Slvia Schmidt Parece que para se chegar morte
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Sílvia Schmidt
Parece que para se chegar à morte há uma caminhada que se faz em “marcha a ré” – é um retrocesso.
Assim que ocorre a nossa concepção tudo acontece para a frente, nosso corpo vai se formando, tomando aspecto, se completando sob a lei da evolução física até que, finalmente, estamos prontos para vir à luz. E chegamos!
E assim prossegue nossa caminhada nas trilhas terrenas, nos solos fáceis, nos difíceis, nas experiências vividas, nos anos subtraídos, embora eles pareçam estar em soma.
Sim! Cada ano de existência é uma subtração, um caminho de volta para o útero, só que dessa vez, não o materno, mas o universal, onde deve haver uma porta com a placa: “Bem-vindo de volta”.
Intrigante é essa “passagem de ida e volta” que trazemos conosco, a despeito da crença humana “com nada nasceste, com nada morrerás”. Mentira! Temos a passagem de ida e volta!
Não é fácil aceitar que aqueles que amamos não escapam dessa regra, dessa imposição. Para os que nos amam também não é fácil aceitar isso. Mas assim é e sempre será.
O “nunca” e o “sempre” são palavras que bem poderiam ser banidas de todos os dicionários, fossem quais fossem os idiomas. Para que servem se nada nos garantem?
É indescritível a beleza da nossa chegada aqui. É abominável a tristeza da hora de dar “adeus”.
Estamos todos caminhando de frente para trás, sim. Disse Jesus: “Do pó vieste, ao pó voltarás”. Como é pesaroso constatar que ele estava certo!
Se a morte é o uso da passagem de volta, por que não podemos escolher “quando”? Talvez pelas mesmas razões da passagem de ida?
Como andamos perdidos e ainda tão ignorantes das razões que envolvem a vida e a morte!
Há os que dizem que “alguém lá em cima” tem todas as respostas, mas que ainda não estamos preparados para conhecer, entender, compreender.
Bem-vindos sejam os que chegam! Benditos sejam os que partem sem aviso prévio.
Vida e morte: o caminho a percorrer é o mesmo. E não há colisões, encontros nem cumprimentos. Os que se vão passam pelos que vêm, e não se vêem.
E assim prossegue a Humanidade. . . ou a desumanidade? Só Deus sabe.
SP, 17/07/2007 - Dia em que a TAM foi lida de trás para frente: MAT
Créditos Texto: Sílvia Schmidt Imagens: Getty Images, Mel Gama, Folha on Line Formatação: By Carminha Música: Jesus que ma joie demeure - Bach By Carminha carminha@iblb. com. br Para se associar gratuitamente ao grupo envie e-mail para bycarminhaslides-subscribe@yahoogrupos. com. br
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