Srgio Buarque de Holanda Razes do Brasil BRUNO
Sérgio Buarque de Holanda Raízes do Brasil BRUNO PACHECO CAIO SOARES JOÃO PEDRO HUGO SOUZA LAURA LOPES
Informações sobre o autor Nasceu em São Paulo, no dia 11 de julho de 1902. Em 1921 foi para o Rio de Janeiro, onde participou ativamente do movimento modernista de 22. Formou-se em direito em 1925. Em 1927 voltou para o Rio de Janeiro e foi inserido na imprensa carioca como jornalista do jornal do Brasil. Em 1929 colo representante dos Diários Associados, foi para a Europa restabelecendo residência em Berlin, local onde teve contato com as ideias de Max Weber. Em 1936 retorna ao Brasil, iniciando seu trabalho na Universidade do Distrito Federal, no cargo de Henri Hauser, no área de história moderna e contemporânea. Nesse mesmo ano, publicou sua principal obra “raízes do Brasil”.
Metodologia • Sua metodologia tem como base os tipos ideais de Weber. • E fundado na dialética de Hegel, onde contrapunha aspectos como Publico - Privado, Aventureiro Trabalhador e Racionalismo - Cordialismo
Introdução O livro traz uma nova perspectiva das novas estruturas e das relações sociais. Ele busca no colonialismo fazer uma analise social-politica das raízes dos problemas nacionais, sendo muito causados pela má organização social. Esse livro começa a ser esboçado em Berlim, onde tentava descrever as características do homem genérico brasileiro. Seu objetivo é trazer os problemas de um pais onde a democracia ainda não era de fato aplicada, e assim trazer novas questões para a resolução dessa má organização social. E por fim sua relevância se da por colocar novos conceitos como o patrimonialismo, e junto um novo personagem fundamental na literatura e na ciência brasileira, “O homem cordial”.
Capitulo 2 – Trabalho e Aventura No segundo capitulo, Sergio Buarque faz o desenvolvimento de dois tipos ideais dentro do caráter social retratado na obra. São estes o aventureiro, cujo o foco está no produto final e no lucro a ser obtido, e o trabalhador, um individuo metódico, executa um trabalho planejado, aproveitando ao máximo até os menores recursos. No capitulo, é abordado também a relação entre os colonizadores, os nativos e os povos africanos trazidos para o trabalho escravo. A facilidade que o português teve para se relacionar com os demais povos, por conta de sua falta de orgulho de raça, contrastando com a dificuldade encontrada pelos holandeses para inserir sua cultura, seja pelo idioma, pelos métodos de trabalho ou pela religião.
Capitulo 4 – O semeador e o Ladrilhador Sergio Buarque de Holanda faz menção a metáfora do Ladrilhador e o Semeador, relacionando o Ladrilhador aos povos hispânicos, povos que vieram focados em uma visão de conquista, com o objetivo de expandir sua nação para os novos territórios, promovendo construções de cidades e investindo nestas. Caracterizou-se por uma aplicação em assegurar o predomínio das forças militares, econômicas e politicas da metrópole. O papel de semeador foi associado a então nação portuguesa, por sua colonização “desleixada”, visavam explorar o máximo de obra-prima, mão de obra, se fixando nos litorais, somente adentrando o território brasileiro após a descobertas de metais e pedras preciosas, salientando as missões bandeirantes.
Capitulo 5 – O homem cordial O Capítulo V sobre o "homem cordial" aborda características que nos são próprias. O "homem Cordial" apresenta inicialmente uma oposição entre o círculo familiar e o Estado, um jogo de relações diferentes. O "homem cordial" não pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos comportamentos de aparência afetiva, inclusive suas manifestações externas, não necessariamente sinceras nem profundas. A Cordialidade é um traço definido brasileiro, mas encontra-se em expressões de fundo emotivo, carregado por manifestações de um "homem cordial" e estas por sua vez são espontâneas, porém uma cordialidade "mascarada", onde o individuo consegue manter uma posição ante o social. A vida em Sociedade no "homem cordial" é antes um viver nos outros, de certo modo, uma libertação da angústia que sente em viver consigo mesmo.
“O homem cordial” Por fim, o capitulo faz uma exaltação dos valores cordiais. Que no domínio da linguística o modo de ser dos brasileiros empregam as terminações em "inho", os chamados diminutivos. E o caráter intimista e popularista do brasileiro com aversão a religião e a devoção que é explicável porque no ambiente que vivemos não é comum a reação de defesa, o brasileiro recebeu o peso das "relações de simpatia", que dificulta a incorporação normal a outros agrupamentos. Por isso não acha agradáveis às relações impessoais características do Estado, procurando reduzi-las ao padrão pessoal e afetivo.
Bibliografia • HOLANDA, Sérgio Buarque. Trabalho e aventura. O semeador e o ladrilhador. O homem cordial. In: Raízes do Brasil. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 41 -70, p. 93 -151. • LIMA, Luiz Costa. Como devemos entender hoje o “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda. Disponível em http: //zh. clicrbd. com. br/rs/noticias/proa/noticia/2015/09/comodevemos-entender-hoje-o-homem-cordial-de-sergio-buarque-de-holanda-4841240. html. • SOUZA, Ricardo Luiz de. As raízes e o futuro do “homem cordial” segundo Sérgio Buarque de Holanda. Cadernos CRH, Salvador, v. 20, n. 50, p. 343 -353, maio/ago. 2007.
Debate • Qual a atualidade da obra?
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