Sociedade e poder em Portugal a poltica cultural

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Sociedade e poder em Portugal: a política cultural de D. João V Rei D.

Sociedade e poder em Portugal: a política cultural de D. João V Rei D. João V de Domenico Duprá (c. 1725) Construção do Convento de Mafra um convento em Mafra. que fez a promessa de levantar um rei Era uma vez José Saramago

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade do século XVIII - reinado de D. João V (1706 -1750) Inspiração no modelo francês - submissão da nobreza - diminuição do poder dos Conselhos - reforço e reorganização do aparelho do Estado (Secretarias) - fortalecimento da autoridade do rei O absolutismo joanino No tempo de D. João V alargou-se o papel da Coroa, acompanhado de maior número de burocratas e intelectuais. O aumento de impostos e o ouro do Brasil deram ao monarca os meios de controle da nobreza mediante tenças e dádivas. A. H. de Oliveira Marques, Breve História de Portugal, Edições Presença, 8. ª edição, 2012 O poder pessoal do rei O Rei só tem um ministro, Diogo de Mendonça Côrte-real, homem de talento e de grande experiência. (. . . ) Embora todos os negócios lhe passem pelas mãos, ele nada pode resolver por sua própria decisão, pois até nas mais pequenas coisas só intervém de acordo com a vontade régia, pois o rei deseja estar sempre informado de tudo. (. . . ) seguindo os negócios a orientação que Sua majestade resolve dar-lhes. Joel Serrão e A. H. Oliveira Marques, Nova História de Portugal, Presença, 2011, Descrição da cidade de Lisboa, Verbo, 1730

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade do século XVIII - reinado de D. João V (1706 -1750) Imagem do rei - ostentação do luxo e do poder - Grandeza e fausto da corte Magnificência e ostentação Tem boa figura, rosto comprido e é moreno (. . . ). uma grande cabeleira negra, empoada, e veste habitualmente com grande magnificência. Tive ensejo de o ver quatro ou cinco vezes, uma das quais em dia de festa, na capela real. Nessa ocasião cobria-lhe as vestes um longo manto de seda preta semeada de estrelas bordadas a ouro. O seu primogénito, príncipe do Brasil, trazia outro igual. (. . . ) Ama excessivamente a magnificência e a ostentação. César de Saussure, O Portugal de D. João V visto por três forasteiros. Biblioteca Nacional, 1983 D. João V, o Magnânimo, c. 1707, pintura de Pompeo Batoni

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Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade do século XVIII - reinado de D. João V (1706 -1750) Imagem do rei - ostentação do luxo e do poder - Grandeza e fausto da corte A corte joanina Aos olhos dos estrangeiros a corte portuguesa aparecia sem brilho nem graça, com poucas distrações. (…) Se as distrações eram escassas o luxo era muito. Para brilho da corte portuguesa no reinado de D. João V contribuiu a riqueza dos trajos e das jóias, seguindo-se em tudo a moda francesa. (…) Os elementos femininos da família real eram os que mais contribuíam para o colorido com seus enfeites de cabelo, suas jóias de peito ou de cintura, seus brincos, anéis e pulseiras. (…) Basta atentar no retrato da rainha conservado no Museu dos Coches, no qual para além das pérolas se observam diamantes e pedras de cor (…) menciona numa carta que D. João V lhe tinha feito presente de um relógio de ouro, diamantes e rubis. Maria Beatriz Niza da Silva, D. João V, Col. Reis de Portugal, Círculo de Leitores, 2006 Rainha D. Maria Ana de Áustria, c. 1708, Museu Nacional dos Coches (autor anónimo)

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V A imagem do

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V A imagem do rei D. João V, adolescente O programa decorativo da Portaria do Mosteiro de São Vicente de Fora inclui um retrato de corpo inteiro de D. João V. Realizado ainda quando este era adolescente, revela já a renovação da apresentação do poder régio, cuja abertura e invenção se avizinhava desde o reinado de D. Pedro II, seu antecessor. Com o novo monarca começa a construir-se (…) uma metanarrativa que chega à pintura e à escultura, como também ao desenho em azulejo. Tratava-se de construir a imagem do rei. Neste momento a imagem passava pela multiplicação da sua representação, não já como símbolo (…) mas como corpo, corpo presente e real, e se possível omnisciente. A relação de D. João V com os seus súbditos passaria pela reprodução imagética, e é nesta altura que, efetivamente, o monarca passa a ter (…) uma figura, um corpo-figura, que se impunha como evidência do próprio reino. Retrato de D. João V (em azulejo), 1710, Portaria de São Vicente de Fora (Lisboa) Paulo Pereira, Barroco, Decifrar a Arte em Portugal, Circulo de Leitores, 2014

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade do século XVIII - reinado de D. João V (1706 -1750) Imagem do rei - ostentação do luxo e do poder - Grandeza e fausto da corte 1 – Infante D. Miguel, (1699 -1724), filho natural de D. Pedro II meio irmão de D. João V, segurando uma xícara e vertendo chocolate de uma chocolateira de prata. Oferece-a ao rei com uma expressão des preocupada e alegre. 2 – D. Fernando de Teles da Silva, 2. º marquês de Alegrete, nobre da corte joanina 3 – Marquês de Angeja, vice-rei das Índias entre 1714 e 1718, segurando um sinete. 4 – O pintor em cuja oficina se desenrola a cena. 5 – D. João V 6 – D. Pedro Henrique de Bragança, que viria a ser o 1. º duque de Lafões, assoma por trás da veste de seu pai, o infante D. Miguel 7 – Pedro Chevalier, percetor da criança e confessor da família real Alessandro Castrioto, D. João V tomando chocolate em casa do Duque de Lafões (1720), Museu Nacional de Arte Antiga

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade

Antigo Regime em Portugal: o absolutismo régio de D. João V 1. ª metade do século XVIII - reinado de D. João V (1706 -1750) Imagem do rei - ostentação do luxo e do poder - grandeza e fausto da corte - aumento do prestígio externo As embaixadas ao Papa As primeiras manifestações da vocação de grandeza de D. João V tiveram lugar no estrangeiro, antes mesmo que a situação das suas finanças fosse verdadeiramente próspera. Já em 1709 (…) D. João V enviava uma embaixada ao Papa cujo séquito foi considerado muito rico e nobre, merecendo um aplauso de Roma. (…) Em 1707, em Viena tinha já sido notada uma outra embaixada pela riqueza dos coches fabricados em Haia. (…) mas (…) ultrapassado pelo luxo dos cortejos das embaixadas a Paris, em 1715 (…), e a Roma, em 1716 e 1718. O primeiro era formado por coches que se contam entre os exemplos mais faustosos do barroco romano, o segundo era de uma riqueza tão espantosa que desde então se tornou impossível aos outros ministros de outras cortes fazer entradas públicas. José Augusto França, Lisboa Pombalina e o Iluminismo, Lisboa; Liv. Bertrand, 1977 Coche dos Oceanos (embaixada enviada ao papa Clemente XI, em 1716 Museu Nacional dos Coches, Lisboa

A política cultural de D. João V: imagem de grandeza e esplendor 1. ª

A política cultural de D. João V: imagem de grandeza e esplendor 1. ª metade do século XVIII - reinado de D. João V (1706 -1750) Política Cultural - o mecenato - promoção das letras, das ciências e das artes As despesas da Livros A diplomacia e leitura e acoroa política cultural Embaixadores e enviados recebiam Aproveitava tanto o tempo livre que lhe D. João V utilizou a diplomacia não só para elevadas quantias para as compras que o ficava livre do despacho, que passava das a compra de livros destinados à sua monarca mandava fazer nas principais armas aos livros, do tribunal à biblioteca e biblioteca, como para saber qual a melhor cortes europeias, fossem livros, mapas, do gabinete ao estudo. disposição espacial que se devia dar a uma instrumentos de cirurgia ou de astronomia, (…) Além dessas horas consagradas à tão grande quantidade de obras. gravuras de obras de arte, objetos de culto, leitura D. João V dedicou especial cuidado à roupas, baixelas de prata, etc. biblioteca régia e patrocinou a impressão de muitas obras. (…) Maria Beatriz Niza da Silva, D. João V, Col. Reis de Portugal, Círculo de Leitores, 2006

A política cultural de D. João V: imagem de grandeza e esplendor Desenvolvimento das

A política cultural de D. João V: imagem de grandeza e esplendor Desenvolvimento das Letras: A Biblioteca joanina da Universidade de Coimbra (1717) A obra de D. João V Interior da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, que no século XVIII era chamada Casa da Livraria. Graças às remessas de ouro do Brasil, foi possível, durante aquele período, investir em instituições culturais e na construção de luxuosos edifícios, onde se destacam a riqueza de materiais, como a talha dourada ou os mármores de várias cores. Maria Cândida Proença, História de Portugal, Do Ouro do Brasil à Revolução Liberal, Círculo de Leitores, 2010 A Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, que substituiu a antiga Casa da Livraria Universitária, deve o seu nome ao monarca que a mandou erigir em 1717. D. João V, o Magnânimo, ficou conhecido como o grande patrono da cultura, da ciência e das artes, e esta biblioteca é o testemunho notável da política cultural do rei. No pórtico do elegante edifício, com quatro colunas de estilo jónico, destaca-se o majestoso escudo real, barroco, traduzindo o espírito de magnificência característico do mais auspicioso reinado da história de Portugal. Neste edifício de três andares, dois dos quais subterrâneos, as paredes cobertas de estantes guardam milhares de exemplares, com destaque para obras de medicina, geografia, história, estudos humanísticos, ciências, direito civil e canónico, filosofia e teologia In http: //www. visitcentrodeportugal. com. pt/pt/ biblioteca-joanina/ consultado em Julho de 2014

A política cultural de D. João V: o movimento científico As ideias de progresso

A política cultural de D. João V: o movimento científico As ideias de progresso e de Razão: A criação da Real Academia de História (1720) O ensino das Humanidades Publicação da obra Verdadeiro Método de Estudar (1746) Política cultural Por Decreto de 8 de Dezembro de 1720, estabeleceu (…) a Academia Real de História Portuguesa, e criou para ela o grande número de académicos (…). Assim fez descobrir ao público muitos e grandes talentos até àquele tempo ignorados. Assim fez entrar no reino muitos livros de boa instrução, que antes eram desconhecidos vassalos. Dedução Cronológica e Analítica, Parte I, Lisboa, 1767 Política de ensino Na «Carta XVI» de Verdadeiro Método de Estudar L. A. Verney aborda os Estudos Elementares, onde defende: As crianças deverão começar a ler e escrever aos 7 anos de idade (…); Logo que as crianças saibam ler e escrever, deve ensinar-selhes «as quatro operações de Aritmética, que são necessárias em todos os usos da vida» Gravura de Vieira Lusitano alusiva à criação da Academia Real de História Pedro Almiro Neves. A Escolarização dos Saberes Elementares em Portugal nos Finais do Antigo Regime (1772 -1820), ISMAI, 1996 Luís António Verney

A política cultural de D. João V: o movimento científico O interesse pelas experiências

A política cultural de D. João V: o movimento científico O interesse pelas experiências científicas Passatempos científicos Entre 1724 e 1730 a correspondência diplomática faz inúmeras referências às remessas, a pedido de D. João V, de instrumentos científicos como óculos, telescópios de reflexão, micrómetros, barómetros, sextantes, reveladores do interesse do rei em desenvolver a astronomia, a geografia, a matemática, tal como os demais soberanos da europa. (…) O quotidiano do monarca incluía ocasionalmente algumas atividades resultantes da curiosidade cientifica própria de um soberano do seu tempo. Maria Beatriz Niza da Silva, D. João V, Col. Reis de Portugal, Círculo de Leitores, 2006 A invenção do Pde Bartolomeu de Gusmão Durante o ano de 1709, Bartolomeu de Gusmão fez várias experiências perante a corte portuguesa. Nas primeiras tentativas, apenas em duas o balão não se incendiou, uma que realizou no Terreiro do Paço e outra na Sala de Audiências do Palácio Real. A última tentativa, com o aparelho maior, feita na ponte da Casa da Índia, foi a que teve maior êxito. Maria Cândida Proença, História de Portugal, Do Ouro do Brasil à Revolução Liberal, Círculo de Leitores, 2010 Primeiras experiências de voo do Padre Bartolomeu de Gusmão (gravura)

A política cultural de D. João V: o movimento científico Festas da corte e

A política cultural de D. João V: o movimento científico Festas da corte e mecenato Criação da Escola do Seminário Patriarcal (1713) Promoção de espetáculos (óperas e concertos) Festas e divertimentos da corte O gosto pela música A Esta ópera, La pazienza di Socrate, foi a primeira a ser representada no paço e era da autoria de Francisco António de Almeida. (…) Era prática na corte joanina cantarem-se serenatas, dramas ou cantatas pastorais no dia dos aniversários da família real (…). A Gazeta de Lisboa noticiou a 28 de Setembro de 1719 ter havido num domingo, no quarto do rei, uma serenata cantada pelos novos e excelentes músicos que D. João V mandara vir de Roma. A música religiosa foi a que mais atraiu o monarca, (…). Foram contratados cantores italianos, e este grupo atingiu em 1730 o número de 30 elementos. Entre os cantores encontrava-se, por exemplo, o tenor Gaetano Mossi ou Mozzi, que havia cantado óperas de Vivaldi entre 1713 e 1738. (…) nomeou compositor real da capela Frei Manuel dos Santos considerado o mais douto e estimado compositor na Ciência da Música. Maria Beatriz Niza da Silva, D. João V, Col. Reis de Portugal, Círculo de Leitores, 2006 Idem. Mecenato régio - Órgão do século XVIII – doação de D. João V. Igreja de São Vicente de Fora, Lisboa

A política cultural de D. João V: o barroco joanino As grandes construções O

A política cultural de D. João V: o barroco joanino As grandes construções O Palácio/Convento de Mafra O palácio/convento, iniciado em 1717 Fruto da devoção do monarca, mas também do desejo de ostentar seu poder e riqueza, a construção do palácio convento representou um enorme esforço em gente e dinheiro. Em 1729 vieram do Algarve 200 homens para ali trabalharem, além de soldados e trabalhadores que foram trazidos de outras vilas e obras. O rei chegou mesmo a enviar as mulas de seus coches para a construção. Maria Beatriz Niza da Silva, D. João V, Col. Reis de Portugal, Círculo de Leitores, 2006 Página do romance O Memorial do Convento, de José Saramago

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A política cultural de D. João V: o barroco joanino As grandes construções O Palácio/Convento de Mafra Real Edifício de Mafra «A obra que define o reinado de D. João V» Paulo Pereira, Barroco, Decifrar a Arte em Portugal, Circulo de Leitores, 2014

A política cultural de D. João V: o barroco joanino As grandes construções O

A política cultural de D. João V: o barroco joanino As grandes construções O Palácio/Convento de Mafra Real edifício de Mafra (Basílica, Palácio e Convento) O autor da traça foi João Frederico Ludovice (1673 -1752), (…) chegou a Portugal em 1701 ao serviço dos Jesuítas, (…) nomeado pelo monarca arquiteto -mor do reino, em 1750. Basílica O zimbório exibe, pelo lado de fora, sobre as janelas, oito pequenos medalhões figurando as litanias da Virgem como Rainha dos Céus, de inspiração bíblica. Paulo Pereira, Barroco, Decifrar a Arte em Portugal, Círculo de Leitores, 2014 Decoração Uma rica decoração policromada de mármores azuis, rosas e brancos corresponde à necessidade de fazer corresponder a imagem da Basílica de Mafra ao texto do Apocalipse, que descreve Jerusalém Celeste recamada de pedras preciosas. Simbologia das cores (segundo José F. Pereira) - Branco: mármore branco e pedra lioz (pureza e castidade; exterior e interior do monumento) - Amarelo - tostado: pintura das fachadas «esperança de avisado» - Azul: azul - cinzento do mármore (galilé) - Cor de rosa: mármore rosa (igreja, transepto) Rosa=Virgem Maria - Preto: mármore negro (igreja, contraste entre a aparência exterior corpórea e a alma) - Verde: esperança, riqueza, urbanidade Paulo Pereira, Barroco, Decifrar a Arte em Portugal, Circulo de Leitores, 2014

A política cultural de D. João V: o barroco joanino As grandes construções O

A política cultural de D. João V: o barroco joanino As grandes construções O Aqueduto da Águas Livres D. João V (…) em julho de 1731 ordenou o início do «encanamento» da água vinda da nascente das Águas Livres, em Belas. A obra (…) tardou dezassete anos até que o novo aqueduto fornecesse água aos lisboetas (…). O aqueduto prolonga-se por 14 174 metros desde a nascente até à mãe-d’água, nas Amoreiras, mas a sua ramificação para obtenção de água noutras nascentes deu-lhe um comprimento total de 47 000 metros, a que se juntou mais 11 000 de distribuição dentro da cidade. (…). O percurso sobre o vale tem 941 m de comprimento e 65, 29 metros de altura (ou 296, 75 palmos) e foi construído entre 1740 e 1744. Toda a obra resistiu ao terramoto de 1755. O sistema entrou em funcionamento em 1748, e manteve-se em actividade até 1967, duzentos e dezanove anos depois. João Paulo Oliveira e Costa, Episódios da Monarquia Portuguesa, Circulo de Leitores, 2013

A política cultural de D. João V: o barroco joanino O esplendor da talha

A política cultural de D. João V: o barroco joanino O esplendor da talha dourada A talha no Norte do país, especialmente durante o século XVIII, revela por si só potencialidades deste género e os seus contributos para a afirmação do conceito de obra de arte total (…) conceito fundamental para se lidar com os contextos estéticos barrocos. Em Portugal o ciclo de maior produção coincide com o reinado de D. João V e daí adotar-se a designação de «estilo joanino» para falar dele, por diferenciação do «estilo português» que marca o início do século XVII – embora deste se diferencie apenas quanto á multiplicação dos motivos estruturais (mais abundantes) e pelo ornamento (mais denso), desmultiplicando-se até ao paroxismo. É no Douro e no Minho, começando pelo Porto (cidade barroca por excelência), que a talha assume uma importância sem paralelos, ao ponto de secundarizar a azulejaria. Paulo Pereira, Barroco, Decifrar a Arte em Portugal, Círculo de Leitores, 2014 Interior da Igreja de Santa Clara (Porto), Domingos Lopes (1680)/Francisco da Silva (1730)

O Património no Horizonte @ Universidade de Coimbra: Biblioteca Joanina Consulta de 55 mil

O Património no Horizonte @ Universidade de Coimbra: Biblioteca Joanina Consulta de 55 mil livros disponíveis em @ Palácio Nacional de Mafra @ @ Visita virtual ao Museu dos Coches Palácio Convento de Mafra

A avaliação no Horizonte… 1. Das palavras/expressões que se seguem, sublinhe as que se

A avaliação no Horizonte… 1. Das palavras/expressões que se seguem, sublinhe as que se relacionam com o absolutismo joanino Parlamentarismo Absolutismo joanino A. Palácio/Convento de Mafra B. Política cultural E. Grandeza, ostentação e prestígio externo D. «Estilo joanino» C. «Estilo nacional» Aqueduto das Águas Livres de Lisboa 2. Relacione as seguintes frases com as palavras/expressões que sublinhou A. Controle da Nobreza (manifestada, por exemplo, com a atribuição de tenças e dádivas) e recusa em reunir Cortes B. Grandioso monumento do barroco português, símbolo do poder absolutista de d. João V. C. Estilo português (artes decorativas) que se manifestou principalmente no norte de Portugal, aplicada na decoração de interiores, mobiliário e outros objetos (por exemplo, igrejas, bibliotecas e mesmo no embelezamento dos coches reais). D. Envio de embaixadas ao estrangeiro (destacando-se, pela sumptuosidade, a de 1709, ao Papa) E. Desenvolvimento das letras, das ciências e das artes