Stella Silva Telles CAMPINAS Populao 2014 1 154

  • Slides: 38
Download presentation

Stella Silva Telles

Stella Silva Telles

CAMPINAS • População (2014): 1. 154. 617 - praticamente urbana (98%); • IDHM (2010):

CAMPINAS • População (2014): 1. 154. 617 - praticamente urbana (98%); • IDHM (2010): 0, 805 (muito alto) - ficou em 28º no ranking nacional dos municípios e em 4º na RMC; • PIB Campinas (2012): R$ 42. 766. 024, 00 (11ª posição entre todos os municípios brasileiros); • PIB per capita Campinas (2012): R$ 38. 926, 69 (média nacional = R$ 22. 645, 00); • Pobreza (2010): 15, 8% da população vivendo em situação de pobreza, e 7, 3% viviam em situação de pobreza extrema; • “Aglomerações subnormais” - favelas, barracos, invasões (2010): alta proporção de pessoas vivendo em favelas em Campinas, aproximadamente 14%, o que significava 148, 2 mil pessoas. No Brasil, 6% das pessoas vivem em domicílios subnormais. • Bolsa Família (2011): 29. 550 famílias; • Bolsa Família (2015): 24. 343 famílias - 60, 7% das famílias consideradas pobres pelo MDS (média: R$ 152, 60 reais).

CAMPINAS

CAMPINAS

CAMPINAS Regiões Sul, Sudoeste e Noroeste: População mais concentrada, com rápido crescimento demográfico; maior

CAMPINAS Regiões Sul, Sudoeste e Noroeste: População mais concentrada, com rápido crescimento demográfico; maior prevalência da extrema pobreza em Campinas, mais de 10%.

CAMPINAS Regiões Sudoeste e Noroeste: Grandes adensamentos populacionais, onde destacam-se os bairros Campo Grande,

CAMPINAS Regiões Sudoeste e Noroeste: Grandes adensamentos populacionais, onde destacam-se os bairros Campo Grande, Itajaí, Ouro Verde, Aeroporto e DICs. Maiores percentuais de domicílios subnormais (favelas, barracos e ocupações). Embora quase todos os domicílios disponham de água encanada, apenas metade tem acesso a uma rede de esgoto adequada.

CAMPINAS Regiões Sul: Famílias de recursos econômicos variados desde aquelas com melhores condições socioeconômicas

CAMPINAS Regiões Sul: Famílias de recursos econômicos variados desde aquelas com melhores condições socioeconômicas que estão em bairros como Jardim Proença, Parque Prado, Jardim Leonor e Jardim Nova Europa, como famílias de poucos recursos residentes em ocupações como o Parque Oziel e parte do Jardim do Lago.

CAMPINAS Regiões Leste: Bairros de alto padrão (Alphaville, Gramado, Taquaral) e alguns vizinhos às

CAMPINAS Regiões Leste: Bairros de alto padrão (Alphaville, Gramado, Taquaral) e alguns vizinhos às áreas de favelas (Vila Brandina, São Fernando). Distritos de Sousas e Joaquim Egídio. Tem população residente em áreas rurais.

CAMPINAS Regiões Norte: Distritos de Barão Geraldo (distrito mais populoso de Campinas) e Nova

CAMPINAS Regiões Norte: Distritos de Barão Geraldo (distrito mais populoso de Campinas) e Nova Aparecida e as regiões dos Amarais, Jardim Chapadão e Jardim Aurélia. A região central abriga bairros mais fortemente urbanizados onde residem pessoas com maior poder aquisitivo como o bairro Cambuí e outros bairros do centro.

ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO

TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO

TAXA DE ATENDIMENTO

TAXA DE ATENDIMENTO

ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL (crianças até três anos) Fonte: Censo Demográfico de 2010 •

ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL (crianças até três anos) Fonte: Censo Demográfico de 2010 • Maiores proporções de crianças não atendidas: regiões mais periféricas (como nas regiões sul, noroeste e sudoeste e leste - Campo Belo, Jd Fernanda, Viracopos, Ouro Verde, Oziel, Bandeiras, São Marcos, San Martin, Florence, Satélite Irís, DICs, Cohab, Santa Odila, Jd das Oliveiras, Carlos Lourenço, Campo Grande, Parque Valença, São Luiz, Itajaí, Lisa, Mauro Marcondes, Vida Nova e Friburgo. • Taxas mais elevadas de atendimento de 0 a 3 por creches públicas: parte da região norte e em áreas das regiões noroeste e sul

ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL (crianças de quatro a cinco anos) Fonte: Censo Demográfico de

ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL (crianças de quatro a cinco anos) Fonte: Censo Demográfico de 2010 • Taxas de atendimento 2010: 13, 4% das crianças entre quatro e cinco anos de idade estavam fora da escola. • Taxas de atendimento 2013: já havia atingido a universalização (slide 9)

ACESSO AO ENSINO FUNDAMENTAL (crianças de seis a 14 anos) • Taxas líquidas de

ACESSO AO ENSINO FUNDAMENTAL (crianças de seis a 14 anos) • Taxas líquidas de escolarização mais baixas (entre 84% e 87%): Ouro Verde, Santa Odila, Jd das Oliveiras, Carlos Lourenço, Jd Garcia e Jd Aurélia • 2010: taxa de escolarização líquida do fundamental foi de 90, 6% • 2013: taxa de escolarização líquida do fundamental atingiu 100%

ACESSO AO ENSINO MÉDIO (adolescentes de 15 a 17 anos) • Concentração onde menos

ACESSO AO ENSINO MÉDIO (adolescentes de 15 a 17 anos) • Concentração onde menos da metade dos jovens frequentavam o Ensino Médio: Nova Aparecida, Oziel/Bandeiras e Jardim Planalto/Distrito Industrial • 2013: a taxa de escolarização líquida atingiu 93, 7%

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS • Pessoas que não estudavam com mais de 18

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS • Pessoas que não estudavam com mais de 18 anos, sem completar o Ensino Fundamental (2010): 206. 208 • Pessoas que não estudavam com mais de 18 anos, sem completar o Ensino Médio (2010): 117. 578 • Pessoas tendidas por alguma forma de Educação de Jovens e Adultos 2010: 23. 391 : • 5. 630 frequentavam a Alfabetização de Adultos • 9. 344 frequentavam EJA ensino fundamental • 8. 417 frequentavam EJA ensino médio • Concentração de demanda e atendimento por EJA EF e EM (2010): regiões com populações mais vulneráveis, ou seja, as regiões noroeste, sudoeste e sul. • Matrículas de EJA: apresentaram tendência de declínio - Brasil: declinaram 25% entre 2007 e 2013 - Campinas: 26. 631 matrículas em 2007 passaram para 10. 534 em 2014 (queda de mais de 60% - mais acentuada entre as matrículas de EJA na etapa do Ensino Médio e principalmente nas matrículas ofertadas pela rede estadual. As matrículas de EJA referente à etapa do ensino fundamental também declinaram, entretanto em menor nível – 36% • Número de escolas: - Rede estadual: Ensino Fundamental passou de 42 escolas em 2007 para 7 escolas em 2014; Ensino Médio de 67 para 32 escolas entre 2007 e 2014; - Rede municipal: 2007 havia 39 escolas municipais que ofertavam EF I e em 2013 são 40. Analogamente, em 2007 36 escolas ofertavam EFII e, em 2013 são 35

ANALFABETISMO • Concentração de taxas mais elevadas entre pessoas com mais de 15 anos:

ANALFABETISMO • Concentração de taxas mais elevadas entre pessoas com mais de 15 anos: regiões mais periféricas do município, com destaque para as regiões: Campo Belo, Jd Fernanda, Viracopos, Oziel, Bandeiras, Ouro Verde, São Marcos, San Martin e o Núcleo urbano de Joaquim Egídio e zona rural

ANALFABETISMO Indicador de Alfabetismo Funcional - INAF 2013: • Analfabetismo funcional entre 15 e

ANALFABETISMO Indicador de Alfabetismo Funcional - INAF 2013: • Analfabetismo funcional entre 15 e 64 anos: 30% (3% analfabeta e 27% analfabetismo rudimentar) • Maiores proporções de analfabetos: faixas etárias mais velhas (50 a 64 anos) • Proporção de jovens entre 14 a 24 anos com o nível de alfabetismo rudimentar e que são considerados analfabetos funcionais: 21% • Proporção de crianças e adolescentes entre 10 e 15 anos que sabe ler e escrever: Campinas, a Região Metropolitana de Campinas e o estado de São Paulo apresentaram níveis de analfabetismo muito baixos (1, 2%).

MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

MATRÍCULAS POR TURNO NA EDUCAÇÃO BÁSIC

MATRÍCULAS POR TURNO NA EDUCAÇÃO BÁSIC

MÉDIA DE ALUNOS POR TURMA

MÉDIA DE ALUNOS POR TURMA

DOCENTES E QUALIFICAÇÃO FORMAÇÃO Porcentagem de professores da Educação Básica com curso superior (%)

DOCENTES E QUALIFICAÇÃO FORMAÇÃO Porcentagem de professores da Educação Básica com curso superior (%) Brasil e Campinas Meta 89 90 86 68 2007 67 68 2009 86 69 2010 Brasil 85 71 2011 87 86 75 73 2012 2013 Campinas Fonte: MEC/Inep/DEED/Censo Escolar Extraído de: http: //www. observatoriodopne. org. br/metas-pne/15 -formacao-professores/indicadores 2014 2015

FUNÇÕES DOCENTES POR REDE ADMINISTRATIVA

FUNÇÕES DOCENTES POR REDE ADMINISTRATIVA

DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE Fonte: Mec/Inep/Deed.

DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE Fonte: Mec/Inep/Deed.

DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE POR REDE ADMINISTRATIVA Fonte: Mec/Inep/Deed.

DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE POR REDE ADMINISTRATIVA Fonte: Mec/Inep/Deed.

TAXAS DE ABANDONO, REPROVAÇÃO E APROVAÇÃO ESCOLAR Fonte: Mec/Inep/Deed.

TAXAS DE ABANDONO, REPROVAÇÃO E APROVAÇÃO ESCOLAR Fonte: Mec/Inep/Deed.

QUALIDADE: RESULTADOS DA PROVA BRASIL Proporção de alunos dos 5ºs e 9ºs anos do

QUALIDADE: RESULTADOS DA PROVA BRASIL Proporção de alunos dos 5ºs e 9ºs anos do ensino fundamental com desempenho adequado em matemática e português em Campinas 46% 50% 28% 12% Fonte: INEP/MEC

RESULTADOS DA PROVA BRASIL POR REDE ADMINISTRATIVA Proporção de alunos dos 5ºs e 9ºs

RESULTADOS DA PROVA BRASIL POR REDE ADMINISTRATIVA Proporção de alunos dos 5ºs e 9ºs anos do ensino fundamental com desempenho adequado em matemática e português na rede estadual de ensino em Campinas. Proporção de alunos dos 5 os e 9 os anos do ensino fundamental com desempenho adequado em matemática e português na rede municipal de ensino em Campinas. Fonte: INP/MEC. Fonte: INEP/MEC.

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM) - Matrículas EM 2007: 40. 431 - Matrículas

EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM) - Matrículas EM 2007: 40. 431 - Matrículas EM 2014: 46. 044 Fonte: Mec/Inep/Deed.

PONTOS DE DESTAQUE • Os bairros situados nas regiões sudoeste, noroeste e leste do

PONTOS DE DESTAQUE • Os bairros situados nas regiões sudoeste, noroeste e leste do município são aqueles onde em geral há maior frequência de crianças que ainda não estão incluídas na educação infantil. Além disso, nestas regiões são encontradas maiores proporções de analfabetos e de adultos jovens que não estão frequentando a escola e que não completaram a educação básica. A maior parte deles sequer terminou o Ensino Fundamental. • Em 2010 ainda tínhamos 28. 275 pessoas com mais de 15 anos que se autodeclararam analfabetas. • Apesar do total de matrículas de ensino fundamental cair em função das mudanças demográficas, as matrículas na rede privada cresceram no período de 2007 a 2014, fato que sugere a ocorrência de migração das matrículas da rede pública para a rede privada nesse nível de ensino. • Há uma tendência de crescimento das taxas de abandono desde 2008, sobretudo no ensino médio, mas também na segunda etapa do ensino fundamental que apesar de baixas estão em crescimento sistemático.

PONTOS DE DESTAQUE • As matrículas da rede privada cresceram em todas as etapas

PONTOS DE DESTAQUE • As matrículas da rede privada cresceram em todas as etapas da educação básica no ensino regular. • As matrículas de EJA caíram acentuadamente entre 2007 e 2014 - de 26, 6 mil para 10, 4 mil matrículas. • Levando em conta as taxas de atendimento relativas ao ano de 2013 e calculadas com as projeções populacionais fornecidas pela Fundação SEADE, ainda falta incluir em torno de 6. 038 crianças de até três anos e 3. 015 jovens de 15 a 17 anos que se encontram fora do sistema educacional. • Há uma proporção alta de ensino médio noturno. Em 2012, 50, 3% das matrículas no ensino médio eram do noturno. A média estadual foi de 40, 1%. • Apesar de Campinas ter uma proporção de professores da educação básica com curso superior mais elevada que a média nacional – 87% e 75% respectivamente -, será muito difícil atingir a meta de 100% prevista para 2015.

PONTOS DE DESTAQUE • Houve melhoria no desempenho nos 5ºs anos em português e

PONTOS DE DESTAQUE • Houve melhoria no desempenho nos 5ºs anos em português e matemática, mas a meta estabelecida para 2013 não foi alcançada. • O desempenho nos 9ºs anos é preocupante! Não houve melhoria desde 2009 em matemática e português. Além disso, o desempenho nas duas disciplinas em 2013 ficou muito longe da meta estabelecida para este ano. • Quase não há diferença entre as redes estadual e municipal quando se analisa o desempenho no 9º ano. No entanto, no 5º ano há diferença importante a favor da rede municipal onde o desempenho foi superior ao da rede estadual. • O IDEB para os anos iniciais do ensino fundamental cresceu entre 2005 e 2013, mas não atingiu a meta em 2013. O IDEB para os anos finais do EF cresce, mas muito lentamente, e também não atingiu a meta para 2013.