Sntese do Antigo Testamento Prof Alex Bruno Objetivo
Síntese do Antigo Testamento Profº Alex Bruno
Objetivo Apresentar uma visão geral do Antigo Testamento, embora não pretendamos ser por isso exaustivo em nosso estudo, mas apresentar uma “síntese”; nos delimitamos aquilo que achamos por relevante aprender. Assim dividiremos a nossa aula em quatro partes: 1. A relevância do Antigo Testamento para a Igreja hoje; 2. A divisão dos livros do Antigo Testamento; 3. A cronologia dos eventos do Antigo Testamento; 4. Introdução aos livros do Antigo Testamento
I. A relevância do Antigo Testamento 1. Equívocos, que minimizam a sua relevância a. Crer que ele foi escrito para Israel, enquanto que o Novo Testamento foi escrito para a Igreja; b. Crer que ele fala para àqueles que estavam no primeiro pacto, o que nós não estamos para que o leiamos; c. Crer que ele fala para os que estavam debaixo da lei, mas não para nós que estamos debaixo da graça.
I. A relevância do Antigo Testamento 2. Entendimento correto sobre o Antigo Testamento a. O Antigo Testamento é inspirado por Deus Toda a Escritura é divinamente inspirada. . . (2 Timóteo 3: 16) Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (2 Pedro 1: 20, 21)
I. A relevância do Antigo Testamento b. O Antigo Testamento é de significativa importância para o nosso ensino Toda a Escritura é divinamente. . . proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra (2 Timóteo 3: 16, 17). . . tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança (Romanos 15: 4) c. O Antigo Testamento é imprescindível para que entendamos o Novo
I. A relevância do Antigo Testamento i. Em relação a Cristo E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (Lucas 24: 25 -27) Toda a Bíblia conta apenas uma história, que é a de Jesus Cristo. Durante todas as eras, nós encontramos a promessa de um savador (Lc 19. 10; Mt 20. 28)
I. A relevância do Antigo Testamento ii. Em relação a nossa salvação Foi a respeito dessa salvação que os profetas que falaram da graça destinada a vocês investigaram e examinaram, procurando saber o tempo e as circunstâncias para os quais apontava o Espírito de Cristo que neles estava, quando lhes predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias que se seguiriam àqueles sofrimentos. A eles foi revelado que estavam ministrando, não para si próprios, mas para vocês, quando falaram das coisas que agora lhes foram anunciadas por meio daqueles que lhes pregaram o evangelho pelo Espírito Santo enviado do céu; coisas que até os anjos anseiam observar (1 Pedro 1: 10 -12)
I. A relevância do Antigo Testamento iii. Em relação a Igreja Esse mistério não foi dado a conhecer aos homens doutras gerações, mas agora foi revelado pelo Espírito aos santos apóstolos e profetas de Deus, a saber, que mediante o evangelho os gentios são co-herdeiros com Israel, membros do mesmo corpo, e co-participantes da promessa em Cristo Jesus (Efésios 3: 5, 6) Embora eu seja o menor dos menores dentre todos os santos, foi-me concedida esta graça de anunciar aos gentios as insondáveis riquezas de Cristo e esclarecer a todos a administração deste mistério que, durante as épocas passadas, foi mantido oculto em Deus, que criou todas as coisas. A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais (Efésios 3: 8 -10)
II. Divisão dos livros do AT 1. Divisões do Antigo Testamento Os livros do Antigo Testamento são divididos em quatro grupos: Pentateuco, Históricos, Poéticos e Proféticos. 1. 1. Os livros do Pentateuco Gênesis Êxodo Levítico Números Deuteronômio
II. Divisão dos livros do AT 1. 2. Visão Geral Estes livros registram como Deus fez os céus e a terra, o ser humano e os seres angelicais, como o pecado entrou no mundo e quais foram suas consequências a humanidade, a aliança de Deus com Abraão, a história dos patriarcas, como Ele levantou a nação de Israel como o povo que seria usado para revelá-lo às nações. Estes livros também registram as leis de Deus. A parte mais conhecida é a dos Dez Mandamentos (Ex 20. 3 -17), o maior de todos os mandamentos (Dt 6. 5) e
II. Divisão dos livros do AT 2. Os livros históricos Há doze livros históricos no Antigo Testamento: Josué Juizes Rute 1 e 2 Samuel 1 e 2 Reis 1 e 2 Crónicas Esdras Neemias Ester
II. Divisão dos livros do AT 2. 1. Os livros históricos cobrem o espaço de mil anos na história do povo de Deus, Israel. Naturalmente eles não contam tudo o que aconteceu, mas registram os eventos principais. Eles mostram o resultado de seguir ou de ignorar a Lei do Senhor. Mais a frente, os veremos com mais detalhes.
II. Divisão dos livros do AT 3. Os livros poéticos Jó Eclesiastes Salmos Cantares Provérbios 3. 1. Visão Geral Estes são os livros de adoração do povo de Israel ao Senhor, além de conterem instruções práticas e de sabedoria. Os livros de Provérbios e de Cantares de autoria de Salomão não abrange tudo que escreveu, mas uma parte dela, pois lemos: E disse três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco (1 Reis 4: 32)
II. Divisão dos livros do AT 4. Os livros proféticos do Antigo Testamento são divididos em dois grupos, Profetas Maiores e Profetas Menores. Essa classificação não tem nada haver com a importância que teve um profeta em relação a outros, mas sim devido o tamanho dos seus livros. Há dezessete livros de profecia no Antigo Testamento:
II. Divisão dos livros do AT 4. 1. Profetas Maiores - 5 4. 2. Profetas Menores - 12 Isaías Jeremias Lamentações Ezequiel Daniel Oséias Joel Amos Obadias Jonas Miquéias Naum Habacuque Sofonias Ageu Zacarias Malaquias
II. Divisão dos livros do AT Profetas Menores Estes livros são mensagens proféticas de Deus para o Seu povo sobre o que aconteceria no futuro. Muitas das profecias já foram cumpridas. Algumas permanecem aguardando o seu cumprimento no futuro.
III. Cronologia do AT 1. Da criação a Abraão (criação – 2000 a. C. ) A criação do universo, a queda do homem, o assassinato de Abel por Caim, Noé e o dílúvio, e a Torre de Babel são alguns exemplos dos eventos mais importantes desse período.
III. Cronologia do AT 2. De Abrão a Moisés: (2000 – 1500 a. C. ) Esse período dura aproximadamente 500 anos. A experiência de Abraão e seus descendentes são seu foco. De Abraão, Deus levantou a nação de Israel, por meio da qual Ele iria se revelar as nações do mundo. Nesse período estão incluídas as histórias de Isaque, Jacó e José. O clímax desse período é a história de José, filho de Jacó, que foi vendido como escravo para o Egito e se
III. Cronologia do AT 3. O Éxodo (1500 a. C. – 1460 a. C. ) Entre o final de Gênesis e o início de Êxodo, aproximadamente 100 anos se passaram. Nesse período, a família de Jacó tornou-se uma grande nação dentro do Egito. Os egípcios ficaram temerosos por causa do rápido crescimento dos israelitas, então os fizeram escravos. Moisés foi levantado como o libertador de Israel, e sob sua liderança os Israelitas miraculosamente deixaram o Egito. Depois de passar um ano no Monte Sinai, Israel vagou no deserto por 38 anos. Esse período foi encerrado com
III. Cronologia do AT 4. Á Conquista de Canaã: (1460 a. C. - 1450 a. C. ) Durante esse período, Josué liderou o povo de Israel na conquista da terra que Deus os havia prometido. Quando os povos pagãos dessa região foram conquistados militarmente, a terra foi dividida entre as doze tribos de Israel. Esse período de 10 anos está registrado no livro de Josué.
III. Cronologia do AT 5. Os Juizes. (1450 a. C. - 1102 a. C. ) Aqui temos o estabelecimento da teocracia, quando Deus levantou juizes para governar o povo de Israel e livrá-los das nações vizinhas (Jz 2. 16). Foi um período de trevas na história de Israel. Esse tempo durou cerca de trezentos anos, quando Israel oscilou entre pecado, juízo, arrependimento e restauração. O texto de Juízes 2. 18 -19 dá-nos mais detalhes.
III. Cronologia do AT 6. O Reino: (1102 a. C. - 986 a. C. ) Depois da Teocracia, o povo pede a Deus um rei. Surge então a MONARQUIA, o governo de um rei. Passou-se cento e vinte anos de Reino Unido sob o governo de Saul, Davi e Salomão, reinando 40 anos cada (1 Samuel à 1 Reis). Durante esse tempo, a nação de Israel alcançou o nível mais alto de glória em toda a sua história. O governo estava firmemente estabelecido e os limites do reino se expandiam. Depois dessse período de Reino Unido, o reino foi
III. Cronologia do AT 7. Os Dois Reinos (982 a. C. - 722 a. C. ) Com a morte de Salomão, sob o governo de seu filho Roboão, o reino se divide em: REINO DO NORTE E REINO DO SUL. O Reino do Norte, formado por dez tribos e teve dezenove reis do qual nenhum deles foi piedoso. Chamado reino de Israel. O Reino do Sul, era formado pelas tribos de Judá e Benjamim. Este reino teve altos e baixos, momentos de glória e tempos de calamidade, reis piedosos no trono e reis perversos e maus. Este reino alternou momentos de volta para Deus e momentos de rebeldia. Chamado reino de Judá.
III. Cronologia do AT 8. Júda sozinha (722 a. C. - 587 a. C. ) O reino do norte, foi conquistado pelos assírios em 722 a. C. O povo foi então levado cativo para a Assíria. Eles jamais foram restaurados (2 Rs 17. 13 -23) Depois da queda do reino do norte, Judá durou 135 anos. Os reis de Judá mostraram maior lealdade ao Senhor e o povo não caiu tão profundamente no pecado.
III. Cronologia do AT 9. O cativeiro (587 a. C. - 538 a. C. ) Apesar dos avisos dos profetas, Judá finalmente afundou -se de tal maneira no pecado, que Deus ordenou a Nabucodonosor que os conquistasse e os levasse cativos para a Babilônia. A cidade de Jerusalém foi destruída, e o povo de Deus, que poucas centenas de anos atrás tinha atravessado Milagrosamente o Rio Jordão, agora marchava preso a correntes.
III. Cronologia do AT 10. Restauração (538 a. C. - 397 a. C. , ) Quando o rei Ciro tornou-se o líder da Babilônia, permitiu que o povo de Deus retornasse à sua terra para reconstruir Jerusalém e seu templo de adoração. Zorobabel liderou o povo que retornou para se restabelecer na terra da promessa. Os registros desse período, que durou 147 anos, são encontrados nos livros de Esdras, Neemias e Ester.
III. Cronologia do AT 11. Período inter-testamentárío (391 a. C. - 5 d. C. ) O Antigo Testamento termina com Israel de volta a Canaã. Então, tem-se um período de 400 anos até o Novo Testamento. Nenhum livro foi escrito durante esse tempo, portanto informações sobre esse período somente a encontramos em escritos seculares como História aos Hebreus por Flavio Josefo ou por escritos apocrifos como 1 e 2 Macabens.
IV. Introdução aos livros do AT 1. Gênesis Nele encontramos o registro da maravilhosa criação de Deus, a queda de Adão, os juramentos de Deus e o início do Seu plano de redenção, por meio da aliança de Deus com Abraão. O tempo entre a criação e a vida de José é de aproximadamente 2. 000 anos. A autoria do livro de Gênesis como dos quatro livros seguintes a Moisés.
IV. Introdução aos livros do AT 2. Êxodo Como o próprio titulo sugere (Êxodo = saída), tratase da saída de Israel da escravidão e opressão dos egípcios por Deus. Temos o registro de como Deus usou Moisés para libertar o Seu povo e leva-los a terra que prometera a Abraão.
IV. Introdução aos livros do AT 3. Levítico Nele nós encontramos as recomendações de Deus para o viver santo através dos sacrificio. Nele lemos sobre: 1) o ritual dos sacrifícios; 2) as normas que diferenciam o puro do impuro; 3) a lei da santidade e o calendário litúrgico; 4) entre outras normas e legislações que regulariam o viver religioso. Um ponto de grande importância é que as leis apresentadas em Levítico, embora em alguns casos sejam desnecessárias hoje, estabeleciam um contraste marcante com as sociedades pagãs dos
IV. Introdução aos livros do AT 4. Números No livro de Números, vemos Deus organizando os desobedientes judeus. Como eles viviam na escravidão do Egito, não eram acostumados a viver e a responder como um povo unido. Vemos realizada aqui a primeira lei de ordem celestial. Cada homem, mulher e criança tinham um papel e função na família de Deus. Para entrar na terra prometida este povo precisa ser organizado. Deus não faz nada na desordem, por isso a terra teve que ser organizada para só assim colocar o homem nela. Para entrar na terra este povo precisava
IV. Introdução aos livros do AT 5. Deuteronômio O nome Deuteronômio vem das palavras deuteros e nomos, que significam segunda lei. O livro cobre o período de aproximadamente um mês, e foi escrito durante o quadragésimo ano no deserto, quando uma nova geração estava sendo preparada para entrar em Canaã. Esse livro é primeiramente uma série de discursos e ensinos dados por Moisés antes do povo entrar na Terra Prometida. O tema primário do livro é uma segunda proclamação da lei anunciada no Monte Sinai com ênfase específica na importância da obediência, e também uma revisão de algumas experiências da geração anterior. Em Deuteronômio não há um progresso histórico, comos se ver em Números, por exemplo.
IV. Introdução aos livros do AT 5. Deuteronômio A palavra-chave é “lembre-se”, é frequentemente repetida no livro. As várias coisas que precisavam ser lembradas incluíam: 1) a entrega da lei; 2) a aliança; 3) a escravidão; 4) a grande libertação de Deus; 5) a divina liderança e suprimento de Deus; 6) os pecados do passado; 7) os julgamentos divinos do Senhor e Deus como o princípio de tudo.
IV. Introdução aos livros do AT 6. Josué e Juízes O livro de Josué trata da conquista e da divisão da terra de Canaâ. O livro narra como vitoriosamente Israel venceu as nações e tomou posse da terra prometida, sob a liderança de ´Josué. Neste livro há dois princípios espeirituais: 1) O sucesso da vitória reside na obediência a Deus; 2) o juízo de Deus virá sobre aqueles que estão em pecado.
IV. Introdução aos livros do AT 6. Josué e Juízes Em contraste com o livro de Josué, que mostra um povo obediente e confiante no poder de Deus ao conquistar a terra, enquanto o livro de Juizes apresenta o tema da desobediência que leva à rebelião e por conseguinte à escravidão. Deus então tem que levantar um libertador para trazer o povo de volta ao arrependimento e justiça. Em Juizes, vemos sete diferentes ciclos de pecado sempre com a Apostasia, opressões e livramento.
IV. Introdução aos livros do AT 7. Rute Esse livro foi escrito no tempo dos juízes (1. 1), embora seu autor não seja revelado. Nele encontramos algumas patavras-chave, como “resgatador”, que significa "aquele que redime". Boaz age como um parente resgatador. Vemos, tanto no resgate da terra que era de Noemi como em seu casamento com Rute, dando-lhe um filho para manter a família viva, que Boaz foi um resgatador. Um dos temas e propósitos do livro é mostrar como uma mulher gentia se tornou uma ancestral do Senhor Jesus. Foi através dessa linhagem que o rei Davi nasceu e, por conseguinte, o Senhor Jesus.
IV. Introdução aos livros do AT 7. Rute Quando comparamos o livro Juízes com o livro de Rute, observações dois interessantes contrastes: 1) Em Juizes vemos a falha de Israel; em Rute, a fé de um gentio. 2) Em Juízes os judeus se desviam do verdadeiro Deus para os ídoios; em Rute, um gentio se volta para o verdadeiro Deus, deixando os ídolos.
IV. Introdução aos livros do AT 7. Rute Quando comparamos o livro Juízes com o livro de Rute, observações dois interessantes contrastes: 1) Em Juizes vemos a falha de Israel; em Rute, a fé de um gentio. 2) Em Juízes os judeus se desviam do verdadeiro Deus para os ídoios; em Rute, um gentio se volta para o verdadeiro Deus, deixando os ídolos.
IV. Introdução aos livros do AT 8. 1 Samuel à Ester - Monarquia reino unido – 1 e 2 Samuel Reinado de Saul, Davi e Salomão - Monarquia Reino dividido – 1 e 2 Livro dos Reis Morte de Salomão, divisão do Reino pelo seu filho Roboão. Ficou dividido em Reino do Norte e Reino do Sul - Monarquia – e exílio do reino norte – 2 Reis e 1 Livro de Crônicas Pela desobediência, o Reino do Norte é invadido e levado cativos para Assíria - Monarquia e Exílio do Sul – 2 Livro das Crônicas Pela desobediência, o Reino do Sul é invadido pela Babilônica
IV. Introdução aos livros do AT 9. Livros Poéticos Nos livros poéticos a característica marcante são as experiências cotidianas: interpessoais e pessoais; de sabedoria e meditação, Vivenciando os relacionamentos espiritual, social e cultural no cotidiano. A verdadeira espiritualidade — é a poesia, embora ocorram também outros gêneros como profecia e narrativas. Essa literatura também tem caráter messiânico (Jó. 19: 25; Sl. 110: 4).
IV. Introdução aos livros do AT 9. 1. Datas e principais temas 1. O livro de Jó (2100 a. C): bênção através do sofrimento. 2. Os livros de Salmos 1010 a. C (grego Psalmós “Cântico”): Louvor e oração. 3. O livro de Provérbios 970 a. C : prudência através do preceito. Sabedoria e descrição especialmente aos símplices. 4. O livro de Eclesiastes 970 a. C (hebraico Qoheleth “pregador ou orador da Assembleia”): a vida somente tem sentido do ponto de vista de Deus e do temor a ele. 5. Cantares ou cântico dos cânticos 970 a. C (Hebraico Shir hashirim “o mais excelente dos cânticos”): Celebração ao amor físico, cânticos nupciais, linguagem marcantemente erótica.
IV. Introdução aos livros do AT 10. Livros Proféticos A Bíblia assevera que Deus preparou seus profetas para um serviço muito especial. Eles deveriam expor a palavra divina ao povo que precisava desesperadamente dela. A PROEMINÊNCIA PROFÉTICA �O surgimento do ministério profético se deu em um momento crucial da história de Israel e Judá, que já tornaram-se dois reinos independentes. O MODO DE VIDA DOS PROFETAS �Os profetas vieram de diferentes condições. O profeta Amós, por exemplo, cuidava de rebanhos e de sicômoros antes que o Senhor Deus o chamasse (Am 7. 14); já Isaías com frequência se dirige à casa real (Is 7. 3 -9; 38. 1 -8; 39. 3 -8); outro profeta, Jeremias, cresceu entre os sacerdotes da vila de Anatote (Jr
IV. Introdução aos livros do AT 10. 1. A Natureza da Mensagem Profética Como porta-vozes de Deus, o dever básico do profeta era anunciar a mensagem de Deus ao seu povo no contexto histórico, de forma oral, simbólica (visual) e também por escrito. Conscientes desse fato, os profetas utilizavam a fórmula profética sempre presente: “Assim diz o Senhor”. Os profetas proferiram mensagens que podem ser vistas com uma tripla função dentre o povo de Deus no Antigo Testamento: a. Em primeiro lugar os profetas eram pregadores b. Em segundo lugar, os profetas prediziam. c. Finalmente, eles eram atalaias.
IV. Introdução aos livros do AT 10. 2. O Ministério Profético a) Impopular. Nunca houve um profeta que gozasse de popularidade, quer fosse entre o povo, clero ou nobres. b) Subversão. Mensagem desafiadora e desaforada (atrevida). Não era aliado a nenhum sistema religioso ou político, seu único compromisso era o de um oráculo. c) Lembrado em calamidades. O profeta está presente onde há pecado, injustiça, necessidade de arrependimento. Sua voz ecoava denunciando as mazelas do templo, do palácio e do mercado. d) Coroado com sofrimento pelo exercício de seu oficio. Fugas de morte, solidão, descrédito, desterro, morte a fio da navalha.
IV. Introdução aos livros do AT 10. 3. Campos de Atuação Profética 10. 3. 1. Domínio Assírio Os profetas Isaías, Oséias, Amós, Jonas, Miquéias, Naum e Sofonias profetizaram durante o período de dominação Assíria (profetas pré-exílicos). 10. 3. 2. Domínio Babilônico Os profetas Jeremias, Ezequiel, Daniel, Obadias, Naum, Habacuque e Sofonias profetizaram durante o período de dominação Babilônica (profetas exílicos).
IV. Introdução aos livros do AT 10. 3. 3. Domínio Persa Os profetas Joel, Ageu, Zacarias e Malaquias profetizaram durante o período de dominação Persa (profetas pós-exílicos).
Livros indicados
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