Sistema Endcrino e Obesidade Profa Ana Paula Sistema

Sistema Endócrino e Obesidade Profa Ana Paula

Sistema endócrino n Glândulas: n Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo. n Regulação do organismo (homeostase)

Principais glândulas endócrinas Hipófise - Situada cavidade óssea, abaixo do hipotálamo. n Tireóide - Situada na parte anterior do pescoço, abaixo da laringe. n Paratireóide - Situada atrás da tireóide (muito pequena). n Supra-renais - Situada acima de cada rim n

Principais glândulas endócrinas Ilhotas de Langerhans - Pâncreas localizado atrás e por baixo do estômago. n Ovários - Cavidade pélvica, ao lado do útero. n Testículos - Situados na bolsa escrotal n

HIPÓFISE

HIPÓFISE Hormônio crescimento n Hormônio tireoestimulante n Hormônio adrenocorticotrópico n Hormônio prolactina n Hormônio foliculoestimulante n Hormônio luteinizante n

Função do Hormônio de crescimento Até a Adolescência - promover desenvolvimento e aumento de todos os tecidos corporais n Após Adolescência - Aumenta síntese de proteínas, Diminui a utilização de carboidratos pelas células, - Aumenta mobilização de gordura para energia, Diminuição nanismo / Aumento gigantismo n

Hormônio tireoestimulante tirotropina Função: n Controle secreção glândula tireóide (aumento células tireoidianas). n Controla de forma quase total a tireoide. n

Tireóide Tiroxina n Aumenta velocidade de quase todas as reações químicas nas células. n Hipotireoidismo = diminuição ou ausência de tiroxina n Diminuição da atividade celular até cerca da metade n Hipertireoidismo = aumento de tiroxina - Aumento da atividade celular até cerca do dobro do normal n

Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) Função: n Controla secreção dos hormônios adrenais (supra renais) - aumento células adrenais n Sintetiza cortisol. n

Hormônio Prolactina Secretado durante a gravidez e amamentação n Função: n Crescimento das mamas n Aumento da função secretora n

Hormônios Gonadotrópicos foliculoestimulante Função: n Sexo feminino n Desencadeia crescimento dos folículos nos ovários (desenvolvimento gametas) n Secreção de estrógeno pelos ovários n Sexo masculino n Desencadeia crescimento dos testículos (desenvolvimento gametas) n

Hormônios Gonadotrópicos luteinizantes Função: n Sexo feminino n Desencadeia rompimento folículo (ovulação) n Secreção de estrógeno e progesterona n Sexo Masculino n Desencadeia secreção de testosterona pelos testículos n

Paratireoide

Paratireoide Secreção do hormônio paratireoidiano (Paratormônio): n Ativa os osteoclastos nas cavidades dos ossos n Aumento da secreção do hormônio quando a concentração de cálcio cai abaixo do normal n

Glândula Adrenal

Glândula Adrenal Formada por 2 partes distintas: n Medula adrenal n Parte central Formada por células neuronais do SN Simpático n Secreção da adrenalina (stres) e noradrenalina (humor, sono, saciedade) n

Glândula Adrenal Atuação no SN Simpático n Córtex adrenal n Circunda a medula n Secreta hormônios – mineralocorticóides (aldosterona), glicocorticóides (cortisol), andrógenos. n

Ilhotas de Langerhans (Pâncreas) Secreção hormônio importante: n Insulina n Controle do metabolismo da glicose n Ausência de insulina (diabetes) – células utilizam gorduras e proteínas para energia (aumento da concentração de glicose no sangue e ácidos graxos) n

Ovários Secreção do Hormônio feminino (estrógeno) n Folículo ovariano após ovulação (secreta progesterona) n Função: n Desenvolvimento dos caracteres secundários femininos n preparação do útero para a gravidez n

Testículos Testosterona n Controle pela hipófise anterior (FSH = espermatogênese) e (LH = testosterona) n Função: n Desenvolvimento dos caracteres secundários masculinos n Diferenciação dos órgãos sexuais masculinos na gravidez n

OBESIDADE Estudos antropológicos mostram que nos últimos 10 anos, após domínio da cultura de cereais e a vida urbana o homem passou a acumular gordura em maior escala n Obesidade é considerada como enfermidade coletiva própria da super alimentação n

OBESIDADE É definida como aumento generalizado da gordura corporal devido ao balanço energético positivo (ingestão maior que gasto) n É presente com maior freqüência nos países desenvolvidos n No Brasil prevalência nas classes média e baixa n

OBESIDADE n Etiologia multifatorial – não balanceamento energético, erros no metabolismo, erros genéticos e fatores emocionais

Classificação Exógena – ou nutricional – aumento da ingestão calórica e pqno gasto – explicada por alterações emocionais e culturais – 95% dos casos n Endógena – causas hormonais e síndromes genéticas – 5% dos casos n

FATORES DE FAVORECIMENTO n n n n SEDENTARISMO HÁBITOS FAMILIARES INADEQUADOS ALIMENTAÇÃO INSATISFATÓRIA EXCESSO DE CARBOIDRATOS NA DIETA VELOCIDADE DE REFEIÇÃO FAST-FOOD CONSUMO DE GULOSEIMAS

FATORES GENÉTICOS Pode ser familiar n Anormalidade genética n

FATORES EMOCIONAIS FATORES PSICOLÓGICOS VARIAM PARA CADA INDIVÍDUO n estresse n

FATORES do NÃO BALANCEAMENTO ENERGÉTICO Balanço energético positivo n Inatividade física n

FATORES METABÓLICOS n Química do metabolismo lipídico

Como saber se estamos obeso Cálculo do IMC = peso altura 2 n IMC de 18, 5 a 24, 9 = Parabéns — você está em seu peso normal! n n Entre 25, 0 e 29, 9 - Você está acima de seu peso (sobrepeso)

IMC n Entre 30, 0 e 34, 9 = Obesidade grau I n Entre 35, 0 e 39, 9 = Obesidade grau II n 40, 0 e acima = Obesidade grau III

TRATAMENTOS n Dietas n Exercícios n Terapia Psicológica n Cirurgias

FISIOTERAPIA n Pré n Pós n Acompanhamento para sobrepeso

TIPOS DE CIRURGIA n Bariátricas A- Bypass Gástrico B- Banda Gástrica Ajustável e Balão C- Dissabsortivas

Bypass Gástrico n EUA - Dr Mal Fobi e Rafael Capella em 1980. n É baseada na “Exclusão Duodenal “ o paciente não sente fome e por isso emagrece.

n A perda de peso média é de 40 a 45% do peso inicial. n melhora a condição clínica do paciente obeso mórbido.

Banda Gástrica Ajustável Essa técnica instala uma cinta inflável ajustável ao redor do estomago e promove um estreitamento. n Em baixo da pele do abdômen fica um botão pelo qual o cirurgião pode injetar liquido estéril e assim inflar mais ou menos a banda aumentando ou diminuindo o calibre. n

Importante! 100 mil obesos no Brasil morrem por ano. n Doenças associadas : diabetes, pressão arterial elevada, aterosclerose, doenças cardiovasculares, cálculos de vesícula biliar, artroses degenerativas, alguns tipos de cânceres e distúrbios do sono. n

Flacidez A flacidez refere-se ao estado mobilizado, frouxo ou lânguido do tecido. n Atrofia tecidual. n

Flacidez Dérmica ou Muscular

Flacidez muscular Um dos fatores que a ocasionam é a falta de exercícios físicos e sedentarismo, seguido de perda de massa muscular e deposição de tecido adiposo. n Quando os músculos não solicitados adequadamente, suas fibras atrofiam-se. n

n Esses processos são decorrentes do envelhecimento fisiológico, que tem seu início por volta dos 30 anos.

Flacidez dérmica É uma dermo paniculopatia caracterizada por uma diminuição da quantidade dos elementos do tecido conjuntivo: proteoglicanas, colágeno e elastina. n percebe-se que a maior incidência de casos é no sexo feminino, devido a fatores hormonais, a gestação e envelhecimento. n

n Outros fatores, como o excesso de sol (fotoenvelhecimento), alimentação inadequada e efeito sanfona, contribuem para o aparecimento da flacidez cutânea.

DEPÓSITO DE GORDURA ABDOMINAL O tecido subcutâneo é composto por uma camada de gordura que separa a pele das estruturas mais profundas n Todas as pessoas, mesmo as mais magras, possuem essa camada de gordura; o que varia é sua espessura. n

DEPÓSITO DE GORDURA ABDOMINAL n Quando há ganho de peso, as células do subcutâneo (adipócitos) enchem-se de gordura e aumentam de tamanho, deixando a camada toda mais espessa e criando dobras e abaulamentos inestéticos na superfície do abdome.

DEPÓSITO DE GORDURA ABDOMINAL

Como é feito o diagnóstico de excesso de gordura no abdome: n A espessura do subcutâneo pode ser quantificada pinçando profundamente a pele do abdome entre os dedos. A prega formada por este pinçamento incluirá toda a gordura subcutânea e duas camadas de pele (uma de cada lado da prega).

Teste do pinçamento n A fotografia 1 mostra a espessura do subcutâneo normal; n fotografia 2, é visível o acúmulo de gordura sob a pele.

Resultado n Um prega com espessura maior que 2, 5 cm (uma polegada) é sinal de acúmulo anormal de gordura no local examinado. Isto varia com as características de cada indivíduo.

FLACIDEZ Flacidez se refere qualidade ou estado de flácido, = mole, frouxo, lânguido (dicionário Aurélio) n Portanto só ocorrerá atuação Fisioterapia se a flacidez estiver relacionada a hipotonia, no caso de flacidez da pele o tratamento é cirúrgico n

Por quê a pele do abdome fica flácida? n A pele possui fibras elásticas que garantem o retorno ao normal após uma distensão ou estiramento. n Em alguns casos, o retorno ao normal é prejudicado por uma distensão muito acentuada e/ou prolongada, ou por uma diminuição do número e/ou qualidade dessas fibras elásticas (dependendo do tipo de pele).

n A pele normal: no desenho acima vemos a pele do abdome sem flacidez. A régua representa seu comprimento vertical.

Flacidez na gravidez n Na gravidez: ocorre uma grande e prolongada distensão da pele abdominal provocada pelo crescimento fetal. Boa parte das fibras elásticas acaba rompendo, dando lugar a estrias. Na figura a régua azul mostra o comprimento vertical original da pele; a régua vermelha representa o comprimento adicional, provocado pela distensão

Flacidez na gravidez

FLACIDEZ NA OBESIDADE n Na obesidade: a distensão da pele é provocada pelo aumento do volume do abdome, resultante do grande crescimento da gordura intracavitária (entre as vísceras da cavidade abdominal) e subcutânea (logo abaixo da pele). Na figura a régua azul mostra o comprimento vertical original da pele abdominal; a régua vermelha representa o comprimento adicional, provocado pela distensão.

FLACIDEZ NA OBESIDADE

Formação da seguela flácido n Quando a distensão desaparece, após o parto ou depois de um emagrecimento significativo, a pele se contrai (através de suas fibras elásticas) na tentativa de voltar para seu comprimento original (representado pela régua azul na figura). Em muitos casos, as fibras elásticas íntegras não suficientes para permitir uma boa retração, e a pele mantém o comprimento adicional provocado pela distensão (régua vermelha). Esta maior quantidade de pele não se encaixa no comprimento do abdome; torna-se redundante na posição sentada (formando dobras) ou até mesmo em pé ("avental").

PÓS PARTO OU EMAGRACIMENTO

Os sinais de flacidez de pele no abdome: n n Em estágios mais avançados de flacidez, a pele do abdome acaba pendendo sobre o púbis na posição em pé - é o chamado "avental". Ele pode ser bem discreto ou acentuado. Além do efeito inestético, o "avental" pode provocar dermatite de contato, por fricção contra a pele pubiana

n Avental discreto e acentuado

n Na posição sentada forma-se uma dobra horizontal na parte mais baixa do abdome que não existia antes da paciente engravidar ou perder peso. Esta dobra melhora muito, e pode até desaparecer, na posição em pé

n Dobra horizontal na região inferior do abdome n Flacidez acima do umbigo

Turma de peso hein