n. 5. 622, de 19 de Dezembro de 2005 - Regulamenta o art. 80 da Lei no 9. 394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

REFERÊNCIAS BRASIL. Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Diretrizes para Implementação da Educação

REFERÊNCIAS BRASIL. Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Diretrizes para Implementação da Educação Profissional de nível Técnico no sistema de ensino do Estado de São Paulo. Indicação n. 08 de 05 de julho de 2000. BRASIL. Lei n. 9. 394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. D. O. U. de 23 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB. Parecer n. 11, de 12 de Junho de 2008. Proposta de instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB. Parecer n. 11 de 9 de Maio de 2012 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB. Parecer n. 41 de 02 de Dezembro de

REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB. Parecer n. 41 de 02 de Dezembro de 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação a Distância na Educação de Jovens e Adultos e para a Educação Básica na etapa do Ensino Médio. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação a Distância. Referenciais de qualidade para Cursos a Distância. Brasília, 2007. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara da Educação Básica. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Resolução n. 6 de 20 de setembro de 2012. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 2 ed. São Paulo: Cortez. Brasília. DF: MEC/UNESCO. 2003.

REFERÊNCIAS GUAREZZI, R, C. M. Educação a distância sem segredos. Curitiba: IBPEX. 2009. MORAN,

REFERÊNCIAS GUAREZZI, R, C. M. Educação a distância sem segredos. Curitiba: IBPEX. 2009. MORAN, J. M. A Educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Campinas, SP: Papirus, 2007. ______. O que é Educação a Distância. São Paulo: USP. Disponível em: http: //www. eca. usp. br/prof/moran/dist. htm ______. Novos desafios na educação - a Internet na educação presencial e virtual. In: Porto, T. M. E. (org). Saberes e Linguagens de Educação e Comunicação. UFPel. Pelotas. 2001. MORAN, J. M. , MASETTO, M. T. ; BEHRENS, M. A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus. 2000.