Sistema de Esgotos Instalaes de Esgoto NBR 8160
Sistema de Esgotos
Instalações de Esgoto NBR - 8160 Uma imagem infelizmente comum em nosso mundo. Onde vai estas águas?
Como destino final os mares, lagos e os rios
Sistemas de Esgoto Água fornecida para a população Utilizada nas atividades humanas Águas residuárias Imprópria para o consumo e retorno ao meio ambiente
ÁGUA RESIDUÁRIA É a massa líquida que apresenta partículas, compostos químicos ou microrganismos que tornam imprópria sua utilização ou aproveitamento, requisitando, portanto, condicionamento ou tratamento antes do reuso ou destinação final. Exemplos: • Esgotos domésticos; • Efluentes de processos industriais; • Líquidos percolados em células de aterro sanitário.
Esgoto Sanitário Água residuária formada por contribuições de esgoto doméstico, de esgoto industrial e da água do terreno que entra nas tubulações coletoras Esgoto Industrial Doméstico Esgoto Sanitário Águas de Infiltração Constituição do esgoto sanitário
Principais Problemas • Poluição dos rios - os esgotos residenciais jogados diretamente na tubulação de águas pluviais ou valetas a céu aberto; • Mau cheiro emanado dos bueiros ou valetas; • Contaminação da população – principalmente crianças que brincam nas valetas; • Grande carga de esgoto lançada diretamente nos rios da região sem nenhum tratamento.
Esgoto sanitário – de acordo com a ABNT – NBR 7229/93, esgoto sanitário vem a ser água residuária composta de esgoto doméstico, despejo industrial admissível ao tratamento conjunto com o esgoto doméstico e a água de infiltração.
Esgoto Doméstico Representa o maior volume do esgoto sanitário. É formado por material fecal e águas servidas provenientes de banheiros, cozinhas, outras instalações hidro-sanitárias de residências, prédios comerciais, instalações públicas, além de contribuições especiais de estabelecimentos de saúde.
Esgoto Industrial É formado por efluentes de processos produtivos e de águas de lavagem de industrias. Apresenta geralmente grande vazão e carga poluidora. Águas de infiltração São aquelas que, ao escoar ou infiltrar no terreno penetram nos coletores de esgoto, seja por juntas mal executadas ou aberturas nos componentes da rede coletora de esgoto.
Esgoto Coletados Destino Adequado Evitar a transmissão de doenças ao homem e minimizar os seus impactos ao meio ambiente.
Soluções • Execução de tratamento individual do esgoto que sai das edificações (uso de fossa e sumidouro – causa contaminação do solo e necessita limpeza periódica); • Ou coleta e envio do esgoto para uma estação de tratamento -ETE
Composição do Esgoto
Composição do Esgoto www. vivaterra. org. br/index. htm
Importância Sanitária Controle e à prevenção de doenças üevitar a poluição do solo e dos mananciais de abastecimento de água; üevitar o contato de vetores com as fezes; ü propiciar a promoção de novos hábitos higiênicos na população; üpromover o conforto e atender ao senso estético.
Importância Econômica ü aumento da vida média do homem, pela redução da mortalidade em conseqüência da redução dos casos de doenças; ü diminuição das despesas com o tratamento de doenças evitáveis; ü redução do custo do tratamento da água de abastecimento, pela prevenção da poluição dos mananciais; ü controle da poluição das praias e dos locais recreação com o objetivo de promover o turismo; de ü preservação da fauna aquática, especialmente os criadouros de peixes.
Sistemas de Esgoto Coleta Elevação Tratamento Destinação final
Sistemas de Esgoto Sistemas de Esgotamento Sanitário Proteção da saúde pública e do; Meio ambiente. Requer: Planejamento das ações; Elaboração de projetos; Obtenção de financiamentos e construção das unidades de: Coleta, elevação, tratamento e destinação final
Importante Gestores públicos, engenheiros e outros profissionais Sistema de Esgotamento Sanitário Integrante da infra-estrutura urbana
Sistemas de Esgoto Unidade de coleta de esgoto Demanda maior investimento Grande espacialização e movimentação de terra na área urbana
Representação espacial do índice de atendimento total de coleta de esgotos, distribuído por faixas percentuais, segundo os estados brasileiros Fonte: SNIS(2004)
Tratamento de Esgotos Menos de 20% do total de esgotos coletados são tratados Fonte: Kelman, (2004), ANA
Fonte: Secretaria Nacional de saneamento Ambiental (2006)
O que dificulta a implantação do SES? ØFalta de planejamento e altos custos de implantação. Coleta Primeira atividade para afastar os dejetos e os microrganismos patogênicos presentes no esgoto sanitário. Analisada de forma integrada a um sistema, para definir o que coletar, como transportar e em que local tratar ou descartar.
Custos do Sistema de Esgotamento Sanitário Curiosidade
Sistemas de coleta e transporte dos esgotos Sistema individual Esgotamento Sistema unitário Sistema coletivo Sistema convencional Sistema separador Sistema condominial
SANEAMENTO AMBIENTAL Níveis de tratamento de esgotos sanitários Tratamento preliminar Neste primeiro nível são retirados do esgoto os sólidos grosseiros, como sacos e garrafas plásticas, folhas e areia. Este procedimento preliminar permite que a eficiência dos próximos seja mantida. O processo se faz por separação física mais grosseira são gradeamento, peneiramento e a sedimentação. SANEAMENTO AMBIENTAL – AULA 7
SANEAMENTO AMBIENTAL TRATAMENTO PRIMÁRIO O esgoto ainda contém sólidos em suspensão, como estes sólidos ainda presentes são mais pesados que a parte líquida, eles sedimentam, indo para o fundo dos decantadores, formando o lodo primário bruto. Esse lodo é retirado do fundo do decantador, através de raspadores mecanizados, tubulações ou bombas. O processo é anaeróbico, pois ocorre através da fermentação, na ausência de oxigênio. ü ü ü Sistema fossa séptica – filtro anaeróbio ambientalmente adequado; economicamente viável; normatizado – SNVS e ABNT; sólidos sedimentam – lodo; e líquido para filtro anaeróbio. Sistema filtro biológico ü é o mais comum; ü suportes permeáveis para os microrganismos, para água passar; e ü precisa ser bem dimensionado (tempo de passagem X atividade microbiana). SANEAMENTO AMBIENTAL – AULA 7
SANEAMENTO AMBIENTAL TRATAMENTO SECUNDÁRIO Remove a matéria orgânica e os sólidos em suspensão através de processos biológicos, utilizando reações bioquímicas, realizadas por microorganismos – bactérias aeróbias, aeróbias facultativas, protozoários e fungos. No processo aeróbio os microorganismos presentes nos esgotos se alimentam da matéria orgânica ali presente, convertendo-a em gás carbônico, água e material celular. Esta decomposição biológica do material orgânico requer oxigênio e outras condições ambientais adequadas como temperatura, p. H, tempo de contato, etc. SANEAMENTO AMBIENTAL – AULA 7
SANEAMENTO AMBIENTAL Principais métodos de tratamento secundário Lagoas de estabilização (ou lagoas de oxidação) e suas variantes. São lagoas construídas de forma simples, onde os esgotos entram em uma extremidade e saem na oposta. A matéria orgânica, na forma de sólidos em suspensão, fica no fundo da lagoa, formando um lodo que vai aos poucos sendo estabilizado. SANEAMENTO AMBIENTAL – AULA 7
SANEAMENTO AMBIENTAL – AULA 7
SANEAMENTO AMBIENTAL TRATAMENTO TERCIÁRIO Remove poluentes específicos (micronutrientes e patogênicos), além de outros poluentes não retidos no tratamento primário e secundário. Este tratamento é utilizado quando se deseja obter um tratamento de qualidade superior para os esgotos. Neste tratamento se remove compostos como nitrogênio e fósforo, além da remoção completa da matéria orgânica. Este processo utiliza procedimentos como radiação ultravioleta e outros produtos químicos. SANEAMENTO AMBIENTAL – AULA 7
Sistema de Esgotamento Sanitário Individual ou Coletivo Sistema Individual Caracterizado pela coleta e/ou tratamento de pequena contribuição de esgoto sanitário proveniente de imóveis domiciliares, comerciais e públicos de locais normalmente desprovidos de coleta de esgoto.
Fossa septica
Sumidouro
Soluções individuais para esgotos Vantagens-Fossa Seca übaixo custo; üsimples operação e manutenção; ünão consome água; ürisco mínimo à saúde; ürecomendada p/ áreas de baixa e média densidade üaplicável a tipos variados de terrenos; üpermite o uso de diversos materiais de construção.
Soluções individuais para esgotos Desvantagens-Fossa seca üimprópria para áreas de alta densidade; üpodem poluir o subsolo; ürequer solução para outras águas servidas.
Sistema Individual Falta de rede coletora de esgoto sanitário nas comunidades urbanas Tanque Séptico Efluentes Grande concentração de matéria orgânica, sólidos e microrganismos
Sistema Individual Efluentes Desaconselhável o lançamento direto em coletores de drenagem pluvial e em corpos d’água. Prática comum em municípios brasileiros muitos
Desenho 1 -Lançamento de efluente de tanque séptico diretamente no corpo d’água(a) e na rede de drenagem(b).
Sistema Individual Quanto maior o número de tanques sépticos, maior serão os custos de implantação e manutenção do sistema individual. Tratamento do esgoto em sistemas individuais apresenta eficiência menor do que a obtida em sistemas coletivos.
Sistema Coletivo Crescimento populacional e redução de áreas livres nas habitações SES Coletivo üAdequado em locais de médio ou grande adensamento populacional
Desenho 4 - SES Convencional
Unidade de coleta Finalidade: O rápido afastamento do esgoto sanitário do ponto de geração Formada pelas tubulações que recebem e transportam o esgoto Indo do Coletor predial até unidade de tratamento ou destino final
Unidade de coleta Coletor Predial: Conjunto de tubulações e dispositivos que interliga a instalação predial do imóvel com a rede coletora. Dividido em duas partes Interna Dentro da propriedade Particular apresenta as louças Sanitárias, tubulações e conexões Externa Na área denominada predial pública ligação
Tipos de Coleta de Esgoto Convencional ou Condominial Coleta Convencional de Esgoto Sanitário Mais utilizada em projetos elaborados para os municípios brasileiros. Atende as recomendações da NBR 9648/1986 -Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário e; NBR 9649/1986 -Projetos Sanitário. de Rede de Esgoto
Coleta Convencional de Esgoto Sanitário Localizada em área pública(passeio ou rua) e constituída por: Coleta Convencional
Coleta Convencional de Esgoto Sanitário Coletores Secundários Recebem contribuição de esgoto sanitário das ligações prediais em qualquer ponto de sua extensão e normalmente, são instalados no passeio com pequeno diâmetro e extensão Coletores Primários São tubulações que podem receber e transportar contribuições de esgoto de ligações prediais e de coletores secundários.
Qual é a resposta para esta crise global? Investimentos grandes para a construção dos sistemas centralizados
Podemos imaginar alternativas do tratamento centralizado aqui no Brasil?
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