SIMBOLOGIA HUNA UMA FORMA DE tornar a informao

SIMBOLOGIA HUNA UMA FORMA DE. . . tornar a informação intuitiva acessível à mente consciente.

SÍMBOLO DA HUNA 1. CORPO FÍSICO 2. CORPOS SUTIS 3. ARCO-ÍRIS – Três aspectos da consciência – Três níveis de Energia – Sugere que você não o persegue, ele o segue. 4. VIDEIRA – Fio aka que une os Três Eus e o mundo que nos cerca. – Cachos de uva – memórias. 5. CÍRCULOS – Uhane – universo pessoal. – Aumakua – Cosmos. 6. CORES – vermelho e durado – São as cores da realeza havaiana. 7. DIZERES – HUNA KA MANA LOA = CONHECIMENTOS OCULTOS DE GRANDE PODER. são – IKE AO NEI = ANTIGAS REVELASÇÕES DIVINAS PARA O MUNDO.

O QUE SÃO SíMBOLOS ? • São imagens poderosas que exercem grande influência sobre nossa consciência. É uma síntese de diversos conteúdos. • A mente organiza as imagens mentais colocando -as dentro de um conteúdo. • . Histórias são compostas de um tema central, de personagens principais e secundários, e de acontecimentos que vão se desenrolando. O tema central é o eixo da história. Quando analisamos o desenrolar das histórias notamos que algumas situações, personagens, objetos, etc, tornam-se tão importantes que o enredo (no todo ou em parte) se desenvolve ao redor deles ou quando eles aparecem mudam o curso da história. Esses são os símbolos.

SIMBOLOGIA: É O QUE O SÍMBOLO REPRESENTA.

OBJETIVO DESTE TRABALHO • ALARGAR O HORIZONTE DO ESPÍRITO, • VIVIFICAR A IMAGINAÇÃO, • ESTIMULAR A REFLEXÃO PESSOAL NO RECONDIDO MAIS PROFUNDO DE NOSSO SER, ALÉM DAS APARÊNCIAS PARA APAGAR UM POUCO NOSSA IGNOR NCIA, • CLAREAR A VERDADE, • PERCEBER O SENTIDO OCULTO E SAGRADO DE TUDO O QUE EXISTE E ASSIM • CRESCER E DESENVOLVER DENTRO DO NOSSO SONHO BÁSICO DE VIDA.

A CLAREZA DA VISÃO ESTÁ NA PROFUNDIDADE O símbolo torna possível a livre circulação através de todos os níveis do real, do mais aparente ao mais profundo.

Segundo os Kahunas são quatro níveis de percepção da realidade: • Ikepapakahi - R. Científica. • Ike papalua – R. Psíquica • Ikepapakolu – R. Xamânica • Ikepapakauna – R. Mística

• Diminuímos nossa ignorância não à medida que nos informamos, mas sim à medida que ampliamos a percepção de nossa realidade. (. . . ) • O símbolo anuncia um outro plano de consciência que não o da evidência, o único meio de dizer aquilo que não pode ser aprendido de outra forma. . . • O símbolo deve sempre ser decifrado de novo do mesmo modo que a partitura musical jamais é decifrada definitivamente e exige uma execução sempre nova.

Os símbolos são mecanismos práticos que nos conduzem a esta visão mais clara da vida.

Serge King, • no livro Urban Shaman diz que “Os presságios estão a nossa volta, porque os nossos pensamentos estão a nossos redor. Isso é, tudo à nossa volta é um reflexo ou símbolo dos nossos pensamentos. Se prestarmos mais atenção aos padrões de nosso ambiente, nós seremos capazes de entender melhor os padrões de nossos pensamentos. ” • A prática favorita para ler presságios dos havaianos era ler as nuvens.

O símbolo arquetípico liga o universal ao individual. ” C. G. Jung • “o símbolo nada encerra, nada explica – remete para além de si próprio, em direção a um significado também nesse além, inatingível, obscuramente pressentido, e que nenhum vocábulo de linguagem que nós falamos poderia expressar de maneira satisfatória”.

• R. de Becker resumiu os diferentes aspectos do símbolo: “O símbolo pode ser comparado a um cristal que reflete de maneiras diversas uma luz conforme a faceta que o recebe. Pode-se dizer que ele é um ser vivo, . . . uma parcela de nosso ser em movimento e em transformação. De modo que ao contemplá-lo, ao apreendê-lo como objeto de meditação, contempla-se a própria trajetória que se pretende seguir e aprende-se a direção do movimento em que é levado o ser. ”

• O símbolo é um dado imediato da consciência total, afirma Mircea Eliade, isto é, do homem que se descobre a si mesmo como tal, do homem que toma consciência de sua posição no Universo.

• Gerard de Champeaux e D. Sterckx evidenciam a natureza particular dos símbolos: condensam, no cerne de uma única imagem toda a experiência espiritual; (. . . ) transcendem lugares e tempos, situações individuais circunstâncias contingentes; (. . . ) solidarizam as realidades aparentemente mais heterogêneas, relacionando-as todas a uma mesma realidade mais profunda, que é a sua única razão de ser.

Tane • “Senhor que irradiava raios de Sol vermelho-dourado”. • “Água da Vida” (vai ora) • “Essência do Espírito” • “Raíz Sustentálo” que contem o princípio espiritual essencial da vida. . . • nosso Pai no Céu que criou a vinha. . . • Tane nui a te’a - Tane da magnífica Luz! • Pai Celestial dos nativos do Havaí pré-cristão.

Sebastião de Melo em artigo afirma: “A simbologia é muito rica e de acordo com os princípios teóricos dá-se poder a objetos e coisas que podem ser usados como símbolos para a prática dos rituais xamânicos. Isso auxilia muito a focalização para se obter o desejado na prática das ações. ”

TI - “Força, ataque, atar e retirar”

• “Serge King, no livro Urban Shaman diz que: “os kahunas sabem que o poder real de uma palavra está em seu significado psicológico. O som apenas pode estimular um fluxo de mana, mas o som formado por uma palavra com um impacto psicológico, tem efeito muito maior. ” • Metáforas dos kahunas para descrever: ◊ pensamento = consciência ◊ energia = força ◊ substância = veículo

Pensamentos feixes, cachos, semente, rede, teia de aranha, objetos cortantes, bastões, brotos, animais jovens, peixes e flores.

Energia ou Poder água, chuva, neblina, nevoeiro, ondas e vagas, fogo, alimento, galhos ou membros e cores.

Substância (etérea) uma ponte, um arco ou abóbada, um arcoíris, uma caverna, corda, fio ou tendão, sombras, um embrião, articulações do corpo, anzóis e nuvens.

• MAX FREEDOM LONG • “Os vários passos dos processos de cura Huna podem ser traçados através dos termos usados pelos kahunas. Esses termos quando traduzidos através dos significados da raiz, adicionado ao sentido figurado por intermédio de símbolos, fornecem um entendimento da teoria bem como da prática de cura e seus rituais relacionados. ”

• A raiz ka em aka também significa uma vinha cujos ramos correm e dividem-se dando a idéia do fluxo de mana fluindo ao longo do fio Aka. • Ka significa radiação como dos raios solares, simbolizando a irradiação em todas as direções, de numerosos cordões que ligam cada indivíduo com pessoas e coisas por ele tocadas. • Kaka – significa um cacho de uva

• LEINANI MELVILLE • “Os muitos símbolos sagrados de Mu, os primeiros habitantes do Havaí, foram desenhados em tapeçarias religiosas. . . cada uma tinha um significado esotérico e uma história relacionada a ele, com um sentido religioso. ” • “. . . os símbolos, a escrita simbólica dos thaunas, eram os seus livros do conhecimento, através dos quais, eles transmitiam a sabedoria dos antigos aos seus alunos. Cada um deles era um registro de algum trecho da antiga doutrina. ”

ESCRITA PICTÓRICA DOS KAHUNAS 1. Expansão da vida através dos planos do Thaiti, planos de PO. 2. Volta à vida terrena, vinda do céu. 3. Fluir da água, ondas suaves do alto para baixo. 4. Fluir da água, oriunda do Oceano da Criação no firmamento.

5. Oceano desta terra. 6. Um desenho com linhas ondulantes acima dele flanqueando os lados e abaixo do mesmo, conta a história da descida da vida das esferas celestiais para a água desta terra. 7. Um ponto grande ou um pequeno círculo sombreado representa, divindade Solar, o Criador Eterno. 8. Círculo do Eterno Senhor Primordial do Sol. Não tem início nem fim porque ele sempre foi e será. O círculo exterior representa o movimento de todas as formas de vida em volta do Espírito Supremo que criou este mundo para a eternidade dando-lhe sua proteção permanente.

9. A vida desabrochou do Criador e desceu do Céu para esta terra. Este é outro símbolo para o criador, foi escrito de forma similar à nossa letra “C “ 10. Um triângulo desenhado com o ápice para baixo representa a “Casa de Deus” na Cúpula do espaço onde os Seres Supremos habitam. 11. O quadrado representa a Terra. 12. Uma metade de quadrado, representa arquitetos que desenharam este mundo.

13. O Círculo do eterno, no centro de um quadrado, significa que: todas as formas de vida sobre esta terra originaram-se do Criador Eterno, aquele que dotou todas as manifestações de Sua Mente, com seu sustento eterno. 14 – Formas ovais ou formas de diamante simbolizam a expansão da vida do criador para o Norte, Sul, Leste e Oeste. 15 – Uma pena quer dizer, isto é autêntico e verdadeiro. X 16 – Um “x” declara que é sagrado e consagrado a Deus.

Cruz dos Quatro Corações Sagrados RET NGULO SUPERIOR: Cruz no centro – Senhor Primordial do Sol. TRI NGULOS: Deus e Deusa SEGUNDO RET NGULO: Linhas verticais, conta a estória da vida que se originou da Sagrada Trindade. Linhas horizontais , expansão da vida através do Thaiti O QUADRADO, terra em cujo centro está o Eterno Criador. Os quatro corações saindo dele, conta a estória do “Sangue da Vida” que pulsou nas quatro direções através dos Quatro Corações Sagrados de Desus: Tane, Tanaroa, Tu, Rono.

JAMES CHURCHWARD “O Continente Perdido de MU” Sóis de MU O símbolo de MU é o sol no meio do céu. As colônias de Mu tinham como símbolo o sol no horizonte sem raios. Quando a colônia evoluía e se auto governava sob a sabedoria de MU, o símbolo passava a ser um sol com raios subindo no horizonte.

• O “Sol levante” símbolo empregado por todos os povos antigos. • O símbolo do “por do sol” empregado por todos os povos antigos. • O “Sol posto” , mergulhado abaixo do horizonte. É um disco negro indicando que jamais podemos nos afastar dos raios do sol. • Símbolo de Mu mergulhado para sempre nas trevas. O nome de Mu é dado pelo número simbólico três, colocado no alto do disco negro.

• CHAVE DO MOVIMENTO UNIVERSAL Esse símbolo foi encontrado em uma tabuinha no México, em Santiago Ahuizoctla por Wilian Nivem. São as primeiras palavras pronunciadas e entendidas pelo homem na América préhistórica. Provavelmente 10 mil anos. É a “Pedra Roseta” de todas as ciências físicas. Trata -se das Quatro Grandes Forças que emanam do Criador. Elas estabeleceram a ordem e a lei no universo. O símbolo demonstra que a origem das forças é o próprio Criador.

SíMBOLOS E SUAS FUNÇÕES

1. FUNÇÃO EXPLORATÓRIA: No momento em que o espírito empreende a exploração de um símbolo é levado a idéias situadas para além do que nossa razão é capaz de captar. É por inúmeras coisas se situarem além dos limites do conhecimento humano, que utilizamos termos simbólicos para representar conceitos que não podemos definir, nem compreender por completo. Somos incapazes de definir um ser divino. Os símbolos são mecanismos práticos que nos conduzem a uma visão mais clara da vida que se encontra nos níveis mais ocultos e profundos da percepção da realidade.

Cruz de Marama – Deusa da Lua

2. FUNÇÃO SUBSTITUTIVA: • O desconhecido do símbolo não é, com efeito, o vazio da ignorância; é sobretudo o indeterminismo do pressentimento. • A expressão substitutiva é destinada a fazer passar para a consciência de forma camuflada certos conteúdos que por causa da censura, não podemos penetrá-los. • Um símbolo vivo é a melhor expressão possível de um fato e só é vivo, enquanto se preenche de significação. Se essa significação vier à luz revela a expressão daquilo que está internalizado.

• Para que o símbolo esteja vivo não basta que ultrapasse o entendimento intelectual e o interesse estético. Deve também suscitar certa vida: só é vivo o símbolo que, para o espectador, for a expressão suprema daquilo que é pressentido, mas não ainda reconhecido. • As sensações que temos ao observarmos um símbolo são memórias que despertam e nos impulsionam na busca de novos sonhares. • Símbolos ativam memórias e nos ajudam a compreender o sentido da vida.

Cruz de Tanaroa

3. FUNÇÃO MEDIADORA: • Estende pontes e reúne elementos separados, reúne o céu e a terra, a matéria e o espírito a natureza e a cultura, o real e o sonho, UHANE E UNIHIPILI, PO e AO. • Para abrir-se ao mundo dos símbolos o homem não precisa renunciar às exigências da razão. A razão e a intuição dos símbolos se atraem mutuamente a fim de subsistir. Uma enriquece a outra. • O contato do Unihipili com o Aumakua acontece através de imagens. . por isso a importância das imagens mentais. KOO NOHI ULA OKA LA. .

4. FUNÇÃO UNIFICADORA: • Graças ao símbolo o homem se situa numa imensa rede de relações, não se sentindo um estranho no universo. Teia Aka. • O pensamento simbólico reside numa das formas daquilo que Pierre Emmanuel denomina de osmose contínua do interior e exterior. • Os símbolos fundamentais condensam a experiência total no homem; a religiosa, a cósmica, a social e psíquica. (nos três níveis de consciência, nos quatro níveis de percepção da realidade) • A imagem torna-se símbolo quando seu valor se dilata a ponto de reunir no homem suas profundezas imanentes e uma transcendência infinita.

6. Função Pedagógica • O kahunas usavam símbolos e metáforas para ensinar seus conhecimentos. • O símbolo dos kahunas para a força vital era a água. Água corre, e assim é a força vital. A água preenche as lacunas, e assim é a força vital. A água pode vazar e se perder, tal como a força vital. (MCS pg 89).

UNIHIPILI Consciência organizadora do corpo. • Receptor de informações do mundo físico, percepção sensorial. • Tem um ornamento na cabeça. Campo de memória agrupada em cachos. • Raios (cabelos) que chegam ao chão : envolvimento direto com o mundo físico. • Olhos fechados: Consciência limitada.

UHANE - INTELECTO • Parte da mente que: recebe informações, interpreta e dirige, ordena, criador de desejos, mente imaginativa. • Adorno bem alto na cabeça: Imaginação criativa. Raios curtos, não alcançam o chão, contato indireto com o físico. • Sem olhos: Depende de algo mais para ter informações a cerca do mundo.

AUMAKUA • Homem ideal, plenamente consciente, física e espiritualmente, amando e sendo amado. • Adorno na cabeça bem alto: Pensamentos criativos. • Raios até o chão: Envolvimento com o físico • Olhos bem abertos: Consciência plena do mundo físico e espiritual.

Função Terapêutica • Todas as memórias relacionadas com um símbolo podem ser modificadas, principalmente quando desejamos e nos propomos para que isso aconteça. • A imagem dos símbolos são mecanismos que podem nos estimular à uma atitude que nos induz a atos que irão modificar nossas memórias.

7 - FUNÇÃO SOCIALIZANTE: • O símbolo produz uma comunicação profunda com o meio social. Em cada grupos, cada época possui seus símbolos; vibrar com estes símbolos é participar deste grupo e dessa época. Época morta é igual a época sem símbolos.

8. FUNÇÃO DE RESSON NCIA: A vitalidade de um símbolo depende da atitude da consciência e dos dados do inconsciente. A função de ressonância de um símbolo é tanto mais ativa quanto melhor se ajustar o símbolo à atmosfera espiritual de uma pessoa, de uma sociedade, de uma época ou de uma circunstância qualquer.

9 - FUNÇÃO DE ESTIMULAR A IMAGINAÇÃO: Podemos criar símbolos físicos ou mentais para estimular nossa mente para criar imagens em ação, imaginação, para ajudar na focalização como ensina a aventura do Xamã Urbano das técnicas de Nalu.

9. FUNÇÃO TRANSFORMADORA: O símbolo se insere no movimento evolutivo do homem, e não apenas enriquece seus conhecimentos e sensibiliza seu senso estético. Exerce a função transformadora da energia psíquica. Ajuda gerar energia como se fosse um transformador. “Os símbolos são mecanismos práticos que nos conduzem a esta visão mais clara da vida. ” Convida a uma transformação em PROFUNDIDADE. .

• Ler uma mitologia muitas vezes milenar com os olhos de um analista contemporâneo não é trair o passado, é, talvez mesmo, ficar cego diante desta luz. A narrativa ou a imagem permanece a mesma, mas vibram em níveis diferentes de consciência e de percepção.

• Trabalho elaborado por: SOLANGE DAL PIZZOL DE TONI • Veranópolis, setembro 2006. • • • Consulta Bibliográfica: Boletins da AEH Artigos Sebastião de Melo, Milagres da Ciência Secreta, Max Freed Long Ciência Secreta em Ação, Max Freed Long, Urban Shaman, Serge k. King, Kahuna Healing, Serge k. King, Crianças do Arco-Ìris, Leinani Melville, Dicionário dos Símbolos, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant O continente perdido de Um, JAMES CHURCHWARD