SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA DISTRBIOS DO EQUILBRIO HIDROELETROLTICO
SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BASE Diabetes insipidus Hipodipsia central Francisco Garcia Miloski Residente de Nefrologia Hospital Geral de Bonsucesso Rio de Janeiro 2007
MECANISMOS DE CONTROLE DA OSMOLARIDADE o Liberação de ADH (vasopressina) o Sede
HIPODIPSIA PRIMÁRIA Lesão de osmorreceptores hipotalâmicos que controlam a sede levando a hiperosmolaridade Sede: É desencadeada a partir de um aumento na osmolalidade plasmática, que é percebido principalmente pelo órgão vascular da lâmina terminal (OVLT) e por outros órgãos osmorreceptivos
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH) produzido no hipotálamo, liberado pela neurohipófise Estímulos: ↑osmolaridade plasm. , ↓ PA, ↓volemia
DIABETES INSIPIDUS Central: Destruição de células do hipotálamo ou hipófise Total: Não há produção de ADH Parcial: Produção deficiente de ADH Nefrogênico: Incapacidade de os rins responderem ao ADH (Falha em qualquer local da transdução) Hereditário ou Adquirido
DIAGNÓSTICO Poliúria, polidipsia e sede Noctúria ou enurese noturna Desidratação hipernatremica Anorexia, hipertemia Teste de restrição hídrica: 1. Pesar paciente, dosar osmolaridade urinária(Osm. Ur) e plasmática(Osm. Pl) 2. Iniciar restrição hídrica e medir a cada hora: peso e Osm. Ur e Osm. Pl 3. Parar se perda de peso>5% ou Osm. Pl>300 m. Osm/kg 4. Proceder com teste com DDAVP se Osm. Ur menos 30 m. Osm/kg no total de 3 medidas sucessivas 5. O teste deve terminar quando o aumento da Osm. Ur for maior que 750 m. Osm/kg
INTERPRETAÇÃO Osmolaridade pós desidratação (m. Osm/kg) Osmolaridade pós DDAVP (m. Osm/kg) Diagnóstico plasma 283 -293 urine > 750 normal > 293 < 300 diabetes insipidus nefrogênico > 293 < 300 > 750 diabetes insipidus central < 293 300 -750 < 750 Polidipsia crônica < 293 300 -750 < 750 DI nefrogenico parcialor ou polidipsia primária > 293 300 -750 > 750 DI central parcial
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